sábado, 29 de agosto de 2015

SACRAMENTO DO BATISMO.

Horários e Datas da Preparação para o batismo e dos Batizados na Paróquia Navegantes – Tramandaí e Imbé.



Nossa Senhora dos Navegantes (Matriz) – Fone: 3661-1509
Preparação: Última quinta-feira do mês às 19 horas
Batizado: Primeiro sábado do mês às 14:30
Santa Terezinha- Fone:  3624-1156
Preparação: Última quinta-feira do mês às 19:30 horas
Batizado: Primeiro sábado do mês às 15 horas
Nossa Senhora Aparecida (Mariluz) – Fone: 3683-2336
Preparação: Primeiro sábado do mês às 18 horas
Batizado: Segundo sábado do mês às 17 horas
Santa Clara – fone: 92659217
Preparação: Segundo sábado do mês às 17 horas
Batizado: Segundo domingo do mês às 10 horas
Nossa Senhora de Lourdes (Oásis)- Fone: 3669-1085
Preparação: terceira sexta-feira do mês  às 18:30 horas
Batizado: Terceiro sábado do mês às 16 horas
São José Operário- Fone: 91403000 – Elisane
Preparação: Na sexta-feira que antecede o batizado às 20 horas
Batizado: Terceiro domingo do mês às 10 horas
Santa Rita- Fone: 3627-2159
Preparação: Segunda terça-feira do mês às 19 horas
Batizado: Terceiro domingo do mês às 9 horas
Nossa Senhora Medianeira- Fone: 3627-1403
Preparação: Segunda sexta-feira do mês às 19:30 horas
Batizado: Terceiro domingo do mês às 10 horas
Santo Antonio – (Agual) – Parque dos Presidentes - Fone: 99272550
Preparação: Primeiro sábado do mês às 19 horas
Batizado: Todo dia 13 do mês às 19horas
Sagrado Coração do Jesus (Indianópolis) – Fone: 3684-8785
Preparação: Primeira quinta-feira do mês às 19:30
Batizado: Terceiro domingo do mês às 10 horas
Nossa Senhora Imaculada Conceição – Nova Tramandaí- Fone: 91383293
Preparação: Terceira quarta-feira do mês às 19:00 horas
Batizado: No quarto sábado de cada mês às 19:00 Horas
Santa Ana- Fone: 3683-2174 – 99782311 – Marli e Carlito
Preparação: Segunda sexta-feira do mês às 19 horas
Batizado: Quarto sábado do mês às 16 horas
São Francisco de Assis- 3661-8326 - 92411295
Preparação: Segundo sábado do mês às 19 horas
Batizado: Quarto domingo do mês às 10 horas
Nossa Senhora da Boa Viagem-Tramandaí Sul-
Preparação: Primeira Quinta-Feira do mês às 19 horas
Batizado: Quarto Domingo do mês às 08:30 horas

Documentos necessários para o Batismo
·         Certidão de Nascimento da criança;
·         Comprovante de preparação (curso) dos pais e padrinhos;
·         Taxa de R$ 55,00

·         Informações pelo fone 3661 1509 – Secretaria Paroquial

Evangelho do Dia.

ANO B - DIA 29/08


A morte de João Batista - Mc 6,17-29

De fato, Herodes tinha mandado prender João e acorrentá-lo na prisão, por causa de Herodíades, mulher de seu irmão Filipe, com a qual ele se tinha casado. Pois João vivia dizendo a Herodes: “Não te é permitido ter a mulher do teu irmão”. Por isso, Herodíades lhe tinha ódio e queria matá-lo, mas não conseguia, pois Herodes temia João, sabendo que era um homem justo e santo, e até lhe dava proteção. Ele gostava muito de ouví-lo, mas ficava desconcertado. Finalmente, chegou o dia oportuno. Por ocasião de seu aniversário, Herodes ofereceu uma festa para os proeminentes da corte, os chefes militares e os grandes da Galileia. A filha de Herodíades entrou e dançou, agradando a Herodes e a seus convidados. O rei, então, disse à moça: “Pede-me o que quiseres, e eu te darei”. E fez até um juramento: "Eu te darei qualquer coisa que me pedires, ainda que seja a metade do meu reino". Ela saiu e perguntou à mãe: “Que devo pedir?”. A mãe respondeu: “A cabeça de João Batista”. Voltando depressa para junto do rei, a moça pediu: "Quero que me dês agora, num prato, a cabeça de João Batista. O rei ficou muito triste, mas, por causa do juramento e dos convidados, não quis faltar com a palavra. Imediatamente, mandou um carrasco cortar e trazer a cabeça de João. O carrasco foi e, lá na prisão, cortou-lhe a cabeça, trouxe-a num prato e deu à moça. E ela a entregou à sua mãe. Quando os discípulos de João ficaram sabendo, vieram e pegaram o corpo dele e o puseram numa sepultura.
LEITURA ORANTE

ORAÇÃO INICIAL

Celebramos hoje o Martírio de São João Batista. O precursor do Messias concluiu sua missão com o martírio. Iluminados pela Palavra de Deus, possamos celebrar a fé de tantos mártires que em nossos dias morrem testemunhando o Senhor. 
Rezemos: Espírito Divino, luz de Deus, vinde nos iluminar, para que possamos compreender o sentido profundo da Palavra de Deus. Fazei-nos discípulos missionários de Jesus, Caminho, Verdade e Vida, transformando nosso coração em terra boa, onde a Palavra produza frutos abundantes. Amém.

1- LEITURA (VERDADE)

O que diz o texto? Quais são os personagens presentes na narrativa? Qual é a mensagem que o evangelista deseja nos transmitir? Quem é João Batista? Como entendo a sua missão? Por qual motivo João foi preso e decapitado? 
"Os detalhes desta narrativa sobre a execução de João têm dois efeitos: ironizam um rei fraco e sensual e advertem os discípulos de Jesus nas comunidades que se inclinam a interpretar Jesus como messias poderoso. De Jesus, assim como de João, não se deve esperar a glória e o poder, mas, sim, o serviço humilde e divino, porém frágil diante dos poderosos deste mundo. O dom da vida eterna não pertence aos poderosos, mas a Deus.
O desfecho da vida de João Batista é apresentado em paralelo, como prefiguração do desfecho da vida de Jesus: anúncio do Reino, perseguição, articulação dos poderosos e morte. E para ambos se tem a percepção de sua permanência nas comunidades, após a morte." (Reflexão de José Raimundo Oliva, em ‘A Bíblia dia a dia’, Paulinas Editora).

2- MEDITAÇÃO (CAMINHO)

(...) "João termina a sua vida 'sob a autoridade de um rei medíocre, embriagado e corrupto, pelo capricho de uma bailarina e pelo ódio vingativo de uma adúltera'. (...) 'Quando eu leio este trecho, comovo-me'. (...) 'Penso em duas coisas: primeiro, penso nos nossos mártires, nos mártires dos nossos dias, aqueles homens, mulheres, crianças que são perseguidos, odiados, afugentados das casas, torturados, massacrados'. (...) 'Não é uma coisa do passado: hoje acontece isto. Os nossos mártires, que acabam a sua vida sob a autoridade corrupta de pessoas que odeiam Jesus Cristo'. (...) 'João, o grande, que diminui continuamente até ao nada; os mártires, que diminuem hoje, na nossa Igreja de hoje, até ao nada; e nós, que estamos neste caminho e vamos rumo à terra, onde todos acabaremos'. (...) 'Que o Senhor nos ilumine, nos faça compreender este caminho de João, o precursor do caminho de Jesus; e o caminho de Jesus ensina-nos como deve ser o nosso." (Papa Francisco, meditação em 06/02/2015, disponível em http://w2.vatican.va).

3- ORAÇÃO (VIDA)

Jesus, princípio e realização do homem novo, convertei a vós os nossos corações, para que, deixando as sendas do erro, sigamos os vossos passos no caminho que conduz à vida. 
Fazei que, fiéis às promessas do batismo, vivamos, com coerência, a nossa fé, testemunhando com solicitude a vossa palavra, para que, na família e na sociedade, resplandeça a luz vivificante do Evangelho.
Jesus, poder e sabedoria de Deus, acendei em nós o amor à Sagrada Escritura, onde ressoa a voz do Pai, que ilumina e abrasa, nutre e consola.
Vós, Palavra de Deus Vivo, renovai na Igreja o ardor missionário, para que todos os povos cheguem a conhecer-vos como verdadeiro Filho de Deus e verdadeiro Filho do homem, único Mediador entre o homem e Deus.
Jesus, fonte de unidade e de paz, fortalecei a comunhão na vossa Igreja, para que, pela força do vosso Espírito, todos os vossos discípulos sejam um só.
Vós que nos destes como regra de vida o mandamento novo do amor, tornai-nos construtores de um mundo solidário, onde a guerra seja suplantada pela paz, a cultura da morte pelo empenho em favor da vida. Amém. (São João Paulo II)

4- CONTEMPLAÇÃO (VIDA E MISSÃO)

A Palavra de Deus encontrou sintonia em minha vida? Qual é o apelo que desejo colocar em prática?

BÊNÇÃO

- Que Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Que Ele nos mostre a Sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Que volte para nós o Seu olhar e nos dê a paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.

Santo do Dia.


Martírio de São João Batista
século I

29 de Agosto - Martírio de São João Batista

A festa da natividade de são João Batista ocorre no dia 24 de junho. Ela faz parte da tradição dos cristãos, assim como esta que celebramos hoje, do martírio de são João Batista. No calendário litúrgico da Igreja, esta comemoração iniciou na França, no século V, sendo introduzida em Roma no século seguinte. A origem da comemoração foi a construção de uma igreja em Sebaste, na Samaria, sobre o local indicado como o do túmulo de são João Batista. 

João era primo de Jesus e foi quem melhor soube levar ao povo a palavra do Mestre. Jesus dedicou-lhe uma grande simpatia e respeito, como está escrito no evangelho de são Lucas: "Na verdade vos digo, dentre os nascidos de mulher, nenhum foi maior que João Batista". João Batista foi o precursor do Messias. Foi ele que batizou Jesus no rio Jordão e preparou-lhe o caminho para a pregação entre o povo. Não teve medo e denunciou o adultério do rei Herodes Antipas, que vivia na imoralidade com sua cunhada Herodíades. 

A ousadia do profeta despertou a ira do rei, que imediatamente mandou prendê-lo. João Batista permaneceu na prisão de Maqueronte, na margem oriental do mar Morto, por três meses. Até que, durante uma festa no palácio daquela cidade, a filha de Herodíades, Salomé, instigada pela ardilosa e perversa mãe, dançou para o rei e seus convidados. A bela moça era uma exímia dançarina e tinha a exuberância da juventude, o que proporcionou a todos um estonteante espetáculo. 

No final, ainda entusiasmado, o rei Herodes disse que ela poderia pedir o que quisesse como pagamento, porque nada lhe seria negado. Por conselho da mãe, ela pediu a cabeça de João Batista numa bandeja. Assim, a palavra do rei foi mantida. Algum tempo depois, o carrasco trazia a cabeça do profeta em um prato, entregando-a para Salomé e para sua maldosa mãe. O martírio por decapitação de são João Batista, que nos chegou narrado através do evangelho de são Marcos, ocorreu no dia 29 de agosto, um ano antes da Paixão de Jesus.

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Evangelho do Dia - "Vigiai, pois não sabeis o dia, nem a hora".

Ano B - DIA 28/08


Vigiai, pois não sabeis o dia nem a hora - Mt 25,1-13

"O Reino dos Céus pode ser comparado a dez moças que, levando suas lamparinas, saíram para formarem o séquito do noivo. Cinco delas eram descuidadas e as outras cinco eram previdentes. As descuidadas pegaram suas lâmpadas, mas não levaram óleo consigo. As previdentes, porém, levaram jarros com óleo junto com as lâmpadas. Como o noivo demorasse, todas acabaram cochilando e dormindo. No meio da noite, ouviu-se um alvoroço: 'O noivo está chegando. Ide acolhê-lo!' Então todas se levantaram e prepararam as lâmpadas. As descuidadas disseram às previdentes: 'Dai-nos um pouco de óleo, porque nossas lâmpadas estão se apagando'. As previdentes responderam: 'De modo algum, pois o óleo pode ser insuficiente para nós e para vós. É melhor irdes comprar dos vendedores.' Enquanto elas foram comprar óleo, o noivo chegou, e as que estavam preparadas entraram com ele para a festa do casamento. E a porta se fechou. Por fim, chegaram também as outras e disseram: 'Senhor! Senhor! Abre-nos a porta!' Ele, porém, respondeu: 'Em verdade vos digo: não vos conheço!' Portanto, vigiai, pois não sabeis o dia, nem a hora."

 
Leitura Orante

Oração Inicial

Na liturgia de hoje, somos convidados a refletir sobre a parábola das cinco virgens previdentes e das cinco imprevidentes. O Senhor nos pede que permaneçamos vigilantes e com as lâmpadas acessas aguardando a sua vinda.
Peçamos as luzes do Espírito Santo para compreendermos os ensinamentos de Jesus por meio de sua Palavra: Senhor Jesus, dá-me um coração simples para compreender a riqueza de ensinamentos escondida em tua Palavra. Envia teu Espírito Santo para que eu não tenha medo de escutá-la e vivê-la conforme a tua vontade. Que a Palavra transforme o meu coração através da fé e confiança que eu deposito em ti. Amém.
 

1- Leitura (Verdade)

O que diz o texto? Qual é a temática desenvolvida pela parábola? Quem é o noivo? O que representam as jovens previdentes e as imprevidentes? A quem Jesus está instruindo através da parábola? Qual é o seu ensinamento? Por que o Senhor nos pede a vigilância?
"Mateus, com esta sua exclusiva parábola das dez moças, dá continuidade ao tema da vigilância, dentro da perspectiva escatológica. No seu todo a parábola deixa a desejar, sob o ponto de vista da falta de solidariedade das cinco virgens 'previdentes'.
A vigilância a que Jesus nos convida não se restringe a devoções religiosas voltadas sobre si mesmas, frequentemente individualistas e excludentes, mas nos leva ao empenho missionário, na prática da misericórdia, na solidariedade e na partilha. Assim nos unimos a Jesus e ao Pai, no Espírito, em comunhão de vida eterna."(Reflexão de José Raimundo Oliva, em ‘A Bíblia dia a dia’, Paulinas Editora).
 

2- Meditação (Caminho)

"O Esposo é o Senhor, e o tempo de espera da sua chegada é o tempo que Ele nos concede, a todos nós, com misericórdia e paciência, antes da sua vinda derradeira; é um tempo de vigilância; tempo em que devemos manter acesas as lâmpadas da fé, da esperança e da caridade, nas quais conservar aberto o coração para o bem, a beleza e a verdade; tempo para viver segundo Deus, pois não conhecemos nem o dia nem a hora da vinda de Cristo. É-nos pedido que estejamos preparados para o encontro — preparados para um encontro, um encontro bonito, o encontro com Jesus — que significa saber ver os sinais da sua presença, manter viva a nossa fé com a oração e com os Sacramentos, ser vigilantes para não adormecer, para não nos esquecermos de Deus. A vida dos cristãos adormecidos é triste, não é uma vida feliz. O cristão deve ser feliz, a alegria de Jesus. Não adormeçamos!" (Papa Francisco, Audiência geral 24/04/2013. Leia a mensagem na íntegra em http://w2.vatican.va).
 

3- Oração (Vida)

Como aquele empregado que vigia sem parar
Pois não sabe a hora certa que o senhor vai retornar
Como um guarda vigilante esperando a madrugada
E o viajante que anseia pela hora da chegada

Com as lâmpadas acessas te esperamos ó Senhor

Como a mãe espera o filho que de longe vai chegar
Como alguém espera atento seu amor que vai voltar
Como quem resiste e luta trabalhando na mudança
Do que é velho no que é novo com a força da esperança

Com as lâmpadas acessas te esperamos, ó Senhor

Como um povo generoso que constrói em mutirão
Uma casa onde todos tenham terra paz e pão
Como o sol ao despontar traz de volta a luz do dia
Como a noite que se acaba numa aurora de alegria

Com as lâmpadas acessas te esperamos ó Senhor

Música Vigília
Composição: M. Luiza Ricciardi/ Emmanuel
 

4- Contemplação (Vida e Missão)

De que forma a Palavra de Deus estará presente neste meu dia? O que desejo colocar em prática segundo os ensinamentos de Jesus?
 

Bênção

- Que Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Que Ele nos mostre a Sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Que volte para nós o Seu olhar e nos dê a paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.
 
 

Comentário

A vinda gloriosa do Senhor
A parábola das dez virgens é própria a Mateus; busca responder a seguinte questão: o que fazer enquanto o noivo é esperado? A parábola visa ilustrar o comportamento dos discípulos enquanto esperam a vinda gloriosa do seu Senhor. Para isso, o texto apresenta um grupo de dez virgens, cinco das quais eram previdentes e as outras cinco imprevidentes. As previdentes são caracterizadas pelo fato de levarem “jarros de óleo” para alimentar as lâmpadas; as imprevidentes levaram as lâmpadas, mas não o suprimento de óleo. Com o atraso do noivo, acabaram, todas elas, dormindo. Ao grito que anunciava a chegada do noivo, todas despertaram e prepararam as lâmpadas. As imprevidentes se dão conta de que o óleo não será suficiente. Ter que providenciar o óleo à chegada do noivo fez com que as imprevidentes perdessem a oportunidade de entrar na festa de casamento. Qual é a mensagem para os discípulos? O que é preciso fazer? As virgens previdentes desejavam fortemente participar das bodas; por isso, não mediram esforços e imaginação para que tal acontecesse. Elas se preveniram e previram o que poderia acontecer. Daí que, desde o início, elas participavam das bodas. As imprevidentes se deixaram levar por outras preocupações e se contentaram com o mínimo necessário: uma lâmpada e um pouco de óleo. O comportamento delas foi a causa de não entrarem na festa.
Pe. Carlos Alberto Contieri, sj
 

Oração

Pai, seja a minha vida uma contínua preparação para o encontro contigo e com teu Filho Jesus. Que nada seja suficientemente forte para frustrar este encontro tão esperado.

Conteúdo publicado em Comece o Dia Feliz. http://www.paulinas.org.br

Mensagem do Dia

28/08 Tarde te amei

Tarde te amei;
ó beleza antiga e tão nova,
tarde te amei!
Estavas dentro de mim, e eu,
voltado para fora,
procurava as formas belas das tuas criaturas.

Estavas comigo, mas eu não estava contigo.
Assim, longe de ti
me detinham as criaturas que nada seriam,
se em ti não existissem.

Tu me chamaste,
e teu grito foi maior que minha surdez;
tu brilhaste, e tua luz venceu minha cegueira;
espalhaste teu perfume,
que eu senti,
e agora te desejo;
provei do teu sabor,
agora tenho fome e sede de ti;
tu me tocaste,
agora em mim arde o desejo da tua paz.

Santo Agostinho

Conteúdo publicado em Comece o Dia Feliz. http://www.paulinas.org.br

Santo do Dia - Santo Agostinho


28 de Agosto - Santo Agostinho de Hipona

Bispo e doutor da Igreja (354-430)
Aurélio Agostinho nasceu no dia 13 de novembro de 354, na cidade de Tagaste, hoje região da Argélia, na África. Era o primogênito de Patrício, um pequeno proprietário de terras, pagão. Sua mãe, ao contrário, era uma devota cristã, que agora celebramos como santa Mônica, no dia 27 de agosto. Mônica procurou criar o filho no seguimento de Cristo. Não foi uma tarefa fácil. Aliás, ela até adiou o seu batismo, receando que ele o profanasse. Mas a exemplo do provérbio que diz que "a luz não pode ficar oculta", ela entendeu que Agostinho era essa luz.

Aos 16 anos de idade, na exuberância da adolescência, foi estudar fora de casa. Na oportunidade, envolveu-se com a heresia maniqueísta e também passou a conviver com uma moça cartaginense, que lhe deu, em 372, um filho, Adeodato. Assim era Agostinho, um rapaz inquieto, sempre envolvido em paixões e atitudes contrárias aos ensinamentos da mãe e dos cristãos. Possuidor de uma inteligência rara, depois da fase de desmandos da juventude, centrou-se nos estudos e formou-se, brilhantemente, em retórica. Excelente escritor, dedicava-se à poesia e à filosofia.

Procurando maior sucesso, Agostinho foi para Roma, onde abriu uma escola de retórica. Foi convidado para ser professor dessa matéria e de gramática em Milão. O motivo que o levou a aceitar o trabalho em Milão era poder estar perto do agora santo bispo Ambrósio, poeta e orador, por quem Agostinho tinha enorme admiração. Assim, passou a assistir aos seus sermões. Primeiro, seu interesse era só pelo conteúdo literário da pregação; depois, pelo conteúdo filosófico e doutrinário. Aos poucos, a pregação de Ambrósio tocou seu coração e ele se converteu, passando a combater a heresia maniqueísta e outras que surgiram. Foi batizado, junto com o filho Adeodato, pelo próprio bispo Ambrósio, na Páscoa do ano de 387, com 33 e 15 anos de idade, respectivamente.

Nessa época, Agostinho passou por uma grande provação: seu filho morreu. Era um menino muito inteligente, a quem dedicava muita atenção e afeto. Decidiu, pois, voltar com a mãe para sua terra natal, a África, mas Mônica também veio a falecer, no porto de Óstia, não muito distante de Roma. Depois do sepultamento da mãe, Agostinho prosseguiu a viagem, chegando a Tagaste em 388. Lá, decidiu-se pela vida religiosa e, ao lado de alguns amigos, fundou uma comunidade monástica, cujas Regras escritas por ele deram, depois, origem a várias Ordens, femininas e masculinas. Porém, o então bispo de Hipona decidiu que "a luz não devia ficar oculta" e convidou Agostinho para acompanhá-lo em suas pregações, pois já estava velho e doente. Para tanto, ele consagrou Agostinho sacerdote e, logo após a sua morte, em 397, Agostinho foi aclamado pelo povo como novo bispo de Hipona.

Por 34 anos, Agostinho foi bispo daquela diocese, considerado o pai dos pobres, um homem de alta espiritualidade e um grande defensor da doutrina de Cristo. Na verdade, foi definido como o mais profundo e importante filósofo e teólogo do seu tempo. Sua obra iluminou quase todos os pensadores dos séculos seguintes. Escreveu livros importantíssimos, entre eles sua autobiografia, "Confissões", e "Cidade de Deus".

Depois de uma grave enfermidade, morreu amargurado, aos 76 anos de idade, em 28 de agosto de 430, pois os bárbaros haviam invadido sua cidade episcopal. Em 725, o seu corpo foi transladado para Pavia, Itália, sendo guardado na igreja São Pedro do Céu de Ouro, próximo do local de sua conversão. Santo Agostinho recebeu o honroso título de 'Doutor da Igreja' e é celebrado no dia de sua morte.

Conteúdo publicado em Comece o Dia Feliz. http://www.paulinas.org.br

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Evangelho do Dia - Vigiai, pois não sabeis a hora!

Ano B - DIA 27/08

    

Vigiai, pois não sabeis a hora! - Mt 24,42-51

Vigiai, portanto, pois não sabeis em que dia virá o vosso Senhor. “Ficai certos: se o dono de casa soubesse a que horas da noite viria o ladrão, vigiaria e não deixaria que sua casa fosse arrombada. Por isso, também vós, ficai preparados! Pois na hora em que menos pensais, virá o Filho do Homem. Quem é o servo fiel e prudente, que o Senhor encarregou do pessoal da casa, para lhes dar alimento na hora certa? Feliz aquele servo que o senhor, ao chegar, encontrar agindo assim. Em verdade vos digo, ele lhe confiará a administração de todos os seus bens. O servo mau, porém, se pensar consigo mesmo: 'Meu senhor está demorando' e começar a bater nos companheiros e a comer e beber com os bêbados, então o senhor desse servo virá num dia inesperado e numa hora imprevista. Ele o excluirá e lhe imporá a sorte dos hipócritas. Ali haverá choro e ranger de dentes."
 
Leitura Orante

Oração Inicial

No Evangelho de hoje, o Senhor nos faz um apelo à vigilância. Abramos o nosso coração para acolhermos os seus ensinamentos para o nosso dia.
Pedimos: Vinde, Espírito Santo, enchei os corações de vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai, Senhor, o vosso Espírito, e tudo será criado. E renovareis a face da terra. Oremos: Senhor, nosso Deus, que pela luz do Espírito Santo instruístes o coração dos vossos fiéis, fazei-nos dóceis ao mesmo Espírito, para apreciarmos o que é justo e nos alegrarmos sempre com a sua presença. Por Cristo nosso Senhor. Amém.
 

1- Leitura (Verdade)

O que diz o texto? Detenha-se nas duas parábolas presentes na narrativa. Qual é o apelo central que o texto nos faz? Qual é o comportamento que a narrativa nos motiva a viver?
"Este texto de Mateus, semelhante ao paralelo de Lucas, é a conclusão do 'discurso escatológico', sobre o fim dos tempos, formado por uma coletânea colhida dentre as tradições das primitivas comunidades cristãs. Tais textos escatológicos estão presentes, também, no evangelho de Marcos.
Hoje temos duas parábolas na forma comparativa, exortando à vigilância. A motivação é a expectativa da volta do Senhor. Enquanto é aguardada esta volta deve-se vigiar, para não ser pego de surpresa. Esta expectativa da 'volta do Senhor' foi se frustrando com o tempo, dando lugar à visão mais realista do encontro com Jesus, já presente entre nós, no nosso próximo e irmão, principalmente nos mais carentes e necessitados. Vigiar é estar atento à vontade do Pai que quer que todos sejam um, sem privilegiados e excluídos. É estar sensível e disponível para atender às necessidades de nossos irmãos, de modo a assumirmos o serviço como realização pessoal e partilha da vida." (Reflexão de José Raimundo Oliva, em ‘A Bíblia dia a dia’, Paulinas Editora).
 

2- Meditação (Caminho)

O que diz o texto para mim, hoje? Qual palavra chamou mais a minha atenção? Como acolho os ensinamentos de Jesus em minha vida? Seus ensinamentos encontram sintonia com a realidade que vivo hoje? A Palavra de Deus, rezada e meditada renova em mim a fé, a esperança, a confiança no Senhor? Quais são os gestos que Jesus me convida a viver? O que significa ser uma pessoa vigilante?
 

3- Oração (Vida)

O Senhor é nossa força, consolo e abrigo. A ele entregamos a nossa vida e este novo dia. A ele confiamos as pessoas que amamos e todas aquelas com as quais partilharemos a vida neste dia. Agradeçamos ao Senhor pelos seus ensinamentos. Pedimos:
"Jesus, princípio e realização do homem novo, convertei a vós os nossos corações, para que, deixando as sendas do erro, sigamos os vossos passos no caminho que conduz à vida.
Fazei que, fiéis às promessas do batismo, vivamos, com coerência, a nossa fé, testemunhando com solicitude a vossa palavra, para que, na família e na sociedade, resplandeça a luz vivificante do Evangelho.
Jesus, poder e sabedoria de Deus, acendei em nós o amor à Sagrada Escritura, onde ressoa a voz do Pai, que ilumina e abrasa, nutre e consola.
Vós, Palavra de Deus Vivo, renovai na Igreja o ardor missionário, para que todos os povos cheguem a conhecer-vos como verdadeiro Filho de Deus e verdadeiro Filho do homem, único Mediador entre o homem e Deus.
Jesus, fonte de unidade e de paz, fortalecei a comunhão na vossa Igreja, para que, pela força do vosso Espírito, todos os vossos discípulos sejam um só.
Vós que nos destes como regra de vida o mandamento novo do amor, tornai-nos construtores de um mundo solidário, onde a guerra seja suplantada pela paz, a cultura da morte pelo empenho em favor da vida. Amém." (São João Paulo II)
 

4- Contemplação (Vida e Missão)

Com a Palavra de Deus na mente e no coração, qual atitude me proponho a viver no dia de hoje?
 

Bênção

- Que Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Que Ele nos mostre a Sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Que volte para nós o Seu olhar e nos dê a paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.
 

Comentário

É preciso estar sempre preparado
O evangelho de hoje é um apelo à vigilância. Trata-se de um trecho do discurso escatológico (Mt 24–25). É à luz do que é definitivo que a vida do fiel cristão deve ser vivida, iluminada e sustentada na esperança. A linguagem utilizada nesse tipo de discurso é a apocalíptica, cujo tom é dramático e, se não for bem compreendida, resulta até assustador. No entanto, sua finalidade é revelar o mistério da salvação de Deus e motivar um comportamento coerente com a fé professada. Ante a imprevisibilidade e o caráter decisivo da vinda do Filho do Homem, é preciso vigiar, não dormir, pois, assim como o ladrão entra inesperadamente na casa de alguém para roubá-la, do mesmo modo virá o Senhor, quando menos se espera (1Ts 5,2; 2Pd 3,10; Ap 3,3; 16,15). Dito de outra maneira, é preciso estar sempre preparado. A parábola dos versículos 45 a 51 explicita como deve ser essa preparação. A parábola apresenta dois casos típicos de cristãos: o primeiro é aquele que, sabendo do caráter inesperado da vinda do seu Senhor, permanece fiel ao que deve fazer; o segundo, sobre o qual a parábola insiste, é aquele que, na ausência de seu senhor e iludido quanto ao tempo de sua volta, se deixa levar por uma vida fácil e perde o senso da responsabilidade e de sua condição de servo.
Pe. Carlos Alberto Contieri, sj  
 

Oração

Pai, faze de mim um servo fiel e prudente, disposto a pautar toda a sua vida pelos ensinamentos de teu Filho Jesus. Que eu jamais seja insensato!

Conteúdo publicado em Comece o Dia Feliz. http://www.paulinas.org.br

Santa Mônica

Santa Mônica
com seu filho Santo Agostinho
331-387

27 de Agosto - Santa Mônica

Mônica nasceu em Tagaste, atual Argélia, na África, no ano 332, no seio de uma família cristã. Desde muito cedo dedicou sua vida a ajudar os pobres, que visitava com frequência, levando o conforto por meio da Palavra de Deus. Teve uma vida muito difícil. O marido era um jovem pagão muito rude, de nome Patrício, que a maltratava. Mônica suportou tudo em silêncio e mansidão. Encontrava o consolo nas orações que elevava a Cristo e à Virgem Maria pela conversão do esposo. E Deus recompensou sua dedicação, pois ela pôde assistir ao batismo do marido, que se converteu sinceramente um ano antes de morrer.

Tiveram dois filhos, Agostinho e Navígio, e uma filha, Perpétua, que se tornou religiosa. Porém Agostinho foi sua grande preocupação, motivo de amarguras e muitas lágrimas. Mesmo dando bons conselhos e educando o filho nos princípios da religião cristã, a vivacidade, inconstância e o espírito de insubordinação de Agostinho fizeram com que a sábia mãe adiasse o seu batismo, com receio de que ele profanasse o sacramento.

E teria acontecido, porque Agostinho, aos 16 anos, saindo de casa para continuar os estudos, tomou o caminho dos vícios. O coração de Mônica sofria muito com as notícias dos desmandos do filho e por isso redobrava as orações e penitências. Certa vez, ela foi pedir os conselhos do bispo, que a consolou dizendo: "Continue a rezar, pois é impossível que se perca um filho de tantas lágrimas".

Agostinho tornou-se um brilhante professor de retórica em Cartago. Mas, procurando fugir da vigilância da mãe aflita, às escondidas embarcou em um navio para Roma, e depois para Milão, onde conseguiu o cargo de professor oficial de retórica.

Mônica, desejando a todo custo ver a recuperação do filho, viajou também para Milão, onde, aos poucos, terminou seu sofrimento. Isso porque Agostinho, no início por curiosidade e retórica, depois por interesse espiritual, tinha se tornado frequentador dos envolventes sermões de santo Ambrósio. Foi assim que Agostinho se converteu e recebeu o batismo, junto com seu filho Adeodato. Assim, Mônica colhia os frutos de suas orações e de suas lágrimas.

Mãe e filho decidiram voltar para a terra natal, mas, chegando ao porto de Óstia, perto de Roma, Mônica adoeceu e logo depois faleceu. Era 27 de agosto de 387 e ela tinha 56 anos.

O papa Alexandre III confirmou o tradicional culto a santa Mônica, em 1153, quando a proclamou Padroeira das Mães Cristãs. A sua festa é celebrada no dia de sua morte. O seu corpo, venerado durante séculos na igreja de Santa Áurea, em Óstia, em 1430 foi trasladado para Roma e depositado na Igreja de Santo Agostinho.
Uma de suas frases: "Nada está longe de Deus".

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quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Evangelho do Dia - Deus vê no segredo, onde os olhos não alcançam

Ano B - DIA 26/08



A oposição entre exterior e interior - Mt 23,27-32

Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Sois como sepulcros caiados: por fora parecem belos, mas por dentro estão cheios de ossos de cadáveres e de toda podridão! Assim também vós: por fora, pareceis justos diante dos outros, mas por dentro estais cheios de hipocrisia e injustiça. Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Construís sepulcros para os profetas e enfeitais os túmulos dos justos, e dizeis: “Se tivéssemos vivido no tempo de nossos pais, não teríamos sido cúmplices da morte dos profetas”. Com isso, confessais que sois filhos daqueles que mataram os profetas. Vós, pois, completai a medida de vossos pais!
 
Leitura Orante

Oração Inicial

Na escuta, meditação e contemplação da Palavra de Deus, acolhamos o Senhor que nos fala ao coração. Ele nos recorda que o Pai sonda os nossos corações e nos conhece profundamente, por isso, de nada valem as aparências.
Rezemos: Vem, Espírito Santo! Faze-nos amar as Escrituras, para reconhecermos a voz viva de Jesus. Torna-nos humildes e simples, a fim de compreendermos os mistérios do Reino de Deus. Amém.
 

1- Leitura (Verdade)

O que diz o texto? Qual é o tema central da narrativa? Quais são as críticas que Jesus faz aos escribas e fariseus?
"Os vv. 27-28 repetem a mesma ideia dos versículos anteriores: a hipocrisia dos escribas e fariseus; neste capítulo 23, o objeto da lamentação de Jesus é a oposição entre interior e exterior. Mas a aparência de justiça, ao empenhar-se nas práticas religiosas só para serem vistas pelos homens, não impede Deus de penetrar no coração, na verdade de cada pessoa. Deus não se deixa levar pela aparência. É este o apelo de Jesus aos discípulos: 'Guardai-vos de praticar a vossa justiça diante dos homens só para serdes vistos por eles' (6,1).
Deus vê no segredo (cf. 6,4.6.18). Nos versículos 29-32, Jesus lamenta a hipocrisia dos escribas e fariseus, porque eles utilizam da glória dos profetas em beneficio próprio.
O seu rigor legalista e, em razão dele, suas faltas presentes, os tornam coniventes com a morte dos profetas. Não é exatamente o que farão ao condenar Jesus como blasfemo?
É bom que tenhamos claro que não é a observância da Lei que é atacada por Jesus, mas a sua deformação." (Reflexão de Carlos Alberto Contieri, sj, em ‘A Bíblia dia a dia’, Paulinas Editora).
 

2- Meditação (Caminho)

"O reconhecimento do Deus vivo é um caminho para o amor, e o sim da nossa vontade à d'Ele une intelecto, vontade e sentimento no ato globalizante do amor. Mas isto é um processo que permanece continuamente em caminho: o amor nunca está 'concluído' e completado; transforma-se ao longo da vida, amadurece e, por isso mesmo, permanece fiel a si próprio. (...) A história do amor entre Deus e o homem consiste precisamente no fato de que esta comunhão de vontade cresce em comunhão de pensamento e de sentimento e, assim, o nosso querer e a vontade de Deus coincidem cada vez mais: a vontade de Deus deixa de ser para mim uma vontade estranha que me impõem de fora os mandamentos, mas é a minha própria vontade, baseada na experiência de que realmente Deus é mais íntimo a mim mesmo de quanto o seja eu próprio. Cresce então o abandono em Deus, e Deus torna-Se a nossa alegria (cf. Sal 73/72, 23-28)". (Deus caritas est, 17)
 

3- Oração (Vida)

Jesus, divino Mestre, nós vos adoramos, Filho muito amado do Pai, caminho único para chegarmos a ele. Nós vos louvamos e agradecemos, porque sois o exemplo que devemos seguir. Com simplicidade queremos aprender de vós o modo de ver, julgar e agir. Queremos ser atraídos por vós, para que, caminhando nas vossas pegadas, possamos viver dia a dia a liberdade dos filhos de Deus, renunciando a nós mesmos, para buscar em tudo, a vontade do Pai. Aumentai nossa esperança, impulsionando plenamente o nosso ser e o nosso agir. Ajudai-nos a retratar em nossa vida a vossa imagem, para que assim vos possamos possuir eternamente no céu. Amém.
 

4- Contemplação (Vida e Missão)

Recolha em poucas palavras o apelo que você sentiu para colocar em prática durante o dia. O que me proponho a viver? Como vou atingir este propósito?
 

Bênção

- Que Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Que Ele nos mostre a Sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Que volte para nós o Seu olhar e nos dê a paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.

Comentário

Deus vê no segredo, onde os olhos não alcançam
Cremos que, de certo modo, a crítica de Jesus aos escribas e fariseus exprime o desejo de Jesus de convertê-los do seu hermetismo, que conduz à intolerância, e, ao mesmo tempo, visa prevenir os discípulos contra a hipocrisia e apelar à coerência que deve caracterizar a vida cristã. O que está em foco no evangelho de hoje é a oposição entre exterior e interior. A hipocrisia é o desacordo entre o interior e o exterior. A prática religiosa dos escribas e fariseus está a serviço da vaidade pessoal. No entanto, a aparência de justiça não impede Deus de penetrar no coração e na verdade de cada pessoa. Deus, que perscruta o mais profundo da existência humana, não se deixa levar ou enganar pela aparência. Daí o apelo de Jesus dirigido aos discípulos de não cederem à tentação da imagem ou da aparência com o intuito de se fazer reconhecer. Deus vê no segredo, onde os olhos não alcançam. Jesus lamenta a hipocrisia dos que pensam ser justos, pois eles instrumentalizam os profetas em benefício próprio. Não compreendem que o rigor legalista com que impõem aos outros fardos pesados os faz coniventes com a morte dos profetas.
Pe. Carlos Alberto Contieri, sj
 

Oração

Pai, torna-me de tal modo transparente que meu íntimo possa ser revelado por meus gestos e atitudes. Livra-me de ser como um sepulcro caiado!

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terça-feira, 25 de agosto de 2015

Retiro Para Catequistas do Batismo.


Evangelho do Dia

Ano B - DIA 25/08

    

O direito, a misericórdia e a fidelidade - Mt 23,23-26

Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Pagais o dízimo da hortelã, da erva-doce e do cominho, e deixais de lado os ensinamentos mais importantes da Lei, como o direito, a misericórdia e a fidelidade. Isto é que deveríeis praticar, sem contudo deixar aquilo. Guias cegos! Filtrais o mosquito, mas engolis o camelo. Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Limpais o copo e o prato por fora, mas por dentro estais cheios de roubo e cobiça. Fariseu cego! Limpa primeiro o copo por dentro, que também por fora ficará limpo.

Leitura Orante

Oração Inicial

Peçamos a graça de acolhermos a Palavra de Deus neste dia e deixarmo-nos conduzir pelo Senhor de nossas vida. Rezemos: Senhor Jesus Cristo, envia sobre nós, como prometeste, teu Espírito Santo. Que ele nos conceda a vida e nos ensine a plenitude da verdade. Que nele encontremos a salvação, felicidade e plenitude de amor. Amém.
 

1- Leitura (Verdade)

O que diz o texto? A quem Jesus está instruindo? Qual é o tema central da narrativa? Quais são as leis mais importantes que devem ser praticadas, segundo o texto?
"Com mais duas increpações, introduzidas com a advertência: 'Ai de vós...', temos a continuidade da contundente denúncia de Jesus aos escribas e fariseus, integrantes da cúpula religiosa de Israel.
Nas comunidades do evangelista Mateus, havia membros oriundos do judaísmo que ainda frequentavam a sinagoga. Pressionados por seus antigos chefes religiosos, estavam diante do dilema: ou abandonariam a sua fé em Jesus ou seriam expulsos da sinagoga.
Mateus, com os sete 'ais', exprime o anúncio de Jesus confrontando-o com a doutrina das sinagogas. Embora se dirijam aos chefes religiosos, eles têm o caráter de instrução às comunidades, advertindo-as contra a incoerência desta doutrina. Lucas também reproduz estas advertências em 'ais' em seu evangelho, de maneira mais resumida, em diferente contexto. Mateus, aos 'ais', acrescenta a qualificação de hipócritas aos escribas e fariseus.
Com esta contundente denúncia, Mateus tem em vista demover os membros de sua comunidade do retorno às sinagogas. Afastando-se de uma religião opressora e excludente, na comunidade eles encontram o jugo suave de Jesus, na liberdade, na misericórdia e no amor." (Reflexão de José Raimundo Oliva, em ‘A Bíblia dia a dia’, Paulinas Editora).
 

2- Meditação (Caminho)

Jesus critica os fariseus e escribas por exigirem a prática da Lei enquanto seu corações estão fechado para a misericórdia e a necessidade do próximo. Sobre a dureza de coração, Papa Francisco nos recorda: "O coração 'endurece-se por experiências dolorosas, duras'. Outro motivo que faz endurecer o coração é 'o fechamento: construir um mundo em si mesmo'. Trata-se de um fechamento gerado pelo orgulho, pela suficiência, pelo pensamento que somos melhores do que os outros', ou também 'pela vaidade'. Algumas pessoas vivem fechadas e olham só para si mesmas, continuamente. Poderiam ser definidas 'narcisistas religiosas'. Um ulterior motivo de endurecimento do coração é a insegurança. Atitude típica de quantos 'são muito apegados à letra da lei'. Como acontecia com os fariseus, explicou o Pontífice.(...) E concluiu: 'peçamos ao Senhor a graça de ter um coração dócil. Que ele nos salve da escravidão do coração endurecido' e 'nos acompanhe na bonita liberdade do amor perfeito, a liberdade dos filhos de Deus, que só o Espírito Santo pode conceder".Trechos da homilia do Papa Francisco, em 09/01/2015, disponível na íntegra em http://w2.vatican.va).
 

3- Oração (Vida)

Agradeça por tudo o que a Palavra permitiu compreender e experienciar do mistério de Cristo. Apresente ainda ao Senhor a oração que brotou em seu coração durante a Leitura orante.
Conclua com a oração ao Espírito Santo, do Papa Paulo VI: Ó Espírito Santo! Dai-me um coração grande, aberto à vossa silenciosa e forte palavra inspiradora; fechado a todas as ambições mesquinhas, alheio a qualquer desprezível competição humana, compenetrado do sentido da Santa Igreja! Um coração grande, desejoso de se tornar semelhante ao Coração do Senhor Jesus. Um coração grande e forte, para amar a todos, para servir a todos, para sofrer por todos. Um coração grande e forte, para superar todas as provações, todo tédio, todo cansaço, toda ofensa, toda desilusão. Um coração grande e forte e constante até o sacrifício, quando for necessário. Um coração, cuja felicidade é palpitar com o coração de Cristo, e cumprir humilde e fielmente a vontade do Pai. Amém.
 

4- Contemplação (Vida e Missão)

De que forma a Palavra de Deus estará presente neste meu dia? O que desejo colocar em prática, segundo os ensinamentos de Jesus?
 

Bênção

- Que Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Que Ele nos mostre a Sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Que volte para nós o Seu olhar e nos dê a paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.

Comentário

Importa a pureza do coração.
O capítulo vinte e três de Mateus é uma dura crítica de Jesus aos escribas e fariseus por causa da hipocrisia deles. “Hipócrita” é palavra utilizada para o ator de teatro que atua numa peça. Através da crítica à hipocrisia dos escribas e fariseus, que dizem mas não fazem, Jesus adverte os seus discípulos de não imitá-los. A Lei é dom de Deus a seu povo. Ela é dada por Deus para proteger a vida e a liberdade de tal modo que o povo não volte a cair em nenhum tipo de escravidão. Nesse sentido, é inadmissível um modo de praticar a Lei que prescinda da misericórdia e do amor. Paradoxalmente, o que os escribas e fariseus exigem da prática da Lei escraviza, tira a liberdade e a capacidade de discernir. O legalismo, que é apego à letra da Lei, cega e fecha o coração para a necessidade dos semelhantes. Nas controvérsias galileanas de Marcos (2,1–3,6), percebe-se que os adversários de Jesus são dominados pela “esclerocardia”, pela dureza de coração. Para o fiel não pode existir a alternativa de fazer o bem ou fazer o mal, salvar uma vida ou perdê-la. Isso porque, como dissemos, a Lei visa proteger a vida, o que obriga o fiel ao bem e à defesa da vida. O interior (= coração) é mais importante que o exterior e a aparência. Importa a pureza do coração.
Pe. Carlos Alberto Contieri, sj

 

Oração

Pai, dá-me pureza de coração para que do meu interior brotem a justiça, a misericórdia e a fidelidade, e assim, eu possa guiar meus semelhantes na caminhada para ti.

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Santo do Dia

São Luiz IX (1215-1270)

25 de Agosto - São Luiz IX

Luís IX, rei da França, nasceu no dia 25 de abril de 1215, no castelo real de Poissy. Era filho de Luís VIII e de Branca de Castela, ambos piedosos e zelosos, que o cercaram de cuidados, especialmente após a morte do primogênito. Trataram pessoalmente da sua educação e formação religiosa. Foram tão bem sucedidos, que Luís IX tornou-se um dos soberanos mais benevolentes da história, um fervoroso cristão e fiel da Igreja.

Com a morte prematura do seu pai em 1226, a rainha, sua mãe, uma mulher caridosa, de grandes dotes morais, intelectuais e espirituais, tutelou o filho, que foi coroado rei Luís IX, pois ele era muito novo para dirigir uma Corte sozinho. Tomou as rédeas do poder e manteve o filho longe de uma vida de depravação e de pecado, tão comum das cortes. Mas Luís, já nessa idade, possuía as virtudes que o levaram à santidade — a piedade e a humildade —, e que o fizeram o modelo de "rei católico".

Em 1235, casou-se com Margarida de Provença, uma jovem princesa, que, assim como ele, cultivava grandes virtudes. O marido reinou com justiça e solidariedade. Possuía um elevado senso de piedade, incomum aos nobres e poderosos de sua época. Tinha coração e espírito sempre voltados para as coisas de Deus, lia com frequência a Sagrada Escritura e as obras dos santos Padres e aconselhava-as a todos os seus nobres da Corte. Com o auxilio da rainha, fundou igrejas, conventos, hospitais, abrigos para os pobres, órfãos, velhos e doentes. O casal real teve dez filhos, todos educados como eles e por eles. Como resultado desta firme educação cristã, foram reis e rainhas de muitas cortes, que governaram com sabedoria, prudência e caridade.

Depois de ter adquirido de Balduíno II, imperador de Constantinopla, a coroa de espinhos de Cristo, que, segundo a tradição, era a mesma usada na cabeça de Jesus, ele mandou erguer uma belíssima igreja para abrigá-la numa redoma de cristal. Trata-se da belíssima Sainte-Chapelle, que pode ser visitada em Paris.

Acometido de uma grave doença, em 1245 Luís IX quase morreu. Então, fez uma promessa: caso sobrevivesse, empreenderia uma cruzada contra os turcos muçulmanos que ocupavam a Terra Santa. Quando recuperou a saúde, em 1248, apesar das oposições da Corte, cumpriu o que havia prometido. Preparou um grande exército e, por várias vezes, comandou as cruzadas para a Terra Santa. Mas em nenhuma delas teve êxito. Primeiro, foi preso pelos muçulmanos, que o mantiveram no cativeiro durante seis anos. Depois, numa outra investida, quando se aproximava de Tunis, foi acometido pela peste e ali morreu, no dia 25 de agosto de 1270.

Os cruzados voltaram para a França trazendo o corpo do rei Luís IX, que já tinha fama e odor de santidade. O seu túmulo tornou-se um local de intensa peregrinação, onde vários milagres foram observados. Assim, em 1297 o papa Bonifácio VIII declarou santo Luís IX, rei da França, mantendo o culto já existente no dia de sua morte.

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sábado, 22 de agosto de 2015

Encontro de Formação da Areá Pastoral Capão da Canoa, Xangri-lá e Tramandaí.



Evangelho do final de semana - “A quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna."

Ano B - DIA 23/08


A quem iremos, Senhor? - Jo 6,60-69

Muitos discípulos que o ouviram disseram então: “Esta palavra é dura. Quem consegue escutá-la?”. Percebendo que seus discípulos estavam murmurando por causa disso, Jesus perguntou: “Isso vos escandaliza? Que será, então, quando virdes o Filho do Homem subir para onde estava antes? O Espírito é que dá a vida. A carne para nada serve. As palavras que vos falei são Espírito e são vida. Mas há alguns entre vós que não creem”. Jesus sabia desde o início quem eram os que acreditavam e quem havia de entregá-lo. E acrescentou: “É por isso que eu vos disse: ‘Ninguém pode vir a mim, a não ser que lhe seja concedido pelo Pai’”. A partir daquele momento, muitos discípulos o abandonaram e não mais andavam com ele. Jesus disse aos Doze: “Vós também quereis ir embora?”. Simão Pedro respondeu: “A quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna. Nós cremos firmemente e reconhecemos que tu és o Santo de Deus”.
 

Comentário

O seguimento de Jesus só podem ser vividos na liberdade
Imediatamente depois da conquista da terra prometida, Josué reúne as doze tribos de Israel em Siquém e exige do povo uma decisão fundamental: servir o Deus único e verdadeiro ou servir outros deuses, os deuses dos habitantes de Canaã. O povo responde unânime que quer servir ao Senhor, reconhecendo que foi Deus quem o salvou, fazendo-o sair do país da servidão para conduzi-lo, através do deserto, à terra prometida. No evangelho, terminado o ensinamento na sinagoga de Cafarnaum, Jesus é surpreendido pela reação de certo número de discípulos que não aceitaram o seu discurso sobre o pão da vida. Para eles o ensinamento de Jesus é duro demais e eles têm dificuldade em compreendê-lo. Observemos que a dificuldade em crer em Jesus e compreender seus ensinamentos não é somente dos judeus; como vemos no relato de hoje, ela invade a mente e o coração dos discípulos. Em que consiste propriamente a dureza do ensinamento de Jesus? Há uma dupla resposta à pergunta: em primeiro lugar, porque é difícil compreender o sentido das palavras de Jesus. Para compreendê-la é preciso a conversão da própria mentalidade e se abrir para a verdade de Deus revelada em Jesus Cristo. Em segundo lugar, o ensinamento é considerado duro pelos discípulos porque exige fé, uma adesão incondicional à pessoa de Jesus; exige a abertura a um novo tempo oferecido por Deus à humanidade. O amor incomensurável de Jesus (cf. Jo 13,1) se manifesta no discurso do pão da vida e exige uma resposta que corresponda a esse grande amor. A abertura à ação do Espírito permite compreender e experimentar que as palavras de Jesus fazem sentido e, qual um sopro, fazem viver plenamente. A liberdade é dom de Deus. Por isso, Jesus abre para os discípulos a possibilidade de irem embora, o que muitos fizeram. Jesus dá aos Doze a liberdade de também partirem. Mas será para Pedro ocasião de fazer uma belíssima profissão de fé: “A quem iremos, Senhor? (...) Tu tens palavras de vida eterna” . A fé e, consequentemente, o seguimento de Jesus só podem ser vividos na liberdade.
Pe. Carlos Alberto Contieri, sj
 

Oração

Pai, dá-me inteligência para compreender as palavras de Jesus e aderir a elas, pois só assim estarei seguro de estar acolhendo a salvação que me ofereces.

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23 de Agosto - Santa Rosa de Lima - padroeira da América Latina

Santa Rosa de Lima
1586-1617
 

23 de Agosto - Santa Rosa de Lima

Terciária dominicana, padroeira da América Latina (1586-1617)

Isabel Flores y de Oliva nasceu na cidade de Lima, capital do Peru, no dia 20 de abril de 1586. A décima dos 13 filhos de Gaspar Flores e Maria de Oliva. À medida que crescia com o rosto rosado e belo, recebeu dos familiares o apelido de Rosa, como ficou conhecida. Seus pais eram ricos espanhóis que se haviam mudado para a próspera colônia do Peru, mas os negócios declinaram e eles ficaram na miséria.

Ainda criança, Rosa teve grande inclinação à oração e à meditação, sendo dotada de dons especiais de profecia. Já adolescente, enquanto rezava diante da imagem da Virgem Maria, decidiu entregar sua vida somente a Cristo. Apesar dos apelos da família, que contava com sua ajuda para o sustento, ela ingressou na Ordem Terceira Dominicana, tomando como exemplo de vida santa Catarina de Sena. Dedicou-se, então, ao jejum, às severas penitências e à oração contemplativa, aumentando seus dons de profecia e prodígios. E, para perder a vaidade, cortou os cabelos e engrossou as mãos, trabalhando na lavoura com os pais.

Aos 20 anos, pediu e obteve licença para emitir os votos religiosos em casa e não no convento, como terciária dominicana. Quando vestiu o hábito e se consagrou, mudou o nome para Rosa e acrescentou Santa Maria, por causa de sua grande devoção à Virgem Maria, passando a ser chamada Rosa de Santa Maria.

Construiu uma pequena cela no fundo do quintal da casa de seus pais, levando uma vida de austeridade, de mortificação e de abandono à vontade de Deus. A partir do hábito, ela imprimiu ainda mais rigor às penitências. Começou a usar, na cabeça, uma coroa de metal espinhento, disfarçada com botões de rosas. Aumentou os dias de jejum e dormia sobre uma tábua com pregos. Passou a sustentar a família com as rendas e bordados que fazia, pois seu confessor consentiu que ela não saísse mais de sua cela, exceto para receber a Eucaristia. Vivendo em contínuo contato com Deus, atingiu um alto grau de vida contemplativa e experiência mística, compreendendo em profundidade o mistério da Paixão e Morte de Jesus.

Rosa cumpriu sua vocação, devotando-se à Eucaristia e à Virgem Maria, cuidando para afastar o pecado do seu coração, conforme a espiritualidade da época. Aos 31 anos de idade, foi acometida por uma grave doença, que lhe causou sofrimentos e danos físicos. Assim, retirou-se para a casa de sua benfeitora, Maria de Uzátegui, agora Mosteiro de Santa Rosa, para cumprir a profecia de sua morte. Todo ano, ela passava o Dia de São Bartolomeu em oração, pois dizia: "este é o dia das minhas núpcias eternas". E assim foi, até morrer no dia 24 de agosto de 1617. O seu sepultamento parou toda a cidade de Lima.

Muitos milagres aconteceram por sua intercessão após sua morte. Rosa foi beatificada em 1667 e tornou-se a primeira santa da América Latina ao ser canonizada, em 1671, pelo papa Clemente X. Dois anos depois, foi proclamada Padroeira da América Latina, das Filipinas e das Índias Orientais, com a festa litúrgica marcada para o dia 23 de agosto. A devoção a santa Rosa de Lima propagou-se rapidamente nos países latino-americanos, sendo venerada pelos fiéis como Padroeira dos Jardineiros e dos Floristas.

Fonte: Os santos e os beatos da Igreja do Ocidente e do Oriente, Mario Sgarbossa, Paulinas.

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22 de Agosto - Nossa Senhora Rainha

Nossa Senhora Rainha

22 de Agosto - Nossa Senhora Rainha

"O Espírito Santo virá sobre ti, e o poder do Altíssimo vai te cobrir com a sua sombra; por isso o Santo que nascer será chamado Filho de Deus". Disse, então, Maria: "Eu sou a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!" (Lc. 1,37-38).

Ainda Lucas, nos Atos dos Apóstolos, coloca Maria no meio dos apóstolos, recolhida com eles em oração. Ela constitui o vínculo que mantém unidos ao Ressuscitado aqueles homens ainda não robustecidos pelos dons do Espírito Santo. Pois a sua extraordinária humildade e fé total na palavra do anjo, que fez descer sobre a Terra um Deus ainda mais humilde do que ela. E, através de suas virginais virtudes e pureza de coração, Maria ficou ainda mais próxima de seu Filho.

Maria é Rainha, porque é a Mãe de Jesus Cristo, o Rei. Ela é Rainha porque supera todas as criaturas em santidade. "Ela encerra em si toda a bondade das criaturas", diz Dante Alighieri, na Divina Comédia.

Tudo que se refere ao Messias traz a marca da divindade. Assim, todos os cristãos veem, em Maria, a superabundante generosidade do amor divino, que a acumulou de todos os bens. A Igreja convida o povo a invocá-la não só com o nome de Mãe, mas também com aquele de Rainha, porque ela foi coroada com o duplo diadema, de virgindade e de maternidade divina.

A Virgem Maria Rainha resplandece em todos os tempos, no horizonte da Igreja e do mundo, como sinal de consolação e de esperança segura para todos os cristãos, já cobertos pela dignidade real do Senhor através do Batismo.

O Papa Pio XII instituiu em 1955 a festa da Virgem Maria Rainha, como consequência daquela de Cristo Rei. Inicialmente era celebrada no dia 31 de maio, mês de Maria, encerrando as comemorações com o coroamento desta singular devoção. O dia 22 de agosto era reservado à homenagem ao Coração Imaculado de Maria. Mas a Igreja, desejando aproximar a festa da realeza de Maria à da sua gloriosa assunção ao céu, inverteu estas datas a partir da última reforma do seu calendário litúrgico em 1969.

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sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Evangelho do Dia - O maior mandamento.

Ano B - DIA 21/08

    

Qual é o maior mandamento da Lei? - Mt 22,34-40

Os fariseus ouviram dizer que Jesus tinha feito calar os saduceus. Então se reuniram, e um deles, um doutor da Lei, perguntou-lhe, para experimentá-lo: “Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?”. Ele respondeu: “‘Amarás o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todo o teu entendimento!’ Esse é o maior e o primeiro mandamento. Ora, o segundo lhe é semelhante: ‘Amarás teu próximo como a ti mesmo’. Toda a Lei e os Profetas dependem desses dois mandamentos”.

Leitura Orante

Oração Inicial

A Palavra de Deus hoje nos convida a revermos a nossa capacidade de amar. Amar a Deus e amar o próximo. Nem sempre percebemos a estreita relação entre esses dois mandamentos. Madre Teresa de Calcutá, em uma de suas frases afirma que "é fácil amar os que estão longe, mas nem sempre é fácil amar os que vivem ao nosso lado."
No início da Leitura orante, abra o seu coração para o diálogo com o próprio Deus por meio de sua Palavra. Deixe-se conduzir pela ação do Espírito Santo que reza em nós, dizendo: Ó divino Espírito, ensina-me tudo quanto Jesus ensinou. Dá-me inteligência para entender; memória para lembrar; vontade dócil para praticar; coração generoso para corresponder aos teus convites. Amém.
 

1- Leitura (Verdade)

O que diz o texto bíblico? Quais são as palavras ou gestos de Jesus? Qual é o tema que perpassa a discussão dos personagens? Procure perceber o contexto do relato: lugares, pessoas, perguntas...
"Este episódio é relatado pelos três evangelistas sinóticos. Em Marcos, o diálogo ocorre entre um escriba e Jesus, de maneira pacífica. Em Mateus, e também em Lucas, um fariseu se dirige a Jesus com malícia, para tentá-lo.
Entre os escribas e os fariseus discutia-se sobre qual seria o maior mandamento. Na Lei encontrava-se mais de seiscentos mandamentos a serem observados pelo povo. A opinião majoritária inclinava-se para a observância do sábado, como o maior deles. Jesus já demonstrara liberdade em relação a isso, ao infringir essa observância sabática.
Agora, Jesus responde apresentando os mandamentos do amor a Deus e ao próximo como sendo os maiores. O amor a Deus identifica-se e concretiza-se com o amor ao próximo. E a Lei e os Profetas se resumem neste mandamento do amor. No Sermão da Montanha, Jesus também afirma que a Lei e os Profetas equivalem ao preceito de fazer aos outros tudo aquilo que queremos que seja feito a nós. Jesus nos leva à compreensão de que o amor a si mesmo só se realiza no amor ao próximo, e neste amor de comunhão fraterna comunga-se com o próprio Deus." (Reflexão de José Raimundo Oliva, em ‘A Bíblia dia a dia’, Paulinas Editora).
 

2- Meditação (Caminho)

O que o texto diz para mim, hoje? Qual palavra do texto encontrou profunda sintonia com a minha vida, com as minhas atitudes? Em minha vida, meu trabalho, meu relacionamento com as pessoas, como procuro viver os ensinamentos de Jesus? Quais sentimentos o texto despertou em mim? Recorde outros textos ligados ao tema, por exemplo 1Cor 13, 1-13, o hino ao amor cristão.
Sem amor não conseguimos ser presença de esperança na vida dos irmãos, sem amor não há compromissos duradouros, sem amor não há seguimento de Jesus, sem amor a vida perde o sentido, sem amor não há como resgatar a dignidade das pessoas marginalizadas, sem amor não tem sentido doar a vida, sem amor não há perdão...
 

3- Oração (Vida)

Ofereça a Deus os frutos da sua oração, da sua meditação e contemplação da Palavra. Apresente o apelo que brotou em seu coração e peça a graça de vivê-lo durante o dia. Faça sua prece de agradecimento ou pedido. Conclua com a oração: Jesus Mestre, agradeço pelas luzes que me destes nesta meditação. Perdoai-me, pelos limites que me impediram de fazê-la melhor. Ofereço-vos a resolução que tomei e que espero viver, pela vossa graça. Amém.
 

4- Contemplação (Vida e Missão)

De que forma a Palavra de Deus estará presente neste meu dia? O que desejo colocar em prática segundo os ensinamentos de Jesus?

Bênção

- Que Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Que Ele nos mostre a Sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Que volte para nós o Seu olhar e nos dê a paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.

 

Comentário

O amor a Deus e o amor ao próximo
A pergunta do fariseu, doutor da Lei, acerca do primeiro dos mandamentos tem por finalidade pôr Jesus à prova. Mas não podemos descartar a hipótese de que os fariseus, ante a enorme quantidade de preceitos que deviam observar de modo irrepreensível (613 preceitos), já não soubessem mais qual era o maior mandamento, ou seja, qual fundamenta todos os demais; qual o mandamento que, diante de um conflito entre dois deles, não pode ser substituído e tem precedência (cf. Lc 10,25-37). Na sua resposta Jesus une de modo indissolúvel dois mandamentos: amor a Deus e amor ao próximo. O amor ao próximo é a consequência natural do verdadeiro amor a Deus. Esse dois mandamentos, considerados unitariamente, são o fundamento da Lei. Na origem da Lei de Deus, está o seu amor e a sua compaixão pelo ser humano que ele criou. Em todos os demais mandamentos da Lei deve estar presente o mandamento do amor, inclusive como critério para observar ou não determinado preceito. Quem cumpre o mandamento do amor, cumpre plenamente a Lei e os Profetas. O amor tira todo rancor e amargura; é ele que faz superar todo sentimento de vingança. O amor a Deus e ao próximo é uma força de vida que nos faz viver uma Páscoa permanente da saída do eu para a entrega generosa, gratuita, a Deus e ao próximo.
Pe. Carlos Alberto Contieri, sj
 

Oração

Pai, grava no meu coração o mandamento do amor a ti e a meu semelhante, de modo que toda a minha ação encontre seu sentido nesta dupla fidelidade.

Conteúdo publicado em Comece o Dia Feliz. http://www.paulinas.org.br

Santo do Dia

Santo Pio X
Papa (1835-1914)

21 de Agosto - São Pio X

  
"Um pobre pároco da roça", assim se definia. Seu nome de batismo era José Melquior Sarto, oriundo de família humilde e numerosa, mas de vida no seguimento de Cristo. Nasceu numa pequena aldeia de Riese, na diocese de Treviso, no norte da Itália, no dia 2 de junho de 1835. Desde cedo, José demonstrava ser muito inteligente e, por causa disso, seus pais fizeram grande esforço para que ele estudasse. Todos os dias, durante quatro anos, o menino caminhava com os pés descalços por quilômetros a fio, tendo no bolso apenas um pedaço de pão para o almoço. E, desde criança, manifestou sua vontade de ser padre.

Quando seu pai faleceu, sua mãe, Margarida, uma camponesa corajosa e piedosa, não permitiu que ele abandonasse o caminho escolhido para auxiliar no sustento da casa. Ficou no seminário e, aos 23 anos, recebeu a ordenação sacerdotal com mérito nos estudos. Teve uma rápida ascensão dentro da Igreja. Primeiro, foi vice-vigário em uma pequena aldeia. Depois vigário de uma importante paróquia, cônego da catedral de Treviso, bispo da diocese de Mântua, cardeal de Veneza e, após a morte do grande papa Leão XIII, foi eleito seu sucessor, com o nome de Pio X, em 1903.

No Vaticano, José Sarto continuou sua vida no rigor da simplicidade, modéstia e pobreza. Surpreendeu o mundo católico quando adotou como lema de seu pontificado "restaurar as coisas em Cristo". Tal meta traduziu-se em vigilante atenção à vida interna da Igreja. Realizou algumas renovações dentro da Igreja, criando bibliotecas eclesiásticas e efetuando reformas nos seminários. Pelo grande amor que dispensava à música sagrada, renovou-a. Reformou, também, o breviário. Sua intensa devoção à Eucaristia permitiu que os fiéis pudessem receber a comunhão diária, autorizando, também, que a primeira comunhão fosse ministrada às crianças a partir dos 7 anos de idade. Instituiu o ensino do catecismo em todas as paróquias e para todas as idades, como caminho para recuperar a fé, e impôs-se fortemente contra o modernismo. Outra importante característica de sua personalidade era a bondade suave e radiante que todos notavam e sentiam na sua presença.

Pio X não foi apenas um teólogo. Foi um pastor dedicado e, sobretudo, extremamente devoto, que sentia satisfação em definir-se como "um simples pároco do campo". Ficou muito amargurado quando previu a Primeira Guerra Mundial e sentiu a impotência de nada poder fazer para que ela não acontecesse. Possuindo o dom da cura, ainda em vida intercedeu em vários milagres. Consta dos relatos que as pessoas doentes que tinham contato com ele se curavam. Discorrendo sobre tal fato, ele mesmo explicava como sendo "o poder das chaves de são Pedro". Quando alguém o chamava de "padre santo", ele corrigia sorrindo: "Não se diz santo, mas Sarto", numa alusão ao seu sobrenome de família.
 No dia 20 de agosto de 1914, aos 79 anos, Pio X morreu. O seu testamento assim se inicia:"Nasci pobre, vivi pobre e desejo morrer pobre".
 O povo, de imediato, passou a venerá-lo como um santo. Mas só em 1954 ele foi oficialmente canonizado.

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quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Encontro de Animadores para (In)Formação Sobre o Encontrão Diocesano dos Grupos de Famílias.


Evangelho do Dia - "Vinde para a festa!"

Ano B - DIA 20/08

    

Vinde para a festa! - Mt 22,1-14

Jesus voltou a falar em parábolas aos sumo sacerdotes e aos anciãos do povo, dizendo: “O Reino dos Céus é como um rei que preparou a festa de casamento do seu filho. Mandou seus servos chamar os convidados para a festa, mas estes não quiseram vir. Mandou então outros servos, com esta ordem: 'Dizei aos convidados: já preparei o banquete, os bois e os animais cevados já foram abatidos e tudo está pronto. Vinde para a festa!' Mas os convidados não deram a menor atenção: um foi para seu campo, outro para seus negócios, outros agarraram os servos, bateram neles e os mataram. O rei ficou irritado e mandou suas tropas matar aqueles assassinos e incendiar a cidade deles. Em seguida, disse aos servos: 'A festa de casamento está pronta, mas os convidados não foram dignos dela. Portanto, ide às encruzilhadas dos caminhos e convidai para a festa todos os que encontrardes'. Os servos saíram pelos caminhos e reuniram todos os que encontraram, maus e bons. E a sala da festa ficou cheia de convidados. Quando o rei entrou para ver os convidados, observou um homem que não estava em traje de festa e perguntou-lhe: ‘Meu caro, como entraste aqui sem o traje de festa?’ Mas o homem ficou sem responder. Então o rei disse aos que serviam: 'Amarrai os pés e as mãos desse homem e lançai-o fora, nas trevas! Ali haverá choro e ranger de dentes'. Pois muitos são chamados, mas poucos são escolhidos”.
 
Leitura Orante

Oração Inicial

Por meio de parábolas, Jesus instruía o povo sobre os mistérios do Reino de Deus. Hoje, com a parábola do rei que preparou uma festa de casamento, Jesus nos lembra que todos são convidados a participarem do Reino, porém, é necessário decidir-se plenamente por ele, vestindo o traje nupcial. Abramos o nosso coração para acolhermos os ensinamentos de Jesus para o nosso dia.
Rezemos: Vem, Espírito Santo! Faze-nos amar as Escrituras, para reconhecermos a voz viva de Jesus. Torna-nos humildes e simples, a fim de compreendermos os mistérios do Reino de Deus. Amém.
 

1- Leitura (Verdade)

O que diz o texto? Qual comparação Jesus utiliza para falar do Reino dos Céus? Por que a recusa em aceitar participar da festa de casamento? Quem foram os convidados para a festa? O que eles representam? O que significa comparecer ao casamento com a veste digna?
"Nesta narrativa parabólica, percebe-se o estilo e a criação literária de Mateus pela presença de violência e crueldade, que também aparecem em outras de suas parábolas. Isso não acontece no texto de Lucas, paralelo a esta (Lc 14, 15-24). A cidade incendiada pelas tropas do rei parece ser Jerusalém, queimada pelos romanos no ano 70, e Mateus interpreta isso como castigo pela morte de Jesus.
A parábola é dirigida aos chefes dos judeus, que se julgavam o povo eleito e que, rejeitando Jesus, perderam seu espaço para os gentios que creram e aderiram a ele." (Reflexão de José Raimundo Oliva, em ‘A Bíblia dia a dia 2011’, Paulinas Editora).
 

2- Meditação (Caminho)

O que o texto diz para mim hoje? Qual palavra chamou mais a minha atenção? Em que sentido o texto fortalece a minha caminhada de fé? Como acolho as palavras e ensinamentos de Jesus em minha vida? Quais são os gestos que Jesus me convida a viver?

3- Oração (Vida)

Agradeça por tudo o que a Palavra permitiu compreender e experienciar do mistério de Cristo. Apresente ainda ao Senhor a oração que brotou em seu coração durante a Leitura orante.
Conclua com a oração ao Espírito Santo, do papa Paulo VI: ‘Ó Espírito Santo! Dai-me um coração grande, aberto à vossa silenciosa e forte palavra inspiradora; fechado a todas as ambições mesquinhas, alheio a qualquer desprezível competição humana, compenetrado do sentido da Santa Igreja! Um coração grande, desejoso de se tornar semelhante ao Coração do Senhor Jesus. Um coração grande e forte, para amar a todos, para servir a todos, para sofrer por todos. Um coração grande e forte, para superar todas as provações, todo tédio, todo cansaço, toda ofensa, toda desilusão. Um coração grande e forte e constante até o sacrifício, quando for necessário. Um coração, cuja felicidade é palpitar com o coração de Cristo, e cumprir humilde e fielmente a vontade do Pai. Amém.’
 

4- Contemplação (Vida e Missão)

Com a Palavra de Deus na mente e no coração, qual atitude me proponho a viver no dia de hoje?
 

Bênção

- Que Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Que Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Que volte para nós o seu olhar e nos dê a paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.
 

Comentário

Viver os valores do Reino revelados por Jesus
Lembremo-nos de que a parábola é utilizada quando o diálogo se torna difícil ou, então, quando o conteúdo da mensagem é árduo de ser compreendido ou aceito. Os destinatários da parábola de hoje são os sumos sacerdotes e os anciãos. A imagem utilizada na parábola é a da festa de casamento de um membro da família real, o filho. Como era costume, a festa de casamento durava vários dias. Não obstante a insistência de chamar os convidados para festa, por três vezes parábola comenta que eles não deram importância ao convite e se recusaram a ir. Certamente, a mensagem da parábola é o apelo que Deus faz aos judeus, por meio de Jesus, de entrarem no Reino dos Céus, isto é, de viverem os valores do Reino revelados no ensinamento do Filho único de Deus. Os judeus rejeitam o convite. Daí a oportunidade de afirmar a universalidade da salvação. A iniciativa do convite é de Deus. Por isso, participar do seu Reino não é mérito de ninguém, mas graça oferecida a todos. Entre os que entraram para a festa, havia alguém que não trajava veste de festa. Ainda que seja difícil estabelecer o significado exato do símbolo da veste nupcial, podemos conjecturar tratar-se de um apelo à conversão. A parábola é a imagem da rejeição de Jesus por parte de Israel e, ao mesmo tempo, a abertura da salvação a todos, pessoas e povos.
Pe. Carlos Alberto Contieri, sj
 

Oração

Pai, tendo respondido ao teu convite para ser discípulo do Reino, desejo conformar toda a minha vida ao teu querer sendo fiel a ti.

Conteúdo publicado em Comece o Dia Feliz. http://www.paulinas.org.br