sexta-feira, 31 de julho de 2015

Celebrações e encontros Tramandaí e Imbé

Sexta – 31 de Julho
10h30
Marinha do Brasil
Passagem de direção
Fr. Irineu
18h
N. Srª dos Navegantes
Tríduo em louvor ao Bom Jesus
Fr. Lauvir
 
N. Srª dos Navegantes
23º ECC
 
 

1º Sábado – 01 de Agosto
14h30h
N. Srª dos Navegantes – Matriz
Batizados
Fr. Lauvir
14h40
N. Srª dos Navegantes – ECC
Palestra sobre Penitência
Fr. Irineu
15h30
Santa Terezinha
Batizados
Fr. Breda
16h
N. Srª de Lourdes – Oásis Sul
 
Fr. Lauvir
17h
N. Srª Aparecida – Mariluz
 
Fr. Breda
17h40
N. Srª dos Navegantes – ECC
Ceia Eucarística
Fr. Irineu
18h
N. Srª dos Navegantes – Matriz
Tríduo em louvor Bom Jesus
Fr. Lauvir
18h15
Santo Antônio – Presidente
 
Fr. Breda
19h15h
São José
 
Fr. Irineu
 
N. Srª dos Navegantes
23º ECC
 
 

1º Domingo – 02 de Agosto
8h
N. Srª dos Navegantes – Matriz
Fr. Lauvir
9h
Santa Rita
 
Fr. Breda
9h
São José
 
Fr. Irineu
10h
Sagrado Coração de Jesus – Indianópolis
 
Fr. Lauvir
10h
N. Srª Medianeira
 
Fr. Breda
10h
Santa Clara
Missa da Padroeira
Fr. Irineu
 
 
 
 
17h45
N. Srª dos Navegantes – ECC
Missa de encerramento
Fr. Irineu
18h
N. Srª dos Navegantes – Matriz
Missa em louvor Bom Jesus
Fr. Breda
18h
Santa Luzia – Parque Histórico
batismo
Fr. Lauvir
 
Terço vocacional nas comunidades
 
 

Evangelho do Dia - "De onde lhe vêm essa sabedoria?"

Ano B - DIA 31/07


De onde lhe vêm essa sabedoria? - Mt 13,54-58

Ele foi para sua própria cidade e se pôs a ensinar na sinagoga local, de modo que ficaram admirados. Diziam: “De onde lhe vêm essa sabedoria e esses milagres? Não é ele o filho do carpinteiro? Sua mãe não se chama Maria, e seus irmãos não são Tiago, José, Simão e Judas? E suas irmãs não estão todas conosco? De onde, então, lhe vem tudo isso?”. E ele tornou-se para eles uma pedra de tropeço. Jesus, porém, disse: “Um profeta só não é valorizado em sua própria cidade e na sua própria casa!”. E não fez ali muitos milagres, por causa da incredulidade deles.

Leitura Orante

Oração Inicial

O ensinamento de Jesus provoca a admiração das pessoas: "de onde lhe vêm essa sabedoria e esses milagres?". Porém, a falta de fé e o fechamento do coração as impediram de acolher Jesus como o Enviado do Pai. Que o Espírito Santo abra o nosso coração para acolhermos os ensinamentos de Jesus para o nosso dia.
Senhor Jesus, dá-me um coração simples para compreender a riqueza de ensinamentos escondida em tua Palavra. Envia teu Espírito Santo para que eu não tenha medo de escutá-la e vivê-la conforme a tua vontade. Que a Palavra transforme o meu coração através da fé e confiança que eu deposito em ti. Amém.
 

1- Leitura (Verdade)

O que diz o texto? Por que o ensinamento de Jesus causa a admiração nas pessoas? Por que foi difícil acolhê-lo como o Messias? Como Jesus reage diante dos questionamentos da multidão?
"A 'própria cidade' de Jesus é Nazaré. É uma vila da Galileia nunca mencionada no Primeiro Testamento. Não se pode, também, localizá-la com precisão. Admite-se que seja o lugar de um antigo vilarejo denominado En-Nazira. Contudo, pode-se perceber que 'sua própria cidade' é um lugar periférico e insignificante diante dos grandes centros, como Jerusalém, capital da Judeia. Nota-se isto na observação de Natanael, no evangelho de João (Jo 1,45-46): 'De Nazaré pode sair algo de bom?'.
Enquanto o evangelho de Lucas identifica Jesus com 'o filho de José', Mateus o identifica com 'o filho do carpinteiro'. A mãe, os irmãos e as irmãs são mencionados, com a observação de que todos participam da humilde comunidade. A conclusão é que, com uma origem humilde, Jesus não pode ser o messias poderoso esperado. Jesus, todavia, afirma-se como um profeta, e não como o messias. A tradicional e consolidada expectativa de mudança pela conquista e pelo exercício do poder distancia-se da ação libertadora de Jesus, que transforma as pessoas e a sociedade pelo amor." (Reflexão de José Raimundo Oliva, em A Bíblia dia a dia, Paulinas).

 

2- Meditação (Caminho)

O que diz o texto para mim, hoje? Qual é o ensinamento que a Palavra revela para minha vida? Como acolho os ensinamentos de Jesus?

 

3- Oração (Vida)

Apresente ao Senhor o apelo que brotou em seu coração e peça a graça de vivê-lo durante o dia. Faça a sua prece de agradecimento ou pedido.
"Jesus, princípio e realização do homem novo, convertei a vós os nossos corações, para que, deixando as sendas do erro, sigamos os vossos passos no caminho que conduz à vida.
Fazei que, fiéis às promessas do batismo, vivamos, com coerência, a nossa fé, testemunhando com solicitude a vossa palavra, para que, na família e na sociedade, resplandeça a luz vivificante do Evangelho.
Jesus, poder e sabedoria de Deus, acendei em nós o amor à Sagrada Escritura, onde ressoa a voz do Pai, que ilumina e abrasa, nutre e consola.
Vós, Palavra de Deus Vivo, renovai na Igreja o ardor missionário, para que todos os povos cheguem a conhecer-vos como verdadeiro Filho de Deus e verdadeiro Filho do homem, único Mediador entre o homem e Deus.
Jesus, fonte de unidade e de paz, fortalecei a comunhão na vossa Igreja, para que, pela força do vosso Espírito, todos os vossos discípulos sejam um só.
Vós que nos destes como regra de vida o mandamento novo do amor, tornai-nos construtores de um mundo solidário, onde a guerra seja suplantada pela paz, a cultura da morte pelo empenho em favor da vida. Amém." (São João Paulo II) 
 

4- Contemplação (Vida e Missão)

Com a Palavra de Deus na mente e no coração, qual atitude me proponho a viver no dia de hoje? 
 

Bênção

- Que Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Que Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Que volte para nós o seu olhar e nos dê a paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.

 

Comentário

Jesus ensina com autoridade
Jesus trabalha incansavelmente, assim como Deus “trabalha sempre” em favor de toda a humanidade. Das margens do mar da Galileia (13,1.36), onde ensinou as multidões, Jesus vai para sua cidade, Nazaré. A admiração que Jesus causa ao ensinar é uma das constantes observações que os evangelistas apresentam. O ensinamento de Jesus causa admiração porque faz sentido e dá sentido a toda a história passada, além de abrir o ouvinte ao mistério de Deus. As pessoas presentes na sinagoga se perguntam por duas vezes sobre a origem da sabedoria de Jesus e dos seus atos de poder. Nesse sentido, o leitor do evangelho está mais bem informado e preparado para responder do que os concidadãos de Jesus. Todo o bem que ele faz, a vida que transmite, a sua autoridade e coerência vêm de Deus, da comunhão entre o Pai e o Filho. Há uma sabedoria, um modo de viver, que ultrapassa o conhecimento racional; é dom, fruto de uma profunda união entre o homem e Deus. Mas as pessoas presentes naquela sinagoga, em razão de sua incredulidade, se equivocam imaginando saber a origem de Jesus. A falta de fé lhes impediu de se abrirem para acolher o dom de Deus. A falta de fé fecha o coração para o que é de Deus e impede de ver além das aparências.
Pe. Carlos Alberto Contieri, sj
 

Oração

Pai, livra-me da tentação de querer enquadrar-te em meus mesquinhos esquemas. Que eu saiba reconhecer e respeitar o teu modo de agir.

Conteúdo publicado em Comece o Dia Feliz. http://www.paulinas.org.br

Santo Inácio de Loyola

Santo Inácio de Loyola (1491-1566)
 
Fundou a ordem da Companhia de Jesus
"Padres Jesuítas"

31 de Julho - Santo Inácio de Loyola

Iñigo Lopez de Loyola — este era o seu nome de batismo — nasceu numa família cristã, nobre e muito rica, na cidade de Azpeitia, da província basca de Guipuzcoa, Espanha, em 1491. Mais novo de 13 filhos, foi educado, com todos os cuidados para tornar-se um perfeito fidalgo. Cresceu apreciando os luxos da corte, praticando esportes, principalmente os equestres, seus preferidos.

Em 1506, a família Lopez de Loyola estava a serviço de João Velásquez de Cuellar, tesoureiro do reino de Castela, do qual era aparentada. No ano seguinte, Iñigo tornou-se pagem e cortesão no castelo desse senhor. Lá, aprimorou sua cultura, fez-se um exímio cavaleiro e tomou gosto pelas aventuras militares. Era um homem que valorizava mais o orgulho do que a luxúria.

Dez anos depois, em 1517, optou pela carreira militar. Por isso foi prestar serviços a um outro parente, não menos importante, o duque de Najera e vice-rei de Navarra, o qual defendeu em várias batalhas, militares e diplomáticas.

Mas, em 20 de maio de 1521, uma bala de canhão mudou sua vida. Ferido por ela na tíbia da perna esquerda, durante a defesa da cidade de Pamplona, ficou um longo tempo em convalescença. Neste período, talvez por acaso, trocou a leitura dos romances de infantaria e guerra por livros sobre a vida dos santos e a Paixão de Cristo. E assim foi tocado pela graça. Incentivado por uma de suas irmãs, que dele cuidava, não voltou mais aos livros que antes adorava, passando a ler somente livros religiosos. Já curado, trocou a vida de militar pela dedicação a Deus. Foi, então, à capela do santuário de Nossa Senhora de Montserrat, pendurou sua espada no altar e deu as costas ao mundo da corte e das pompas.

Durante um ano, entre 1522 e 1523, viveu retirado numa caverna em Manresa, como eremita e mendigo, o tempo todo em penitência, na solidão e passando as mais duras necessidades. Lá, durante esse período, preparou a base do seu livro mais importante: "Exercícios espirituais". Sua vida mudou tanto que, do campo de batalhas, passou a transitar no campo das ideias, indo estudar Filosofia e Teologia em Paris e Veneza.

Em Paris, em 15 de agosto de 1534, junto com mais seis companheiros, fundaram a Companhia de Jesus. Entre eles estava Francisco Xavier, que se tornou um dos maiores missionários da Ordem e também santo da Igreja. Mas todos só se ordenaram sacerdotes em 1537, quando concluíram os estudos, ocasião em que Iñigo tomou o nome de Inácio. Três anos depois, o papa Paulo III aprovou a nova Ordem, para a qual Inácio de Loyola foi escolhido superior-geral.

Ele preparou e enviou os missionários jesuítas ao mundo todo, para espalhar o cristianismo, especialmente entre os nativos pagãos das terras do novo mundo. Entretanto, desde que esteve no cargo de geral da Ordem, Inácio nunca gozou de boa saúde. Muito debilitado, morreu no dia 31 de julho de 1556, em Roma, na Itália.

A sua contribuição para a Igreja e para a humanidade foi a sua visão do catolicismo, que veio de sua incessante busca interior e que resultou em definições e obras cada vez mais atuais e presentes nos nossos dias. Foi canonizado pelo papa Gregório XV em 1622. Na data de sua morte, sua festa é celebrada nos quatro cantos do planeta onde os jesuítas atuam. Santo Inácio de Loyola foi declarado Padroeiro de Todos os Retiros Espirituais pelo papa Pio XI em 1922.

Conteúdo publicado em Comece o Dia Feliz. http://www.paulinas.org.br

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Evangelho do Dia - Lançar as redes no mar da comunidade.

Ano B - DIA 30/07

    

O Reino dos Céus - Mt 13,47-53

“O Reino dos Céus é ainda como uma rede lançada ao mar e que pegou peixes de todo tipo. Quando ficou cheia, os pescadores puxaram a rede para a praia, sentaram-se, recolheram os peixes bons em cestos e jogaram fora os que não prestavam. Assim acontecerá no fim do mundo: os anjos virão para separar os maus dos justos, e lançarão os maus na fornalha de fogo. Aí haverá choro e ranger de dentes. Entendestes tudo isso?”. “Sim”, responderam eles. Então ele acrescentou: “Assim, pois, todo escriba que se torna discípulo do Reino dos Céus é como um pai de família, que tira do seu tesouro coisas novas e velhas”. Quando Jesus terminou de contar essas parábolas, partiu dali.
 
Leitura Orante

Oração Inicial

Jesus costumava ensinar o povo por meio de parábolas. E nós tivemos contato com muitas delas ao longo da semana. Também hoje a liturgia nos traz uma parábola sobre o Reino dos Céus. O Reino agora é comparado a uma rede lançada ao mar e que pegou peixes de todos os tipos.
Peçamos ao Espírito Santo que nos oriente para bem compreendermos os ensinamentos de Jesus. Rezemos: Senhor Jesus Cristo, envia sobre nós, como prometeste, teu Espírito Santo. Que ele nos conceda a vida e nos ensine a plenitude da verdade. Que, nele, encontremos a salvação, felicidade e plenitude de amor. Amém. 
 

1- Leitura (Verdade)

O que diz o texto? Com que imagens Jesus compara o Reino dos Céus? O que representa a separação dos peixes bons dos que não prestavam, a separação dos maus e dos justos, as coisas novas e velhas tiradas do baú? Em que momento se dará esta separação?
"Dentre as primitivas comunidades cristãs oriundas do judaísmo, surgiram tradições sobre Jesus inspiradas a partir do Primeiro Testamento, como o escriba 'que tira de seu tesouro coisas novas e velhas'. Os evangelistas elaboram seus evangelhos coletando estas tradições, marcadas pela ideologia do messianismo davídico de glória e poder, já descartado por Jesus.
A parábola de hoje, com um estilo bem característico de Mateus, pretende descrever o juízo final, apresentando-o de maneira excludente e violenta. A separação entre bons e maus e o cruel destino dos maus na fornalha de fogo, com ranger de dentes, exprimem mais o julgamento do deus do Primeiro Testamento, que, no 'dia de Javé', viria para exterminar os inimigos do povo eleito, o qual, purificado, seria elevado à gloria e ao poder sobre as demais nações.
A grande novidade de Jesus, contudo, é a revelação do Deus de amor e misericórdia. A exemplo de Jesus, nossos julgamentos não são de condenação do mundo, mas, sim, de reconhecimento do amor pleno de Deus que tudo transforma e a todos acolhe em seu seio divino." (Reflexão de José Raimundo Oliva, em ‘A Bíblia dia a dia’, Paulinas Editora). 
 

2- Meditação (Caminho)

"Precisamos sempre de contemplar o mistério da misericórdia. É fonte de alegria, serenidade e paz. É condição da nossa salvação. Misericórdia: é a palavra que revela o mistério da Santíssima Trindade. Misericórdia: é o ato último e supremo pelo qual Deus vem ao nosso encontro. Misericórdia: é a lei fundamental que mora no coração de cada pessoa, quando vê com olhos sinceros o irmão que encontra no caminho da vida. Misericórdia: é o caminho que une Deus e o homem, porque nos abre o coração à esperança de sermos amados para sempre, apesar da limitação do nosso pecado." (Papa Francisco, Misericordiae Vultus, disponível integralmente em http://w2.vatican.va). 
 

3- Oração (Vida)

O Senhor Deus é justo, clemente e misericordioso. Agradeçamos pelo seu amor que nos concede a vida renovada. Agradeçamos pela Palavra deste dia e pelos seus ensinamentos.

4- Contemplação (Vida e Missão)

Recolha, em poucas palavras, o apelo que você sentiu para colocar em prática durante o dia. O que me proponho a viver? Como vou atingir este propósito? 
 

Bênção

- Que Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Que Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Que volte para nós o seu olhar e nos dê a paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.
 

Comentário

A dinâmica do Reino
A parábola da rede é a última das parábolas do Reino dos céus do capítulo 13. A paciência instruída pelo discernimento é a atitude exigida dos discípulos. Há um tempo para a pesca e um tempo para a triagem da pesca realizada. Isso significa que, enquanto se é peregrino neste mundo, se impõe uma dupla atitude: suportar que, no Reino, mal e bem estão mesclados e confiar que Deus no tempo oportuno fará a triagem, separando os bons dos maus. Essa mesma ideia está presente na parábola do joio e do trigo e no discurso escatológico de 25,31-46. A parábola não deixa nenhuma margem ao equívoco: a triagem acontecerá no fim do mundo. Os versículos 51 e 52 são a conclusão de todo o discurso de Jesus em parábolas. À pergunta de Jesus sobre a compreensão, os discípulos respondem afirmativamente. Isso significa que eles compreenderam a natureza do Reino dos céus e a sua situação neste mundo, o seu desenvolvimento e as exigências que ele impõe. A resposta positiva dos discípulos à pergunta de Jesus mostra que eles reconhecem que Jesus é quem revela o mistério de Deus.
Pe. Carlos Alberto Contieri, sj
 

Oração

Pai, concede-me suficiente realismo para perceber que teu Reino se constrói em meio a perdas e ganhos, e que só tu podes garantir o sucesso final.

Conteúdo publicado em Comece o Dia Feliz. http://www.paulinas.org.br

Santo do Dia - Um Frei Capuchinho santo.

São Leopoldo Mandic
 

30 de Julho - São Leopoldo Mandic (1866-1942)

Leopoldo Mandic nasceu na Dalmácia, atual Croácia, em 12 de maio de 1866. Os pais, católicos fervorosos, batizaram-no com o nome de Bogdan, que significa "dado por Deus". Desde pequeno apresentou como características a constituição física débil e o caráter forte e determinado. Mais novo de uma família numerosa, completou os estudos primários na aldeia natal.

Naquela época, o ambiente social e religioso da região da Dalmácia era marcado por profundas divisões entre católicos e ortodoxos, o que incomodava o espírito católico do pequeno Bogdan, que decidiu dedicar sua vida à reconciliação dos cristãos orientais com Roma.

Aos dezesseis anos, ingressou na Ordem de São Francisco de Assis, em Udine, Itália, adotando o nome de Leopoldo. Foi ordenado sacerdote em Veneza, onde concluiu todos os estudos em 1890. Sua determinação era ser um missionário no Oriente e promover a unificação dos cristãos. Viajou duas vezes para lá, mas não em missão definitiva.

Leopoldo foi destinado aos serviços pastorais nos conventos capuchinhos por causa da saúde precária. Ele era franzino, tinha apenas 1,40m de altura e uma doença nos ossos. Com grande espírito de fé, submeteu-se à obediência de seus superiores. Iniciou, assim, o ministério do confessionário, que exerceu até a sua morte. No início, em diversos conventos do norte da Itália e, depois, em Pádua, onde se tornou "o gigante do confessionário".

A cidade de Pádua é famosa por ser um centro de numerosas peregrinações. É em sua basílica que repousam os restos mortais de santo Antônio. Leopoldo dedicava quase doze horas por dia ao ministério da confissão. Para os penitentes, suas palavras eram uma fonte de perdão, luz e conforto, que os mantinham na fidelidade e amor a Cristo. Sua fama correu, e todos o solicitavam como confessor.

Foi quando ele percebeu que o seu Oriente era em Pádua. E fez todo o seu apostolado ali, fechado num cubículo de madeira, durante 33 anos seguidos, sem tirar um só dia de férias ou de descanso. Pequenino e frágil, com artrite nas mãos e joelhos e com câncer no esôfago, ofereceu toda a sua agonia alegremente a Deus.

Frei Leopoldo Mandic morreu no dia 30 de julho de 1942, em Pádua. O seu funeral provocou um forte apelo popular e a fama de sua santidade espalhou-se, sendo beatificado em 1976. O papa João Paulo II incluiu-o no catálogo dos santos em 1983, declarando-o herói do confessionário e "apóstolo da união dos cristãos", um modelo para os que se dedicam ao ministério da reconciliação.

Conteúdo publicado em Comece o Dia Feliz. http://www.paulinas.org.br

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Evangelho do Dia

Ano B - DIA 29/07


A acolhida na casa de Marta - Lc 10,38-42

Jesus entrou num povoado, e uma mulher, de nome Marta, o recebeu em sua casa. Ela tinha uma irmã, Maria, a qual se sentou aos pés do Senhor e escutava a sua palavra. Marta, porém, estava ocupada com os muitos afazeres da casa. Ela aproximou-se e disse: “Senhor, não te importas que minha irmã me deixe sozinha com todo o serviço? Manda pois que ela venha me ajudar!”. O Senhor, porém, lhe respondeu: “Marta, Marta! Tu te preocupas e andas agitada com muitas coisas. No entanto, uma só é necessária. Maria escolheu a melhor parte e esta não lhe será tirada”.

Leitura Orante

Oração Inicial

O Evangelho de hoje nos fala da acolhida que Jesus recebe na casa de Marta e Maria. As duas mulheres recebem o Senhor de formas distintas: uma preocupa-se em lhe dar a melhor acolhida encaminhando os afazeres da casa; a outra, dá prioridade para ouvir a sua palavra. Possamos ao longo do dia receber o Senhor e acolher os seus ensinamentos no mais profundo do nosso ser.  
 

1- Leitura (Verdade)

O que diz o texto? Quem são os personagens da narrativa? Como é a acolhida que Marta e Maria oferecem para Jesus? Por que Jesus chama a atenção de Marta? Qual é o convite que o Senhor nos faz ao afirmar: "uma só coisa é necessária. Maria escolheu a melhor parte e esta não lhe será tirada"?
"Lucas, com esta sua narrativa que lhe é exclusiva, ilustra duas atitudes de acolhimento de Jesus, que se complementam.
Marta dedicava-se aos cuidados de preparação da refeição, certamente com preocupações supérfluas, em vista da dignidade do hóspede. Jesus intervém quando Marta quer coagir Maria a ajudá-la nesta tarefa. Nesta atitude vê-se que ela julgava mais importante o supérfluo da refeição, indo além da simplicidade, do que a escuta da palavra e o diálogo com Jesus. Ele, então, mostra a Marta que o fundamental é a escuta da palavra.
A narrativa não tem o sentido de exaltar a vida contemplativa como superior à vida ativa. Trata-se de compreender que toda atividade só tem sentido quando orientada para o cumprimento da vontade de Deus, revelada por sua Palavra, que deve ser escutada e posta em prática.
A narrativa, também, pode ser entendida como uma instrução para as casas que acolhem os missionários. As mulheres, donas de casa, não devem ater-se apenas aos serviços materiais de acolhida, que deve ser simples, mas devem dedicar-se, também, à escuta da palavra, como discípulas de Jesus." (Reflexão de José Raimundo Oliva, em ‘A Bíblia dia a dia’, Paulinas Editora). 
 

2- Meditação (Caminho)

"Também na nossa vida cristã, a oração e a ação permaneçam sempre profundamente unidas. Uma oração que não leva à ação concreta a favor do irmão pobre, doente e necessitado de ajuda, o irmão em dificuldade, é uma prece estéril e incompleta. Mas, do mesmo modo, quando no serviço eclesial só prestamos atenção à ação, quando damos mais importância às coisas, às funções e às estruturas, esquecendo-nos da centralidade de Cristo, sem reservar tempo ao diálogo com Ele na oração, corremos o risco de nos servirmos a nós mesmos, e não a Deus presente no irmão necessitado. São Bento resumia o estilo de vida que indicava aos seus monges com duas palavras: 'ora et labora', reza e trabalha. É da contemplação, de uma forte relação de amizade com o Senhor que nasce em nós a capacidade de viver e de anunciar o amor de Deus, a sua misericórdia, a sua ternura pelo próximo. E inclusive o nosso trabalho com o irmão em necessidade, a nossa tarefa de caridade nas obras de misericórdia nos levam ao Senhor, para que nós vejamos precisamente o Senhor no irmão e na irmã necessitados." (Papa Francisco, Angelus, 21/07/13, disponível integralmente em http://w2.vatican.va).
 

3- Oração (Vida)

"Senhor Jesus, tu és o Caminho. Em meio a sombras e luzes, alegrias e esperanças, tristezas e angustias, Tu nos levas ao Pai. Não nos deixes caminhar sozinhos. Fica conosco, Senhor!
Tu és as Verdade. Desperta nossas mentes e faze arder nossos corações sedentos de justiça e santidade. Ajuda-nos a sentir a beleza de crer em Ti. Fica conosco, Senhor!
Tu és a Vida. Abre nossos olhos para Te reconhecermos no 'partir o Pão', sublime sacramento da Eucaristia. Alimenta-nos com o Pão da Unidade. Sustenta-nos em nossos sofrimentos, faze-nos solidários com os pobres, os oprimidos e excluídos. Fica conosco, Senhor!
Jesus Cristo, Caminho, Verdade e Vida, no vigor do Espírito Santo, faze-nos teus discípulos missionários. Com a humilde serva do Senhor, nossa Mãe Aparecida, queremos ser alegres no Caminho para a Terra Prometida. Corajosas testemunhas da Verdade libertadora. Promotores da vida em plenitude. Fica conosco, Senhor! Amém". (Oração composta pela Arquidiocese de Brasília) 
 

4- Contemplação (Vida e Missão)

Qual é a aplicação da Palavra em minha vida? O que me proponho a viver? Como vou atingir este propósito?
 

Bênção

- Que Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Que Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Que volte para nós o seu olhar e nos dê a paz. Amém.
- Abençoe-nos, Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.

 

Comentário

A acolhida de Jesus
O evangelho não apresenta uma oposição entre ação e contemplação. Neste caso, Jesus daria prioridade à contemplação sobre a ação. Aqui, a questão é bem outra: trata-se de receber Jesus, e de recebê-lo de verdade na casa e no mais profundo de si mesmo. Foi Marta quem o recebeu. Daí ser não só precipitado, mas também má leitura do texto, desqualificar Marta. Jesus aceita o convite de Marta. Aliás, ele espera ser convidado: “eis que estou à porta e bato: se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele comigo” (Ap 3,20). Temos sempre uma porta a abrir para acolher Jesus. A fé em Jesus é hospitalidade – trata-se de recebê-lo, e bem! Receber bem é deixar o outro falar e se dispor a ouvi-lo. Escutar alguém exige atenção. Escutar distraidamente, continuando a fazer as tarefas, é um modo de dizer àquele que fala que o que ele diz não tem nada de decisivo. Nosso relato tem valor simbólico e responde a uma questão fundamental para o cristão: o que é ser, realmente, discípulo de Jesus? Nosso texto é um apelo a dar prioridade à escuta da palavra do Senhor.
Pe. Carlos Alberto Contieri, sj
 

Oração

Pai, transforma-me em servidor de meus semelhantes, fazendo-me sempre pronto a doar minha vida para que o teu amor chegue até eles.

Conteúdo publicado em Comece o Dia Feliz. http://www.paulinas.org.br

Santa do Dia

Santa Marta - Irmã de Lázaro
Séc. I

29 de Julho - Santa Marta

As Escrituras contam que, em seus poucos momentos de descanso ou lazer, Jesus procurava a casa de amigos em Betânia, local muito agradável há apenas três quilômetros de Jerusalém. Lá moravam Marta, Lázaro e Maria, três irmãos provavelmente filhos de Simão, o leproso. Há poucas mas importantíssimas citações de Marta nas Sagradas Escrituras.

É narrado, por exemplo, o primeiro momento em que Jesus pisou em sua casa. Por isso existe a dúvida de que Simão fosse mesmo o pai deles, pois a casa é citada como se fosse de Marta, a mais velha dos irmãos. Mas ali chegando, Jesus conversava com eles e Maria estava aos pés do Senhor, ouvindo sua pregação. Marta, trabalhadora e responsável, reclamou da posição da irmã, que nada fazia, apenas ouvindo o Mestre. Jesus aproveita, então, para ensinar que os valores espirituais são mais importantes do que os materiais, apoiando Maria em sua ocupação de ouvir e aprender.

Fala-se dela também quando da ressurreição de Lázaro. É ela quem mais fala com Jesus nesse acontecimento. Marta disse a Jesus: "Senhor, se tivesses estado aqui, o meu irmão não teria morrido. Mas mesmo agora, eu sei que tudo o que pedires a Deus, Deus dará".

Trata-se de mais uma passagem importante da Bíblia, pois do evento tira-se um momento em que Jesus chora: "O pranto de Maria provoca o choro de Jesus". E o milagre de reviver Lázaro, já morto e sepultado, solicitado com tamanha simplicidade por Marta, que exemplifica a plena fé na onipotência do Senhor.

Outra passagem é a ceia de Betânia, com a presença de Lázaro ressuscitado, uma prévia da última ceia, pois ali Marta serve a mesa e Maria lava os pés de Jesus, gesto que ele imitaria em seu último encontro coletivo com os doze apóstolos.

Os primeiros a dedicarem uma festa litúrgica a santa Marta foram os frades franciscanos, em 1262, e o dia escolhido foi 29 de julho. Ela se difundiu e o povo cristão passou a celebrar santa Marta como a padroeira dos anfitriões, dos hospedeiros, dos cozinheiros, dos nutricionistas e dietistas.

Conteúdo publicado em Comece o Dia Feliz. http://www.paulinas.org.br

segunda-feira, 27 de julho de 2015




ANO B - DIA 27/07


O Reino dos Céus é como o fermento - Mt 13,31-35

Jesus apresentou-lhes outra parábola ainda: “O Reino dos Céus é como um grão de mostarda que alguém pegou e semeou no seu campo. Embora seja a menor de todas as sementes, quando cresce, fica maior que as outras hortaliças e torna-se um arbusto, a tal ponto que os pássaros do céu vêm fazer ninhos em seus ramos”. E contou-lhes mais uma parábola: “O Reino dos Céus é como o fermento que uma mulher pegou e escondeu em três porções de farinha, até que tudo ficasse fermentado”. Jesus falava tudo isso em parábolas às multidões. Nada lhes falava sem usar de parábolas, para se cumprir o que foi dito pelo profeta: 'Abrirei a boca para falar em parábolas; vou proclamar coisas escondidas desde a criação do mundo'.     

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Celebrar a fé e a vida em comunidade: 4º final de semana de julho

4º Sábado, 25 de Julho
 
8h30
Osório
Cons. Diocesano Pastoral
 
15h30
Menino Jesus
 
Fr. Irineu
16h
Santa Ana - Albatroz
Missa e batizados
Fr. Breda
17h
N. Srª Aparecida - Mariluz
Fr. Irineu
18h
N. Srª da Glória - Cruzeiro
 
Fr. Lauvir
18h
N. Srª dos Navegantes
Fr. Breda
19h
Imaculada Conceição - Nova Tramandaí
 Missa e batizados
Fr. Irineu
19h15
São José
 
Fr. Lauvir
 
 
 
 
 

4º Domingo – 26 de Julho
8h
N. Srª dos Navegantes
Matriz
Fr. Breda
8:30h
N. Srª da Boa Viagem - Tramandaí Sul
Missa e batizados
Fr. Lauvir
9h
São José
 
Fr. Irineu
10h
N. Srª Medianeira
 
Fr. Breda
10h
São Francisco
Missa e batizados
Fr. Irineu
10h
Santa Clara
 
Fr. Lauvir
18h
N. Srª dos Navegantes
Sacramento Unção dos Enfermos
Irineu/Breda
19h
Santo Antônio - Parque dos Presidentes.
 
Fr. Lauvir