quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Evangelho do Dia - Segue-me!

Ano B - DIA 30/09


Segue-me! - Lc 9,57-62

Enquanto estavam a caminho, alguém disse a Jesus: “Eu te seguirei aonde quer que tu vás”. Jesus respondeu: “As raposas têm tocas e os pássaros do céu têm ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça”. Então disse a outro: “Segue-me”. Este respondeu: “Permite-me primeiro ir enterrar meu pai”. Jesus respondeu: “Deixa que os mortos enterrem os seus mortos; mas tu, vai e anuncia o Reino de Deus”. Um outro ainda lhe disse: “Eu te seguirei, Senhor, mas deixa-me primeiro despedir-me dos de minha casa”. Jesus, porém, respondeu-lhe: “Quem põe a mão no arado e olha para trás, não está apto para o Reino de Deus”.
 
Leitura Orante

Oração Inicial

Celebramos na liturgia o Dia da Bíblia. Agradeçamos pela Palavra de Deus que é luz em nossa vida. Tenhamos hoje presente as orientações da Exortação Apostólica Verbum Domini: "cada um dos nossos dias seja plasmado pelo encontro renovado com Cristo (...). Façamos silêncio para ouvir a Palavra do Senhor e meditá-la, a fim de que a mesma, através da ação eficaz do Espírito Santo, continue a habitar e a viver em nós e a falar-nos ao longo de todos os dias da nossa vida".
 

1- Leitura (Verdade)

O que diz o texto? A quem Jesus está instruindo? Com quais disposições os personagens da narrativa se colocam no seguimento de Jesus? Quais são as orientações de Jesus?
"Jesus, com seus discípulos, estava a caminho de Jerusalém, tendo em vista fazer o seu anúncio da Boa-Nova entre os peregrinos que para lá se dirigiam para a celebração da festa da Páscoa. Enquanto na passagem paralela a esta, em Mateus (8, 19-22), são duas pessoas que se dispõem a seguir Jesus, aqui, em Lucas, são três. A primeira e a terceira tomam a iniciativa de pedi-lo, enquanto a segunda é convidada por Jesus.
Respondendo a cada um, Jesus apresenta um elenco de propostas para seu seguimento. Aquele que se oferece, de imediato, com grande disponibilidade deve estar disposto a assumir a pobreza e insegurança à semelhança de Jesus. Ao segundo, convidado por Jesus, porém apegado às tradições familiares ('enterrar o pai'), Jesus destaca a primazia a ser dada ao anúncio da novidade do Reino de Deus, por ele revelada. Ao terceiro, que se mostra afetivamente muito ligado aos de sua casa, Jesus propõe olhar para a frente e perceber as portas que se abrem para a comunhão com a grande família dos que fazem a vontade do Pai, com seu projeto vivificante." (Reflexão de José Raimundo Oliva, em ‘A Bíblia dia a dia’, Paulinas Editora).
 

2- Meditação (Caminho)

Qual palavra encontrou sintonia em minha vida? O que o texto diz para mim, hoje? O convite que Jesus faz aos discípulos é também para mim? Olhando para minha vida, onde percebo a necessidade de maior abertura para poder seguir o Senhor sem lhe impor condições? Retome o texto mais uma vez atentamente. Permita alguns instantes de silêncio para que o Senhor fale ao seu coração.
 

3- Oração (Vida)

É o momento do diálogo com Deus, em resposta ao que Ele revelou por meio de sua Palavra. Silencie o coração e faça a sua prece.
Conclua com a oração: Jesus, divino Mestre, nós vos adoramos, Filho muito amado do Pai, caminho único para chegarmos a Ele. Nós vos louvamos e agradecemos, porque sois o exemplo que devemos seguir. Com simplicidade queremos aprender de vós o modo de ver, julgar e agir. Queremos ser atraídos por vós, para que, caminhando nas vossas pegadas, possamos viver dia a dia a liberdade dos filhos de Deus, renunciando a nós mesmos, para buscar em tudo, a vontade do Pai. Aumentai nossa esperança, impulsionando plenamente o nosso ser e o nosso agir. Ajudai-nos a retratar em nossa vida a vossa imagem, para que assim vos possamos possuir eternamente no céu. Amém.
 

4- Contemplação (Vida e Missão)

Qual é a aplicação da Palavra em minha vida? O que me proponho a viver? Como vou atingir este propósito?
 

Bênção

- Que Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Que Ele nos mostre a Sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Que volte para nós o Seu olhar e nos dê a paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.

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Mês da Bíblia 2015
Neste ano, o tema proposto para o aprofundamento do Mês da Bíblia é: "Discípulos missionários a partir do Evangelho de João", e o lema: "Permanecei no meu amor para produzir muitos frutos".
Assista ao vídeo sobre o tema:

 

Comentário

Ninguém pode impor ao Senhor condições para segui-lo
A subida para Jerusalém pode ser caracterizada como lições que Jesus dá aos seus discípulos, enquanto ele caminha para o Pai. No início dessa subida, apresentam-se três casos que, dado o anonimato das pessoas, devem ser tidos como casos típicos. No primeiro e no terceiro casos, são as pessoas que tomam a iniciativa de seguir Jesus; no segundo caso, é Jesus quem chama a pessoa. Nos três há o desejo sincero de seguir Jesus. É preciso que todos saibam as condições para se tornar discípulos e considerar se têm força e ânimo para fazê-lo. Àquele que se apresenta desejoso de segui-lo, Jesus adverte que a vocação do discípulo é itinerante e, por isso, exige desapego e renúncia do conforto dos bens terrenos. Aos outros dois, Jesus observa que não pode haver nada que anteceda ou possa retardar o seguimento; a disponibilidade não pode estar subordinada a apegos afetivos nem a bens. Ninguém é excluído do seguimento de Jesus. No entanto, ninguém pode impor ao Senhor condições para segui-lo. O que é dito em separado a cada um, vale, no seu conjunto, para todos. O que é dito aos discípulos como exigência do seguimento, nós o vemos realizado na vida mesma de Jesus.
Pe. Carlos Alberto Contieri, sj
 

Oração

Pai, torna-me apto para o serviço do teu Reino, dando-me as virtudes necessárias para não me desviar do caminho traçado por ti, mesmo devendo pagar um alto preço por isso.
  
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Créditos:
Referências bíblicas: Bíblia Sagrada, tradução da CNBB, 2ª ed., 2002 e também para a numeração dos Salmos
Comentário: Pe. Carlos Alberto Contieri, sj, publicado em ‘A Bíblia dia a dia 2015’, Paulinas Editora
Ilustração: Osmar Koxne
Leitura orante: Equipe de Redação Paulinas Internet
http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=evangelho&id=5362#ixzz3nDKmoUG4

30/09 - Dia da Bíblia


Dia da Bíblia

 A palavra "bíblia" origina-se do grego biblíon (livro) e bíblia (livros). A Bíblia é constituída por 73 livros que falam sobre a aliança e o plano de salvação de Deus para a humanidade.

A palavra "bíblia" origina-se do grego biblíon (livro) e bíblia (livros). A Bíblia é constituída por 73 livros que falam sobre a aliança e o plano de salvação de Deus para a humanidade. Embora esses livros tenham sido escritos pelo ser humano, sua inspiração veio diretamente de Deus.

A Bíblia começou a ser escrita no século XV a.C., aproximadamente, e foi concluída no final do século I d.C. A Bíblia é também chamada de "Sagradas Escrituras" ou "Escrituras". Foram utilizadas três línguas diferentes para se escrever a Bíblia: hebraico, usado na redação do Antigo Testamento; aramaico (língua falada por Jesus), usado em alguns trechos do Antigo Testamento e no original do Evangelho de Mateus; grego, usado em alguns livros do Antigo Testamento e em todo o Novo Testamento. Os livros do Novo Testamento foram completados, mais ou menos, no ano 90 da Era Cristã.

Visto que Jesus Cristo nada escreveu, durante 60 anos, os primeiros cristãos viveram a fé sem os 27 livros do Novo Testamento, embora já possuíssem o Antigo Testamento, que começou a ser escrito no tempo de Moisés, em torno do ano 1250 a.C.

A primeira tradução da Bíblia, do grego para o latim, foi feita por são Jerônimo, a pedido do papa Dâmaso, no século IV, e recebeu o nome de "Vulgata latina". São Jerônimo morreu no dia 30 de setembro de 420 e, para homenageá-lo, a Igreja escolheu a sua festa para comemorar o Dia da Bíblia, mas a celebração passou a ser feita no último domingo de setembro.

A Bíblia é o livro mais conhecido, mais lido e estudado em toda a história da literatura. Para facilitar sua leitura e para consultá-la, em 1228, cada livro foi dividido em capítulos e, em 1528, cada capítulo do Antigo Testamento foi dividido em versículos. Em 1550, foi a vez de os capítulos do Novo Testamento serem divididos em versículos. Atualmente, a Bíblia é traduzida em quase todas as línguas do mundo. As cópias mais antigas da Bíblia se encontram na Biblioteca do Vaticano e no Museu Britânico.

De acordo com o profeta João, "Feliz é aquele que lê e aqueles que escutam as palavras da profecia e põem em pratica o que nela está escrito" (Ap 1, 1-3).

 (Retirado do livro "Datas Comemorativas", Paulinas Editora)
http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=datacomemorativa&id=368#ixzz3nDK8Xn8N

Santo do Dia


São Jerônimo
(347-420)

30 de Setembro - São Jerônimo

É incontestável o grande débito que a cultura e os cristãos de todos os tempos têm com este santo de inteligência brilhante e temperamento intratável. Jerônimo nasceu em uma família muito rica na Dalmácia, hoje Croácia, no ano 347. Com a morte dos pais, herdou uma boa fortuna, que aplicou na realização de sua vocação para os estudos, pois tinha uma inteligência privilegiada. Viajou para Roma, onde procurou os melhores mestres de retórica e desfrutou a juventude com uma certa liberdade. Jerônimo estudou por toda a vida, viajando da Europa ao Oriente com sua biblioteca dos clássicos antigos, nos quais era formado e graduado doutor.

Ele foi batizado pelo papa Libério, já com 25 anos de idade. Passando pela França, conheceu um monastério e decidiu retirar-se para vivenciar a experiência espiritual. Uma de suas características era o gosto pelas entregas radicais. Ficou muitos anos no deserto da Síria, praticando rigorosos jejuns e penitências, que quase o levaram à morte. Em 375, depois de uma doença, Jerônimo passou ao estudo da Bíblia com renovada paixão. Foi ordenado sacerdote pelo bispo Paulino, na Antioquia, em 379. Mas Jerônimo não tinha vocação pastoral e decidiu que seria um monge dedicado à reflexão, ao estudo e divulgação do cristianismo.

Voltou para Roma em 382, chamado pelo papa Dâmaso, para ser seu secretário particular. Jerônimo foi incumbido de traduzir a Bíblia, do grego e do hebraico, para o latim. Nesse trabalho, dedicou quase toda a sua vida. O conjunto final de sua tradução da Bíblia em latim chamou-se "Vulgata" e tornou-se oficial no Concílio de Trento.
Romano de formação, Jerônimo era um enciclopédico. Sua obra literária revelou o filósofo, o retórico, o gramático, o dialético, capaz de escrever e pensar em latim, grego e hebraico, escritor de estilo rico, puro e, ao mesmo tempo, eloquente. Dono de personalidade e temperamento fortíssimos, sua passagem despertava polêmicas ou entusiasmos.

Devido a certas intrigas do meio romano, retirou-se para Belém, onde viveu como um monge, continuando seus estudos e trabalhos bíblicos. Para não ser esquecido, reaparecia, de vez em quando, com um novo livro. Suas violências verbais não perdoavam ninguém. Teve palavras duras para Ambrósio, Basílio e para com o próprio Agostinho. Mas sempre amenizava as intemperanças do seu caráter para que prevalecesse o direito espiritual.

Jerônimo era fantástico, consciente de suas próprias culpas e de seus limites, tinha total clareza de seus merecimentos. Ao escrever o livro "Homens ilustres", concluiu-o com um capítulo dedicado a ele mesmo. Morreu de velhice no ano 420, em 30 de setembro, em Belém. Foi declarado padroeiro dos estudos bíblicos e é celebrado no dia de sua morte.

http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?

terça-feira, 29 de setembro de 2015

NOSSA SENHORA DA PRAIA.





Evangelho do Dia - "Rabi, tu és o Filho de Deus!"

Ano B - DIA 29/09


Rabi, tu és o Filho de Deus! - Jo 1,47-51

Jesus viu Natanael que vinha ao seu encontro e declarou a respeito dele: “Este é um verdadeiro israelita, no qual não há falsidade!”. Natanael disse-lhe: “De onde me conheces?”. Jesus respondeu: “Antes que Filipe te chamasse, quando estavas debaixo da figueira, eu te vi”. Natanael exclamou: “Rabi, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel!”. Jesus lhe respondeu: “Estás crendo só porque falei que te vi debaixo da figueira? Verás coisas maiores que estas”. E disse-lhe ainda: “Em verdade, em verdade, vos digo: vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem!”.
 
Leitura Orante

Oração Inicial

Neste novo dia, o Evangelho nos convida a refletir sobre o encontro de Natanael e Filipe com Jesus. Peçamos também esta graça para o nosso dia e a abertura para acolhermos a Palavra de Deus.
Rezemos: Divino Espírito Santo, necessitamos muito de vossa ajuda para conhecer o caminho que devemos seguir. Temos necessidade de vós, para que o nosso coração, inundado pela vossa consolação, se abra e que, muito além das palavras e dos conceitos, possamos perceber a vossa presença. Iluminai a nossa mente, movei o nosso coração, para que esta meditação produza em nós frutos de vida. Amém.
 

1- Leitura (Verdade)

O que diz o texto? Qual é a relação estabelecida entre os personagens? Qual é o desejo de Deus que o evangelista nos transmite através da narrativa? Qual é o apelo principal que o texto nos faz? O que desperta em Natanael e em Filipe o encontro com Jesus?
“Este diálogo entre Jesus e Natanael se dá na ocasião em que Jesus convida seus primeiros discípulos, junto a João Batista. Natanael é um israelita fiel à tradição da Lei. A fala de Jesus, ‘quando estavas debaixo da figueira, eu te vi’, parece remeter ao profeta Zacarias: ‘Naqueles dias convidar-vos-ei uns aos outros debaixo da figueira...’ (Zc 3,10). Natanael vê Jesus na perspectiva do poder. ‘Filho de Deus’ era um título que faraós, imperadores e reis costumavam atribuir a si mesmos. ‘Rei de Israel’ é uma alusão a Davi, origem da expectativa messiânica. Jesus descarta estes títulos e proclama-se o Filho do Homem, que exprime simples condição humana. Este Filho do Homem não vem sobre as nuvens, como na visão de Daniel (Dn 7,13), mas encontra-se na terra, e sobre ele sobem e descem os anjos de Deus, como no sonho de Jacó, no qual a terra lhe é dada como herança (Gn 28,10-17). Jesus, Filho do Deus de amor, é a presença e comunicação de Deus aos homens e mulheres, na terra e em todos os tempos.” (Reflexão de José Raimundo Oliva, em ‘A Bíblia dia a dia’, Paulinas Editora).
 

2- Meditação (Caminho)

"Cada homem tem um encontro pessoal com o Senhor. Um encontro verdadeiro, concreto, que pode mudar radicalmente a vida. O segredo não consiste só em aperceber-se dele, mas também em nunca dele perder a memória, para preservar o seu vigor e beleza.(...) Se alguém diz a si mesmo 'não me recordo' do encontro com o Senhor, é oportuno que peça a graça: 'Senhor, quando te encontrei em consciência? Quando me disseste algo que mudou a minha vida ou me convidaste a dar aquele passo em frente na vida?' (...) Trechos da homilia do Papa Francisco, em 24/04/2015, disponível na íntegra em http://w2.vatican.va).
 

3- Oração (Vida)

Agradeça por tudo o que a Palavra permitiu compreender e experienciar do mistério de Cristo. Apresente ainda ao Senhor a oração que brotou em seu coração durante a Leitura orante.

Celebramos hoje a memória dos Arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael. Ouvindo a canção, façamos a nossa oração.

4- Contemplação (Vida e Missão)

De que forma a Palavra de Deus estará presente neste meu dia? O que desejo colocar em prática segundo os ensinamentos de Jesus?
 

Bênção

- Que Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Que Ele nos mostre a Sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Que volte para nós o Seu olhar e nos dê a paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.

 

Comentário

Jesus conhece o coração do ser humano
Segundo o evangelho de João, em quatro dias é constituído o grupo inicial dos discípulos de Jesus. O encontro de Jesus com Natanael situa-se no quarto dia, que pode ser assim descrito: encontro de Jesus com Filipe, encontro de Filipe com Natanael e de Natanael com Jesus. Na corrente de testemunhas do quarto evangelho, é Filipe quem conduz Natanael a Jesus. O nome próprio “Natanael” significa dado por Deus ou dom de Deus. “De onde me conhecesses?” Jesus conhece o coração do ser humano, vê para além de toda aparência. Por isso, vai ver em Natanael o verdadeiro Israel que reconhece, não obstante uma primeira resistência, o dom que, em Jesus, Deus faz a toda a humanidade. A menção da figueira é enigmática para o leitor do evangelho. Seja qual for o seu sentido, a resposta de Jesus à pergunta de Natanael suscitou a fé desse israelita sem falsidade. No entanto, Jesus faz Natanael se voltar para o futuro: o céu se abre em favor de Jesus, pois é o Pai quem dá testemunho dele. Mas Jesus é quem abrirá o céu aos seus discípulos, uma vez que é ele quem revela a verdade de Deus (cf. Jo 14,6-10).
Pe. Carlos Alberto Contieri, sj
 

Oração

Senhor Jesus, faze de mim um discípulo autêntico, e que minha vida se espelhe na tua.

Os textos que foram retirados de obras da Paulinas e as ilustrações, criadas exclusivamente para serem utilizadas neste site, estão protegidos pela Lei dos Direitos Autorais. Para a sua utilização, é obrigatória a inserção de crédito com o link http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=evangelho&id=5361#ixzz3n7Stjmr3
para acesso ao site.
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Créditos:
Referências bíblicas: Bíblia Sagrada, tradução da CNBB, 2ª ed., 2002 e também para a numeração dos Salmos
Comentário: Pe. Carlos Alberto Contieri, sj, publicado em ‘A Bíblia dia a dia 2015’, Paulinas Editora
Ilustração: Osmar Koxne
Leitura orante: Equipe de Redação Paulinas Internet

Arcanjos são Miguel, são Gabriel e são Rafael


  
29 de Setembro - Arcanjos são Miguel, são Gabriel e são Rafael

O novo calendário reúne em celebração única os três arcanjos que eram comemorados em dia diferentes. Este dia seria a festa do arcanjo São Miguel, o antigo padroeiro da sinagoga e agora padroeiro universal da Igreja. São Gabriel é o anjo da Anunciação, enquanto São Rafael é invocado como guia dos que viajam.

A existência dos seres incorpóreos, que as Sagradas Escrituras chamam habitualmente de anjos, é uma verdade de fé.

Mas quem são os anjos? Eis a resposta de Santo Agostinho: "Angelus officii nomen est, non naturae". Anjo é denominação de encargo, não de natureza.Se perguntares pela denominação de natureza, é um espírito; se perguntares pelo encargo, é um anjo: é espírito por aquilo que é, e é anjo por aquilo que faz. Os anjos são, pois, servidores e mensageiros de Deus. Pelo fato que "veem sempre a face do Pai que está no céu", como se lê no Evangelho de Mateus, "eles são executores poderosos de suas palavra, obedientes ao som da sua palavra"( Salmo 103,20).

São Miguel, como expressão da onipotência de Deus, recebeu, desde o começo da história do cristianismo, um culto particular. Constantino e Justiniano erigiram-lhe dois santuários nas duas extremidades do Bósforo.

Em Roma, o arcanjo domina a cidade do alto da Mole Adriana, a qual tomou o nome de Castelo Santo Anjo.

São Gabriel,"aquele que está diante de Deus", é o anunciador por excelência das divinas revelações: anuncia ao profeta Daniel o retorno do exílio do povo eleito; leva a Zacarias a notícia da iminente concepção do precursor do Messias. Depois, é-lhe confiada a missão mais alta que possa ser dada a uma criatura: o anúncio a Maria da Encarnação do Filho de Deus.

São Rafael é nomeado em um único livro das Escrituras: tem a missão de acompanhar o jovem Tobias para tornar-lhe seguro o caminho por estradas desconhecidas e lhe sugere a receita para curar o pai da cegueira temporária ("Rafael" significa, de fato, "Deus Cura"), sendo, por isso, invocado como protetor de quem se põe em viagem e como patrono de quem se dedica à cura dos doentes.

(Retirado do livro "Os Santos e os Beatos da Igreja do Ocidente e do Oriente", Paulinas Editora)

Os textos que foram retirados de obras da Paulinas e as ilustrações, criadas exclusivamente para serem utilizadas neste site, estão protegidos pela Lei dos Direitos Autorais. Para a sua utilização, é obrigatória a inserção de crédito com o link http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=santo&id=461#ixzz3n7S24AOY

sábado, 26 de setembro de 2015

Encontrão Diocesano de Coroinhas.



Evangelho do final de semana - Quem não é contra nós, está a nosso favor.

Ano B - DIA 27/09

Quem não é contra nós, está a nosso favor - Mc 9,38-43.45.47-48

João disse a Jesus: “Mestre, vimos alguém expulsar demônios em teu nome. Mas nós o proibimos, porque ele não andava conosco”. Jesus, porém, disse: “Não o proibais, pois ninguém que faz milagres em meu nome poderá logo depois falar mal de mim. Quem não é contra nós, está a nosso favor. Quem vos der um copo de água para beber porque sois de Cristo, não ficará sem receber a sua recompensa. E quem provocar a queda um só destes pequenos que creem em mim, melhor seria que lhe amarrassem uma grande pedra de moinho ao pescoço e o lançassem no mar. Se tua mão te leva à queda, corta-a! É melhor entrares na vida tendo só uma das mãos do que, tendo as duas, ires para o inferno, para o fogo que nunca se apaga. Se teu pé te leva à queda, corta-o! É melhor entrar na vida tendo só um dos pés do que, tendo os dois, ser lançado ao inferno. Se teu olho te leva à queda, arranca-o! É melhor entrar no Reino de Deus tendo um olho só do que, tendo os dois, ir para o inferno, onde o verme deles não morre e o fogo nunca se apaga”.
 

Comentário

Onde há o bem realizado, Deus aí está
A incompreensão dos discípulos progride. Somente a experiência do mistério pascal dará a eles a graça da compreensão do mistério de Jesus Cristo e da sua condição de discípulos. Aqui aparece um novo tema da incompreensão dos discípulos. O porta-voz do grupo dos discípulos, desta vez, é João, um dos filhos de Zebedeu (cf. Mc 1,19), talvez por seu caráter pretensioso, o que aparecerá com maior clareza mais adiante no relato (Mc 10,35-40). Os discípulos pretendem que nenhum exorcismo seja praticado em nome de Jesus, se a pessoa que o pratica não participa do grupo dos discípulos. Por isso, eles impediram alguém, anônimo, de praticar o exorcismo; atitude que Jesus reprova, pois o seu nome e o bem que por ele se realiza não é monopólio da comunidade nem de qualquer outro grupo. Onde há o bem realizado, Deus aí está. Deus está na origem de toda iniciativa que promove e protege a vida; Deus é a fonte de todo esforço sincero e verdadeiro de arrancar das forças do mal o ser humano. Os discípulos, e o leitor com eles, devem compreender que o bem não é propriedade de nenhum grupo, e que, onde o mal é vencido, essa vitória é fruto do poder de Jesus Cristo ressuscitado agindo em tudo e por meio de todos. Em seguida, Jesus exorta os discípulos a se abrirem ao bem que vem de fora. A diversidade e a diferença são bens através dos quais se manifestam a bondade de Deus e a caridade de Cristo. A comunidade é interpelada a viver a coerência entre a fé professada e a fé vivida. O escandalon é a pedra de tropeço, isto é, o obstáculo que impede os outros de progredir e permanecer na vida cristã. A pura aparência, a vaidade das práticas religiosas, deve ser rejeitada em nome da coerência, do acordo interno e profundo entre a fé e a sua vivência. O modo de vida dos discípulos deve ser o testemunho que estimula outros a desejarem viver a vida de Jesus Cristo. O texto não é um convite à mutilação, mas um apelo a não consentir com uma vida ambígua e fragmentada. O coração do discípulo não pode estar dividido. A presença e a vida do discípulo deve ser tal que dê sentido à vida. A incoerência faz com que ele desvirtue a sua vocação e missão e se torne incapaz de dar sabor a todas as coisas e conservar em si a palavra de Cristo.
Pe. Carlos Alberto Contieri, sj
 

Oração

Senhor Jesus, faze-me alegrar com o Reino que dá seus frutos, na história humana, das formas mais imprevistas, para além do controle humano.

http://www.paulinas.org.br/diafeliz

Celebrações nas comunidades

4º Sábado, 26 de Setembro

8h30
N. Srª dos Navegantes
Assembléia Paroquial
Freis
16h
Santa Ana - Albatroz
Missa e batizados
Fr. Irineu
17h
N. Srª Aparecida - Mariluz
Fr. Irineu
18h
N. Srª da Glória - Cruzeiro
 
Fr. Breda
18h
N. Srª dos Navegantes
Fr. Lauvir
19h
Imaculada Conceição - N.Tdai.
 Missa e batizados
Fr. Irineu
19h
N. S. Aparecida - Litoral
Tríduo
Fr. Lauvir
19h15
São José
 
Fr. Breda
 

4º Domingo – 27 de Setembro
8h
N. Srª dos Navegantes
Matriz
Fr. Breda
8:30h
N. Srª da Boa Viagem - Tramandaí Sul
Missa e batizados
Fr. Irineu
9h
São José
 
Fr. Lauvir
10h
N. Srª Medianeira
Missa e batizados
Fr. Breda
10h
São Francisco
Missa e batizados
Fr. Lauvir
10h
Santa Clara
 
Ministro
10h
N. S. Aparecida - Litoral
Missa
Fr. Irineu
18h
N. Srª dos Navegantes
Fr. Lauvir
19h
Santo Antônio - Parque dos Presid.
 
Fr. Breda

 

Santo do Dia


São Cosme e São Damião
(+ séc. IV)

26 de Setembro - São Cosme e São Damião

Cosme e Damião eram irmãos e cristãos. Na verdade, não se sabe exatamente se eles eram gêmeos. Mas nasceram na Arábia e viveram na Ásia Menor, Oriente. Desde muito jovens, ambos manifestaram um enorme talento para a medicina. Estudaram e diplomaram-se na Síria, exercendo a profissão de médico com muita competência e dignidade. Inspirados pelo Espírito Santo, usavam a fé aliada aos conhecimentos científicos. Com isso, seus tratamentos e curas a doentes, muitas vezes à beira da morte, eram vistos como verdadeiros milagres.

Deixavam pasmos os mais céticos dos pagãos, pois não cobravam absolutamente nada por isso. A riqueza que mais os atraía era fazer de sua arte médica também o seu apostolado para a conversão dos pagãos, o que, a cada dia, conseguiam mais e mais.

Isso despertou a ira do imperador Diocleciano, implacável perseguidor do povo cristão. Na Ásia Menor, o governador deu ordens imediatas para que os dois médicos cristãos fossem presos, acusados de feitiçaria e de usarem meios diabólicos em suas curas.

Mandou que fossem barbaramente torturados por negarem-se a aceitar os deuses pagãos. Em seguida, foram decapitados. O ano não pode ser confirmado, mas com certeza foi no século IV. Os fatos ocorreram em Ciro, cidade vizinha a Antioquia, Síria, onde foram sepultados. Mais tarde, seus corpos foram trasladados para uma igreja dedicada a eles.

Quando o imperador Justiniano, por volta do ano 530, ficou gravemente enfermo, deu ordens para que se construísse, em Constantinopla, uma grandiosa igreja em honra dos seus protetores. Mas a fama dos dois correu rápida no Ocidente também, a partir de Roma, com a basílica dedicada a eles, construída, a pedido do papa Félix IV, entre 526 e 530. Tal solenidade ocorreu num dia 26 de setembro; assim, passaram a ser festejados nesta data.

Os nomes de são Cosme e são Damião, entretanto, são pronunciados infinitas vezes, todos os dias, no mundo inteiro, porque, a partir do século VI, eles foram incluídos no cânone da missa, fechando o elenco dos mártires citados. Os santos Cosme e Damião são venerados como padroeiros dos médicos, dos farmacêuticos e das faculdades de medicina.

 (Retirado do livro "Datas Comemorativas", Paulinas Editora)
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sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Evangelho do Dia - "Tu és o Cristo de Deus".

Ano B - DIA 25/09

Quem dizem as multidões que eu sou? - Lc 9,18-22

Jesus estava orando, a sós, e os discípulos estavam com ele. Então, perguntou-lhes: “Quem dizem as multidões que eu sou?”. Eles responderam: “Uns dizem que és João Batista; outros, que és Elias; outros ainda acham que algum dos antigos profetas ressuscitou”. Mas Jesus perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?”. Pedro respondeu: “O Cristo de Deus”. Mas ele advertiu-os para que não contassem isso a ninguém. E explicou: “É necessário o Filho do Homem sofrer muito e ser rejeitado pelos anciãos, sumos sacerdotes e escribas, ser morto e, no terceiro dia, ressuscitar”.


Leitura Orante

Oração Inicial

Neste novo dia que o Senhor nos concede, com alegria acolhamos a Palavra de Deus. Diante das interrogações de Jesus aos seus discípulos: "Quem dizem as multidões que eu sou?", "E vós, quem dizeis que eu sou?", Pedro prontamente responde: "Tu és o Cristo de Deus". Que a escuta e meditação da Palavra motive em nós a mesma profissão de fé de Pedro.
 

1- Leitura (Verdade)

O que diz o texto? Qual é o questionamento que Jesus dirige aos seus discípulos? Quais são as afirmações a respeito de Jesus? Para Simão Pedro, quem é Jesus? Qual é a reação de Pedro diante do anúncio de que o Filho do Homem irá sofrer, ser morto e depois ressuscitar?
"A expectativa dos discípulos era a de um messias que libertaria o povo judeu do império romano e criaria um estado poderoso. O modelo deste estado era o reinado de Israel sob o rei Davi, ao qual a tradição atribuíra grande prosperidade, glória e poder. Jesus repreende os discípulos. Com sua prática humilde e amorosa, ele distanciava-se muito de tal concepção. Jesus exprimia a singeleza de sua condição humana identificando-se com o 'Filho do Homem'. Os gestos de amor de Jesus tinham tal efeito transformador nas pessoas que os possuídos pela ideologia opressora os interpretavam como gestos de poder. Corre a imagem de um Jesus taumaturgo, um João Batista ou um antigo profeta ressuscitado ou um Elias que voltou. Se Jesus pretendesse se mostrar poderoso, destruiria seus inimigos, como a divindade no Antigo Testamento. A opção pelo amor remove a competição pelo poder. A comunicação de vida pelo amor supera a destruição da vida pelo ódio e pelo poder. O poder necessariamente mata os que o ameaçam, porém o amor de Deus garante a permanência na vida." (Reflexão de José Raimundo Oliva, em ‘A Bíblia dia a dia’, Paulinas Editora).
 

2- Meditação (Caminho)

O que o texto diz para mim hoje? Qual palavra chamou a minha atenção durante a leitura? Em que sentido o texto fortalece a minha caminhada de fé? Como acolho as palavras e ensinamentos de Jesus em minha vida? Quais são as atitude que o Senhor me convida a viver?
Para a nossa meditação, tenhamos presente algumas palavras do Documento de Aparecida: "Desejamos que a alegria que recebemos no encontro com Jesus Cristo, a quem reconhecemos como o Filho e Deus encarnado e redentor, chegue a todos os homens e mulheres feridos pelas adversidades; desejamos que a alegria da boa nova do Reino de Deus, de Jesus Cristo vencedor do pecado e da morte, chegue a todos quanto jazem à beira do caminho, pedindo esmola e compaixão." (DAp 29)
 

3- Oração (Vida)

Invocações a Jesus Mestre
Jesus Mestre, santificai meus pensamentos e aumentai minha fé.
Jesus Mestre, libertai-me do desânimo e fortificai minha esperança.
Jesus, Mestre vivo na Igreja, ajudai-me a viver a solidariedade e o amor.
Jesus Mestre, caminho entre o Pai e nós, tudo vos ofereço e de vós tudo espero.
Jesus, caminho da santidade, tornai-me vosso fiel seguidor.
Jesus Caminho, tornai-me perfeito como o Pai que está nos céus.
Jesus Vida, vivei em mim, para que eu viva em vós.
Jesus Vida, fazei-me viver eternamente na alegria do vosso amor.
Jesus Verdade, que eu seja luz para o mundo.
Jesus Caminho, que eu seja vossa testemunha autêntica diante de todos.
Jesus Vida, fazei que minha presença comunique vosso amor e vossa alegria. Amém.
 

4- Contemplação (Vida e Missão)

Como vou viver concretamente durante o dia os apelos que o Senhor me revelou?
 

Bênção

- Que Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Que Ele nos mostre a Sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Que volte para nós o Seu olhar e nos dê a paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.

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Créditos:
Referências bíblicas: Bíblia Sagrada, tradução da CNBB, 2ª ed., 2002 e também para a numeração dos Salmos
Comentário: Pe. Carlos Alberto Contieri, sj, publicado em ‘A Bíblia dia a dia 2015’, Paulinas Editora
Ilustração: Osmar Koxne
Leitura orante: Equipe de Redação Paulinas Internet

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Mês da Bíblia 2015
Neste ano, o tema proposto para o aprofundamento do Mês da Bíblia é: "Discípulos missionários a partir do Evangelho de João", e o lema: "Permanecei no meu amor para produzir muitos frutos".
Assista ao vídeo sobre o tema:



Acompanhe, no dia 30, mais uma reflexão sobre o Evangelho de João.
 

Comentário

O poder do Cristo é o amor e o serviço gratuito e generoso
Um dos traços característicos do terceiro evangelho é a frequência com que se fala que Jesus estava rezando. A dupla pergunta feita aos discípulos surge da oração e é o resultado da consciência que Jesus tem de não estar sendo compreendido. A resposta dos discípulos confirma que as multidões não só não têm clareza acerca da identidade de Jesus como não conseguem ultrapassar o limite do imediatamente visto, da aparência. A opinião das multidões prende Jesus ao passado de Israel. A segunda pergunta engaja os discípulos numa resposta existencial. A recomendação de não contarem a ninguém o que eles acabam de professar tem por finalidade salvaguardar a novidade do Messias que Jesus efetivamente é. À profissão de fé de Pedro, Jesus anuncia a sua paixão, morte e ressurreição. Esse anúncio exige dos discípulos se distanciarem da opinião das multidões a respeito de sua identidade, e de uma falsa ideia do Messias. Esse anúncio tem, igualmente, uma incidência prática na vida dos discípulos: como seguidores de Jesus, eles devem superar toda tentação de poder mundano, pois o poder do Cristo é o amor e o serviço gratuito e generoso, que faz com que alguém se torne capaz de entregar a própria vida para realizar a vontade de Deus.
Pe. Carlos Alberto Contieri, sj
 

Oração

Pai, só tu podes revelar-me a identidade de teu Filho Jesus. Que eu a conheça de forma verdadeira para poder conformar com ela a minha vida.

Os textos que foram retirados de obras da Paulinas e as ilustrações, criadas exclusivamente para serem utilizadas neste site, estão protegidos pela Lei dos Direitos Autorais. Para a sua utilização, é obrigatória a inserção de crédito com o link http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?

Santo do Dia


São Cléofas ou Alfeu
(séc. I)

25 de Setembro - São Cléofas ou Alfeu

Mártir (século I)


Seu nome, Cléofas, no hebraico antigo, pode ser também Alfeu. A partir daí, temos as informações dos historiadores que pesquisaram as origens dos santos. Segundo eles, a vida de são Cléofas esteve sempre muito ligada à de Jesus Cristo. Primeiro, porque se interpreta que Cléofas seja o pai de Tiago, o Menor; de José; de Simão e de Judas Tadeu, que são primos do Senhor. Maria, mãe de todos eles, no evangelho do apóstolo João, é chamada de esposa de Cléofas e irmã da Mãe Santíssima. E que também fosse irmão de são José, pai adotivo de Jesus. Sendo assim, confirma-se o parentesco. Cléofas, na verdade, era tio de Jesus Cristo.

A segunda graça conseguida por Cléofas, além do parentesco com Jesus, foi ter visto o Cristo ressuscitado. Quando voltava para Emaús, depois das celebrações pascais, na companhia de mais um discípulo, encontraram, na estrada, um homem, a quem ofereceram hospitalidade. Cléofas e o discípulo estavam frustrados, assim como os outros apóstolos, naquela hora de provação: "Nós esperávamos que fosse ele quem iria redimir Israel, mas..."

Foi então que o desconhecido fez penetrar a luz da Boa-Nova, explicando-lhes as Escrituras e aceitando o convite para ficar, pois a noite estava por cair. Só no momento em que o estranho homem repartiu o pão que os alimentaria, perceberam tratar-se de Jesus ressuscitado, pois o gesto foi idêntico ao da última ceia.

Cléofas foi perseguido por seus conterrâneos por causa de sua fé inabalável no Messias ressuscitado. Segundo são Jerônimo, o grande Doutor da Igreja, o martírio de são Cléofas aconteceu pelas mãos dos judeus, que o detestavam por sua inconveniente pregação cristã.

Já no século IV, a casa de são Cléofas tinha sido transformada em uma igreja. A Igreja confirmou seu martírio pela fé no Cristo e inseriu no calendário litúrgico o seu nome, no dia 25 de setembro, para ser celebrado por todo o mundo cristão.

 Texto: Paulinas Internet
Os textos que foram retirados de obras da Paulinas e as ilustrações, criadas exclusivamente para serem utilizadas neste site, estão protegidos pela Lei dos Direitos Autorais. Para a sua utilização, é obrigatória a inserção de crédito com o link http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Evangelho do Dia - "Ele os enviou para anunciar o Reino de Deus".

Ano B - DIA 23/09


O envio dos Doze - Lc 9,1-6

Jesus convocou os Doze e deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios e para curar doenças. Ele os enviou para anunciar o Reino de Deus e curar os enfermos. E disse-lhes: “Não leveis nada pelo caminho: nem cajado, nem sacola, nem pão, nem dinheiro, nem duas túnicas. Na casa onde entrardes, permanecei ali, até partirdes daí. Quanto àqueles que não vos acolherem, ao sairdes daquela cidade, sacudi a poeira dos vossos pés, para que sirva de testemunho contra eles”. Os discípulos partiram e percorriam os povoados, anunciando a Boa-Nova e fazendo curas por toda parte.

 
Leitura Orante

Oração Inicial

O evangelista Lucas nos apresenta as orientações aos discípulos enviados por Jesus: curai os doentes, não leveis ouro nem prata, nem cajado... Como discípulos missionários, acolhamos também em nosso dia as recomendações do Senhor. Pedimos: Espírito Divino, Luz de Deus, vinde nos iluminar, para que possamos compreender o sentido profundo da Palavra de Deus. Fazei-nos discípulos missionários de Jesus, Caminho, Verdade e Vida, transformando nosso coração em terra boa, onde a Palavra produza frutos abundantes. Amém.
 

1- Leitura (Verdade)

O que diz o texto em si? A quem Jesus está instruindo? Qual é o seu ensinamento? Qual é a missão confiada aos Doze? Quais são as recomendações dadas aos discípulos? Qual é a atitude pedida aos que se colocam no seguimento de Jesus?
"Depois de um tempo de convívio com os doze, chamados no início de seu ministério, Jesus os envia em missão, como cooperadores seus no anúncio do Reino. O anúncio é o objetivo central da missão. As expulsões de demônios e curas de doenças são os gestos concretos de libertação que dão credibilidade ao anúncio. É importante perceber o significado dos demônios e das doenças. Pode-se entender que os demônios são os males do espírito, enquanto as doenças são os males do corpo. Estes males estão associados às multidões de excluídos como resultado da marginalização socioeconômica que gera privações e carências, sofrimento, doenças e morte.
Os discípulos indo despojados e pobres para a missão se identificam com os excluídos, que se abrem para recebê-los. O anúncio da palavra e o amor dos discípulos libertam os pobres deprimidos em seu espírito e valoriza-os, dando-lhes vida, dignidade e iniciativa. Os pobres e excluídos, transformados pela Palavra de Deus, passam a formar comunidades que vivem a fraternidade e a partilha, como células do mundo novo possível." (Reflexão de José Raimundo Oliva, em ‘A Bíblia dia a dia’, Paulinas Editora).
 

2- Meditação (Caminho)

O que diz o texto para mim, hoje? Qual palavra mais chamou minha atenção? Qual é o convite que o Senhor dirige a mim? Acolho a missão confiada por Jesus aos discípulos como missão confiada também a mim? Por que Jesus pede o despojamento no seu seguimento?

3- Oração (Vida)

Oração Missionária
"Senhor Jesus, somos teus discípulos, queremos seguir teus passos e pedimos que nos envies como missionários, sustentados e guiados pela força do teu Santo Espírito.
Que a tua graça, Senhor, se manifeste na nossa fraqueza, e que nunca deixemos de combater o bom combate da construção do teu Reino de amor, paz e justiça.
Senhor Jesus, concede-nos o dom maior, que é o teu amor derramado em nossos corações e transbordado em nossa vida. Transforma o nosso homem velho interior em construtor da humanidade nova, para a glória do Pai, que faz tudo concorrer para o bem daqueles que O amam.
Por intercessão do grande Apóstolo Paulo, que possamos também nós, cheios de ardor missionário, anunciar o teu santo Evangelho, fermentando de amor a massa do mundo.
Obrigado, Senhor, pelos imensos dons que de ti recebemos, aumenta a nossa fé, não nos deixes desanimar de lutar, que nunca nos cansemos de amar e dai-nos a graça de perseverar no bem. Tu, que vives com o Pai, na unidade do Espírito Santo. Amém. "
(Oração composta pela Arquidiocese de São Paulo)
 

4- Contemplação (Vida e Missão)

De que forma a Palavra de Deus estará presente neste meu dia? O que desejo colocar em prática, segundo os ensinamentos de Jesus?
 

Bênção

- Que Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Que Ele nos mostre a Sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Que volte para nós o Seu olhar e nos dê a paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.
 

Comentário

O testemunho torna presente as palavras e os gestos de Jesus
O trecho do evangelho de hoje é o envio por Jesus dos Doze apóstolos em missão. Entre o chamado dos primeiros discípulos junto ao mar da Galileia e dos Doze sobre a montanha, foi percorrido um longo itinerário que, para o leitor do evangelho, é difícil mensurar em termos de tempo. Nesse percurso, eles ouviram os ensinamentos de Jesus, experimentaram a força e a eficácia de suas palavras, e igualmente contemplaram seus atos de poder. Foram testemunhas de que o Senhor vence o mal e liberta o ser humano das amarras do inimigo da natureza humana. Agora, eles são enviados e, para levarem a termo a missão dada pelo Senhor, recebem o poder e a autoridade de Jesus Cristo. Trata-se, aqui, do Espírito Santo, força do alto para o testemunho (At 1,8). É o testemunho que torna presente as palavras e os gestos de Jesus. Pelo testemunho se prolonga na história a missão de Jesus. As recomendações para a missão orientam para o despojamento e a liberdade diante das coisas, porque a segurança dos Doze deve estar no Senhor que os envia. As instruções de Jesus aos Doze para a missão visam fazê-los compreender que são portadores de uma mensagem que tem incidência decisiva na vida das pessoas.
Pe. Carlos Alberto Contieri, sj
 

Oração

Pai, tendo recebido a tarefa de continuar a missão de Jesus, ensina-me a imitá-lo tanto no modo de ser e de pregar, quanto na pobreza e na coragem de enfrentar a rejeição.

http://www.paulinas.org.br/diafeliz

23/09 - Início da Primavera

 
No hemisfério sul, a primavera se inicia no dia 23 de setembro e termina no dia 21 de dezembro. No hemisfério norte, ocorre no dia 20 de março e termina em 21 de junho.

Os solstícios e os equinócios determinam as estações do ano, que ocorrem de três em três meses.

Solstício é o período em que o Sol atinge o maior grau de afastamento angular do equador. No solstício de inverno, o dia é curto e a noite é longa. No solstício de verão, ocorre o inverso: o dia é longo e a noite é curta. Equinócio é o período em que o Sol se aproxima da linha do equador. No equinócio da primavera, o Sol vai do hemisfério sul para o norte. No equinócio do outono, dá-se o oposto: o Sol vai do hemisfério norte para o sul. Nessa época, a duração do dia é igual à da noite; por isso adotou-se a palavra latina "equinócio", que significa "igualdade da noite e do dia".

Os povos antigos, como gregos, egípcios, sumérios, babilônios e celtas, agradeciam à "mãe Terra" tudo o que ela lhes oferecia — alimentos, remédios e riquezas — por meio de cerimônias realizadas no início e no final de cada estação, ou seja, nos equinócios e nos solstícios.

Tradicionalmente, a primavera é considerada a mais bela e fértil fase da "mãe Terra", quando todos os seres, plantas e animais acordam de seu repouso (inverno) para iniciarem um novo ciclo de produtividade. Na primavera, desabrocham as flores, as folhas tornam-se mais verdes, a grama cresce exuberante, os pássaros se acasalam e há mais luminosidade e alegria na natureza, bem como no ser humano, que se torna mais otimista.

 (Retirado do livro "Datas Comemorativas", Paulinas Editora)
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São Frei Pio de Pietrelcina - Santo da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos

São Pio de Pietrelcina
(1887-1968)

23 de Setembro - São Pio de Pietrelcina

Religioso franciscano (1887-1968)


Padre Pio nasceu no dia 25 de maio de 1887, em Pietrelcina, Itália. Era filho de Gracio Forgione e de Maria Josefa de Nunzio. No dia seguinte, foi batizado com o nome de Francisco, e mais tarde seria, de fato, um grande seguidor de são Francisco de Assis.

Aos 12 anos, recebeu os sacramentos da primeira comunhão e do crisma. Aos 16, entrou no noviciado da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, da cidadezinha de Morcone, onde vestiu o hábito dos franciscanos e tomou o nome de frei Pio. Terminado o ano de noviciado, fez a profissão dos votos simples e, em 1907, a dos votos solenes.

Depois da ordenação sacerdotal, em 1910, no Convento de Benevento, padre Pio, como era chamado, ficou doente, tendo de voltar a conviver com sua família para tratar sua enfermidade, e lá permaneceu até o ano de 1916. Quando voltou, foi mandado para o Convento de San Giovanni Rotondo, lugar onde viveu até a morte.

Padre Pio passou toda a sua vida contribuindo para a redenção do ser humano, cumprindo a missão de guiar espiritualmente os fiéis e celebrando a Eucaristia. Para ele, sua atividade mais importante era, sem dúvida, a celebração da santa missa. Os fiéis, que dela participavam, sentiam a importância desse momento, percebendo a plenitude da espiritualidade de padre Pio. No campo da caridade social, esforçou-se por aliviar sofrimentos e misérias de muitas famílias, fundando a "Casa Sollievo della Sofferenza", ou melhor, a "Casa Alívio do Sofrimento", em 1956.

Para padre Pio, a fé era a essência da vida: tudo desejava e tudo fazia à luz da fé. Empenhou-se, assiduamente, na oração. Passava o dia e grande parte da noite conversando com Deus. Ele dizia: "Nos livros, procuramos Deus; na oração, encontramo-lo. A oração é a chave que abre o coração de Deus". Também aceitava a vontade misteriosa de Deus em nome de sua infindável fé. Sua máxima preocupação era crescer e fazer crescer na caridade. Por mais de 50 anos, acolheu muitas pessoas, que dele necessitavam. Era solicitado no confessionário, na sacristia, no convento, e em todos os lugares onde pudesse estar, todos iam buscar seu conforto e o ombro amigo, que ele nunca negava, bem como o apoio e amizade. A todos tratou com justiça, lealdade e grande respeito.

Durante muitos anos, experimentou os sofrimentos da alma, em razão de sua enfermidade e, ao longo de vários anos, suportou com serenidade as dores das suas chagas. Quando seu serviço sacerdotal foi posto em dúvida, sendo investigado, padre Pio sofreu muito, mas aceitou tudo com profunda humildade e resignação. Diante das acusações injustificáveis e calúnias, permaneceu calado, sempre confiando no julgamento de Deus, dos seus superiores diretos e de sua própria consciência. Muito consciente dos seus compromissos, aceitava todas as ordens superiores com extrema humildade. Encarnava o espírito de pobreza com seriedade, com total desapego por si próprio, pelos bens terrenos, pelas comodidades e honrarias. Sua predileção era a virtude da castidade.

Desde a juventude, sua saúde sempre inspirou cuidados e, sobretudo nos últimos anos da sua vida, declinou rapidamente. Padre Pio faleceu no dia 23 de setembro de 1968, aos 81 anos. Seu funeral caracterizou-se por uma multidão de fiéis, que o consideravam santo.

Nos anos que se seguiram à sua morte, a fama de santidade e de milagres foi crescendo cada vez mais, tornando-se um fenômeno eclesial, espalhado por todo o mundo. Em 1999, o papa João Paulo II declarou bem-aventurado o padre Pio de Pietrelcina, estabelecendo, no dia 23 de setembro, a data da sua festa litúrgica. Depois, o mesmo sumo pontífice proclamou-o santo em 2002, mantendo a data de sua tradicional festa.
 Texto: Paulinas Internet
http://www.paulinas.org.br/diafeliz

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Evangelho do Dia

Ano B - DIA 22/09


A mãe e os irmãos de Jesus - Lc 8,19-21

Sua mãe e seus irmãos vieram ter com ele, mas não podiam se aproximar, por causa da multidão. Alguém lhe comunicou: “Tua mãe e teus irmãos estão lá fora e querem te ver”. Ele respondeu: “Minha mãe e meus irmãos são estes aqui, que ouvem a Palavra de Deus e a põem em prática”.

Leitura Orante

Oração Inicial

O Evangelho da liturgia de hoje nos convida a refletir sobre a relação familiar que é estabelecida entre Jesus e aqueles que acolhem a sua Palavra. Para bem acolhermos os seus ensinamentos, pedimos: Ó divino Espírito, ensina-me tudo quanto Jesus ensinou. Dá-me inteligência para entender; memória para lembrar; vontade dócil para praticar; coração generoso para corresponder aos teus convites. Amém.
 

1- Leitura (Verdade)

O que diz o texto? Quais personagens estão presentes na narrativa? Qual é o ensinamento de Jesus? Quem são considerados os irmãos e a mãe de Jesus?
"Esta fala de Jesus se integra no conjunto de vários outros apelos ao desprendimento geral das riquezas, de bens e da própria família. Assim ocorre na narrativa do homem (jovem) rico que se esquivou do seguimento de Jesus, na narrativa de choques de opções na família e na opção prioritária por Jesus . A união com Jesus não se dá por vínculos de sangue ou raça, mas pela união ao amor misericordioso do Pai que vem libertar e trazer vida a todos os homens e mulheres. 'Quem ama pai ou mãe mais do que a mim não é digno de mim. E aquele que ama filho ou filha mais do que a mim não é digno de mim' (Mt 10,37).
Frequentemente as famílias se fecham em torno de interesses particulares e até excludentes. Jesus aponta que o caminho é buscar a realização da vontade do Pai. É a família onde o amor transborda comunicando-se a todos, particularmente aos mais necessitados.
Sendo a família a célula fundamental da sociedade, a submissão da família à vontade de Deus remete a todas as demais entidades e religiões. Família, estado, economia, religião, tudo fica relativizado em vista do projeto fundamental de Deus que é a promoção da vida e o resgate da dignidade humana.
Com Jesus e seu discipulado a vontade do Pai está sendo realizada no mundo. Já vigora uma nova realidade projetada na eternidade do amor de Deus." (Reflexão de José Raimundo Oliva, em ‘A Bíblia dia a dia’, Paulinas Editora).
                                    

2- Meditação (Caminho)

O que diz o texto para mim hoje? De que forma minha família vive a fé? Somos uma família edificada sobre a Palavra de Deus? A Palavra de Deus está no centro da minha vida?

3- Oração (Vida)

"Jesus, princípio e realização do homem novo, convertei a vós os nossos corações, para que, deixando as sendas do erro, sigamos os vossos passos no caminho que conduz à vida.
Fazei que, fiéis às promessas do batismo, vivamos, com coerência, a nossa fé, testemunhando com solicitude a vossa palavra, para que, na família e na sociedade, resplandeça a luz vivificante do Evangelho.
Louvor e glória a vós, ó Cristo, hoje e para sempre.
Jesus, poder e sabedoria de Deus, acendei em nós o amor à Sagrada Escritura, onde ressoa a voz do Pai, que ilumina e abrasa, nutre e consola.
Vós, Palavra de Deus Vivo, renovai na Igreja o ardor missionário, para que todos os povos cheguem a conhecer-vos como verdadeiro Filho de Deus e verdadeiro Filho do homem, único Mediador entre o homem e Deus.
Louvor e glória a vós, ó Cristo, hoje e para sempre.
Jesus, fonte de unidade e de paz, fortalecei a comunhão na vossa Igreja, para que, pela força do vosso Espírito, todos os vossos discípulos sejam um só.
Vós que nos destes como regra de vida o mandamento novo do amor, tornai-nos construtores de um mundo solidário, onde a guerra seja suplantada pela paz, a cultura da morte pelo empenho em favor da vida. Amém." (São João Paulo II)
 

4- Contemplação (Vida e Missão)

Qual é a aplicação da Palavra em minha vida? O que me proponho a viver? Como vou atingir este propósito?
 

Bênção

- Que Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Que Ele nos mostre a Sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Que volte para nós o Seu olhar e nos dê a paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.

 

Comentário

No centro da vida cristã deve estar a Palavra de Deus
A visita da família de Jesus é, para ele, uma ocasião de ensinar os seus discípulos acerca do específico da comunidade cristã (cf. Lc 6,46-49). Não é uma visita de cortesia. Marcos, no seu evangelho, informa a razão da visita: pensavam que estivesse fora de si (Mc 3,21). No evangelho de João, são os adversários de Jesus que têm essa opinião a respeito dele (Jo 10,10-20). Aproveitando a ocasião e ignorando a intenção de sua parentela, Jesus ensina que a pertença ao povo que ele reúne não se dá pela descendência do sangue, mas por uma atitude que engaja o discípulo no dinamismo da escuta e da prática da Palavra de Deus (cf. Lc 6,46-47). Mais adiante no relato evangélico, àquela mulher que, admirada pelas palavras de Jesus, gritou: “felizes as entranhas que geraram e os seios que te amamentaram”, Jesus respondeu: “Felizes são os que ouvem a Palavra de Deus e a praticam” (Lc 11,27-28). A mãe de Jesus passou a ser, na tradição da Igreja, modelo do discípulo porque ela é a mulher que escutou a Palavra de Deus e a praticou (Lc 1,38). No centro da vida cristã deve estar a Palavra de Deus. Em Jesus, Verbo de Deus, a Palavra de Deus adquire todo o seu sentido e é uma fonte de verdadeira vida e luz para os passos.
Pe. Carlos Alberto Contieri, sj
 

Oração

Pai, que minha condição de membro da grande família do Reino se expresse no meu modo de proceder. Pela disposição a amar, quero dar provas de ser teu filho.
 
http://www.paulinas.org.br/diafeliz