quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Missas e Celebrações da Palavra - Tramandaí e Imbé

Quinta – 31 de Dezembro 2015 – Último do ano

17h
N. Srª de Lourdes – Oasis Sul
Irmãs
19h
N. Srª dos Navegantes
Fr. Irineu
19h
N. Srª Aparecida – Mariluz
Dom Zeno
19h
São José
Fr. Breda
19h
N. Srª de Fátima
Fr. Wilson
19h
Santa Terezinha
Fr Valdesir
19h
Imaculada Conceição
Ministro
20h15
Santo Antônio - Presidente
Pe. Luiz

 Sexta - 01 de Janeiro de 2016

8h
N. Srª dos Navegantes
Fr. Breda
9h
São José
Fr. Irineu
10h
N. Srª Medianeira
Fr. Lauvir
19h
Santa Ana - Albatroz
Pe. Alceu
19h
Santa Terezinha
Fr. Valdesir
19h
N. Srª Aparecida – Mariluz
Dom Zeno
19h
N. Srª dos Navegantes
Irineu/Lauvir
19h
N. Srª da Boa Viagem Tdaí Sul
Diac. Gilberto
19h
N. Srª de Fátima
Fr. Wilson
19h
São Sebastião
Dom Clemente
19h
Imaculada Conceição – Nova Tdai  
Fr. Breda
20h
N. Srª de Lourdes - Oasis Sul
Fr. Breda

 

Evangelho do Dia - De sua plenitude todos nós recebemos, graça por graça.

Ano B - DIA 31/12

No princípio era a Palavra... - Jo 1,1-18

No princípio era a Palavra, e a Palavra estava junto de Deus, e a Palavra era Deus. Ela existia, no princípio, junto de Deus. Tudo foi feito por meio dela, e sem ela nada foi feito de tudo o que existe. Nela estava a vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz brilha nas trevas, e as trevas não conseguiram dominá-la. Veio um homem, enviado por Deus; seu nome era João. Ele veio como testemunha, a fim de dar testemunho da luz, para que todos pudessem crer, por meio dele. Não era ele a luz, mas veio para dar testemunho da luz. Esta era a luz verdadeira, que vindo ao mundo a todos ilumina. Ela estava no mundo, e o mundo foi feito por meio dela, mas o mundo não a reconheceu. Ela veio para o que era seu, mas os seus não a acolheram. A quantos, porém, a acolheram, deu-lhes poder de se tornarem filhos de Deus: são os que crêem no seu nome. Estes foram gerados não do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus. E a palavra se fez carne e veio morar entre nós. Nós vimos a sua glória, glória que recebe do seu Pai como filho único, cheio de graça e de verdade. João dá testemunho dele e proclama: "Foi dele que eu disse: 'Aquele que vem depois de mim passou à minha frente, porque antes de mim ele já existia'". De sua plenitude todos nós recebemos, graça por graça. Pois a Lei foi dada por meio de Moisés, a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo. Ninguém jamais viu a Deus; o Filho único, que é Deus e está na intimidade do Pai, foi quem o deu a conhecer.
 

Comentário

 
O prólogo de João
O prólogo do evangelho de João é uma das páginas mais belas do Novo Testamento, onde são antecipados os temas fundamentais desenvolvidos ao longo dos vinte e um capítulos do quarto evangelho. É semelhante a um hino e o tema principal é o “Logos”. O prólogo começa com a mesma palavra do Gênesis (1,1). Em João encontramos a afirmação de uma existência que precede o começo enunciado em Gênesis. Antes desse começo, existia o “Logos”. A melhor tradução para logos é “Palavra”, entendida como a comunicação que Deus faz de si mesmo (cf. Hb 1,1-4). O logos e Deus são, ao mesmo tempo, dois e um. Os dois estão em comunhão, embora sejam distintos. O Logos era Deus, mas o prólogo não diz que Deus era o Logos. Segundo a tradição bíblica, uma pessoa pode comunicar, realmente, o que lhe é próprio (cf. Sb 7,25-26). O que se afirma no prólogo é a continuidade entre o primeiro e o segundo início, e a anterioridade do Logos e a sua comunhão e diferença em relação ao Pai. O Logos não assume simplesmente uma aparência humana, ele se torna homem sem, contudo, deixar de ser plenamente Logos. O Logos assume a existência humana para fazer com que o ser humano participe do seu próprio ser.
Pe. Carlos Alberto Contieri, sj
 

Oração

Senhor Jesus, que eu veja tua glória de Filho de Deus resplandecer em teus gestos misericordiosos em favor da humanidade.

Leitura

1Jo 2,18-21

Salmo

Anunciai dia após dia a sua salvação. Sl 96(95)

Santo do dia


A Igreja deixou de sofrer as sanguinárias perseguições e saiu da clandestinidade, no século IV, sob o império do imperador bizantino Constantino, que se converteu à fé em Cristo. Desse modo, o cristianismo se expandiu livremente,
    

31 de Dezembro - São Silvestre I

Papa (+335)


Nascido em Roma num período de grande sofrimento para a Igreja perseguida, foi eleito papa em 314, a um ano do edito de Milão. Por meio deste, Constantino concedeu liberdade de culto aos cristãos, por isso Silvestre pôde governar uma Igreja finalmente em paz.

Seu longo pontificado transcorreu paralelamente ao governo de Constantino, a cujo nome estão ligadas profundas transformações, tanto no império como na Igreja. Segundo o modelo do Império Romano, formou-se uma organização eclesiástica destinada a durar no tempo.

O próprio Constantino, que havia mantido o título de pontífice máximo, considerou um direito seu controlar também a Igreja. Foi ele quem convocou, em 325, o primeiro concílio ecumênico, em Nicéia, para enfrentar a heresia ariana. O papa limitou-se a enviar um de seus representantes, o bispo Óssio de Córdova. Nicéia, na Bitínia, era a capital de verão do imperador e isso lhe dava a oportunidade de presidir o próprio concílio, iniciando assim um método de intromissão civil nas questões eclesiásticas.

Mas entre o papa Silvestre e Constantino houve sempre um perfeito acordo e isso favoreceu o desenvolvimento também material da Igreja. Constantino, na qualidade de 'pontifex maximus', construiu a grande basílica em honra de são Pedro na colina do Vaticano, depois de haver recoberto de terra o cemitério pagão no qual havia sido sepultado o príncipe dos apóstolos.

Doou ao papa o palácio e o antigo terreno de Latrão, que por muitos séculos será a sede dos papa. Silvestre foi sepultado no cemitério de Priscila, na via Salária, uma grande parte de suas relíquias são conservadas na igreja de São Silvestre in Capite.

Retirado do livro: 'Os Santos e os Beatos da Igreja do Ocidente e do Oriente', Paulinas Editora.

Mensagem do dia

31/12 Mensagem de Paz

Dialogar é descobrir.
Quanto mais avançarmos
na descoberta dos outros,
tanto mais substituiremos as tensões
por laços de paz.

Pelo diálogo, aprenderemos
a respeitar a pessoa humana,
seus valores, sua cultura,
sua autonomia legítima,
sua autodeterminação.

Olhar para além de nós mesmos,
a fim de compreender
e apoiar o que há de bom nos outros;
contribuir para o desenvolvimento
e crescimento justo;
transformar a solidariedade
e o diálogo
em características permanentes
do mundo em que vivemos.
A paz é um valor sem fronteiras!

 São João Paulo II
Retirado do livro: 'Mensagens para o ano todo', Paulinas Editora.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Evangelho do Dia - A graça de Deus estava com ele.

Ano B - DIA 30/12
 

A profetisa Ana - Lc 2,36-40

Havia também uma profetisa, chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Ela era de idade avançada. Quando jovem, tinha sido casada e vivera sete anos com o marido. Depois ficara viúva e agora já estava com oitenta e quatro anos. Não saía do templo; dia e noite servia a Deus com jejuns e orações. Naquela hora, Ana chegou e se pôs a louvar Deus e a falar do menino a todos os que esperavam a libertação de Jerusalém. Depois de cumprirem tudo conforme a Lei do Senhor, eles voltaram para Nazaré, sua cidade, na Galileia. O menino foi crescendo, ficando forte e cheio de sabedoria. A graça de Deus estava com ele.
 

Comentário

Ana contempla e atesta o cumprimento da promessa de Deus
Dando continuidade ao episódio da apresentação do menino Jesus no Templo de Jerusalém, Lucas faz intervir uma nova personagem, Ana, dita profetisa, mulher entregue a Deus através de jejuns e orações, de idade avançada e viúva. Nessa breve apresentação de Ana, mulheres importantes do Antigo Testamento são evocadas: Judite (Jt 8,4-5; 16,22-23) e Débora (Jz 4–5). Além disso, ela tem o mesmo nome da mãe de Samuel (1Sm 1,19-20). Nos relatos da infância de Lucas, o Novo é dito com palavras ou evocações da história passada de Israel. Com Simeão ela representa o Antigo Testamento que contempla e atesta o cumprimento da promessa de Deus. A todos os que esperavam a libertação de Jerusalém, ela falava do menino. Ao comentarmos o hino do Magnificat, dizíamos que ele estabelece um paralelismo entre a libertação do povo eleito do Egito e a libertação anunciada quando do anúncio do nascimento de Jesus. No anúncio do nascimento de Jesus, dá-se o êxodo definitivo da humanidade, isto é, a humanidade passa da escravidão do pecado à filiação divina em Cristo.
Pe. Carlos Alberto Contieri, sj
 

Oração

Pai, dá-me a graça de ser piedoso e justo como as pessoas envolvidas no mistério da encarnação de teu Filho Jesus. Sejam elas para mim fonte de perene inspiração.

Leitura

1Jo 2,12-17

Salmo

Dai ao Senhor a glória do seu nome. Sl 96(95)

Santo do Dia

30 de Dezembro - São Rugero
Bispo (século XVII)

 Rugero nasceu entre 1060 e 1070, na célebre e antiga cidade italiana de Cane. O seu nome, de origem normanda, sugere que seja essa a sua origem. Além dessas poucas referências imprecisas, nada mais se sabe sobre sua vida na infância e juventude. Mas ele era respeitado, pelos habitantes da cidade, como um homem trabalhador, bom, caridoso e muito penitente. Quando o bispo de Cane morreu, os fiéis quiseram que Rugero ficasse no seu lugar de pastor. E foi o que aconteceu: aos trinta anos de idade, ele foi consagrado bispo de Cane.

No século II, essa cidade havia sido destruída pelo imperador Aníbal, quando expulsou o exército romano. Depois, ela retomou sua importância no período medieval, sendo até mesmo uma sede episcopal. No século XI, mais precisamente em 1083, por causa da rivalidade entre o conde de Cane e o duque de Puglia, localidade vizinha, a cidade ficou novamente em ruínas.

O bispo Rugero assumiu a direção da diocese dentro de um clima de prostração geral. Assim, depois desse desastre, seu primeiro dever era tratar da sobrevivência da população abatida pelo flagelo das epidemias do pós-guerra. Ele transformou a sua sede numa hospedaria aberta dia e noite, para abrigar viajantes, peregrinos e as viúvas com seus órfãos. Possuindo o dom da cura, socorria a todos, incansável, andando por todos os cantos, descalço. Doava tudo o que fosse possível e a sua carruagem era usada apenas para transportar os doentes e as crianças.

Todavia esse século também foi um período conturbado para a história da Igreja. Com excessivo poder civil estava dividida entre religiosos corruptos e os que viviam em santidade. Rugero estava entre os que entendiam o episcopado como uma missão e não como uma posição de prestígio para ser usada em benefício próprio. Vivia para o seu rebanho, seguindo o ensinamento de são Paulo: "Tudo para todos".

Por tudo isso e por seus dons de conselho e sabedoria, no seu tempo foi estimado por dois papas: Pascoal II e Celásio II. Para ambos, executou missões delicadas e os aconselhou nas questões das rivalidades internas da Igreja, que tentava iniciar sua renovação.

Entrou rico de merecimentos no Reino de Deus, no dia 30 de dezembro de 1129, em Cane, onde foi sepultado na catedral. Considerado taumaturgo em vida, pelos prodígios que promovia com a força de suas orações, logo depois de sua morte os devotos divulgaram a sua santidade.

No século XVIII, a cidade de Cane praticamente já não existia. A população se transferira para outra mais próspera, Barleta. Mas eles já cultuavam o querido bispo Rugero como santo. Pediram a transferência das suas relíquias para a igreja de Santa Maria Maior, em Barleta. Depois, foi acolhido na sepultura definitiva na igreja do Mosteiro de Santo Estêvão, atual Santuário de São Rugero. Os devotos o veneram no dia de sua morte como o bispo de Cane e o padroeiro de Barleta. Em 1946, são Rugero foi canonizado pela Igreja.

 Texto: Paulinas Internet

Felizes os que promovem a paz

30/12 O dom da paz

Bem-aventurados
os que promovem a paz,
porque serão chamados
filhos de Deus!

Paz para quem chega!
Paz para quem parte!
Paz para quem está distante de nós!

Nada, senão nós mesmos,
pode nos trazer a paz
tão sonhada pelos povos e nações
deste Planeta globalizado.

Que a paz interior
preencha toda a sua vida
para que você seja de verdade
a paz encarnada e desejada
por todas as famílias,
pátrias e continentes.

Celina H. Weschenfelder
Retirado do livro: \'Mensagens para o ano todo, vol.3\', Paulinas Editora
http://www.paulinas.org.br/diafeliz

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Evangelho do Dia - Meus olhos viram a tua salvação!

Ano B - DIA 29/12

Apresentação de Jesus no templo - Lc 2,22-35

E quando se completaram os dias da purificação, segundo a lei de Moisés, levaram o menino a Jerusalém para apresentá-lo ao Senhor, conforme está escrito na Lei do Senhor: "Todo primogênito do sexo masculino será consagrado ao Senhor". Para tanto, deviam oferecer em sacrifício um par de rolas ou dois pombinhos, como está escrito na Lei do Senhor. Ora, em Jerusalém vivia um homem piedoso e justo, chamado Simeão, que esperava a consolação de Israel. O Espírito do Senhor estava com ele. Pelo próprio Espírito Santo, ele teve uma revelação divina de que não morreria sem ver o Ungido do Senhor. Movido pelo Espírito, foi ao templo. Quando os pais levaram o menino Jesus ao templo para cumprirem as disposições da Lei, Simeão tomou-o nos braços e louvou a Deus dizendo: "Agora, Senhor, segundo a tua promessa, deixas teu servo ir em paz, porque meus olhos viram a tua salvação, que preparaste diante de todos os povos: luz para iluminar as nações e glória de Israel, teu povo". O pai e a mãe ficavam admirados com aquilo que diziam do menino. Simeão os abençoou e disse a Maria, a mãe: “Este menino será causa de queda e de reerguimento para muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição – e a ti, uma espada traspassará tua alma! – e assim serão revelados os pensamentos de muitos corações”.
 

Comentário

O resgate do primogênito
Um dos traços característico de Lucas é o fato de ele não se preocupar com a exatidão geográfica, histórica e cultural. Esse desinteresse está presente em nosso relato de hoje. Originalmente, os costumes da apresentação e purificação da mãe são distintos; Lucas parece confundi-los. A prescrição para a purificação da mulher que deu à luz encontra-se em Lv 12,1ss. Lucas modifica Lv 12,6, dizendo que não é só a mulher que deve ser purificada, mas “eles” (cf. Lc 2,22). A prescrição quanto à consagração ou apresentação do primogênito ao Senhor encontra-se em Ex 13,1.11-12. O nosso relato se baseia em 1Sm 1,22-28. O Filho primogênito tinha que ser resgatado ao completar um mês do seu nascimento, mediante o pagamento de um ciclo de prata a um membro de uma família sacerdotal (Nm 3,47-48; 18,5-16). Lucas omite toda a menção do resgate do primogênito e transforma a cerimônia numa simples apresentação do menino no Templo de Jerusalém. Seja como for, e sem nos atermos a todas as possibilidades de interpretação, parece-nos que a intenção do evangelista é fazer com que o Antigo Testamento, representado por Simeão, homem cheio do Espírito Santo, e Ana, testemunhe o cumprimento da promessa de Deus realizada em Jesus (cf. Lc 2,29-32). Dito de outra maneira, o Antigo Testamento é iluminado pelo Novo e, assim, ele chega à sua plenitude.
Pe. Carlos Alberto Contieri, sj
 

Oração

Pai, que teu Filho Jesus seja para mim motivo de crescimento e de promoção, levando-me, a conhecer-te sempre mais e a aderir ao teu Reino de amor.

Leitura

1Jo 2,3-11

Salmo

Alegrem-se os céus. Sl 96(95)

http://www.paulinas.org.br/diafeliz

Santo do Dia

29 de Dezembro - São Tomás Becket
Bispo e mártir (1118-1170)

Tomás Becket nasceu no dia 21 de dezembro de 1118, em Londres. Era filho de pai normando e cresceu na Corte ao lado do herdeiro do trono, Henrique. 

 Tomás parecia predestinado desde jovem a uma brilhante carreira civil e eclesiástica.
Nascido em Londres, de pais normandos, recebeu a primeira instrução na abadia de Merton. A seguir, mandado a Paris e à Bolonha por Teobaldo, arcebispo de Cantuária, foi por este nomeado, na sua volta, arcediago de Cantuária.

Também o rei Henrique II se lembrou dos dotes especiais do diácono Tomás e o designou chanceler do reino. Uma escolha acertada. Tomás possuía ambição e audácia e, quando era o caso, não hesitava em colocar-se ao lado do amigo soberano nas frequentes batalhas e sobretudo nos movimentados jogos de sociedade.

Homem do mundo, mais que homem da Igreja. Mas quando o rei o propôs ao papa como sucessor do arcebispo Teobaldo, convencido de ter nele um bom aliado, ocorreu em Tomás uma radical mudança.

O arcediago "labioso" transformou-se em um zeloso pastor de almas. Havia advertido o rei: "Senhor, se Deus permitir que eu me torne arcebispo da Cantuária, perderei a amizade de vossa majestade". E assim sucedeu.

Ordenado sacerdote em 3 de junho de 1162 e consagrado bispo no dia seguinte, Tomás não tardou em pôr-se em choque com o soberano, quando recusou reconhecer as constituições de Clarendon de 1164, que retomavam certos privilégios ilícitos do rei sobre a Igreja. Para subtrair-se à vingança do rei, Tomás embarcou para a França e durante seis anos levou vida ascética em um mosteiro cisterciense.

O papa Alexandre III, com o qual Tomás se encontrou, aconselhou-o à moderação. Feita a paz com o soberano, o arcebispo pôde voltar a sua sede episcopal, acolhido em triunfo pelos fiéis. Mas Tomás não se iludia com a boa vontade do rei e o disse de forma clara a sua gente: "Voltei para morrer no meio de vós".

Foi realmente morto em sua catedral por sicários do rei. O arcebispo havia sido advertido do perigo iminente, mas ficou em seu posto: "O medo da morte não nos deve fazer perder de vista a justiça". Tinha de fato deposto os bispos que haviam aceitado e subscrito as constituições de Clarendon. Acolheu os sicários do rei vestido dos paramentos sagrados e se deixou apunhalar, murmurando: "Aceito a morte em nome de Jesus e pela Igreja".

Toda a Inglaterra o proclamou mártir, e três anos depois Alexandre III confirmou o título canonizando-o.

 Retirado do livro: 'Os Santos e os Beatos da Igreja do Ocidente e do Oriente', Paulinas Editora.
http://www.paulinas.org.br/diafeliz

Obrigado por tudo de belo!

29/12 Prece de uma criança pela paz

Senhor! Obrigado por tudo de belo
que você criou em nosso planeta.
Em minha prece, também quero fazer
um pedido muito especial: a paz!

Fico triste quando vejo guerras, destruição
e tanta gente inocente morrendo.
Por que tanta violência e falta de amor?
Por que crianças iguais a mim sofrem, passam fome,
não podem ir à escola nem brincar livremente?

Meu sonho é ver o mundo em paz.
Por isso, ilumine a mente dos governantes
e o coração de todas as pessoas do mundo.
Para mim, paz é justiça, amor, respeito, igualdade,
é ter alegria, esperança, serenidade.

Eu te ofereço os sonhos de hoje, e que amanhã
seja um dia cheio de paz no mundo todo. Amém.

 Luizinho Bastos
Retirado do livro: 'Mensagens para o ano todo, vol.3', Paulinas Editora.
http://www.paulinas.org.br/diafeliz

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Evangelho do Dia - Do Egito chamei o meu filho!

Ano B - DIA 28/12

Do Egito chamei o meu filho! - Mt 2,13-18

Depois que os magos se retiraram, o anjo do Senhor apareceu em sonho a José e lhe disse: “Levanta-te, toma o menino e sua mãe e foge para o Egito! Fica lá até que eu te avise, porque Herodes vai procurar o menino para matá-lo”. José levantou-se, de noite, com o menino e a mãe, e retirou-se para o Egito; e lá ficou até à morte de Herodes. Assim se cumpriu o que o Senhor tinha dito pelo profeta: "Do Egito chamei o meu filho". Quando Herodes percebeu que os magos o tinham enganado, ficou furioso. Mandou matar todos os meninos de Belém e de todo o território vizinho, de dois anos para baixo, de acordo com o tempo indicado pelos magos. Assim se cumpriu o que foi dito pelo profeta Jeremias: “Ouviu-se um grito em Ramá, choro e grande lamento: é Raquel que chora seus filhos e não quer ser consolada, pois não existem mais”.

 

Comentário

Jesus é apresentado como o novo Israel e o Novo Moisés
A figura dos “magos” nos relatos da infância de Mateus aponta para a universalidade da salvação. O novo da história da salvação é dito com as palavras antigas e evoca o passado de Israel. Jesus é apresentado como o novo Israel e o Novo Moisés. Herodes lembra o Faraó do Egito que mandou matar todos os meninos nascidos dos Hebreus, pois eles representavam uma ameaça (Ex 1,15- 22). Como Moisés escapou misteriosamente da morte (Ex 2,1-10) e fugiu para outro país, a fim de escapar do Faraó (Ex 2,11-15), do mesmo modo Jesus escapa da crueldade de Herodes e, depois, vai para Nazaré. Desde muito cedo, pouco depois de seu nascimento, a perseguição de Herodes e o massacre das crianças de Belém prefiguram a rejeição de Jesus por parte de Israel. Desse modo, Jesus percorre as etapas fundamentais do povo de Israel como membro do povo eleito de Deus. A José não é atribuída nenhuma palavra, mas o seu papel é fundamental. É o homem do silêncio que escuta atento a voz do Senhor e se deixa conduzir por ela.
Pe. Carlos Alberto Contieri, sj
 

Oração

Pai, sê o guia de minha caminhada, livrando-me de todas as ciladas do mal, e conservando-me incólume para o teu santo serviço.

Leitura

1Jo 1,5–2,2

Salmo

Como um passarinho, fomos libertados da armadilha. Sl 124(123)

Dia dos Santos Inocentes

28 de Dezembro - Santos Inocentes
Mártires

A festividade dos santos Inocentes aparece já no calendário cartaginês do século IV, e pouco depois no 'Sacramentário leoniano'     

 Um trágico episódio de sangue é narrado apenas pelo evangelista Mateus, que se dirige principalmente aos leitores provenientes do judaísmo, com a intenção de demonstrar que em Jesus se cumpriram as antigas profecias, até aquela do grito de dor de Raquel chorando os próprios filhos.

Os meninos de Belém e dos arredores, que o suspeitoso e sanguinário Herodes mandou matar, com a esperança de suprimir o Messias-rei, são as primícias dos redimidos e santificados pelo Salvador Jesus, segundo sua própria promessa: "Aquele que tiver perdido a sua vida por minha causa a encontrará".

A festividade dos santos Inocentes aparece já no calendário cartaginês do século IV, e pouco depois no 'Sacramentário leoniano'. O poeta Prudêncio, de cujos textos é tirada a liturgia deste dia, chama-os justamente 'Flores martyrum', as primeiras flores germinadas em torno do berço do Redentor, quais 'comites Christi'.


Retirado do livro: 'Os Santos e os Beatos da Igreja do Ocidente e do Oriente', Paulinas Editora.

Mensagem do dia


28/12 Deixa a luz do céu entrar


Tu anseias, eu bem sei, por salvação,
tens desejo de banir a escuridão.
Abre, pois, de par em par teu coração
e deixa a luz do céu entrar.

Deixa luz do céu entrar.
Abre bem as portas do teu coração.
E deixa a luz do céu entrar.

Cristo, a luz do céu, em ti quer habitar,
para as trevas do pecado dissipar,
teu caminho e coração iluminar.
E deixa a luz do céu entrar.

Que alegria andar ao brilho dessa luz.
Vida eterna e paz no coração produz.
Oh! Aceita agora o Salvador Jesus.
E deixa a luz do céu entrar.

 Retirado do CD: 'Louvemos o Senhor, vol. 1 e 2', Paulinas COMEP.

sábado, 26 de dezembro de 2015

Evangelho do final de semana - E Jesus ia crescendo em sabedoria, tamanho e graça...

Ano B - DIA 27/12

Jesus aos doze anos no templo - Lc 2,41-52

Todos os anos, os pais de Jesus iam a Jerusalém para a festa da Páscoa. Quando completou doze anos, eles foram para a festa, como de costume. Terminados os dias da festa, enquanto eles voltavam, Jesus ficou em Jerusalém, sem que seus pais percebessem. Pensando que se encontrasse na caravana, caminharam um dia inteiro. Começaram então a procurá-lo entre os parentes e conhecidos. Mas, como não o encontrassem, voltaram a Jerusalém, procurando-o. Depois de três dias, o encontraram no templo, sentado entre os mestres, ouvindo-os e fazendo-lhes perguntas. Todos aqueles que ouviam o menino ficavam maravilhados com sua inteligência e suas respostas. Quando o viram, seus pais ficaram comovidos, e sua mãe lhe disse: “Filho, por que agiste assim conosco? Olha, teu pai e eu estávamos, angustiados, à tua procura!”. Ele respondeu: “Por que me procuráveis? Não sabíeis que eu devo estar naquilo que é de meu pai?”. Eles, porém, não compreenderam a palavra que ele lhes falou. Jesus desceu, então, com seus pais para Nazaré e era obediente a eles. Sua mãe guardava todas estas coisas no coração. E Jesus ia crescendo em sabedoria, tamanho e graça diante de Deus e dos homens.

Comentário

Solenidade da Sagrada Família
Celebramos neste domingo da oitava do Natal a solenidade da Sagrada Família. Há um traço nos membros desta família, Jesus, Maria e José, que merece ser ressaltado desde já, a saber, a obediência a Deus. José é um homem justo que fez tudo conforme o Senhor lhe falou pelo anjo; Maria, serva fiel, se colocou inteiramente disponível à vontade de Deus; e Jesus, o Filho único de Deus, resume numa frase, no momento mais angustiante da sua existência, no Getsêmani, o que sustenta e orienta a sua vida: “... não seja feito o que eu quero, mas o que tu queres”. No evangelho deste domingo, o relato de Jesus, encontrado no Templo de Jerusalém aos doze anos de idade, é a transição entre os relatos da infância e os da vida pública, a partir do batismo por João Batista. Doze anos é a idade da maturidade religiosa em que o menino judeu assume as obrigações legais, tornando-se “filho do preceito”. Todo o relato está centrado nas primeiras palavras de Jesus. Essas palavras (v. 49) estão voltadas para o futuro, evocam e confirmam a palavra do anjo a Maria, quando do anúncio do nascimento de Jesus: ele “será chamado filho de Deus” (Lc 1,35). Jesus, ainda adolescente, tem plena consciência do sentido de sua vida: é preciso se consagrar ao serviço do seu Pai celeste. Maria e José não compreenderam o significado do que ele lhes dissera. Certamente, foi desconcertante para eles. Ambos terão que fazer, como todo discípulo, um longo itinerário de seguimento de Jesus, passando pelo drama da paixão e da morte, para, à luz da ressurreição do Senhor, poderem compreender que, aquele a quem eles haviam dado uma existência histórica, era o Filho de Deus. Mas, se no momento eles não compreendem, Maria guardava tudo no coração. O que é do mistério de Deus e do seu plano de salvação precisa ser tratado no âmbito do coração, pois ultrapassa o que a razão entregue a si mesma pode alcançar. É no coração que o mistério de Deus é acolhido e compreendido. O último versículo do evangelho de hoje é o que melhor exprime a realidade da encarnação. Jesus assumiu plenamente nossa condição humana; de sua concepção até a sua morte, ele percorreu todas as etapas do crescimento e do desenvolvimento humanos.
Pe. Carlos Alberto Contieri, sj

Oração

Espírito que orienta nossa vida para Deus, ajuda-me a crescer, cada dia, em sabedoria e graça, buscando, como Jesus, adequar minha vida ao querer do Pai.

Evangelho e Santo do Dia.




Ano B - DIA 26/12



Quem perseverar até o fim, esse será salvo - Mt 10,17-22

Cuidado com as pessoas, pois vos entregarão aos tribunais e vos açoitarão nas suas sinagogas. Por minha causa, sereis levados diante de governadores e reis, de modo que dareis testemunho diante deles e diante dos pagãos. Quando vos entregarem, não vos preocupeis em como ou o que falar. Naquele momento vos será dado o que falar, pois não sereis vós que falareis, mas o Espírito do vosso Pai falará em vós. O irmão entregará à morte o próprio irmão; o pai entregará o filho; os filhos se levantarão contra seus pais e os matarão. Sereis odiados por todos, por causa do meu nome. Mas quem perseverar até o fim, esse será salvo.



SANTO DO DIA

Protomártir (+35)

26 de Dezembro - Santo Estevão

Protomártir (+35)


O primeiro mártir cristão aparece nos Atos dos Apóstolos por ocasião de uma desavença, talvez a primeira, surgida na comunidade cristã de Jerusalém depois da Ascensão de Jesus: "[...] surgiram murmurações dos helenistas contra os hebreus. Isto porque, diziam aqueles, suas viúvas estavam sendo esquecidas na distribuição diária".

A primeira comunidade cristã, para viver integralmente o preceito da caridade fraterna, pusera à disposição das pessoas todos os bens, distribuindo diariamente o suficiente para o sustento. Tal incumbência foi confiada a sete ministros da caridade, chamados diáconos, escolhidos entre homens dignos, "de boa reputação, repletos do Espírito e de sabedoria".

Entre estes sete destacava-se Estêvão, "homem cheio de fé e do Espírito Santo", o qual não se limitava à caridade material, mas desempenhava um verdadeiro e próprio apostolado da palavra. E o fazia com tanto zelo e sucesso que os judeus "chegando de improviso, arrebataram-no e o levaram à presença do Sinédrio. Aí apresentaram testemunhas falsas que depuseram: Este homem não cessa de falar contra este lugar santo e contra a Lei. Pois ouvimo-lo dizer repetidamente que esse Jesus, o Nazareu, destruíra este Lugar e modificará os costumes que Moisés nos transmitiu". Era a mesma acusação levantada contra Jesus dois anos antes.

A pregação de Estêvão baseava-se em uma visão católica do cristianismo, ue desagradava aos próprios judeus ainda ligados ao nacionalismo hebraico. Diante do tribunal judaico, Estêvão, "cheio de graça e de poder", procurou iluminar aquelas mentes fechadas à mensagem evangélica, demonstrando que Deus se revela também fora dos limites do templo santo.

Todavia, quando se preparava para expor a doutrina universal do Messias, encarnado em Jesus, como definitiva manifestação de Deus, seus acusadores impediram-no de prosseguir e "dando grandes gritos, taparam os ouvidos e precipitaram-se sobre ele. E, arrastando-o para fora da cidade, começaram a apedrejá-lo".

Isso é o que dizem os Atos dos Apóstolos. Depois, no século V, um 'Martyrium Stephani' teceu em torno da heroica figura do primeiro mártir uma lenda rica em pormenores. O reencontro de suas relíquias, ocorrido em 415, por obra do padre Luciano de Kefar-Gamla, tornou ainda mais popular esse santo.

Contam-se em Roma umas três dezenas de capelas e igrejas [a ele consagradas], das quais a mais famosa, Santo Estêvão Redondo, no Monte Célio, erigida pelo papa Simplício, no século V, foi lugar de peregrinações dos próprios pontífices.

Mensagem do dia

26/12 Família abençoada

Em qualquer lugar do planeta,
nos lares, apartamentos, cortiços,
num barraco à beira da estrada,
existe uma família que celebra a vida.

Nas vielas da periferia da cidade,
na selva, nos confins do sertão,
numa esquina ou debaixo de um viaduto,
há uma família que partilha o pão.

Pescadores celebram a pesca,
boias-frias, migrantes e operários,
brancos, negros, índios, estrangeiros...
todos regressam ao lar, porque têm família.

O engraxate realiza sua lida diária,
o trabalhador enfrenta uma árdua jornada.
A mulher regressa do estudo ou do trabalho,
para um esperado e saudoso encontro.

Família é aliança de amor, partilha de sonhos,
convivência no diálogo e no respeito,
compreensão na firmeza e ternura,
tendo Deus como centro da família.

 Luizinho Bastos
Retirado do livro: \'Mensagens para o ano todo, vol.3\', Paulinas Editora.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Feliz Natal!

25/12 É Natal!

É natal. Aniversário de Jesus.
Ele nasce nu e pobre,
para que ninguém mais passe frio e fome;
nasce fora da cidade,
para que o mundo seja a pátria de todos;
nasce excluído do convívio social,
para que todos se sintam incluídos;
nasce menino,
num convite a que jamais
deixemos de ser crianças;
nasce no chão duro de uma gruta,
para que a ninguém falte o abrigo de um teto;
nasce entre animais,
para que a vida seja respeitada
em toda sua diversidade.

É Natal: a vida está no berço, vida é berço!
Frágil e forte como a flor,
o sorriso, o canto, a luz, o amor;
como o sonho de cada pessoa!

 Alfredo J. Gonçalves
Retirado do livro: 'Mensagens para o ano todo, vol. 3', Paulinas Editora.
http://www.paulinas.org.br/diafeliz

A Palavra se fez carne e habitou entre nós.

Natal do Senhor - Missa do dia Natal       
 

Evangelho - Jo 1, 1-18

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 1, 1-18

1No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com Deus; e a Palavra era Deus. 2No princípio estava ela com Deus. 3Tudo foi feito por ela e sem ela nada se fez de tudo que foi feito. 4Nela estava a vida, e a vida era a luz dos homens. 5E a luz brilha nas trevas, e as trevas não conseguiram dominá-la. 6Surgiu um homem enviado por Deus; Seu nome era João. 7Ele veio como testemunha, para dar testemunho da luz, para que todos chegassem à fé por meio dele. 8Ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz: 9daquele que era a luz de verdade, que, vindo ao mundo, ilumina todo ser humano. 10A Palavra estava no mundo - e o mundo foi feito por meio dela - mas o mundo não quis conhecê-la. 11Veio para o que era seu, e os seus não a acolheram. 12Mas, a todos que a receberam, deu-lhes capacidade de se tornarem filhos de Deus isto é, aos que acreditam em seu nome, 13pois estes não nasceram do sangue nem da vontade da carne nem da vontade do varão, mas de Deus mesmo. 14E a Palavra se fez carne e habitou entre nós. E nós contemplamos a sua glória, glória que recebe do Pai como filho unigênito, cheio de graça e de verdade. 15Dele, João dá testemunho, clamando: 'Este é aquele de quem eu disse: O que vem depois de mim passou à minha frente, porque ele existia antes de mim'. 16De sua plenitude todos nós recebemos graça por graça. 17Pois por meio de Moisés foi dada a Lei, mas a graça e a verdade nos chegaram através de Jesus Cristo. 18A Deus, ninguém jamais viu. Mas o Unigênito de Deus, que está na intimidade do Pai, ele no-lo deu a conhecer. Palavra da Salvação.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Ele está chegando. Natal é Cristo!

Quem idealizou o Presépio?

presepio-de-natal-1São Francisco de Assis foi quem idealizou o Presépio que hoje montamos. Em 1223,  no dia 29 de novembro, o Papa Honório III com a Bula Solet annuere aprovou definitivamente a Regra dos Frades Menores. Nas semanas seguintes Francisco de Assis dirigiu-se para o eremitério de Greccio, onde expressou seu desejo de celebrar o Natal naquele lugar. Para uma pessoa do local ele disse que queria ver com os “olhos do corpo” como o menino Jesus, na sua escolha de humilhação, foi deitado numa manjedoura. Portanto, determinou que fossem levados para um lugar estabelecido um burro e um boi – que de acordo com a tradição dos Evangelhos apócrifos estavam junto do Menino – e sobre um altar portátil colocado na manjedoura foi celebrada a Eucaristia. Para Francisco, como os apóstolos viram com os olhos corporais a humanidade de Jesus e acreditaram com os olhos do espírito na sua divindade, assim a cada dia quando vemos o pão e o vinho consagrados sobre o altar, acreditamos na presença do Senhor no meio de nós.
Feliz Natal! 
São os votos da Paróquia Nossa Senhora dos Navegantes.

Evangelho do Dia.


Evangelho (Lucas 1,67-79)

Aleluia, aleluia, aleluia.
Ó sol da manhã, ó sol de justiça, da eterna luz esplendor: oh, vinde brilhar para o povo sentado na sombra da morte.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, 1 67 Zacarias, seu pai, ficou cheio do Espírito Santo e profetizou, nestes termos:
68 "Bendito seja o Senhor, Deus de Israel, porque visitou e resgatou o seu povo,
69 e suscitou-nos um poderoso Salvador, na casa de Davi, seu servo
70 (como havia anunciado, desde os primeiros tempos, mediante os seus santos profetas),
71 para nos livrar dos nossos inimigos e das mãos de todos os que nos odeiam.
72 Assim exerce a sua misericórdia com nossos pais, e se recorda de sua santa aliança,
73 segundo o juramento que fez a nosso pai Abraão: de nos conceder que, sem temor,
74 libertados de mãos inimigas, possamos servi-lo
75 em santidade e justiça, em sua presença, todos os dias da nossa vida.
76 E tu, menino, serás chamado profeta do Altíssimo, porque precederás o Senhor e lhe prepararás o caminho,
77 para dar ao seu povo conhecer a salvação, pelo perdão dos pecados.
78 Graças à ternura e misericórdia de nosso Deus, que nos vai trazer do alto a visita do Sol nascente,
79 que há de iluminar os que jazem nas trevas e na sombra da morte e dirigir os nossos passos no caminho da paz".
Palavra da Salvação.


quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Evangelho do Dia - Quando se completou o tempo....

Ano B - DIA 23/12

João é o seu nome! - Lc 1,57-66

Quando se completou o tempo da gravidez, Isabel deu à luz um filho. Os vizinhos e os parentes ouviram quanta misericórdia o Senhor lhe tinha demonstrado, e alegravam-se com ela. No oitavo dia, foram circuncidar o menino e queriam dar-lhe o nome de seu pai, Zacarias. A mãe, porém, disse: “Não. Ele vai se chamar João”. Disseram-lhe: “Ninguém entre os teus parentes é chamado com este nome!”. Por meio de sinais, então, perguntaram ao pai como ele queria que o menino se chamasse. Zacarias pediu uma tabuinha e escreveu: “João é o seu nome!”. E todos ficaram admirados. No mesmo instante, sua boca se abriu, a língua se soltou, e ele começou a louvar a Deus. Todos os vizinhos se encheram de temor, e a notícia se espalhou por toda a região montanhosa da Judéia. Todos os que ouviram a notícia ficavam pensando: “Que vai ser este menino?”. De fato, a mão do Senhor estava com ele.
 

Comentário

O que Deus diz e promete, ele o cumpre!
No interior do evangelho de Lucas, há o esquema promessa-cumprimento. O que havia sido prometido pelo anjo a Zacarias, quando do anúncio do nascimento de João Batista, no Templo de Jerusalém, a saber, que muitos se alegrariam com o nascimento do menino (Lc 1,14), efetivamente se realiza. O nascimento de João, em casa, é cercado pelos parentes e vizinhos que representam “os muitos” do relato do anúncio do seu nascimento. Os parentes e vizinhos se alegravam com Isabel em razão da misericórdia com que ela havia sido tratada por Deus ao conceber João. Já observamos que a mudez de Zacarias, fruto de sua incredulidade, era também sinal da intervenção divina. O acordo entre o pai e a mãe acerca do nome do menino é sinal da revelação de Deus. No momento em que Zacarias escreve João sobre uma tabuinha, a sua boca se abriu e a sua língua se soltou. O que Deus diz e promete, ele o cumpre. De nossa parte, é preciso viver a vida apoiados na Palavra e na promessa de Deus, que é sempre fiel mesmo quando lhe somos infiéis.
Pe. Carlos Alberto Contieri, sj
 

Oração

Pai, conta comigo para realizar o teu projeto, como contaste com João cujo nascimento foi revestido de gestos amorosos de tua providência.

Leitura

Ml 3,1-4.23-24

Salmo

Mostra-me, Senhor, os teus caminhos. Sl 25(24)

http://www.paulinas.org.br/diafeliz

Santo do Dia

23 de Dezembro - São João Câncio
Sacerdote (1390-1473)


Considerado um dos santos mais representativos e queridos da heróica Polônia, são João Câncio é chamado, pelo povo, de a "glória da nação polonesa" e o "pai da pátria". Isso num país que sempre teve orgulho de sua fé no cristianismo e da fidelidade à cátedra de Pedro.

João Câncio nasceu em 23 de junho de 1390, no povoado de Kenty, e viveu sempre em sua cidade, Cracóvia. Lá, conquistou todos os graus acadêmicos e lecionou em sua principal universidade até morrer. A grande preocupação de seu magistério era transmitir aos alunos os conhecimentos "não à luz de uma ciência fria e anônima, mas como irradiação da ciência suprema que tem sua fonte em Deus".

Mesmo depois de ordenar-se sacerdote, continuou a cultivar a ciência, ao mesmo tempo que fazia seu trabalho pastoral como vigário da paróquia de Olkusz. Homem de profunda vida interior, jejuava e penitenciava-se semanalmente, ao mesmo tempo que espalhava o amor pelo próximo entre os estudantes e os pobres da cidade.

Há um exemplo claro de sua personalidade em sua biografia, que remonta às inúmeras peregrinações e romarias aos túmulos dos mártires em Roma, bem como aos lugares santos da Palestina. Numa dessas incontáveis viagens, foi assaltado. Os bandidos exigiram que João Câncio lhes desse tudo que tinha, depois perguntaram ainda se não estava escondendo mais nada. Ele afirmou que não.

Depois que os ladrões partiram, ele se lembrou de que ainda tinha algumas moedas no forro do manto. Achou-as, correu atrás dos bandidos, deu-lhes as moedas e ainda pediu desculpa pelo esquecimento.

Anos depois, ao perceber a proximidade da morte, distribuiu os poucos bens que possuía aos pobres, falecendo às vésperas do Natal de 1473. Foi canonizado por Clemente II em 1767. São João Câncio era celebrado no dia 20 de outubro, mas agora sua festa acontece um dia antes daquele que marca sua morte.

Para homenagear o "professor santo", que foi modelo para gerações inteiras de religiosos, o papa João Paulo II foi à Polônia em 1979. Na ocasião, consagrou uma capela em memória do padroeiro da Polônia, são João Câncio, na igreja de São Floriano. Nela, na metade do século XX, o mesmo papa, então um jovem sacerdote, iniciava o seu serviço de vigário paroquial.

 Texto: Paulinas Internet
http://www.paulinas.org.br/diafeliz