quinta-feira, 30 de abril de 2015

Evangelho do Dia

 Ano B - DIA 30/04


    

O servo não é maior do que seu senhor - Jo 13,16-20

Em verdade, em verdade, vos digo: o servo não é maior do que seu senhor, e o enviado não é maior do que aquele que o enviou. Já que sabeis disso, sereis felizes se o puserdes em prática. Eu não falo de todos vós. Eu conheço aqueles que escolhi. Mas é preciso que se cumpra o que está na Escritura: “Aquele que come do meu pão levantou contra mim o calcanhar”. Desde já, antes que aconteça, eu vo-lo digo, para que, quando acontecer, acrediteis que eu sou. Em verdade, em verdade, vos digo: quem recebe aquele que eu enviar, a mim recebe; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou.
 

Comentário

A configuração da vida do servo ao seu Senhor
A última ceia de Jesus com os seus discípulos é uma ceia de adeus em que ele deixa suas últimas vontades: fração do pão como memorial e o serviço fraterno. É durante a última ceia e depois de lavar os pés dos discípulos que Jesus pronuncia essas palavras que lemos no evangelho de hoje. Máxima semelhante ao enunciado no v. 16 nós encontramos em Mateus 10,24- 25. Um dos aspectos do discurso de Jesus depois de lavar os pés de seus discípulos é apresentar o específico do discípulo. Em nosso caso há dois aspectos a ressaltar: o discípulo é servo e, como tal, renuncia a todo desejo de poder e prestígio. A consciência de sua condição de servo e a vida coerente com essa vocação é o caminho da felicidade. Na configuração da vida do servo ao seu Senhor está a felicidade. Para o relato, a predição da traição de Jesus por parte de um dos discípulos tem por finalidade prevenir os discípulos e, com isso, o leitor contra o escândalo que pudesse levar a certo esmorecimento, ao mesmo tempo em que dá uma chave de leitura para compreender o fato (cf. Sl 41,10). É, inclusive, um modo de dizer que a Escritura se cumpre em Jesus. Até mesmo a traição pode ser ocasião de fé na pessoa de Jesus.
Pe. Carlos Alberto Contieri
 
 

Oração

Ó Espírito Santo, dai-me um coração grande, desejoso de se tornar semelhante ao coração do Senhor Jesus!

Bênção

- Que Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Que Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Que volte para nós o seu olhar e nos dê a paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.
 

 Conteúdo publicado em Comece o Dia Feliz. http://www.paulinas.org.br

Santo do Dia

 

São José Benedito Cotolengo (1786 - 1842)
Fundou as Pequenas casas da Divina Providência
 

30 de Abril - São José Benedito Cotolengo

José Benedito Cotolengo nasceu em Brá, na província de Cuneo, no norte da Itália, no dia 3 de maio de 1786. Foi o mais velho dos doze filhos de uma família cristã muito piedosa. Ele tinha apenas cinco anos quando sua mãe o viu medindo os quartos da casa com uma vara, para saber quantos doentes pobres caberiam neles. Dizia que, quando crescesse, queria encher sua casa com esses necessitados, fazendo dela "seu hospital". O episódio foi um gesto profético. Na cidade de Brá, ainda se conserva tal casa.

Com dezessete anos, ingressou no seminário e, aos vinte e cinco, se ordenou sacerdote na diocese de Turim. Seu ministério foi marcado por uma profunda compaixão pelos mais desprotegidos, esperando sempre a hora oportuna para concretizar os ideais de sua vocação.

Em 1837, padre José Benedito foi chamado para ministrar os sacramentos a uma mulher grávida, vítima de doença fatal. Ela estava morrendo e, mesmo assim, os hospitais não a internaram, alegando que não havia leitos disponíveis para os pobres. Ele nada pôde fazer. Entretanto, depois de ela ter morrido e ele ter confortado os familiares, o padre se retirou para rezar. Ao terminar as orações, mandou tocar os sinos e avisou a todos os fiéis que era chegada a hora de "ajudar a Providência Divina".

Alugou uma casa e conseguiu colocar nela leitos e remédios, onde passou a abrigar os doentes marginalizados, trabalhando, ele mesmo, como enfermeiro e buscando recursos para mantê-la, mas sem abandonar as funções de pároco. Era tão dedicado aos seus fiéis a ponto de rezar uma missa às três horas da madrugada para que os camponeses pudessem ir para seus campos de trabalho com a Palavra do Senhor cravada em seus corações.

Os políticos da cidade, incomodados com sua atuação, conseguiram fechar a casa. Mas ele não desistiu. Fundou a Congregação religiosa da Pequena Casa da Divina Providência e as Damas da Caridade ou Cotolenguinas, com a finalidade de servir os pequeninos, os deficientes e os doentes. Os fundos deveriam vir apenas das doações e da ajuda das pessoas simples. Padre José Benedito Cotolengo tinha como lema "caridade e confiança": fazer todo o bem possível e confiar sempre em Deus. Comprou uma hospedaria abandonada na periferia da cidade e reabriu-a com o nome de "Pequena Casa da Divina Providência".

Diante do Santíssimo Sacramento, padre José Benedito e todos os leigos e religiosos, que se uniram a ele nessa experiência de Deus, buscavam forças para bem servir os doentes desamparados, pois, como ele mesmo dizia: "Se soubesses quem são os pobres, vós os servirias de joelhos!". Morreu de fadiga, no dia 30 de abril de 1842, com cinqüenta e seis anos.

A primeira casa passou a receber todos os tipos de renegados: portadores de doenças contagiosas, físicas e psíquicas, em estado terminal ou não. Ainda hoje abriga quase vinte mil pessoas, servidas por cerca de oitocentas irmãs religiosas e voluntárias. A congregação pode ser encontrada nos cinco continentes, e continua como a primeira: sem receber ajuda do Estado ou de qualquer outra instituição. O padre José Benedito Cotolengo foi canonizado por Pio XI em 1934, e sua festa litúrgica ocorre no dia 30 de abril.


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quarta-feira, 29 de abril de 2015

Eu vim ao mundo como luz!

Evangelho do Dia

Ano B - DIA 29/04


Eu vim ao mundo como luz! - Jo 12,44-50

Jesus exclamou: “Quem crê em mim, não é em mim que crê, mas naquele que me enviou. Quem me vê, vê aquele que me enviou. Eu vim ao mundo como luz, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas. Se alguém ouve as minhas palavras e não as observa, não sou eu que o julgo, porque vim não para julgar o mundo, mas para salvá-lo. Quem me rejeita e não acolhe as minhas palavras já tem quem o julgue: a palavra que eu falei o julgará no último dia. Porque eu não falei por conta própria, mas o Pai que me enviou, ele é quem me ordenou o que devo dizer e falar. E eu sei: o que ele ordena é vida eterna. Portanto, o que eu falo, eu o falo de acordo com o que o Pai me disse”.
 
 
Leitura Orante

Oração Inicial

No início de nossa Leitura orante, tenhamos presente que é Jesus quem nos revela o Pai e que ele é o caminho para o Pai. Jesus ainda se apresenta como luz, para que todo o que nele crer não caminhe nas trevas. Peçamos a graça de bem compreendermos a Palavra que vamos meditar e acolhermos em nossa vida os ensinamentos de Jesus.
Vinde, Espírito Santo, enchei os corações de vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai, Senhor, o vosso Espírito, e tudo será criado. E renovareis a face da terra. Oremos: Senhor, nosso Deus, que pela luz do Espírito Santo instruístes o coração dos vossos fiéis, fazei-nos dóceis ao mesmo Espírito, para apreciarmos o que é justo e nos alegrarmos sempre com a sua presença. Por Cristo nosso Senhor. Amém.
 

1- Leitura (Verdade)

O que diz o texto? Faça uma leitura atenta e destaque as palavras que se repetem. Existe relação entre elas? Como entendo a afirmação: "Quem me vê, vê o Pai"? O que significam as palavras de Jesus: "para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas"?
O tema que primeiro aparece na narrativa de hoje é sobre a incredulidade diante das obras realizadas por Jesus. Observamos que diversas vezes aparece a palavra crer. Mas outras expressões também nos dão a entender essa mesma ideia: "quem me vê", "ouvir as minhas palavras", "quem me rejeita", "quem não acolhe as minhas palavras"... Jesus ainda destaca sua missão de ser luz do mundo: "Eu vim ao mundo como luz, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas". Jesus veio ao mundo como luz para que, seguindo os seus ensinamentos, possamos sempre encontrar o caminho da vida e da verdade e chegarmos ao Pai.

2- Meditação (Caminho)

O que o texto diz para mim, hoje? Qual ensinamento de Jesus acolho para o meu dia?
Jesus nutria tal união com o Pai a ponto de, ao vê-lo, o discípulo ver o Pai. Em que sentido é possível fazer tal afirmação, se ninguém jamais viu a Deus? Como alguém pode ver o Pai?
A declaração de Jesus deve ser devidamente entendida. Não se trata de ver o Pai, invisível aos olhos humanos, mas de perceber, nas ações e nas palavras de Jesus, os traços da presença do Pai. O amor de Jesus pelos pequeninos e excluídos era expressão do amor do Pai dando frutos nele. Da mesma forma, a solidariedade com os excluídos, o perdão oferecido aos pecadores, o enfrentamento dos espíritos que escravizavam os seres humanos e todos os demais gestos de bondade de Jesus revelavam o modo como o Pai age em favor da humanidade. Assim, contemplar Jesus era caminho seguro para se contemplar o Pai. Jesus era expressão do Pai.
Fato semelhante ocorre com os discípulos. Quem vê um discípulo de Jesus, deveria ver o próprio Jesus. O modo de proceder do discípulo só é verdadeiro quando expressa o modo de proceder do Mestre. Caso contrário, será um discípulo estéril, no qual a palavra do Mestre não deu seus frutos.
(Do livro: Dia a dia nos passos de Jesus - ano B, publicado por Paulinas)
 

3- Oração (Vida)

Jesus, Mestre Divino, vós sois a vida, o amor. Morrestes numa cruz para o mundo renascer todo novo, vida plena. Nós vos louvamos, Senhor, pela vida que nos dais. Vós viveis em nós, nós vivemos em vós. Vós sois a nossa vida. Jesus, Mestre divino, dai-nos o Espírito Santo, seremos livres, enfim. Saberemos amar, espalhar só o bem e a paz. Jesus, Mestre divino, plenificai o nosso ser. Nossa vida vos irradie, nossa voz sempre anuncie, ao mundo a Boa-nova. Amém.

4- Contemplação (Vida e Missão)

Qual é o novo olhar que nasceu em mim, a partir da Palavra? Apelos que recebi e compromissos que desejo concretizar em minha vida.
 

Bênção

- Que Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Que Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Que volte para nós o seu olhar e nos dê a paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.

Ir. Angela Klidzio, fsp
angela.klidzio@paulinas.com.br
 

Comentário

Apesar dos sinais, muitos judeus não creram em Jesus
O tema de hoje é a incredulidade. Apesar de ter realizado vários sinais, muitos judeus não creram em Jesus. A razão da incredulidade: a cegueira e a dureza de coração (ver também Jo 9,41). Aqui, Jesus toma a palavra. Ele é o enviado do Pai e, como tal, é portador da palavra do Pai. Pelo paralelismo apresentado nos versículos 44 e 45, “crer” e “ver” são, no quarto evangelho, sinônimos. Trata-se da visão própria da fé, que ultrapassa a aparência e penetra a realidade em sua profundidade. A fé possibilita a experiência de que estar diante de Jesus é estar na presença de Deus: “Quem me vê, vê aquele que me enviou” (v. 45). Ao desejo de Filipe, “mostra-nos o Pai”, Jesus responde: “quem me vê, vê o Pai” (Jo 14,8-9). Esse paralelismo permite ainda compreender a profunda unidade que une o enviado àquele que o enviou. Por isso, Jesus poderá dizer: “O Pai e eu somos um”. “Um” não significa o mesmo, mas aponta para uma profunda unidade.
Pe. Carlos Alberto Contieri
 

Oração

Mestre, tua vida traça o caminho; teu ensinamento confirma e ilumina os meus passos; a tua graça me sustenta e guia no caminho para o céu. Tu és o mestre perfeito: ensinas, dás o exemplo e fortaleces o discípulo no teu seguimento.


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Santa do Dia


Santa Catarina de Sena (1347-1380)

29 de Abril - Santa Catarina de Sena

Catarina era apenas uma irmã leiga da Ordem Terceira Dominicana. Mesmo analfabeta, talvez tenha sido a figura feminina mais impressionante do cristianismo do segundo milênio. Nasceu em 25 de março de 1347, em Sena, na Itália. Seus pais eram muito pobres e ela era uma dos vinte e cinco filhos do casal. Fica fácil imaginar a infância conturbada que Catarina teve. Além de não poder estudar, cresceu franzina, fraca e viveu sempre doente. Mas, mesmo que não fosse assim tão debilitada, certamente a sua missão apostólica a teria fragilizado. Carregava no corpo os estigmas da Paixão de Cristo.

Desejando seguir o caminho da perfeição, aos sete anos de idade consagrou sua virgindade a Deus. Tinha visões durante as orações contemplativas e fazia rigorosas penitências, mesmo contra a oposição familiar. Aos quinze anos, Catarina ingressou na Ordem Terceira de São Domingos. Durante as orações contemplativas, envolvia-se em êxtase, de tal forma que só esse fato possibilitou que convertesse centenas de almas durante a juventude. Já adulta e atuante, começou por ditar cartas ao povo, orientando suas atitudes, convocando para a caridade, o entendimento e a paz. Foi então que enfrentou a primeira dificuldade que muitos achariam impossível de ser vencida: o cisma católico.

Dois papas disputavam o trono de Pedro, dividindo a Igreja e fazendo sofrer a população católica em todo o mundo. Ela viajou por toda a Itália e outros países, ditou cartas a reis, príncipes e governantes católicos, cardeais e bispos, e conseguiu que o papa legítimo, Urbano VI, retomasse sua posição e voltasse para Roma. Fazia setenta anos que o papado estava em Avignon e não em Roma, e a Cúria sofria influências francesas.

Outra dificuldade, intransponível para muitos, que enfrentou serenamente e com firmeza, foi a peste, que matou pelo menos um terço da população européia. Ela tanto lutou pelos doentes, tantos curou com as próprias mãos e orações, que converteu mais algumas centenas de pagãos. Suas atitudes não deixaram de causar perplexidade em seus contemporâneos. Estava à frente, muitos séculos, dos padrões de sua época, quando a participação da mulher na Igreja era quase nula ou inexistente.

Em meio a tudo isso, deixou obras literárias ditadas e editadas de alto valor histórico, místico e religioso, como o livro "Diálogo sobre a Divina Providência", lido, estudado e respeitado até hoje. Catarina de Sena morreu no dia 29 de abril de 1380, após sofrer um derrame aos trinta e três anos de idade. Sua cabeça está em Sena, onde se mantém sua casa, e seu corpo está em Roma, na Igreja de Santa Maria Sopra Minerva. Foi declarada "doutora da Igreja" pelo papa Paulo VI em 1970.


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terça-feira, 28 de abril de 2015

Celebrações e Encontros

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DOS NAVEGANTES - Tramandaí/Imbé

Terça – 28 de Abril

17h
São Judas Tadeu
 
Fr. Irineu
18h
N. Srª dos Navegantes /Matriz
Fr. Breda
19h
N. Srª dos Navegantes
Reunião Pastoral da Liturgia
Fr. Irineu

Quarta – 29 de Abril

18h
N. Srª dos Navegantes
Matriz (Missa da Saúde)
Fr. Irineu
18h
N. Srª de Fátima
Imbé - Missa
Fr. Breda
19h
N. Srª dos Navegantes
Encontro Pastoral do Dízimo
Fr. Irineu

Quinta - 30 de Abril

9h30
Capão da Canoa
Reunião dos Padres da área
Fr. Breda/Irineu
18h
N. Srª dos Navegantes
Celebração de Abertura dos Grupos de  Famílias
Fr. Breda/Irineu
19h15
São José
Tríduo
Fr. Breda

1ª Sexta - 01 de Maio

16h
N. Srª de Lourdes
Oasis Sul
Diác. Gilberto
17h
N. Srª Aparecida
Mariluz
Ministros
17h
N. Srª Medianeira
 
Ministros
18h
N. Srª dos Navegantes
Matriz
Fr. Irineu
19h15
São José
Tríduo
Fr. Irineu

EVANGELHO DO DIA

Eu e o Pai somos um - Jo 10,22-30

Em Jerusalém celebrava-se a festa da Dedicação. Era inverno. Jesus andava pelo templo, no pórtico de Salomão. Os judeus, então, o rodearam e disseram-lhe: “Até quando nos deixarás em suspenso? Se tu és o Cristo, dize-nos abertamente!”. Jesus respondeu: “Eu já vos disse, mas vós não acreditais. As obras que eu faço em nome do meu pai dão testemunho de mim. Vós, porém, não acreditais, porque não sois das minhas ovelhas. As minhas ovelhas escutam a minha voz, eu as conheço e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna. Por isso, elas nunca se perderão e ninguém vai arrancá-las da minha mão. Meu Pai, que me deu estas ovelhas, é maior do que todos, e ninguém pode arrancá-las da mão do Pai. Eu e o Pai somos um”.



LEITURA ORANTE

ORAÇÃO INICIAL

Na acolhida da Palavra de Deus que vem ao nosso encontro neste dia, reconheceremos que Jesus é verdadeiramente o Messias da parte de Deus e que suas obras atestam que ele é o enviado do Pai. 
Para bem compreendermos a Palavra que vamos meditar, peçamos as luzes do Espírito Santo rezando: Divino Espírito Santo, necessitamos muito de vossa ajuda para conhecer o caminho que devemos seguir. Temos necessidade de vós, para que o nosso coração, inundado pela vossa consolação, se abra e que, muito além das palavras e dos conceitos, possamos perceber a vossa presença. Iluminai a nossa mente, movei o nosso coração, para que esta meditação produza em nós frutos de vida. Amém.

1- LEITURA (VERDADE)

O que diz o texto? Faça uma leitura pausadamente. Leia novamente e preste atenção nos personagens, no contexto, nas falas... Procure recontar a narrativa utilizando suas próprias palavras. Qual é a preocupação dos judeus ao procurarem por Jesus? De que forma Jesus reage? Quais questionamentos apresenta aos judeus? O que Jesus está afirmando quando diz:"Eu e o Pai somos um"? 
Logo no início do texto somos contextualizados sobre o tempo e o local em que se dá o relato. Estamos no Templo de Jerusalém, no pórtico de Salomão, no período do inverno e se celebrava a festa da Dedicação ou hanukká. A festa da Dedicação comemorava a nova consagração do altar do Templo que havia sido profanado. Sobre o pórtico de Salomão, sabemos que se tratava de grandes galerias ao ar livre, ponto de encontro da multidão que se reunia para os ensinamentos da Lei. 
Jesus caminhava pelo Templo no momento em que foi rodeado pelos judeus que lhe disseram: "Até quando nos deixarás em suspenso? Se tu és o Cristo, dize-nos abertamente!". Aqui podemos perceber uma certa tensão vivida pelos judeus em acreditar em Jesus como o Messias, mas ainda não totalmente. A resposta de Jesus é um convite para seus interlocutores observarem as obras realizadas por ele, e elas comprovarão que ele veio do Pai: "As obras que eu faço em nome do meu Pai dão testemunho de mim". É um convite também a acreditarem nele, assim como as ovelhas que conhecem a voz do seu pastor e se deixam conduzir por ele: "As minhas ovelhas escutam a minha voz, eu as conheço e elas me seguem". 
Na declaração "Eu e o Pai somos um" percebemos a relação de Jesus com o Pai, uma comunhão profunda e por isso as ovelhas podem confiar no Pastor: "Meu Pai, que me deu estas ovelhas, é maior do que todos, e ninguém pode arrancá-las da mão do Pai".  

2- MEDITAÇÃO (CAMINHO)

O que diz o texto para mim? Como as palavras de Jesus encontraram acolhida em minha vida? Jesus afirma que as obras que ele realiza em nome do Pai dão testemunho dele. De que obras Jesus está falando? Quais são os gestos e palavras de Jesus que testemunham que ele é o enviado do Pai? Os judeus se dirigiram a Jesus manifestando um desejo: "Se tu és o Cristo, dize-nos abertamente!". Qual é a pergunta que está no meu coração e que hoje apresento a Jesus? 

3- ORAÇÃO (VIDA)

Apresente ao Senhor a oração que brotou em seu coração ao ouvir a Palavra. Faça sua prece de agradecimento, pedido, intercessão. Recorde pessoas e realidades que você quer ter presente nesta oração. 
Jesus, divino Mestre, nós vos adoramos, Verbo feito carne, enviado pelo Pai, para ensinar aos homens a verdade que dá a vida. Sois a verdade incriada, o único Mestre. Somente vós tendes palavras de vida eterna. Nós vos louvamos e agradecemos, porque nos concedestes a luz da inteligência e da fé e nos chamastes à luz da glória. Nós cremos e abrimos a nossa inteligência e todo o nosso ser para aceitar e viver a vossa palavra. Mostrai-nos, ó Senhor e Mestre, os tesouros da vossa sabedoria. Fazei que conheçamos o Pai e sejamos vossos discípulos autênticos. Aumentai nossa fé, para que vos possamos contemplar eternamente no céu. Amém. 

4- CONTEMPLAÇÃO (VIDA E MISSÃO)

A Palavra de Deus encontrou sintonia em minha vida? Qual é o apelo que desejo colocar em prática neste dia?

BÊNÇÃO

- Que Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Que Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Que volte para nós o seu olhar e nos dê a paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.

Ir. Angela Klidzio, fsp
angela.klidzio@paulinas.com.br


Conteúdo publicado em Comece o Dia Feliz. http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=evangelho#ixzz3YbWRhCfo 

Sacramento do Batismo.

                                                                                                                     Horários e Datas da Preparação para o batismo e dos Batizados na Paróquia Navegantes – Tramandaí e Imbé.

Nossa Senhora dos Navegantes (Matriz) – Fone: 3661-1509
Preparação: Última quinta-feira do mês às 19 horas
Batizado: Primeiro sábado do mês às 14:30
São José Operário- Fone: 91403000 - Elisane
Preparação: Na sexta-feira que antecede o batizado  às 20 horas
Batizado: Terceiro domingo do mês às 9 horas
São Francisco de Assis- 3661-4701
Preparação: Segundo sábado  do mês às 19 horas
Batizado: Quarto domingo do mês às 10 horas
Nossa Senhora Medianeira- Fone: 3627-1403
Preparação: Segunda sexta-feira do mês às 19:30 horas
Batizado: Terceiro domingo do mês às 10 horas
Sagrado Coração do Jesus (Indianópolis) – Fone 3684-8785
Preparação: Primeira quinta-feira do mês às 19:30 horas
Batizado: Terceiro domingo do mês às 10 horas
Nossa Senhora Aparecida (Mariluz) – Fone: 3683-2336
Preparação: Primeiro sábado do mês às 18 horas
Batizado: Segundo sábado do mês às 17 horas
Santa Rita- Fone: 3627-2159
Preparação: Segunda terça-feira do mês às 19 horas
Batizado: Terceiro domingo do mês às 9 horas
Santa Ana- Fone: 3683-2174 – 99782311- Marli e Carlito                                 Preparação: Segunda sexta-feira do mês às 19 horas
Batizado: Quarto sábado do mês às 16 horas
Santo Antonio – (Agual) – Parque dos Presidentes - Fone: 99272550
Preparação: Primeiro sábado do mês às 19 horas
Batizado: Todo dia 13 do mês às 19horas
Santa Clara – fone: 92659217
Preparação: Segundo sábado do mês às 17 horas
Batizado: Segundo domingo do mês às 10 horas
Santa Terezinha- Fone:  3624-1156
Preparação: Última quinta-feira do mês às 19:30 horas
Batizado: primeiro sábado do mês às 15 horas
Nossa Senhora de Lourdes (Oásis)- Fone: 3669-1085
Preparação: terceira sexta-feira do mês  às 18:30 horas
Batizado: terceiro sábado do mês às 16 horas
Nossa Senhora Imaculada Conceição – Nova Tramandaí- Fone: 91383293
Preparação: Terceira quarta-feira do mês às 19:00 horas                                         Batizado: No quarto sábado de cada mês às 19:00 Horas
Nossa Senhora da Boa Viagem-Tramandaí Sul-
Preparação: Primeira Quinta-Feira do mês às 19 horas
Batizado: Quarto Domingo do mês às 08:30 horas


                  Documentos necessários para inscrição do Batismo
  •              Certidão de Nascimento da criança;
  •              Comprovante de preparação (curso) dos pais e padrinhos;
  •              Taxa de R$ 55,00
  •              Informações pelo fone 3661 1509 – Secretaria Paroquial


sábado, 25 de abril de 2015

Evangelho do final de semana - Jesus o Bom Pastor

 

Ano B - DIA 26/04


Eu sou o bom pastor! - Jo 10, 11-18

Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida por suas ovelhas. O mercenário, que não é pastor e a quem as ovelhas não pertencem, vê o lobo chegar e foge; e o lobo as ataca e as dispersa. Por ser apenas mercenário, ele não se importa com as ovelhas. Eu sou o bom pastor. Conheço as minhas ovelhas e elas me conhecem, assim como o Pai me conhece e eu conheço o Pai. Eu dou minha vida pelas ovelhas. (Tenho ainda outras ovelhas, que não são deste redil; também a essas devo conduzir, e elas escutarão a minha voz, e haverá um só rebanho e um só pastor.) É por isso que o Pai me ama: porque dou a minha vida. E assim, eu a recebo de novo. Ninguém me tira a vida, mas eu a dou por própria vontade. Eu tenho poder de dá-la, como tenho poder de recebê-la de novo. Tal é o encargo que recebi do meu Pai.
 

 

Comentário

Jesus é o pastor segundo o coração de Deus
Os domingos do tempo pascal são verdadeira catequese sobre a ressurreição, o mistério pascal e suas consequências para a vida dos cristãos. No evangelho de hoje, Jesus se insere na corrente dos profetas que denunciam os falsos pastores e anunciam para Israel um pastor segundo o coração de Deus, compassivo, misericordioso. No século VI a.C., o profeta Jeremias denunciava que os falsos pastores, aqueles a quem era atribuído o título de pastor – os reis, em especial –, conduziam o povo para longe do Deus único e verdadeiro; levaram o povo a adorar os ídolos e a abandonar os mandamentos de Deus. A aflição do povo, o desejo de um único e verdadeiro pastor para que as ovelhas não se desgarrassem, fará com que Deus, diante da fraqueza e da infidelidade dos que estavam à frente do povo, prometa conduzir, ele mesmo, a porção de sua herança, qual um pastor. Essa promessa nós a vemos realizada em Jesus, Bom Pastor. Jesus é o Pastor segundo o coração de Deus, Pastor compassivo e misericordioso, que conduz e protege as suas ovelhas. Não somente isso, mas Jesus é o Bom Pastor que entrega livremente a própria vida em favor de suas ovelhas. A cada celebração da Eucaristia recordamos essa palavra do Senhor: “isto é o meu corpo entregue por vós... isto é o meu sangue derramado por vós”. Entre o Pastor e as ovelhas há uma relação profunda: ambos se conhecem. Trata-se do modo joanino de afirmar que a relação entre o Bom Pastor e as suas ovelhas é participação na relação que existe entre o Pai e o Filho. A relação que Jesus estabelece conosco é como um prolongamento de sua relação com o Pai. Por causa dessa relação tão estreita, selada com amor profundo, que o Bom Pastor oferece livremente a sua vida em favor de suas ovelhas. Essa entrega corresponde ao desejo salvífico de Deus; por isso, Jesus diz: “O Pai me ama porque eu dou a minha vida”. E em seguida, ele diz: “para receber de novo”. É uma referência ao mistério pascal: Jesus entrega a sua vida livremente e a recupera pela vitória sobre a morte. Nós somos convidados, diante de tudo isso, a entrar nesse dinamismo do amor de Deus: “Vede que grande amor nos concedeu o Pai...” (1Jo 3,1). Finalmente, a força da ressurreição de Jesus transforma profundamente a vida de quem o segue. O Pedro da paixão que negou Jesus três vezes foi transformado pela ressurreição do Senhor e pela força do Espírito Santo. Na sua pregação ele experimenta um vigor extraordinário que o faz vencer o medo e aderir plenamente a Cristo ressuscitado e a seu projeto salvífico.
Pe. Carlos Alberto Contieri
 

Oração

Nós vos adoramos, ó Jesus, pastor eterno da humanidade! Nós vos damos graças, porque em vós se cumpriu a promessa de reconduzir o rebanho disperso.


Conteúdo publicado em Comece o Dia Feliz. http://www.paulinas.org.br

São Marcos Evangelista

 

São Marcos (Evangelista Século I)
 

25 de Abril - São Marcos

O evangelho de são Marcos é o mais curto se comparado aos demais, mas traz uma visão toda especial, de quem conviveu e acompanhou a paixão de Jesus quando era ainda criança.

Ele pregou quando seus apóstolos se espalhavam pelo mundo, transmitindo para o papel, principalmente, as pregações de são Pedro, embora tenha sido também assistente de são Paulo e são Barnabé, de quem era sobrinho.

Marcos, ou João Marcos, era judeu, da tribo de Levi, filho de Maria de Jerusalém, e, segundo os historiadores, teria sido batizado pelo próprio são Pedro, fazendo parte de uma das primeiras famílias cristãs de Jerusalém. Ainda menino, viu sua casa tornar-se um ponto de encontro e reunião dos apóstolos e cristãos primitivos. Foi na sua casa, aliás, que Cristo celebrou a última ceia, quando instituiu a eucaristia, e foi nela, também, que os apóstolos receberam a visita do Espírito Santo, após a ressurreição.

Mais tarde, Marcos acompanhou são Pedro a Roma, quando o jovem começou, então, a preparar o segundo evangelho. Nessa piedosa cidade, prestou serviço também a são Paulo, em sua primeira prisão. Tanto que, quando foi preso pela segunda vez, Paulo escreveu a Timóteo e pediu que este trouxesse seu colaborador, no caso, Marcos, a Roma, para ajudá-lo no apostolado.

Ele escreveu o Evangelho a pedido dos fiéis romanos e segundo os ensinamentos que possuía de são Pedro, em pessoa. O qual, além de aprová-lo, ordenou sua leitura nas igrejas.

Seu relato começa pela missão de João Batista, cuja "voz clama no deserto". Daí ser representado com um leão aos seus pés, porque o leão, um dos animais símbolos da visão do profeta Ezequiel, faz estremecer o deserto com seus rugidos.

Levando seu Evangelho, partiu para sua missão apostólica. Diz a tradição que são Marcos, depois da morte de são Pedro e são Paulo, ainda viajou para pregar no Chipre, na Ásia Menor e no Egito, especialmente na Alexandria, onde fundou uma das igrejas que mais floresceram.

Ainda segundo a tradição, ele foi martirizado no dia da Páscoa, enquanto celebrava o santo sacrifício da missa. Mais tarde, as suas relíquias foram trasladadas pelos mercadores italianos para Veneza, cidade que é sua guardiã e que tomou são Marcos como padroeiro desde o ano 828.


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Celebrações do 4º final de semana

4º Sábado, 25 de Abril

15h
Menino Jesus (batismo)
 
Fr. Irineu
16h
Santa Ana (batismo)
Albatroz
Fr. Breda
17h
N. Srª Aparecida
Mariluz
Fr. Irineu
18h
N. Srª da Glória
Cruzeiro
Fr. Irineu
18h
N. Srª dos Navegantes
Matriz
Fr. Breda
19h
Imaculada Conceição (batismo)
Nova Tramandaí
Fr. Irineu
19h15
São José
 
Fr. Breda

 4º Domingo – Dia 26 de Abril

8h
N. Srª dos Navegantes
Curso de Noivos
Fr. Breda
8h
N. Srª dos Navegantes
Matriz
Fr. Irineu
8:30h
N. Srª da Boa Viagem (batismo)
Tramandaí Sul
Fr. Breda
9h
São José
 
Fr. Irineu
10h
N. Srª Medianeira
 
Fr. Irineu
10h
São Francisco (batizados)
 
Fr. Breda
10h
Santa Clara
 
 Irmãs
18h
N. Srª dos Navegantes
Matriz
Fr. Breda
19h
Santo Antônio
Parque dos Presidentes
 Irmãs