sábado, 30 de abril de 2016

Escola Catequética, próximo encontro dia 11/05/2016, no salão da comunidade Navegantes.




Evangelho do final de semana - Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz.

Dia 1º de Maio - Domingo

Evangelho do dia: (João 14,23-29)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
14 23 Disse Jesus: Se alguém me ama, guardará a minha palavra e meu Pai o amará, e nós viremos a ele e nele faremos nossa morada.
24 Aquele que não me ama não guarda as minhas palavras. A palavra que tendes ouvido não é minha, mas sim do Pai que me enviou.
25 Disse-vos estas coisas enquanto estou convosco.
26 Mas o Paráclito, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, ensinar-vos-á todas as coisas e vos recordará tudo o que vos tenho dito.
27 Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não vo-la dou como o mundo a dá. Não se perturbe o vosso coração, nem se atemorize!
28 Ouvistes que eu vos disse: Vou e volto a vós. Se me amardes, certamente haveis de alegrar-vos, que vou para junto do Pai, porque o Pai é maior do que eu.
29 E disse-vos agora estas coisas, antes que aconteçam, para que creiais quando acontecerem.
Palavra da Salvação.

Meditando o evangelho

O ESPÍRITO VERDADEIRO
            Num contexto de ódio e de perseguição, a promessa feita por Jesus de dar aos discípulos o Espírito da Verdade reveste-se de suma importância. Foi a forma de protegê-los contra o erro e a mentira, ciladas montadas pelo mundo para desviá-los do bom caminho. Sem esta ajuda salutar, com muita probabilidade, deixar-se-iam levar pelas sugestões do falso espírito, chegando a renegar sua condição de discípulos. Pois, enquanto o Espírito da Verdade conduz ao Deus verdadeiro, o espírito da mentira conduz aos falsos deuses, aos ídolos.
            O Espírito é designado como Paráclito, ajudante dos discípulos de Jesus. Assim, não seriam deixados à própria sorte, numa espécie de perigosa orfandade. A presença do Espírito de Verdade junto deles daria continuidade à de Jesus. Eles teriam sempre a quem recorrer, pois o Espírito estaria neles e "com eles para sempre".
A comunidade cristã sempre correria o sério risco de ser levada pelo espírito da mentira. Por isso, precisava da presença constante do Espírito da Verdade para manter-se sempre no bom caminho. Quanto maior esse risco, tanto mais necessária fazia-se a presença desse Espírito que conduz à verdade e à vida. Ele haveria de ser uma luz a expulsar as trevas, de modo a permitir aos discípulos caminhar com segurança rumo à casa do Pai.


TESTEMUNHAR A UNIDADE

Na oração que apresenta ao Pai antes de sua paixão, morte e ressurreição, Jesus pede pela unidade dos que o seguem. Estar unidos a Jesus e em Jesus, viver em comunidade (“comum unidade”), porém, não é questão de aceitar teorias ou ideologias, e sim caminhar alicerçados no mesmo amor que gera comunhão. Amor concreto que ele manifestou ao mundo, amor que o une ao Pai e que se derrama sobre todos.

Pois o próprio Filho é a expressão suprema do amor de Deus pelo mundo: amor de quem envia o Filho com a missão de se entregar por inteiro, aproximando-se das pessoas para tocá-las, curar suas feridas, acolhê-las, dar-lhes vida nova. Jesus quer que todos conheçam este amor que não tem fim, que se desdobra e se reconhece sobretudo por meio do testemunho de união dos seus seguidores.

Portanto, longe de formar comunidades fechadas, o amor de Jesus nos desafia a “estar com ele onde ele estiver”. E Jesus, hoje como ontem, está nos gestos de doação da vida, na atitude de fazer-se próximo dos sofredores para ajudar a aliviar seus sofrimentos. Esta é, aliás, a “glória” do Mestre: doar-se pelos outros por amor, chegando à ressurreição com gestos concretos de vida nova já neste mundo.

Nós tivemos a graça de encontrar Jesus e conhecê-lo. Diariamente o encontramos e podemos demonstrar a beleza deste encontro em cada opção que fazemos, em cada gesto que realizamos. E assim testemunhamos ao mundo o quão unidos estamos no mesmo caminho de Jesus.

As divisões em nossas comunidades e igrejas, porém, mostram ao mundo que ainda não estamos suficientemente abertos ao amor de Deus. Somos chamados a construir unidade na diversidade, a buscar o que nos une, deixando de lado o que nos separa. A unidade que construímos é o maior testemunho que podemos dar, pois ela indica que em nós está agindo o amor do Pai e que, desse modo, o próprio Jesus está em nós. A vivência do amor que gera comunhão é o testemunho que somos chamados a dar ao mundo, até que cheguemos à “unidade perfeita”.

Pe. Paulo Bazaglia, ssp

Celebrar em Comunidade

5º Sábado, 30 de Abril

17h
N. Srª Aparecida – Mariluz
 
Fr. Breda
18h
N. Srª dos Navegantes
 
Fr. Lauvir
19h
Imaculada Conceição – Nova Tramandaí
 
Fr. Irineu
19h15
São José
Tríduo
Fr. Maicon
 
 
 

 1º Domingo - 01 de Maio

8h
N. Srª dos Navegantes
 
Fr. Breda
8h30
Santa Rita
 
Fr. Lauvir
9h
São José
Festa padroeiro
Fr. Irineu
10h
Sagrado Coração – Indianópolis
 
Fr. Breda
10h
N. Srª Medianeira
 
Fr. Maicon
18h
Santa Luzia – Parque histórico
batismo
Fr. Breda
18h
N. Srª dos Navegantes
 
Fr. Irineu
18h
São Francisco
 
Fr. Maicon

 

São Pio V

SÃO PIO V, PAPA E CONFESSOR30/04


Antonio Miguel nasceu em 1504 na província de Alexandria e, aos quatorze anos ingressou na congregação dos dominicanos. Depois que se ordenou sacerdote, sua carreira atravessou todas as etapas de maneira surpreendente. Foi professor, prior de convento, superior provincial, cardeal, inquisidor, bispo e finalmente, Papa, tomando o nome de Pio Quinto. Foi um grande reformador da Igreja.
Assim que assumiu foi procurado em Roma, por dezenas de parentes. Não deu "emprego" a nenhum, afirmando ainda que um parente do Papa, se não estiver na miséria, "já está bastante rico". Implantou ainda outras mudanças no campo pastoral: a obrigação de residência para os bispos, a clausura dos religiosos, o celibato e a santidade de vida dos sacerdotes, as visitas pastorais dos bispos, o incremento das missões e a censura das publicações para publicações religiosas. O Papa Pio Quinto é venerado por ter unido a Europa, acabando com as guerras internas. Chegou a excomungar a rainha da Inglaterra, Elisabete Primeira. Papa Pio Quinto morreu no dia primeiro de maio de 1572.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
 REFLEXÃO A vida de Pio V mostra a força da Igreja na Idade Média. Infelizmente, nem tudo o que a Igreja fazia era digno de comemoração. Muitas vezes o evangelho foi esquecido em função do poder terreno. São Pio Quinto conseguiu equilibrar fé e vida. Apesar de estar marcado pelas razões da época, é inegável que Pio Quinto foi um grande papa. Peçamos perdão a Deus pelas vezes que nossa Igreja não viveu plenamente o evangelho, mas também peçamos a graça de continuar aprendendo.
ORAÇÃO Deus eterno e todo-poderoso, quiseste que São Pio V governasse todo o vosso povo, servindo-o pela palavra e pelo exemplo. Guardai, por suas preces, os pastores de vossa Igreja e as ovelhas a eles confiadas, guiando-os no caminho da salvação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Evangelho do dia - "Amai-vos como eu vos amei".

6ª-feira da 5ª Semana da Páscoa
Cor: Branco

Evangelho - Jo 15,12-17


Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo seg. São João 15,12-17

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
12Este é o meu mandamento:
amai-vos uns aos outros,
assim como eu vos amei.
13
Ninguém tem amor maior
do que aquele que dá sua vida pelos amigos.
14
Vós sois meus amigos,
se fizerdes o que eu vos mando.
15
Já não vos chamo servos,
pois o servo não sabe o que faz o seu senhor.
Eu chamo-vos amigos,
porque vos dei a conhecer
tudo o que ouvi de meu Pai.
16
Não fostes vós que me escolhestes,
mas fui eu que vos escolhi
e vos designei para irdes e para que produzais fruto
e o vosso fruto permaneça.
O que, então, pedirdes ao Pai em meu nome,
ele vo-lo concederá.
17
Isto é o que vos ordeno: amai-vos uns aos outros.
Palavra da Salvação.

Reflexão - Jo 15, 12-17

Jesus não quer que nós sejamos seus servos, mas seus amigos. O servo trabalha em função do seu salário e não tem nenhum compromisso com o seu senhor além do vínculo do trabalho. O amigo é comprometido com o outro, acredita nos seus valores e luta com ele na conquista de um ideal comum. Assim, quando Jesus nos chama de amigos, ele quer dizer que está compromissado conosco na construção do ideal do Reino de Deus e quer que todos nós também sejamos seus amigos, comprometidos com ele na construção da civilização do amor. (CNBB).

AMAR É DOAR-SE
            A Ressurreição de Jesus manifesta que o Pai aprovou seu estilo de vida. Foi a forma pela qual ele autenticou toda a existência de seu Filho, de modo que ela pode apresentar-se como paradigma existencial para os discípulos. Toda a vida de Jesus foi uma contínua vivência do amor sem limites, até o extremo de doar-se a si mesmo em benefício da humanidade.
            Por isso, o amor-doação foi apresentado aos discípulos como o mandamento único e fundamental, pelo qual deveriam guiar-se. E o testemunho de Jesus tornou-se um referencial obrigatório. Neste sentido, é mister que toda a vida do discípulo se direcione para a imitação criativa do mestre Jesus.
            O discípulo é convidado a crescer na vivência do amor, até ser capaz de dar a vida pelos demais. Isto exige uma libertação do egoísmo que impede o ser humano de dar-se conta da presença do outro e responder às suas carências. O amor limitado e condicionado não corresponde ao ideal proposto por Jesus. O mesmo se passa com o amor sem ousadia, onde quem diz amar se preocupa em poupar-se a si mesmo. Só existe amor cristão, quando todos os limites são superados e a obediência ao mandamento de Jesus leva à total entrega de si mesmo.
(Dom Total).
 
Recadinho: - Você tem Jesus como um amigo, companheiro de caminhada? - Você realmente se sacrifica pelo próximo oferecendo sua amizade? - Você conhece seus verdadeiros amigos? - Procura ser amigo de verdade? - Consegue distinguir facilmente os bons dos falsos amigos?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R

Santa Catarina de Sena - Doutora da Igreja

SANTA CATARINA DE SENA29/04


Catarina nasceu em 25 de março de 1347, na cidade de Sena, na Itália. Seus pais eram muito pobres e sua família era numerosa. Catarina teve uma infância conturbada. Não pode estudar, cresceu franzina e viveu sempre doente. Carregava no corpo os estigmas da Paixão de Cristo. Ainda jovem, Catarina tornou-se uma irmã leiga da Ordem Terceira Dominicana. 

Tinha visões durante as orações contemplativas e fazia rigorosas penitências. Já adulta enfrentou a dificuldade que muitos achariam impossível de ser vencida: o cisma católico. Catarina, mesmo analfabeta, assume a missão de reunir de novo a Igreja em torno de um só papa. 

Dois Papas disputavam o trono de Pedro, dividindo a Igreja e fazendo sofrer a população católica em todo o mundo. Ela viajou por toda a Itália e outros países, ditou cartas a reis, príncipes e governantes católicos, cardeais e bispos e conseguiu que o Papa legítimo, Gregório décimo primeiro, retomasse sua posição e voltasse para Roma. Fazia setenta anos que o Papado estava em Avinhão e não em Roma. 

Outra dificuldade foi a peste que matou pelo menos um terço da população européia. Ela lutou pelos doentes, curou com as próprias mãos e orações. Estava à frente dos padrões de sua época, quando a participação da mulher na Igreja era quase nula ou inexistente. 

Em meio a tudo isso, deixou obras literárias ditadas de alto valor histórico, místico e religioso. O livro: "Diálogo sobre a Divina Providência", é lido, estudado e respeitado até hoje. Catarina de Sena morreu no dia 29 de abril de 1380, após sofrer um derrame aos trinta e três anos de idade. Foi declarada "Doutora da Igreja" pelo Papa Paulo VI, em 1970 e mais tarde foi escolhida como patrona da Itália, junto com São Francisco.  
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
 REFLEXÃO Santa Catarina era uma mulher agraciada com o dom da fortaleza e da fé. Tinha profundo contato com Deus, sendo comuns êxtases espirituais. Destacou-se pelo seu zelo missionário. Seu biógrafo nos diz que, no ano de 1370, num êxtase Catarina ouviu de Deus as seguintes palavras: “A salvação dos homens exige que tu voltes à vida. O pequeno quarto não será mais tua costumeira moradia; deverás sair de tua cidade. Estarei sempre contigo na ida e na volta. Levarás o louvor do meu nome e a minha mensagem a pequenos e grandes. Colocarei em tua boca uma sabedoria, à qual ninguém poderá resistir”.
ORAÇÃO "Trindade eterna, vós sois um mar profundo, no qual, quanto mais procuro, mais encontro. E quanto mais encontro, mais vos procuro. Sois o Fogo que queima sempre e nunca se consome. Sois o Fogo que tira todo frio, que ilumina todas as inteligências e, pela vossa luz, me fizestes conhecer a verdade. Na luz da fé adquiro a sabedoria, na sabedoria do vosso Filho único; na luz da fé, torno-me forte e constante persevero. Na luz da fé, espero que não me deixareis sucumbir no caminho ".

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Unidos pela paz.


Evangelho do dia - PERMANECEI NO MEU AMOR.

5ª-feira da 5ª Semana da Páscoa
Cor: Branco

Evangelho - Jo 15,9-11


Permanecei no meu amor para que
a vossa alegria seja plena.
 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo seg. São João 15,9-11
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos:
9Como meu Pai me amou, 
assim também eu vos amei.
Permanecei no meu amor.
10
Se guardardes os meus mandamentos,
permanecereis no meu amor,
assim como eu guardei os mandamentos do meu Pai
e permaneço no seu amor.
11
Eu eu vos disse isto,
para que a minha alegria esteja em vós
e a vossa alegria seja plena.
Palavra da Salvação.


Reflexão - Jo 15, 9-11
Os mandamentos que Deus nos deu na verdade constituem-se na grande manifestação do seu amor, pois os mandamentos de Deus nos possibilitam a descoberta dos valores que podem fazer o homem verdadeiramente feliz. O cumprimento dos mandamentos tem dois significados: o primeiro é a correspondência ao amor de Deus que nos amou primeiro, e o segundo é trilhar os caminhos para a verdadeira felicidade, pois o amor faz com que permaneçamos unidos a Deus, que é a única fonte da verdadeira alegria, a alegria plena, que é a alegria da perfeita comunhão com aquele que nos ama com amor eterno. CNBB

 Recadinho: - Como você manifesta seu amor a Deus? - Você ama o próximo? Que tipo de amor? De pai, mãe, filho… - Amar implica em se sacrificar. Dê um exemplo. - Cite uma pessoa em sua comunidade que muito se sacrifica pelo próximo. - Você tem muitos amigos?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R

 

Santo do dia

SÃO PEDRO CHANEL28/04


Lembramos hoje a vida do grande missionário São Pedro Chanel. Nascido em Cuet em 1803, de uma família do campo, Pedro fez sacerdote na diocese de Turim. 
Desde o seminário Pedro se encantava com a leitura sobre Missões. Respondendo ao apelo de Deus, entrou para a Sociedade de Maria e foi evangelizar as regiões e ilhas da Oceania, Atlântico e Pacífico.

Em 1837 partiu em companhia de um confrade leigo para Futuna, uma pequena ilha no Oceano Pacífico, no arquipélago de Tonga. Chegou a conseguir a simpatia dos mais jovens pela sua doutrina e pela sua presença pessoal. 
Por outro lado, levantou a hostilidade dos mais velhos, ciosos de suas tradições e costumes, ameaçados pelo "sacerdote branco". Nessa ilha, a guerra estava tomando conta do povo, que estava dividido por duas tribos.

Avisado pelos amigos do risco que corria e para que deixasse a ilha, São Pedro ignorou o aviso e decidiu permanecer e continuar a pregação. Foi morto a golpes de "tacape" no dia 28 de abril de 1841. Seu sacrifício não foi em vão. A semente de sua pregação germinou e todos os habitantes acolheram o cristianismo 
São Pedro Maria Chanel foi declarado padoreira da Oceania em 1954.  
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
 REFLEXÃO A vocação missionária faz parte da vida da Igreja. Seja a missão cotidiana, ou a missão entre os povos, todo cristão é convidado a levar a Boa Nova de Jesus Cristo para além dos limites de sua comunidade. Pedro Chanel foi envolvido pelo amor a Jesus Cristo e quis colocar sua vida a serviço do evangelho. Que o exemplo deste santo nos leve também a viver uma vida de justiça e fraternidade.
ORAÇÃO Ó Deus de admirável providência, que, no mártir São Pedro Maria Chanel destes ao vosso povo pastor corajoso e forte, concedei-nos, pela sua intercessão, ajuda nas tribulações e firme constância na fé. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Evangelho do Dia. "Quem permanecer em mim, e eu nele, produz muito fruto."

4ª-feira da 5ª Semana da Páscoa

Evangelho - Jo 15,1-8

Quem permanecer em mim, e eu
nele, produz muito fruto

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 15,1-8

Naquele tempo, Jesus disse a seus discípulos:1'Eu sou a videira verdadeirae meu Pai é o agricultor.2Todo ramo que em mim não dá frutoele o corta;e todo ramo que dá fruto,ele o limpa, para que dê mais fruto ainda.3Vós já estais limpospor causa da palavra que eu vos falei.4Permanecei em mime eu permanecerei em vós.Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo,se não permanecer na videira,assim também vós não podereis dar fruto,se não permanecerdes em mim.5Eu sou a videira e vós os ramos.Aquele que permaneceu em mim, e eu nele,esse produz muito fruto;porque sem mim nada podeis fazer.6Quem não permanecer em mim,será lançado fora como um ramo e secará.Tais ramos são recolhidos,lançados no fogo e queimados.7Se permanecerdes em mime minhas palavras permanecerem em vós,pedí o que quiserdese vós será dado.8Nisto meu Pai é glorificado:que deis muito frutoe vos torneis meus discípulos.Palavra da Salvação.

Santo do Dia.

Santa Zita, padroeira das empregadas do lar

Santa ZitaComo simples empregada, sem estudos e cultura, Zita consagrou-se inteiramente ao Senhor, sem deixar sua vida simples

Com muito carinho e devoção lembramos – neste dia – da santidade de vida de Santa Zita, padroeira das empregadas do lar. Nascida em Lucca (Itália), no ano de 1218, em uma família pobre e camponesa, mas que soube comunicar a ela a riqueza da vida em Deus.
Como simples empregada, sem estudos e cultura, Zita consagrou-se inteiramente ao Senhor, sem deixar sua vida simples. O segredo da espiritualidade desta santa era muito concreto, pois consistia em se questionar se esta ou aquela atitude agradava ou não ao Senhor. Desta forma, abriu-se para a santificação de Deus.
Santa Zita, com vinte anos, foi trabalhar numa família nobre e lá, não deixou de participar em todas as manhãs da Santa Missa na comunidade. Ela ajudava aos pobres e visitava os doentes nos tempos de folga, desta forma conquistou a admiração dos patrões. Conquistou também muitos corações para o Senhor e, merecidamente, o Céu.
Santa Zita, rogai por nós!

terça-feira, 26 de abril de 2016

Evangelho do dia - A minha paz vos dou.

3ª-feira da 5ª Semana da Páscoa
Cor: Branco

Evangelho - Jo 14,27-31a

A minha paz vos dou.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 14,27-31a
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos:
27Deixo-vos a paz,
a minha paz vos dou;
mas não a dou como o mundo. 
Não se perturbe nem se intimide o vosso coração.
28
Ouvistes que eu vos disse:
'Vou, mas voltarei a vós'.
Se me amásseis,
ficaríeis alegres porque vou para o Pai,
pois o Pai é maior do que eu.
29
Disse-vos isto, agora, antes que aconteça,
para que, quando acontecer,
vós acrediteis.
30
Já não falarei muito convosco,
pois o chefe deste mundo vem.
Ele não tem poder sobre mim,
31a
mas, para que o mundo reconheça que eu amo o Pai,
eu procedo conforme o Pai me ordenou.
Palavra da Salvação.


Reflexão - Jo 14, 27-31
No Evangelho de hoje, Jesus nos mostra um dos aspectos mais importantes do amor que é o desejo do bem maior para o outro. O mundo nos apresenta uma falsa idéia de amor que é o amor possessivo: quando amamos uma pessoa, queremos que ela esteja constantemente ao nosso lado porque assim somos felizes. Na verdade estamos pensando na nossa felicidade e não na da pessoa amada. Jesus diz: "Se me amasseis, ficaríeis alegres porque vou para o Pai, pois o Pai é maior do que eu". Assim, de fato, somos nós, uma vez que nos entristecemos quando a felicidade maior do outro não é como gostaríamos que fosse. Na verdade, confundimos paixão e sentimentalismo com amor verdadeiro. CNBB.

 Reflexão:
Jesus nos dá o dom da paz, fruto de sua comunhão com o Pai. Não é a paz que o mundo oferece, uma paz aparente e forçada, de certos regimes políticos e econômicos, que se mantêm à custa do sacrifício do povo. A paz de Jesus afasta todo medo e qualquer perturbação e dá lugar à coragem e à esperança no campo de missão. Jesus garante sua presença na vida do discípulo missionário. A paz de Jesus gera alegria no discípulo, porque este caminha para um destino seguro, isto é, para a vida de plena intimidade com Deus. A paz que Jesus nos oferece não se deixa abalar pelo chefe deste mundo, pelo chefe que persegue o Mestre e os discípulos e cujo domínio sobre Jesus e os cristãos é passageiro. Não poderá anular a obra de Jesus, apenas vai tornar ainda mais visível o amor incondicional de Jesus ao Pai.
(Dia a dia com o Evangelho 2016 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Recadinho: Você colabora para que haja paz onde vive (família, trabalho, sociedade...)? - Você procura aproximar-se quando nota que há alguém precisando de sua presença, sua palavra amiga? - Você transmite esperança e paz de Deus? - Você aproveita sempre as ocasiões de transmitir uma mensagem de paz? - Reza pela paz?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R

santo do dia

SANTO ANACLETO26/04


São Anacleto era grego. Seu nome significa “aquele que é chamado”.
Anacleto foi ordenado diácono por São Pedro. Discípulo fiel, Anacleto seguia Pedro por todo parte, desbravando a cidade de Roma e conhecendo a realidade das diversas igrejas cristãs. 
Foi eleito papa em Roma e aproveitou um tempo de paz concedida aos cristãos sob o reinado do imperador Vespasiano para organizar a Igreja que crescia rapidamente. Chegou a ordenar vinte e cinco sacerdotes em Roma. Também foi dele a estranha ordem de que os homens cristãos não deveriam ter cabelos compridos.

Anacleto foi o segundo sucessor de São Pedro e foi o terceiro Papa da Igreja de Roma, governando-a entre os anos 76 e 88. 
Ele mandou construir um pequeno templo na tumba de São Pedro. Morreu mártir no ano 88 e foi sepultado ao lado de São Pedro. 

Com o passar dos anos, a vida de Santo Anacleto confundiu-se em duas: durante muito tempo a Igreja celebrou Santo Anacleto e santo Cleto como dois santos diferentes. No fim, os dois eram a mesma pessoa.  
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
 REFLEXÃO Anacleto, um bom pastor, vigiava e rezava com os perseguidos. Com eles reunia-se nas catacumbas para celebrar o ofício divino. Zelou pela dignidade dos locais de culto e construiu uma pequena capela para a veneração de São Pedro. Foi um santo Papa e dentre todas as realizações, acreditava que a beleza dos lugares sagrados ajudava a criar o clima da oração. Como está o cuidado e o carinho com a sua comunidade?
ORAÇÃO Deus eterno e todo-poderoso, quiseste que Santo Anacleto governasse todo o vosso povo, servindo-o pela palavra e pelo exemplo. Guardai, por suas preces, os pastores de vossa Igreja e as ovelhas a eles confiadas, guiando-os no caminho da salvação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.