sábado, 31 de dezembro de 2016

Celebrando em comunidade - Tramandaí e Imbé

5º Sábado 31 de Dezembro 2016

16h
N. Srª de Lourdes - Oasis Sul
Fr. Irineu
17h
N. Srª Aparecida – Mariluz
Dom Zeno
19h
N. Srª dos Navegantes
Fr. Lauvir
19h
N. Srª de Fátima
Fr. Breda
19h
Imaculada Conceição – Nova Tramandaí
Fr. Irineu
19h
Santa Terezinha
Fr. Valdecir
19h
São Sebastião
Dom Clemente
19h15
São José
Pe. João Maria
20h
Santo Antônio - Presidente
Pe. Luis

1º Domingo – 1º de Janeiro  2017

8h
N. Srª dos Navegantes
Fr. Irineu
8h
N. Srª de Lourdes - Imara
Fr. Valdecir
8h
Santo Antônio - Presidente
Pe. André
8h30
São Sebastião
Dom Clemente
8h30
Santa Rita
Fr. Breda
9h
São José
Fr. Lauvir
9h
Santa Ana - Albatroz
Pe. Alceu
9h
N. Srª Aparecida - Mariluz
Dom Zeno
9h30
Santa Terezinha
Fr. Valdecir
10h
Sagrado Coração – Indianópolis
Fr. Irineu
10h
N. Srª Medianeira
Fr. Breda
19h
Santa Luzia – Parque histórico
Fr. Breda
19h
N. Srª dos Navegantes
Fr. Irineu
19h
Santa Terezinha
Fr. Valdecir
19h
N. Srª Aparecida - Mariluz
Dom Zeno
19h
N. Srª de Fátima
Pe. João Maria
19h
N. S. da Boa Viagem - Tramandaí Sul
Fr. Lauvir
19h
São Sebastião
Dom Clemente
19h
Jardim do Éden
Pe. Antoninho

Evangelho do domingo - Vamos ao Encontro do Recém-Nascido.

Oitava do Natal: Solenidade da Santa Mãe de Deus
1 de Janeiro de 2017
Cor: Branco

Evangelho - Lc 2,16-21

Encontraram Maria e José e o recém-nascido.
E, oito dias depois, deram-lhe o nome de Jesus.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 2,16-21

Naquele tempo:
16Os pastores foram às pressas a Belém
e encontraram Maria e José,
e o recém-nascido, deitado na manjedoura.
17
Tendo-o visto, contaram o que lhes fora dito 
sobre o menino.
18
E todos os que ouviram os pastores
ficaram maravilhados com aquilo que contavam.
19
Quanto a Maria, guardava todos estes fatos
e meditava sobre eles em seu coração.
20
Os pastores voltaram, glorificando e louvando a Deus
por tudo que tinham visto e ouvido,
conforme lhes tinha sido dito.
21
Quando se completaram os oito dias
para a circuncisão do menino,
deram-lhe o nome de Jesus,
como fora chamado pelo anjo antes de ser concebido.
Palavra da Salvação.

VAMOS AO ENCONTRO DO RECÉM-NASCIDO

Iniciamos novo ano civil, celebrando a solenidade de Maria, Mãe de Deus e nossa. Apesar do destaque dado à pessoa de Maria, o centro do evangelho da liturgia de hoje é a pessoa de Jesus. Os pastores também aparecem como figuras marcantes. Pessoas simples, pobres e até desprezadas, são os primeiros a tomar conhecimento do recém-nascido e ir ao seu encontro.

Os pastores partem em busca do Messias e, após o encontro com ele, tornam-se seus primeiros anunciadores. Reconhecem que não basta encontrá-lo, é necessário também anunciá-lo. O anúncio da chegada do menino de Belém provoca grande alegria e esperança no meio do povo que aguardava a chegada do Emanuel, o Deus sempre presente.

Ao longo do ano, a exemplo dos pastores, glorifiquemos e louvemos a Deus por tudo o que nos proporciona, vendo sua presença junto ao povo. Procuremos ser pessoas que apontam caminhos de esperança e otimismo diante dos desafios e dificuldades. Nossa missão é contagiar as pessoas com o alegre anúncio!

Iniciar novo ano sob a proteção de Maria, mãe de Deus, é sempre motivo de muita alegria, principalmente neste Ano Mariano, em memória dos trezentos anos do encontro da imagem de Aparecida. Aprendamos de Maria a observar e meditar os fatos e as notícias que nos chegam diariamente para descobrir os caminhos de Deus, sobretudo quando caminhos tortuosos se descortinam à nossa frente. Deus age por meio das pessoas e dos acontecimentos. Aprendamos a discernir a mão divina presente também nos altos e baixos da vida.

Neste dia da paz, somos questionados sobre o porquê de a paz estar cada vez mais distante – neste tempo de “guerra mundial fragmentada” – e, em face da violência cada vez mais próxima, somos convocados para fazer da não violência um estilo de vida e um compromisso político para a resolução dos conflitos.

Pe. Nilo Luza, ssp (Paulus)

 
 A SOLICITUDE DA MÃE
            A sucessão de fatos em torno do nascimento de Jesus desafiava a compreensão de Maria. Sua fé profunda e sua disponibilidade para colaborar no projeto salvífico de Deus não bastavam para levá-la a entender tudo quanto se falava a respeito do menino Jesus. No entanto, "observava todas as coisas, meditando-as em seu coração".
            Como filha de seu povo, Maria esperava a intervenção divina na História, por meio de seu Messias. Eram muitas as especulações a este respeito. Havia mesmo quem se apresentasse como Messias, esperando ser reconhecido como tal. Outros tentavam descrever a identidade do Messias, recorrendo aos mais variados esquemas, muitas vezes divergentes. Em meio a tantos desencontros, Maria conservava somente uma certeza: a promessa do Senhor haveria de realizar-se. E ansiava por este dia!
            O confronto com o seu próprio filho exigiu dela o esforço de repensar tudo. Sem dúvida, não estava no seu plano a perspectiva de se tornar tão próxima do Messias, de ser sua mãe. Foi-lhe necessária, desde o início, profunda reflexão, para descobrir o significado de cada evento, em que ela mesma estava implicada. Descortinava-se, para Maria, um vasto horizonte que unia sua vida e seu destino ao do Messias Jesus. Sua condição de Mãe do Filho de Deus era algo demasiadamente sublime para ser entendido imediatamente. Daí ser preciso reconsiderar tudo, no íntimo do seu coração.
(DomTotal).
Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.


Santo do dia

SÃO SILVESTRE31/12


O primeiro papa a ocupar a cátedra de Pedro após a conversão de Constantino foi Silvestre. Ele era romano e foi eleito em 314. Graças a Silvestre, a paz foi mantida na Igreja e o primeiro concílio foi convocado, para acontecer no cidade de Nicéia. 

Silvestre já era muito idoso e foi representado no Concílio por dois representantes. Como havia harmonia entre Papa e Constantino, a Igreja conseguiu bons resultados, e recebeu um forte apoio financeiro para a construção de valiosos edifícios eclesiásticos, construções que marcaram o pontificado de Silvestre. 

Também por causa de Silvestre, Constantino patrocinou à Igreja um ato histórico e de muita relevância para a Humanidade e o Catolicismo: doou seu próprio palácio para servir de moradia para os Papas, e toda a cidade de Roma e algumas outras vizinhas para a Igreja. 

São Silvestre morreu em 335, depois de ter permanecido no Trono de Pedro durante vinte e um anos, e produzido tantos e bons frutos para o Cristianismo.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR


 REFLEXÃO Foi sob São Silvestre que começaram a ser estabelecidas, como locais de culto, as grandes basílicas romanas. Ele foi um grande empreendedor, preocupado com o bem estar de seu rebanho. Foi um papa do bem, amado pelo povo e cheio de vontade de transformar as desigualdades em um mundo mais justo.
ORAÇÃO Vinde, Senhor, em auxílio do vosso povo, que confia na intercessão do papa São Silvestre, e conduzi-o ao longo desta vida presente, para que chegue um dia à felicidade da vida que não tem fim. Por Nosso Senhor.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Dia Mundial da Paz - Paz entre as religiões

Religião
30/12/2016 | domtotal.com

Paz entre as religiões: uma utopia possível e, cada vez mais, necessária

Todos saem ganhando quando a cultura da paz é celebrada e concretizada entre vizinhos, familiares, amigos, povos, nações, etnias e religiões.
Se não nos comprometermos com o testemunho e a educação para a paz, ela não haverá.
Se não nos comprometermos com o testemunho e a educação para a paz, ela não haverá.
         
Por Edward N.M.B. Guimaraes*
Não é difícil perceber, pela via da memória, que, no nível humano, ao contemplarmos os diversos acontecimentos da história, todos perdem quando não há paz entre vizinhos, familiares, amigos, grupos, povos, nações, etnias e religiões. Perdem inclusive aqueles que saem vitoriosos de conflitos, quando os inimigos são derrotados ou massacrados e os mais fracos subjugados. Todos perdem porque a violência nos desumaniza, nos embrutece e nos empobrece. Ela cria muros, impede o desenvolvimento do senso do coletivo e o cultivo da sensibilidade para com os excluídos. Não por falta de bom senso, todo ser humano carrega potencial de agressividade para a violência.
Mas o contrário também é verdadeiro, convincente e contagiante. Todos saem ganhando quando a cultura da paz é celebrada e concretizada entre vizinhos, familiares, amigos, povos, nações, etnias e religiões. E, por mais paradoxal que seja, todo ser humano abriga profundo potencial para o compromisso ético com a paz.
Neste caso, temos que afirmar que não compreendemos a paz como a mera ausência de conflitos violentos, de guerras entre os seres humanos. É muito mais do que essa ausência. Ela implica a materialização da justiça, a delimitação clara de limites e a afirmação compartilhada consensualmente de um mínimo de princípios éticos universais. Mas, antes de pensarmos sobre a paz na convivência entre as religiões, deixemo-nos guiar por dois pressupostos.
O primeiro é deduzido de um postulado atribuído ao grande líder da África do Sul, Nelson Mandela, e que lhe fazia teimosamente acreditar no caminho trilhado por ele para a construção da paz:
Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, elas podem ser ensinadas a amar.
Confesso que nunca procurei as fontes dessa afirmação de Mandela, mas para quem conhece a sua trajetória não é difícil atribuir-lhe credibilidade. Não haverá paz entre nós se não nos comprometermos com o testemunho e a educação para a paz.
O segundo explicita-se de uma afirmação categórica do grande teólogo suíço Hans Küng, um homem profundamente comprometido com a cultura da paz, logo no início de seu livro “Religiões do Mundo. Em busca de pontos comuns”:
Não haverá paz entre as nações, se não existir paz entre as religiões. Não haverá paz entre as religiões, se não existir diálogo entre as religiões. Não haverá diálogo entre as religiões, se não existirem padrões éticos globais. Nosso planeta não irá sobreviver, se não houver um ethos global, uma ética para o mundo inteiro.
De fato, não haverá paz entre nós se não criarmos as condições básicas para que ela seja possível e que tenhamos horizonte esperançado de futuro.

A paz entre as religiões como utopia possível e necessária
Quando lançamos mão, aqui, do termo “utopia” não estamos olhando no retrovisor da história, pois, assim, constataríamos que a paz seria, simplesmente, reduzida a uma espécie de sonho nunca realizado entre os seres humanos. Ao contrário, estamos mirando esperançadamente para o futuro. Com rigor etimológico, a concebemos na dialética do tempo passado-presente-futuro, como aquilo que ainda não encontrou lugar pleno ou definitivo entre nós. Por se tratar de realidade dinâmica e processual, a paz pode vir a ser concretizada entre nós de forma crescente. Tudo dependerá de nossas posturas e atitudes.
Três razões que me levam a crer firmemente que a construção da cultura da paz entre as religiões é uma utopia possível.
Primeiro, porque, por experiência própria, quando a religião conserva-se exclusivamente como mediação para a experiência luminosa do amor de Deus, sem qualquer pretensão de absolutizar-se, ela favorece a experiência da universalidade da dignidade humana na singularidade de cada pessoa. Ela conserva como único centro, em torno do qual tudo gravita, o mistério luminoso e inesgotável do amor divino. Desse modo, a experiência religiosa transforma e expande o coração do fiel até que este se torne a casa de todos. Passa, então, a acolher cada ser humano, independente de quem ele seja, como hóspede da humanidade. Supera-se, assim, toda forma de preconceito. Os muros, que antes impediam a aproximação, se transformam em pontes de diálogo e partilha fraterna.
Segundo, porque a humanidade já nos ofereceu inúmeros exemplos de homens e mulheres, líderes religiosos ou não, que reconheceram a beleza da pluralidade religiosa. Tais pessoas se tornaram buscadores de diálogo fraterno e forjaram sedutores e belos itinerários inter-religiosos. Reconheceram a presença do mistério do amor de Deus em cada pessoa e em cada religião. Constataram que nenhuma religião conseguiria e nem poderia, sem apequenar-se ou deturpar-se, pretender abarcar a totalidade da beleza divina. Além disso, mostraram que todas as religiões são históricas e por isso necessitam continuamente cultivar o processo de aperfeiçoamento.
Terceiro, porque quando concretizam entre elas oportunidades de proximidade, respeito mútuo e diálogo fraterno, as religiões tendem a superar as próprias ignorâncias e preconceitos. Passam, então, a perceberem o gigantesco patrimônio comum e as muitas possibilidades de trabalhos que podem fazer juntas no campo do cuidado e da defesa da vida, realidade muito mais valiosa e coerente com seus princípios estruturantes do que a de apegar-se apologeticamente às suas legítimas diferenças e singularidades.
Na história da humanidade, muitas guerras e práticas violentas, infelizmente, foram promovidas e justificadas por meio de interpretações fundadas pretensamente em determinada tradição religiosa. Muitos líderes religiosos, em nome da defesa ou da propagação de suas tradições, também promoveram e justificaram violentas ações apologéticas ou sangrentas perseguições aos fiéis de outras denominações ou a pessoas que se assumem sem vínculos religiosos ou sem-crença em alguma divindade. Sim, a vivência da religião, como a do amor, pode infantilizar, cegar e semear intolerâncias e violências. Nem por isso pede o seu valor.
Por mais que saibamos que tais práticas ainda permaneçam presentes no contexto atual da humanidade, reconhecemos que temos incontáveis reflexões críticas, inclusive de líderes religiosos, que descontroem a legitimidade ética e religiosa de tais lógicas, quase sempre facilmente caracterizadas como fundamentalistas, fanáticas e doentias.
Mas o que nos leva a afirmar a paz entre as religiões como utopia necessária funda-se na dimensão antropológica da religião. Não obstante sua ambivalência intrínseca, a religião alimenta as fontes de esperança e sustenta os horizontes de sentido das pessoas. Por isso elas são chamadas a assumir, com corresponsabilidade, a tarefa coletiva de educar para a justiça e a paz. As religiões precisam ajudar seus fiéis a se tornarem pessoas mais humanas, conscientes e corresponsáveis pela coletividade, pela inclusão de todos na mesa da dignidade, pela concretização da sociedade pautada na justiça e na paz.
As religiões, geralmente, consolidam autênticas tradições de sabedoria, trabalham pedagogicamente a interioridade humana, promovem a internalização de princípios éticos e impulsionam seus fiéis para a configuração de uma vida coerente com valores humanos: coragem nas travessias, fé e esperança no enfrentamento das dificuldades, amor ao próximo, prática da justiça, solidariedade fraterna, partilha com os mais pobres, hospitalidade, desapego, cuidado com os idosos e com a casa comum, dentre outros.
O desafio maior está na superação da prática da autorreferencialidade e do proselitismo, aprendendo a dar as mãos na defesa da justiça, da dignidade da vida e da paz. Nesse contexto mundializado, o futuro da humanidade passa pela construção da paz entre as religiões e da consolidação do compromisso destas com a prática da justiça, da igual dignidade de cada ser humano e da cultura da paz entre as pessoas, grupos, povos e nações.
Leia mais:
Celebrar a paz, sonho possível
Qual a paz que queremos?
Celebrar a paz em tempos de ódio
*Edward Neves Monteiro de Barros Guimaraes é teólogo leigo, doutorando em Ciências da Religião, professor do Departamento de Ciências da Religião da PUC Minas, onde atua como secretário executivo do Observatório da Evangelização.

Evangelho do dia - Ouvir o anjo do Senhor.

Mt 2,13-15.19-23 - A Sagrada Família foge para o Egito

Preparo-me para a Leitura Orante, rezando com todos que se encontram na rede da internet:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Creio, Senhor Jesus, que sou parte de seu Corpo.
Trindade Santíssima
- Pai, Filho, Espírito Santo -
presente e agindo na Igreja e na profundidade do meu ser.
Eu vos adoro, amo e agradeço.


1. Leitura (Verdade) 
O que diz o texto do dia? Leio atentamente o texto na Bíblia: Mt 2,13-15.19-23
Depois que os visitantes foram embora, um anjo do Senhor apareceu num sonho a José e disse: 
- Levante-se, pegue a criança e a sua mãe e fuja para o Egito. Fiquem lá até eu avisar, pois Herodes está procurando a criança para matá-la. 
Então José se levantou no meio da noite, pegou a criança e a sua mãe e fugiu para o Egito. E eles ficaram lá até a morte de Herodes. Isso aconteceu para se cumprir o que o Senhor tinha dito por meio do profeta: "Eu chamei o meu filho, que estava na terra do Egito." 
Depois que Herodes morreu, um anjo do Senhor apareceu num sonho a José, no Egito, e disse: 
- Levante-se, pegue a criança e a sua mãe e volte para a terra de Israel, pois as pessoas que queriam matar o menino já morreram. 
Então José se levantou, pegou a criança e a sua mãe e voltou para a terra de Israel. Mas, quando ficou sabendo que Arquelau, filho do rei Herodes, estava governando a Judeia no lugar do seu pai, teve medo de ir morar lá. Depois de receber num sonho mais instruções, José foi para a região da Galileia e ficou morando numa cidade chamada Nazaré. Isso aconteceu para se cumprir o que os profetas tinham dito: "O Messias será chamado de Nazareno." 

Refletindo
José foi avisado em sonho por um anjo que devia fugir para o Egito, porque Herodes queria matar o Menino. O Evangelho diz que, muito dócil à vontade de Deus, “se levantou no meio da noite, pegou a criança e a sua mãe e fugiu para o Egito. E eles ficaram lá até a morte de Herodes”. Assim, a primeira terra de missão de Jesus foi o Egito, no grande continente da África. Lá permaneceram também como migrantes, exilados, sem parentes, sem casa, sem trabalho, sem nome. Ficaram no Egito até a morte de Herodes (que aconteceu nos primeiros três anos da vida de Jesus). O cruel e ambicioso Herodes mandou matar todos os meninos de Belém de dois anos para baixo, querendo matar entre os inocentes o Menino Jesus. Não permitia que alguém pudesse concorrer com ele, ainda que fosse uma criança.

2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?

Meditando
Os bispos, em Aparecida, disseram: "A misericórdia sempre será necessária, mas não deve contribuir para criar círculos viciosos que sejam funcionais a um sistema econômico iníquo. Requer-se que as obras de misericórdia estejam acompanhadas pela busca de uma verdadeira justiça social, que vá elevando o nível de vida dos cidadãos, promovendo-os como sujeitos de seu próprio desenvolvimento. Em sua Encíclica Deus Caritas est, o Papa Bento XVI tratou com clareza inspiradora a complexa relação entre justiça e caridade. Ali, disse-nos que “a ordem justa da sociedade e do Estado é uma tarefa principal da política” e não da Igreja. Mas a Igreja “não pode nem deve colocar-se à margem na luta pela justiça”215. Ela colabora purificando a razão de todos aqueles elementos que ofuscam e impedem a realização de uma libertação integral. Também é tarefa da Igreja ajudar com a pregação, a catequese, a denúncia e o testemunho do amor e da justiça, para que despertem na sociedade as forças espirituais necessárias e se desenvolvam os valores sociais. Só assim as estruturas serão realmente mais justas, poderão ser mais eficazes e sustentar-se no tempo. Sem valores não há futuro e não haverá estruturas salvadoras, visto que nelas sempre subjaz a fragilidade humana." (DAp 385).
O texto da fuga para o Egito me diz que é preciso estar sempre atento para discernir qual é a vontade de Deus. Se preciso, abandonar um caminho e assumir outro menos atraente, porém mais coerente com a vida. Às vezes é preciso viver no anonimato, no silêncio, para cumprir a vontade de Deus.

3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus? 
Rezo, espontaneamente, com salmos ou outras orações e concluo:
Espírito vivificador,
a ti consagro o meu coração: 
aumenta em mim o amor a Jesus, Vida da minha vida. 
Faze-me sentir filho amado do Pai. Amém.
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida, tem piedade de nós
.



4.Contemplação (Vida e Missão) 
 Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Como vou vivê-lo na missão?
Meu novo olhar é de atenção ao que Deus quer me revelar para fugir do mal e ir em direção ao bem.
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida, tem piedade de nós.

Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém. 
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém. 
-Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém. 
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.


Ir.Patrícia Silva, fsp
patricia.silva@paulinas.com.br
 
Reflexão:

José, pai providente, enfrenta os problemas domésticos. A vida de Jesus corre grave perigo. Atento à voz do anjo do Senhor, José executa as ordens divinas. Trata-se de sair às pressas com o Menino e a mãe dele e fugir para o Egito. Vão viver como estrangeiros, com todas as implicações que isso comporta: a fuga noturna, o desconforto da viagem, novos costumes, idioma diferente, preconceitos dos habitantes locais… fatos reais não narrados, cuja lacuna nossa imaginação consegue bem preencher. Por conhecer a boa índole de José e Maria, deduzimos que eles viveram essa temporada totalmente entregues à graça de Deus. Certamente Maria, também nessa ocasião, meditava em seu coração sobre todas essas coisas. No momento oportuno Deus intervém: é hora de voltar para casa, a paz se fez.
(Dia a dia com o Evangelho 2016 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)