terça-feira, 31 de março de 2015

Evangelho do Dia

 

Ano B - DIA 31/03


Um de vós me entregará... - Jo 13, 21-33.36-38

Depois de dizer isso, Jesus ficou interiormente perturbado e testemunhou: “Em verdade, em verdade, vos digo: um de vós me entregará”. Desconcertados, os discípulos olhavam uns para os outros, pois não sabiam de quem estava falando. Bem ao lado de Jesus estava reclinado um dos seus discípulos, aquele que Jesus mais amava. Simão Pedro acenou para que perguntasse de quem ele estava falando. O discípulo, então, recostando-se sobre o peito de Jesus, perguntou: “Senhor, quem é?”. Jesus respondeu: “É aquele a quem eu der um bocado passado no molho”. Então, Jesus molhou um bocado e deu a Judas, filho de Simão Iscariotes. Depois do bocado, Satanás entrou em Judas. Jesus, então, lhe disse: "O que tens a fazer, faze logo". Mas nenhum dos presentes entendeu por que ele falou isso. Como Judas guardava a bolsa, alguns pensavam que Jesus estava dizendo: "Compra o que precisamos para a festa", ou que desse alguma coisa para os pobres. Então, depois de receber o bocado, Judas saiu imediatamente. Era noite. Depois que Judas saiu, Jesus disse: "Agora foi glorificado o Filho do Homem, e Deus foi glorificado nele. Se Deus foi glorificado nele, Deus também o glorificará em si mesmo, e o glorificará logo. Filhinhos, por pouco tempo eu ainda estou convosco. Vós me procurareis, e agora vos digo, como eu disse também aos judeus: 'Para onde eu vou, vós não podeis ir'. Simão Pedro perguntou: "Senhor, para onde vais?" Jesus respondeu-lhe: "Para onde eu vou, não podes seguir-me agora; mais tarde me seguirás". Pedro disse: "Senhor, porque não posso seguir-te agora? Eu darei minha vida por ti!" Jesus respondeu: "Darás tua vida por mim? Em verdade, em verdade, te digo: não cantará o galo antes que me tenhas negado três vezes.
 
 
 

Comentário

A dor da traição
Depois do anúncio da traição de um dos discípulos, Jesus fica profundamente comovido. Conhece muito bem aqueles que escolheu para permanecerem com ele. Grande sofrimento ver-se traído por alguém de dentro do círculo dos discípulos! A traição de Judas é obra de satanás. Não se deve entender, aqui, satanás como um ente pessoal, mas como uma realidade que existe sempre diante da pessoa humana, e que ela pode aceitar ou rejeitar. Toda traição é fruto do mal que, enigmaticamente, habita o coração do ser humano; pode ser movida pela frustração, pela ambição, pelo medo, por um desvio de caráter, entre outros motivos. Não é diferente para Simão Pedro, pois negação é traição; sua reação primária e intempestiva dizendo dar a sua vida por Jesus não se confirmará durante a paixão, pois ele negará Jesus por três vezes. Há para ele, como para todos os discípulos, um longo caminho a ser percorrido para o amadurecimento e a firmeza da fé, e para a adesão incondicional à pessoa de Jesus. Será preciso uma verdadeira “metanoia” para que, de fato, eles possam dar a sua vida por Jesus.
Pe. Carlos Alberto Contieri

 

Oração

Ó Deus, dai-nos a coragem de vosso Filho que assumiu com fidelidade a missão que vós lhe destes e tornai-nos semelhantes a Ele em nossas atitudes, gestos e palavras
 
 

Bênção

- Que Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Que Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Que volte para nós o seu olhar e nos dê a paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.
  



 

  
 
 
 
 

 
 
 

segunda-feira, 30 de março de 2015

Evangelho do Dia

 

Ano B - DIA 30/03


Jesus é acolhido na casa de Lázaro - Jo 12, 1-11

Seis dias antes da Páscoa, Jesus foi a Betânia, onde morava Lázaro, que ele tinha ressuscitado dos mortos. Lá, ofereceram-lhe um jantar. Marta servia, e Lázaro era um dos que estavam à mesa com ele. Maria, então, tomando meio litro de perfume de nardo puro e muito caro, ungiu os pés de Jesus e os enxugou com os cabelos. A casa inteira encheu-se do aroma do perfume. Judas Iscariotes, um dos discípulos, aquele que entregaria Jesus, falou assim: “Por que este perfume não foi vendido por trezentos denários para se dar aos pobres?” Falou assim, não porque se preocupasse com os pobres, mas, porque era ladrão: ele guardava a bolsa e roubava o que nela se depositava. Jesus, porém, disse: "Deixa-a! que ela o guarde em vista do meu sepultamento. Os pobres, sempre os tendes convosco. A mim, no entanto, nem sempre tereis". Muitos judeus souberam que ele estava em Betânia e foram para lá, não só por causa dele, mas também porque queriam ver Lázaro, que Jesus tinha ressuscitado dos mortos. Os sumos sacerdotes, então, decidiram matar também Lázaro, pois por causa dele muitos se afastavam dos judeus e começaram a crer em Jesus.
 
 
Leitura Orante

Oração Inicial

Nesta Semana Santa, "somos convidados a parar um pouco e pensar nos acontecimentos que marcaram a vida de Jesus antes de sua morte. Com as celebrações desta semana, queremos procurar o sentido da Paixão e Morte de Jesus em nossas vidas". (A Vida em Cristo e na Igreja, nº 56).
Pedimos: Vinde, Espírito Santo, enchei os corações de vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai, Senhor, o vosso Espírito, e tudo será criado. E renovareis a face da terra. Oremos: Senhor, nosso Deus, que pela luz do Espírito Santo instruístes o coração dos vossos fiéis, fazei-nos dóceis ao mesmo Espírito, para apreciarmos o que é justo e nos alegrarmos sempre com a sua presença. Por Cristo nosso Senhor. Amém.
 

1- Leitura (Verdade)

O que diz o texto bíblico? Leia-o e procure perceber o contexto do relato: lugares, pessoas, acontecimentos... Quais são as palavras ou gestos de Jesus? Qual é o tema que perpassa a narrativa?
O Evangelho que nos é proposto para a oração de hoje segue a redação do evangelista João. O texto se assemelha ao que refletimos ontem no início do evangelho segundo Marcos.
O contexto é de seis dias antes da Páscoa. Inicia-se a semana que será coroada pela morte de Jesus na véspera do sábado. Jesus se encontra em Betânia na casa de Lázaro, que ele tinha ressuscitado dos mortos. Betânia é chamado o lugar da vida, assim como é a casa de Lázaro, Marta e Maria. Na casa de Lázaro lhe é oferecido um jantar. Enquanto Marta serve a mesa, Lázaro está com Jesus e Maria toma um frasco de perfume preciso, unge os pés de Jesus e enxuga-os com os cabelos. A casa ficou cheia de perfume.
Judas Iscariotes que era um dos presentes, reclama do desperdício do perfume, que poderia ter sido vendido e o dinheiro dado aos pobres. Judas não está preocupado com os pobres. Ele retém para si o que era destinado aos pobres e procura opor a atenção que Maria dá a Jesus ao cuidado com os pobres. Na verdade, a atenção para com Jesus em nenhum momento nos afasta dos pobres. Eles são os preferidos de Jesus. Jesus diz: "Deixa-a, ela fez em vista do dia de minha sepultura", ou seja, uma preparação para a morte de Jesus.
O evangelista conclui dizendo que também Lázaro passou a ser ameaçado de morte, pois muitos abandonaram o grupo dos judeus e aderiram a Jesus depois da ressurreição de Lázaro. Não temos, porém, nenhuma relato sobre o que aconteceu com Lázaro.
 

2- Meditação (Caminho)

O que o texto diz para mim, hoje? Como compreendo a acolhida de Jesus na casa de Lázaro, Marta e Maria neste momento de sua vida? O que diz para mim o gesto de Maria? Quais sentimentos o texto despertou em mim?
O gesto de Maria de ungir os pés de Jesus também é entendido como o amor que a comunidade é chamada a viver. A casa de Lázaro, Marta e Maria se transforma na comunidade que ama e serve, característica da comunidade cristã. Da mesma forma como Jesus foi recebido na casa de Lázaro, que nossa casa e nossa vida tenha sempre espaço para o Filho de Deus.
 

3- Oração (Vida)

A Paixão, o sofrimento e a morte de Jesus continuam presentes na humanidade. Através dos sofrimentos, os homens estão unidos a Jesus e em Jesus participam da salvação que ele veio nos trazer com a morte na cruz. Rezemos hoje, além das nossas orações pessoais, pelas pessoas que sofrem, pelos que carregam pesadas cruzes todos os dias, pelos que padecem, pelos que são condenados a viver sem dignidade, sem esperança, sem trabalho, sem amor...
Jesus, divino Mestre, nós vos adoramos, Filho unigênito de Deus, vindo ao mundo para dar aos homens a vida em plenitude. Nós vos louvamos e agradecemos, porque morrestes na cruz para obter-nos a vida divina que nos comunicais no Batismo, e alimentais com a Eucaristia e os outros sacramentos. Vivei em nós, Jesus, pelo vosso Espírito, para que vos amemos com todo o nosso ser e amemos o próximo como a nós mesmos, no vosso amor. Fazei crescer em nós esse amor, para que um dia, ressuscitados, partilhemos convosco a alegria do reino dos céus. Amém.
 

4- Contemplação (Vida e Missão)

Como desejo viver a Semana santa? Qual atitude me proponho a viver no dia de hoje?

 

Bênção

- Que Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Que Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Que volte para nós o seu olhar e nos dê a paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.

 

Comentário

A unção de Jesus é uma antecipação de sua sepultura
A unção em Betânia é interpretada pelo próprio Jesus como antecipação simbólica de sua morte. Para Jesus, é a última semana de sua vida terrestre. Lázaro, Marta e Maria são amigos de Jesus; é na casa deles que Jesus para antes de entrar na sua paixão e morte, em Jerusalém. A refeição na casa dos amigos é sinal de comunhão, e a evocação do episódio de Lázaro indica que se trata, também, da alegria da vida recebida como dom. A unção, Jesus mesmo a interpreta como uma antecipação de sua sepultura. Morte e vida nova são uma prolepse do mistério pascal de Jesus Cristo. Judas é o personagem que entra na história como contraste de todo o acima dito. É tratado negativa e duramente pelo narrador como sendo traidor e ladrão. Mas há outro traço de Judas: ele é incapaz de reconhecer e acolher um gesto de pura gratuidade. Talvez isso o tenha feito traidor. Quem não ama verdadeiramente, não conhece a alegria da fidelidade e da lealdade. Quem não é capaz de gestos de gratuidade não é, igualmente, capaz de amar; quem não é capaz de verdadeiro amor, não busca senão o seu próprio interesse, abrindo, assim, a possibilidade de trair, inclusive, o Senhor da vida.
Pe. Carlos Alberto Contieri
 

Oração

Jesus, nós vos adoramos, Filho unigênito de Deus, vindo ao mundo para dar aos homens a vida em plenitude.

Santo do Dia

 


São João Clímaco (579+649)
 

30 de Março - São João Clímaco

O Monte Sinai está historicamente ligado ao cristianismo. Foi o lugar indicado por Deus para entregar a Moisés as tábuas gravadas com os Dez Mandamentos. É uma serra rochosa e árida que, não só pela sua geografia, mas também pelo significado histórico, foi escolhida pelos cristãos que procuravam a solidão da vida eremítica.

Assim, já no século IV, depois das perseguições romanas, vários mosteiros rudimentares foram ali construídos por numerosos monges que se entregavam à vida de oração e contemplação. Esses mosteiros tornaram-se famosos pela hospitalidade para com os peregrinos e pelas bibliotecas que continham manuscritos preciosos. Foi neste ambiente que viveu e atuou o maior dos monges do Monte Sinai, João Clímaco.

João nasceu na Síria, por volta do ano 579. De grande inteligência, formação literária e religiosa, ainda muito jovem, aos dezesseis anos, optou pelo deserto e viajou para o Monte Sinai, tornando-se discípulo num dos mais renomados mosteiros, do venerável ancião Raiuthi. Isso aconteceu depois de renunciar a fortuna da família e a uma posição social promissora. Preferiu um cotidiano feito de oração, jejum continuado, trabalho duro e estudos profundos. Só descia ao vale para recolher frutas e raízes para sua parca refeição e só se reunia aos demais monges nos fins de semana, para um culto coletivo.

Sua fama se espalhou e muitos peregrinos iam procura-lo para aprender com seus ensinamentos e conselhos. Inicialmente eram apenas os que desejavam seguir a vida monástica, depois eram os fiéis que queriam uma benção do monge, já tido em vida como santo. Aos sessenta anos João foi eleito por unanimidade abade geral de todos os eremitas da serra do Monte Sinai.

Nesse período ele escreveu muito e o que dele se conserva até hoje é um livro importantíssimo que teve ampla divulgação na Idade Média, "Escada do Paraíso". Livro que lhe trouxe também o sobrenome Clímaco que, em grego, significa "aquele da escada". No seu livro ele estabeleceu trinta degraus necessários à subir para alcançar a perfeição da alma.

Trata-se de um verdadeiro manual, a síntese da doutrina monástica e ascética, para os noviços e monges, onde descreveu, degrau por degrau, todas as dificuldades a serem vividas, a superação da razão e dos sentidos, e que as alegrias do Paraíso perfeito serão colhidas no final dessa escalada, após o transito para a eternidade de Nosso Senhor Jesus Cristo.

João Clímaco morreu no dia 30 de março de 649, amado e venerado por todos os cristãos do mundo oriental e ocidental, sendo celebrado por todos eles no mesmo dia do seu falecimento

sábado, 28 de março de 2015

Hosana e Cruz


Com o Domingo de Ramos começamos a Semana Santa.
Somos convidados a contemplar o grande amor de Deus,
que desceu ao nosso encontro, partilhou a nossa humanidade,
fez-se homem, deixou-se matar pela nossa salvação.
É uma oportunidade para reviver os mistérios centrais da Redenção.
 
 
Os RAMOS, que carregamos com alegria e entusiasmo nas mãos
e que levamos com devoção para nossas casas,
são o sinal de um povo, que aclama o seu Rei
e o reconhece como Senhor que salva e liberta.
Devem ser o Sinal do compromisso
de quem deseja viver intensamente essa Semana Santa.
Não basta apenas aclamar o Cristo em momentos de entusiasmo 
e depois crucificá-lo na rotina de todos os dias.
 

Meditando o Evangelho do final de semana

 

Ano B - DIA 29/03



 

Os preparativos para a ceia pascal - Mc 14, 1 - 15, 47

Faltavam dois dias para a Páscoa e a festa dos Pães sem fermento. Os sumos sacerdotes e os escribas procuravam um modo de prender Jesus e matá-lo à traição, pois diziam: “Não na festa, para que não haja tumulto entre o povo”. Quando Jesus estava sentado à mesa, em Betânia, em casa de Simão, o leproso, veio uma mulher com um frasco de alabastro cheio de perfume de nardo puro, muito caro. Ela o quebrou e derramou o conteúdo na cabeça de Jesus. Alguns que lá estavam ficaram irritados e comentavam: “Para que este desperdício de perfume? Este perfume poderia ter sido vendido por trezentos denários para dar aos pobres.” E se puseram a censurá-la. Jesus, porém, lhes disse: “Deixai a em paz! Por que a incomodais? Ela praticou uma boa ação para comigo. Os pobres sempre tendes convosco e podeis fazer-lhes o bem quando quiserdes. Mas a mim não tereis sempre. Ela fez o que estava a seu alcance. Com antecedência, ela embalsamou o meu corpo para a sepultura. Em verdade vos digo: onde for anunciado o Evangelho, no mundo inteiro, será mencionado também, em sua memória, o que ela fez”. Judas Iscariotes, um dos Doze, foi procurar os sumos sacerdotes para lhes entregar Jesus. Ouvindo isso, eles ficaram contentes e prometeram dar-lhe dinheiro. Judas, então, procurava uma oportunidade para entregá-lo. [...] Jesus enviou então dois dos seus discípulos, dizendo-lhes: “Ide à cidade. Um homem carregando uma bilha de água virá ao vosso encontro. Segui-o e dizei ao dono da casa em que ele entrar: ‘O Mestre manda perguntar: Onde está a sala em que posso comer a ceia pascal com os meus discípulos?’ Ele, então, vos mostrará, no andar de cima, uma grande sala, arrumada. Lá fareis os preparativos para nós!” Os discípulos saíram e foram à cidade. Encontraram tudo como ele tinha dito e prepararam a ceia pascal. Ao anoitecer, Jesus foi para lá com os Doze. [...]
 

 

Comentário

Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito.
Com o Domingo de ramos e da paixão do Senhor tem início a semana santa. A primeira ideia a considerar é que Jesus é o servo obediente de Deus; obediência que o Senhor aprendeu pelo sofrimento. Toda a vida de Jesus é movida pela escuta de Deus, escuta que o sustentou ao longo de toda a sua vida; escuta que fez com que ele não esmorecesse diante da traição, do sofrimento e da morte. A segunda consideração nos vem do relato da paixão: Jesus é traído por um dos seus, que partilhou com ele a vida e a fé. Mas não foi somente um que o traiu, mas todos os seus discípulos também o fizeram, pois negar e abandonar é também trair. Não tiveram a coragem de permanecer com o Senhor que eles diziam amar. Pedro, porta-voz do grupo dos discípulos, havia dito que as palavras de Jesus continham a vida eterna que lhes fazia experimentar a força da vida de Deus (cf. Jo 6,67-68). Mas naquele momento de profundo sofrimento para Jesus, não conseguiram permanecer fiéis àquele que era a Palavra encarnada do Pai. Que dor pode ser maior que a traição e o abandono? A espada mais cortante do que a que feriu a orelha do servo do centurião é a traição, pois essa atinge a confiança, o coração. Uma terceira consideração é que Jesus é o inocente condenado injustamente à morte. A inveja, segundo Marcos, é o motivo da condenação e morte de Jesus. A inveja não é racional; como toda paixão que afeta o coração do ser humano, ela é irracional. Dominado pela
inveja, o ser humano age perversamente buscando eliminar quem quer que seja. Pilatos, diz o evangelho, sabia da inocência de Jesus e do motivo sórdido pelo qual ele foi entregue, mas por razões políticas a sua decisão foi conivente com a injustiça dos que acusaram e entregaram Jesus à morte. Na paixão, Jesus permanece praticamente calado. O silêncio do Senhor denuncia a maldade daqueles que o condenam à morte. O silêncio de Jesus revela também a sua compreensão de que no desfecho dramático da sua existência terrena se realiza o desígnio de Deus. O silêncio é sinal de sua entrega nas mãos do Pai. Jesus sofre, se angustia, mas nem uma coisa nem outra o faz desistir de realizar a vontade de Deus. Ao contrário, do alto da cruz, ele faz a sua entrega definitiva: “Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito”. Do ponto de vista puramente humano, a paixão de Jesus é dolorosa e escandalosa, mas, do ponto de vista teológico, a paixão do Senhor é positiva, pois ela é a manifestação mais completa do imenso amor de Deus pela humanidade.
Pe. Carlos Alberto Contieri
 

Oração

Senhor Jesus, não nos deixeis desviar de vossa verdade e de vosso Evangelho.

sexta-feira, 27 de março de 2015

Evangelho do Dia - “Eu vos mostrei muitas obras boas da parte do Pai".

 

Ano B - DIA 27/03



 

Jesus é acusado de blasfêmia - Jo 10, 31-42

De novo, os judeus pegaram em pedras para apedrejar Jesus. E ele lhes disse: “Eu vos mostrei muitas obras boas da parte do Pai. Por qual delas me quereis apedrejar?" Os judeus responderam: "Não queremos te apedrejar por causa de uma obra boa, mas por causa da blasfêmia. Tu, sendo apenas um homem, pretendes ser Deus"! Jesus respondeu: "Acaso não está escrito na vossa Lei: ‘Eu disse: sois deuses’? Ora, ninguém pode anular a Escritura. Se a Lei chama deuses as pessoas às quais se dirigiu a palavra de Deus, por que, então, acusais de blasfêmia àquele que o Pai consagrou e enviou ao mundo, só porque disse: ‘Eu sou Filho de Deus’? Se não faço as obras do meu Pai, não acrediteis em mim. Mas, se eu as faço, mesmo que não queirais crer em mim, crede nas minhas obras, para que saibais e reconheçais que o Pai está em mim e eu no Pai”. Mais uma vez, procuravam prendê-lo, mas ele escapou das suas mãos. Jesus se retirou de novo para o outro lado do Jordão, para o lugar onde, antes, João esteve batizando. Ele permaneceu lá, e muitos foram a ele. Diziam: "João não fez nenhum sinal, mas tudo o que ele falou a respeito deste homem é verdade". E muitos, ali, passaram a crer nele. 
 
 

Comentário

A resistência à mensagem de Jesus
A vida de Jesus é continuamente ameaçada. Não obstante isso, Jesus persiste no seu caminho para o Pai, na fidelidade à vontade de Deus, que ele tem como sustento de sua vida. A acusação dos judeus contra Jesus é a “blasfêmia”. Blasfêmia é falar contra Deus. Ora, quem resiste à mensagem de Jesus é que blasfema. Para os judeus do nosso texto não são as boas obras o objeto da perseguição e das suas tentativas homicidas, mas a blasfêmia. Ora, para Jesus agir e falar estão intimamente unidos. As obras que ele realiza e, definitivamente, o Pai é que dão testemunho dele. Ainda no capítulo 6, é apontada a dificuldade de os judeus discernirem as obras de Jesus, de reconhecerem nelas sinais, isto é, manifestação do Espírito e da divindade de Jesus, que remetem ao mistério de Deus. A causa da rejeição é a falta de fé, apontada no capítulo 9 como “cegueira”. Jesus, é bom notar, não se entrega facilmente às mãos dos judeus; busca, sem covardia nem medo, preservar a própria vida (cf. 10,39). A divisão entre os que rejeitam Jesus e os que creem nele mostra a ambiguidade própria do sinal que, por isso mesmo, precisa ser discernido.. Como vou viver concretamente durante o dia os apelos que o Senhor me revelou?
Pe. Carlos Alberto Contieri
 

Oração

Senhor, queremos ser luz que arde e ilumina, evangelhos vivos, portadores do vosso amor. Sem vós, nada podemos, mas confiamos em vosso amor.
 
        

Bênção

- Que Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Que Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Que volte para nós o seu olhar e nos dê a paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.


 

 

 

 

 

 

Santo do Dia

 


São Ruperto (Séculos VII e VIII)
 

27 de Março - São Ruperto

Ruperto era um nobre descendente dos condes que dominavam a região do médio e do alto Reno, rio que percorre os Alpes europeus. Os Rupertinos eram parentes dos Carolíngios e o centro de suas atividades estava em Worms, onde Ruperto recebeu sua formação junto aos monges irlandeses.

No ano 700, sua vocação de pregador se manifestou e ele dirigiu-se à Baviera, na Alemanha, com este intuito. Com o apoio do conde Téodo da Baviera, que era pagão e foi convertido por Ruperto, fundou uma igreja dedicada a São Pedro, perto do lago Waller, a dez quilômetros de Salzburgo. Mas, o local não condizia ainda com os objetivos de Ruperto, que conseguiu do conde outro terreno, próximo do rio Salzach, nos arredores da antiga cidade romana de Juvavum.

Nesse terreno, o mosteiro que o bispo Ruperto construiu é o mais antigo da Áustria e veio a ser justamente o núcleo de formação da nova cidade de Salzburgo. Teve para isso o apoio de doze concidadãos, dois dos quais também se tornaram santos: Cunialdo e Gislero. Fundou, ao lado deste, um mosteiro feminino, que entregou a direção para sua sobrinha, a abadessa Erentrudes. Foi o responsável pela conversão total da Baviera e, é claro, de toda a Áustria.

Morreu no dia 27 de março de 718, um domingo de Páscoa, depois de rezar a missa, no mosteiro de Juvavum. Antes, como percebera que a morte estava próxima, fez algumas recomendações e pedido de orações à sua sobrinha, e irmã espiritual, Erentrudes. Suas relíquias estão guardadas na belíssima catedral de Salzburgo, construída no século XVII. Ele é o padroeiro de seus habitantes e de suas minas de sal.

São Ruperto, reconhecido como o fundador da bela cidade de Salzburgo, cujo significado é cidade do sal, aparece retratado com um saleiro na mão, tamanha sua ligação com a própria origem e desenvolvimento da cidade. Foi seu primeiro bispo e sua influência alastrou-se tanto, que é festejado nesse dia, não só nas regiões de língua alemã, como também na Irlanda, onde estudou, porque alí foi tomado como modelo pelos monges irlandeses.

quinta-feira, 26 de março de 2015

Missa de Envio da Paróquia Nossa Senhora dos Navegantes.

















Frei Irineu Celebra missa na Comunidade São João Batista - (Estância)






Evangelho do Dia

 

Ano B - DIA 26/03


    

Guardar a palavra da vida - Jo 8, 51-59

Jesus disse: “Em verdade, em verdade, vos digo: se alguém guardar a minha palavra, nunca verá a morte". Os judeus então disseram: "Agora estamos certos de que tens um demônio. Abraão morreu, e os profetas também, e tu dizes: 'Se alguém guardar a minha palavra, jamais provará a morte'. Porventura és maior do que nosso pai Abraão, que morreu? E também os profetas morreram. Quem tens a pretensão de ser?" Jesus respondeu: "Se eu me glorificasse a mim mesmo, minha glória não valeria nada. Meu Pai é quem me glorifica, aquele que dizeis ser vosso Deus. No entanto, vós não o conheceis. Mas eu o conheço; e se dissesse que não o conheço, eu seria um mentiroso como vós. Mas eu o conheço e observo a sua palavra. Vosso pai Abraão exultou por ver o meu dia. Ele viu e se alegrou. Em verdade, em verdade, vos digo: antes que Abraão existisse, eu sou”. Então, pegaram pedras para o apedrejar; mas Jesus escondeu-se e saiu do templo.
 
 

Comentário

A palavra do Senhor é um sopro que faz viver
À promessa feita por Jesus de uma vida terrestre sem fim, a reação dos judeus revela sua incompreensão. À vida prometida, Jesus põe condição: “se alguém guardar a minha palavra...”. Guardar a palavra significa pô-la em prática. A palavra do Senhor é um sopro que faz viver. Permitir que essa palavra viva em nós e pôr em prática essa palavra é experimentar a vitória da vida sobre toda realidade de morte. Somente Deus pode fazer viver, não obstante as circunstâncias que nos cercam. Por isso, para o leitor que ouve a crítica dos judeus, a conclusão não pode ser outra senão a de que eles blasfemam, encerrados na dificuldade de ouvir atenta e detidamente as palavras de Jesus. Em razão dessa verdadeira surdez espiritual, eles fazem um juízo precipitado acerca daquilo que move e orienta toda a vida de Jesus. O nó de toda a controvérsia está no fato de que o Filho não busca a própria glória, ao passo que certas pessoas, cristãos e judeus, no interior de sua própria fé e usando-a como justificativa, buscam a sua própria glória. Essa busca de si é ainda muito mais destrutiva do qualquer outra, porque é religiosa. É o Filho que ensina a buscar a glória do Pai.

Pe. Carlos Alberto Contieri

Oração

Senhor Jesus, concedei-me a graça de viver o vosso Evangelho, de o ler, ouvir e anunciá-lo com o mesmo amor com que o pregastes.
 
 

Bênção

- Que Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Que Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Que volte para nós o seu olhar e nos dê a paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.



 
 

 

Santo do Dia

São Ludgero (742-809)
 

26 de Março - São Ludgero

Ludgero nasceu no ano 742 em Zuilen, Friesland, atual Holanda, e foi um dos grandes evangelizadores do seu tempo. Era descendente de família nobre e, dedicado aos estudos religiosos desde pequeno. Ordenou-se sacerdote em 777, em Colônia, na Alemanha. Seu trabalho de apóstolo teve início em sua terra natal, pois começou a trabalhar justamente nas regiões pagãs da Holanda, Suécia, Dinamarca, ponto alto da missão de São Bonifácio, que teve como discípulos São Gregório e Alcuíno de York, dos quais foi seguidor também Ludgero.

Mais tarde, foi chamado pelo imperador Carlos Magno para evangelizar as terras que dominava. Entretanto, este empregava métodos de conversão junto aos povos conquistados, não condizentes com os princípios do cristianismo. Logo de início, por exemplo, obrigava os soldados vencidos a se converterem pela força, sob pena de serem condenados à morte se não se batizassem.

Como conseqüência dessa atitude autoritária estourou a revolta de Widukindo e Ludgero teve que fugir, seguindo para Roma. Depois foi para Montecassino, onde aprimorou seus estudos sobre o catolicismo e vestiu o hábito de monge, sem contudo emitir os votos.

A revolta de Widukindo foi a muito custo dominada em 784 e o próprio Carlos Magno foi a Montecassino pedir que Ludgero retornasse para seu trabalho evangelizador, que então produziu muitos frutos. Pregou o evangelho na Saxônia e em Vestfália. Carlos Magno ofereceu-lhe o bispado de Treves, mas ele recusou. Ludgero emitiu os votos tomando o hábito definitivo de monge e fundou um mosteiro, ao redor do qual cresceu a cidade de Muester , cujo significado, literalmente, é mosteiro, e da qual foi eleito o primeiro bispo.

Ludgero não parou mais, fundou várias igrejas e escolas, criou novas paróquias e as entregou aos sacerdotes que ele mesmo formara. Ainda encontrou tempo para retomar a evangelização na Frísia, realizando o seu sonho de contribuir para a conversão de sua pátria, a Holanda, e fundar outro mosteiro, este beneditino, em Werden, antes de morrer, que ocorreu no dia 26 de março de 809.

O corpo de Ludgero foi sepultado na capela do mosteiro de Werden. Os fiéis tornaram o local mais uma meta de peregrinação pedindo a sua intercessão para muitas graças e milagres, que passaram a ocorrer em abundância. O culto à São Ludgero, que ocorre neste dia é muito intenso especialmente na Holanda, Suécia, Bélgica, Dinamarca, Alemanha, Itália, países cujo solo pisou durante seu ministério.

quarta-feira, 25 de março de 2015

Evangelho do Dia

 

Ano B - DIA 25/03


Não tenhas medo, Maria! - Lc 1, 26-38

Quando Isabel estava no sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, a uma virgem prometida em casamento a um homem de nome José, da casa de Davi. A virgem se chamava Maria. O anjo entrou onde ela estava e disse: “Alegra-te, cheia de graça! O Senhor está contigo! Ela perturbou-se com estas palavras e começou a pensar qual seria o significado da saudação. O anjo, então, disse: "Não tenhas medo, Maria! Encontraste graça junto a Deus. Conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus. Ele será grande; será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai. Ele reinará para sempre sobre a descendência de Jacó, e o seu reino não terá fim. Maria, então, perguntou ao anjo: "Como acontecerá isso, se eu não conheço homem?" O anjo respondeu: "O Espírito Santo descerá sobre ti, e o poder do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra. Por isso, aquele que vai nascer será chamado santo, Filho de Deus”. Também Isabel, tua parenta, concebeu um filho na sua velhice. Este já é o sexto mês daquela que era chamada estéril, pois para Deus nada é impossível". Maria disse: “Eis aqui a serva do Senhor! Faça-se em mim segundo a tua palavra”. E o anjo retirou-se.
 
 

Comentário

Maria é modelo do discípulo e da Igreja
Mesmo figurando entre as primeiras páginas do evangelho de Lucas e Mateus, os relatos da infância foram os últimos escritos dos evangelhos. Eles são fruto da reflexão da Igreja sobre o mistério de Jesus Cristo. O anúncio do anjo a Maria e o diálogo provocado pela “visita celeste” visam enfatizar a iniciativa de Deus na encarnação do Verbo e a resposta livre de Maria. A iniciativa de Deus, fruto do seu amor por toda a humanidade, quis contar com o consentimento livre da jovem Maria, que é apresentada como “a que recebeu o favor de Deus” (v. 28). O favor, ou a graça de Deus a Maria, consiste no fato da eleição dela para ser, segundo a carne, a mãe do Filho único de Deus. Nem a esterilidade de Isabel nem a pouca idade de Maria, ou a sua virgindade, são obstáculos para que Deus realize o seu plano de amor em favor de toda a humanidade. A fé não se faz de certezas, mas em meio a dúvidas e, apesar delas, na confiança inabalável na Palavra de Deus. Maria é apresentada como aquela que escuta, confia e se engaja plenamente na realização da vontade de Deus. Nisso ela é modelo do discípulo e da Igreja.
Pe. Carlos Alberto Contieri

 

Oração

Acolhemos hoje o anúncio da nossa redenção.Deus escolheu habitar entre nós. Proclamemos as maravilhas da encarnação de Cristo rezando:
- O Anjo do Senhor anunciou a Maria.
- E ela concebeu do Espírito Santo.
- Eis aqui a serva do Senhor.
- Faça-se em mim segundo a vossa palavra.
- E o Verbo divino se fez homem.
- E habitou entre nós.

Ave-Maria...
- Rogai por nós, Santa Mãe de Deus.
- Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

Oremos: Infundi, Senhor, em nossos corações a vossa graça, a fim de que, conhecendo pela anunciação do Anjo a encarnação de Jesus Cristo, vosso Filho, cheguemos pela sua paixão e morte à glória da ressurreição. Pelo mesmo Cristo nosso Senhor. Amém.
Glória ao Pai...
 
 

Bênção

- Que Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Que Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Que volte para nós o seu olhar e nos dê a paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.
 


 

 

 

 
 
 

 

 

 

 
 
 
 

O anjo do Senhor anunciou à Maria

 


Anunciação do Anjo à Virgem Maria
 

25 de Março - Anunciação do Anjo à Virgem Maria

A visita do Arcanjo Gabriel à Virgem Maria, quando esta se encontrava em Nazaré, cidade da Galiléia, marca o início de toda uma trajetória que cumpriria as profecias do Velho Testamento e daria ao mundo um novo caminho, trazendo à luz a Boa Nova. Ali nasceu também a oração que a partir daquele instante estaria para sempre na boca e no coração de todos os católicos: a Ave Maria.

Maria era uma jovem simples, noiva de José, um carpinteiro descendente direto da linhagem da casa de Davi. A cerimônia do matrimônio daquele tempo, entretanto, estabelecia que os noivos só teriam o contato carnal da consumação depois de um ano das núpcias. Maria, portanto, era virgem.

Maria perturbou-se ao receber do anjo o aviso que fora escolhida para dar a luz ao Filho de Deus, a quem deveria dar o nome de Jesus, e que Ele era enviado para salvar a Humanidade e cujo Reino seria eterno. Sim porque Deus, que na origem do Mundo Criou todas as coisas com sua Palavra, desta vez escolheu depender da palavra de um frágil ser humana, a Virgem Maria, para poder realizar a Encarnação do Redentor da Humanidade.

Ela aceitou sua parte na missão que lhe fora solicitada, demonstrando toda confiança em Deus e em Seus desígnios, para o cumprimento dessa profecia e mostrou porque foi ela a escolhida para ser Instrumento Divino nos acontecimentos que iriam mudar o destino da Humanidade.

Ao perguntar como poderia ficar grávida, se não conhecia homem algum e receber de Gabriel a explicação de que seria fecundada pelo Espírito Santo, por graças do Criador, sua resposta foi tão simples como sua vida e sua fé: "Sou a serva do Senhor. Faça-se segundo a Sua vontade".

Com esta resposta, pelo seu consentimento, Maria aceitou a dignidade e a honra da maternidade divina, mas ao mesmo tempo também os sofrimentos, os sacrifícios que a ela estavam ligados. Declarou-se pronta a cumprir a vontade de Deus em tudo como sua serva. Era como um voto de vítima e de abandono. Esta disposição é a mais perfeita, é a fonte dos maiores méritos e das melhores graças. O momento da Anunciação, onde se dá a criação, na pessoa de Maria como a Mãe de Deus, que acolhe a divindade em si mesma, contém em si toda a eternidade e, nesta, toda a plenitude dos tempos.

Por isso a data de hoje marca e festeja este evento que se trata de um dos mistérios mais sublimes e importantes da História do homem na Terra: a chegada do Messias, profetizada séculos antes no Antigo Testamento. Episódio que está narrado em várias passagens importantes do Novo Testamento.

A festa da Anunciação do Anjo à Virgem Maria, Lc 1,26-38, é comemorada desde o Século V, no Oriente e a partir do Século VI, no Ocidente, nove meses antes do Natal, só é transferida quando coincide com a Semana Santa.

terça-feira, 24 de março de 2015

Celebrações em Tramandaí e Imbé.


4ª SEMANA de MARÇO 2015
 
Terça – 24 de março
18h
N. Srª dos Navegantes /Matriz
Abertura do ano
Irineu/Lauvir/Breda
19h
N. Srª dos Navegantes
Encontro de lideranças e animadores de Grupos de Famílias
Pe. Ildomar
 
Quarta – 25 de março
15h30
Menino Jesus
 
Fr. Lauvir
18h
N. Srª dos Navegantes
Matriz (Missa Saúde)
Fr. Breda
 
Quinta - 26 de março
18h
N. Srª dos Navegantes
Matriz
Fr. Lauvir
 
Sexta - 27 de março
18h
N. Srª dos Navegantes
Matriz
Fr. Irineu
 
4º Sábado, 28 de março
16h
Santa Ana (batismo)
Albatroz
Fr. Irineu
17h
São Judas Tadeu
 
Fr. Lauvir
17h
N. Srª Aparecida
Mariluz
Fr. Breda
18h
N. Srª da Glória
Cruzeiro
Fr. Irineu
18h
N. Srª dos Navegantes
Matriz
Fr. Lauvir
19h
Imaculada Conceição
Nova Tramandaí
Fr. Irineu
19h15
São José
 
Fr. Breda
 
Domingo - Domingo de Ramos – Dia 29 de março
8h
N. Srª dos Navegantes
Matriz
Fr. Irineu
9h
São José
 
Fr. Lauvir
10h
N. Srª Medianeira
 
Fr. Breda
18h
N. Srª dos Navegantes
Matriz
Fr. Breda
18h
Santa Luzia
 
Fr. Irineu
18h
São Francisco
 
Fr. Lauvir