segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Evangelho do dia

 

Mt 4,18-22 - O chamado de André


Leitura Orante

Preparamo-nos para a Leitura Orante, fazendo uma rede de comunicação
e comunhão em torno da Palavra com todas as pessoas que circulam nas redes sociais.
Hoje, nos encontramos, onde quer que você esteja: no metrô, em casa, na rua, no ônibus, no seu carro, no seu trabalho... Juntos continuamos nosso Exercícios Espirituais do Advento, em preparação ao Natal. Interessante que a Palavra de Deus de hoje vem como um apelo vocacional. Hoje, dia de Santo André Apóstolo,  vamos ler o Evangelho que fala de deixar as redes para seguir Jesus e nos tornarmos “pescadores de gente”. Vamos pensar nisto agora:
  1. Sugerimos dedicarmos cerca  30 minutos à nossa oração pessoal diária;
  2. Revemos esta oração por uns 10 minutos, no final do dia, como uma retrospectiva do dia que passou.

1. Leitura (Verdade) 
O que diz o texto do dia? Lemos atentamente o texto: Mt 4,18-22.

Jesus estava andando pela beira do lago da Galileia quando viu dois irmãos que eram pescadores: Simão, também chamado de Pedro, e André. Eles estavam no lago, pescando com redes. Jesus lhes disse:
- Venham comigo, que eu ensinarei vocês a pescar gente.
Então eles largaram logo as redes e foram com Jesus. 
Um pouco mais adiante Jesus viu outros dois irmãos, Tiago e João, filhos de Zebedeu. Eles estavam no barco junto com o pai, consertando as redes. Jesus chamou os dois, e, no mesmo instante, eles deixaram o pai e o barco e foram com ele.

Refletindo

Jesus chama os primeiros discípulos: Pedro e André. Depois, chama outros dois irmãos: Tiago e João. Estes deixam sua profissão de pescadores, deixam família, deixam suas seguranças e abraçam o Projeto de Jesus: o compromisso de “pescadores de gente”.
O convite de Jesus é para todos os que ouvem a sua Palavra.

2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para nós, hoje? 

Meditando
Os bispos, em Aparecida, reconheceram a vocação como dom de Deus: A própria vocação, a própria liberdade e a própria originalidade são dons de Deus para a plenitude e a serviço do mundo.(DAp 111).

O Senhor se revela a nós não de forma extraordinária ou estrondosa, mas no quotidiano da nossa vida.
Foi assim para os primeiros apóstolos. Estavam pescando. Jesus passou onde estavam e lhes fez o convite.
Também para nós é assim: no nosso dia-a-dia é  que devemos encontrar o Senhor, dialogar com Ele e mudar a nossa vida. A resposta dos quatro pescadores foi imediata e sem hesitação: abandonaram as redes e seguiram Jesus. 
O papa Francisco comenta: “nas margens do lago, numa terra impensável, nasceu a primeira comunidade de discípulos de Cristo. E nós cristãos, temos  hoje a alegria de proclamar e dar testemunho da nossa fé, graças àquele primeiro anúncio e àqueles homens humildes e corajosos que responderam generosamente  ao chamado de Jesus” .
A consciência deste início suscite em nós o desejo de levar a palavra, o amor, a ternura de Jesus a todos os contextos, mesmo nos mais difíceis e fechados. “Levar a palavra a todas as periferias. Todos os espaços da vida humana são terrenos onde lançar a semente do Evangelho, a fim de que dê frutos de salvação”.
E nós nos perguntamos: sendo eu, membro vivo da Igreja, como vivo minha vocação à plenitude a serviço do mundo? Sou capaz de largar minhas redes, meu barco, ou seja, meus interesses, meus programas e opções para seguir Jesus que quer me falar  naquele encontro, naquela reunião da comunidade, naquele serviço de acolhimento de alguém que chega à minha casa, ao meu trabalho, do meu lado no ônibus, na recepção de um consultório...? Pensemos como é a nossa resposta aos convites de Jesus para sermos “pescadores de gente”.

E eu me interrogo: sendo eu, membro vivo da Igreja, como vivo minha vocação à plenitude a a serviço do mundo?


3.Oração (Vida)

O que o texto nos leva a dizer a Deus?
Rezamos, espontaneamente, com salmos e concluímos com a oração
Façamos da canção uma oração

Tu, Senhor,  te abeiraste na praia
Não buscaste nem sábios, nem ricos
Somente queres que eu te siga....

Senhor, Tu me olhaste nos olhos
A sorrir, pronunciaste meu nome
Lá na praia, eu deixei o meu barco
Junto a Ti, buscarei outro mar

Tu sabes bem que em meu barco
Eu não tenho nem espadas nem ouro
Somente redes e o meu trabalho...

Tu minhas mãos solicitas
Meu cansaço, que a outros descansem
Amor que almeja seguir amando..

Junto a Ti, Senhor, buscarei outro mar

4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual nosso novo olhar a partir da Palavra? 
 Nosso olhar foi  iluminado pela certeza de que Deus cuida deste mundo? Cuida de nós, e em Jesus Cristo toda dor, todo sofrimento, toda perseguição tem um misterioso porquê?
Vivemos esta certeza? .
Simão e André eram pescadores e Jesus os chamou para serem pescadores de homens. Tudo o que eles precisavam fazer era seguir Jesus.

A capacitação e o poder para transformá-los em pescadores de homens viria de Deus, não de uma faculdade ou algo assim. Não seria uma pesca com redes. As redes eles deixaram para trás. Não era para saírem aprisionando pessoas, mas libertando. Andar com Jesus faria deles iscas vivas. Eles deviam levar o sabor e a atração de Jesus por onde quer que fossem.

O pescador vai onde o peixe está, corre riscos e não faz barulho para não chamar a atenção para si. É de Jesus, perdão e salvação que o pescador de homens fala.O tema do pescador de homens é Jesus, o mais próximo que Deus chegou do ser humano. E as boas novas não é uma lista de tarefas, mas a notícia de que Jesus morreu e ressuscitou para nos salvar. E que nos ama infinitamente. Vamos responder ao convite do Mestre? Nosso novo olhar descortina um horizonte bem maior de esperança e de muita Vida.


Bênção

Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém. 

- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém. 
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

 Ir. Patrícia Silva, fsp

Santo do dia

 

Hoje, 30 de Novembro é dia de:

Santo André

Intercede por: (nenhum)

Localização: Galileia (Israel)

Era filho de um pescador da Galileia, de nome Jonas, e era irmão de Simão Pedro. Vivia em Cafarnaum e era um seguidor de São João Batista antes de ser apresentado a Jesus. Foi o primeiro apóstolo de Jesus. Ele é mencionado no Novo Testamento como estando presente nos mais importantes evento da vida e missão de Jesus. Aparece no episódio da multiplicação dos pães, onde depois da resposta de Felipe, André indica a Jesus um jovem que possuía os únicos alimentos ali presentes: cinco pães e dois peixes (Jo 6,8-9).

André participou da vida pública de Jesus, estava presente na Última Ceia, viu o Cristo Ressuscitado, testemunhou a Ascensão e recebeu o primeiro Pentecostes.

Alguns historiadores citam que, depois de Jerusalém, foi evangelizar na Galileia, Cítia, Etiópia, Trácia e, finalmente, na Grécia. Nessa última, formou um grande rebanho e pôde fundar a comunidade cristã na Acaia, um dos modelos de Igreja nos primeiros tempos. Mas foi ali também que acabou martirizado nas mãos do inimigo, Egéas, governador e juiz romano local. Ficou dois dias pregado numa cruz em forma de "X".

Conta a tradição que, um pouco antes de André morrer, foi possível ver uma grande luz envolvendo-o e apagando-se a seguir. Tudo ocorreu sob o império de Nero, em 30 de novembro do ano 60, data que toda a cristandade guarda para sua festa. 

 

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, C.Ss.R.

Reflexão
Santo André, primeiro apóstolo de Jesus, é representado na iconografia cristã como um missionário abraçado a uma cruz em forma de X. Padroeiro dos açougueiros, pescadores e mineradores, é também patrono de diversos países, como Escócia, Espanha, Rússia e Grécia.
Oração
Ó Deus, que a vossa Igreja exulte sempre no constante louvor do Apóstolo Santo André, para que, sustentada por sua doutrina e intercessão, seja fiel a seus ensinamentos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

sábado, 28 de novembro de 2020

Evangelho do domingo

 1º Domingo do Advento

29 de Novembro de 2020

Cor: Roxo

Evangelho - Mc 13,33-37


Vigiai: não sabeis quando o dono da casa vem.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 13,33-37

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
33Cuidado! Ficai atentos,
porque não sabeis quando chegará o momento.
34É como um homem que, ao partir para o estrangeiro,
deixou sua casa sob a responsabilidade de seus
empregados, distribuindo a cada um sua tarefa.
E mandou o porteiro ficar vigiando.
35Vigiai, portanto, porque não sabeis
quando o dono da casa vem:
à tarde, à meia-noite, de madrugada ou ao amanhecer.
36Para que não suceda que, vindo de repente,
ele vos encontre dormindo.
37O que vos digo, digo a todos: Vigiai!'
Palavra da Salvação.

O que vos digo, digo a todos: vigiai! - Mc 13,33-37
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Estamos iniciando a primeira parte do tempo litúrgico do Advento, olhando para aquele que vem, nosso Senhor Jesus Cristo. Ele veio no passado, vem no presente e virá no futuro, no fim dos tempos. Não sabemos quando ele virá, por isso permanecemos atentos e vigilantes. Quando ele vier, queremos ser encontrados em atitude de espera, não dormindo, nem desatentos, nem desinteressados.

A partir do dia 17 de dezembro, a liturgia nos prepara para o Natal. Olhamos então para o passado, para o Menino que nasceu em Belém. A quarta semana do Advento nos introduz nos acontecimentos que anunciam o nascimento de Jesus.

O que significa na prática estar acordado em atitude de espera? São Paulo, escrevendo aos coríntios, fala de um comportamento irrepreensível. Aos coríntios que “aguardam a revelação de nosso Senhor Jesus Cristo”, deseja o apóstolo que não lhes falte nenhum dom e afirma que “serão fortalecidos até o fim para serem irrepreensíveis no dia de nosso Senhor Jesus Cristo”. Irrepreensível significa que não há nada para ser repreendido, que não há nada em nossa vida que dê o que falar. Como somos fracos, precisamos estar atentos para não cair e, se houver quedas, despertos para logo nos levantarmos.

Pedimos com o profeta Isaías que Deus se manifeste num advento de glória e de misericórdia. “Ah! Se Deus abrisse o céu e descesse! As montanhas se desmanchariam diante dele”. Este é o desejo, é o pedido. E com a certeza de que o pedido foi atendido, o profeta nos faz dizer que: “Ele desceu e as montanhas se derreteram”.

O Advento é um tempo de esperança e um convite para a vigilância que comporta, de alguma maneira, uma disposição para a conversão. Não queremos ser pegos de surpresa fazendo o mal, quando o Senhor chegar. As palavras de Isaías são um chamado à nossa consciência, quando diz que “todos nós nos tornamos imundície, e todas as nossas boas obras são como um pano sujo; murchamos todos como folhas, e nossas maldades empurram-nos como o vento. Não há quem invoque teu nome, quem se levante para encontrar-se contigo”.

A vigilância do Advento, para sermos irrepreensíveis, nos leva à atitude contrária, mas nossos esforços não são suficientes. A ajuda fraterna é necessária, mas também não basta. Precisamos da mão de Deus em nossa vida. Ele é o nosso Pai, o nosso oleiro. Embora barro, somos obra de suas mãos. Aquele que virá é aquele que veio e que está vindo sempre.

Temos encontro com ele no Juízo Final, no Natal e agora mesmo. Os judeus se dirigem ao Senhor, que “era, que é e que será” em sua glória. A escritura cristã do Apocalipse fala daquele que “era, que é e que vem”. É o mesmo. O Dia do Senhor virá como um ladrão noturno. Por isso, na vigília ou no sono, vivamos já agora unidos ao Senhor.

SEJAM VIGILANTES!
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total - http://domtotal.com/religiao-liturgia-diaria.php).

A exortação de Jesus à vigilância visava criar, no coração de seus discípulos, a atitude correta de quem deseja acolher o Senhor que vem. A incerteza da hora poderia ter como efeito desviá-los do caminho certo, levando-os a se afastarem, perigosamente, do Reino.

Vigiar significa pôr em prática as palavras de Jesus, especialmente o mandamento do amor.

Significa enfrentar a tentação do egoísmo, que leva o discípulo a convencer-se da inutilidade de fazer o bem. Significa acreditar que vale a pena lutar para construir o Reino, a exemplo de Jesus, num mundo onde a injustiça e a maldade parecem falar mais alto. Significa estar sempre disposto a perdoar e a se reconciliar, revertendo a espiral da violência que assume proporções sempre maiores.

A vigilância cristã é perseverante e se alimenta da esperança. A pessoa vigilante não se abate, ainda que a realidade seja desesperadora. O discípulo do Reino sabe olhar para além da História e contemplá-la na perspectiva de Deus, segundo o ensinamento de Jesus. A vigilância, portanto, faz com que ele não seja esmagado pelo peso da história humana. Pelo contrário, o permite descobrir nela uma lógica inacessível para quem não tem fé.

O discípulo esforça-se para não se deixar vencer pelo sono da infidelidade ao Senhor e ao Reino. Ser encontrado, assim, seria a sua ruína.

Oração
Senhor Jesus, que eu esteja vigilante à tua espera, para ser encontrado perseverante no amor e cheio de esperança de ser acolhido por ti.

Evangelho do dia

 

Lc 21,34-36 - Sempre atentos!

LEITURA ORANTE

"Fiquem vigiando e orem sempre!"
Graça e Paz a todos os que se reúnem aqui, nas redes sociais, 
em torno da Palavra.
 Rezamos ou cantamos o Salmo 94:

- Venham, ó nações, ao Senhor cantar 
- Ao Deus do universo, venham festejar 
- Seu amor por nós, firme para sempre 
- Sua fidelidade dura eternamente 
- Toda a terra aclame, cante ao Senhor 
- Sirva com alegria, venha com fervor 
- Nossas mãos orantes para o céu subindo 
- Cheguem como oferenda ao som deste hino 
- Glória ao Pai, ao Filho e ao Santo Espírito 
- Glória à Trindade Santa, glória ao Deus bendito

1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia? Lemos atentamente o texto: Lc 21,34-36.

E Jesus terminou, dizendo:
- Fiquem alertas! Não deixem que as festas, ou as bebedeiras, ou os problemas desta vida façam vocês ficarem tão ocupados, que aquele dia pegue vocês de surpresa, como se fosse uma armadilha. Pois ele cairá sobre todos no mundo inteiro. Portanto, fiquem vigiando e orem sempre, a fim de poderem escapar de tudo o que vai acontecer e poderem estar de pé na presença do Filho do Homem, quando ele vier. 

Refletindo
Jesus recomenda nestes dois versículos, atenção, vigilância e oração para que estejamos “de pé” na presença do Filho de Deus quando ele vier. Alberione recomendava, e está escrito nas capelas paulinas, “vivam em contínua conversão”.
São Paulo fala de um véu que nos impede refletir a glória de Deus. E diz que pela nossa conversão este véu cai: "Somente pela conversão ao Senhor é que o véu cai,  pois o Senhor é o Espírito; e onde se acha o Espírito do Senhor aí existe a liberdade. E nós que, com a face descoberta, refletimos como num espelho a glória do Senhor, somos transfigurados nessa mesma imagem, cada vez mais resplandecente pela ação do Senhor, que é Espírito." (2 Cor 3, 16-18).

A Timóteo, ele ensina como evangelizar:
"Siga a justiça e a fé, o amor e a paz com aqueles que invocam de coração puro o nome do Senhor.  Evite questões bobas e não educativas. Você sabe que elas provocam brigas.  Um servo do Senhor não deve ser briguento, mas manso para com todos, competente no ensino, paciente nas ofensas sofridas. É com suavidade que você deve educar os opositores, esperando que Deus dará a eles não só a conversão, para conhecerem a verdade,  mas também o retorno ao bom senso." (2Tm 2, 22-25). 

2. Meditação (Caminho)

O que o texto diz para nós, hoje? 

Meditando
Os bispos na Conferência de Aparecida lembraram: “O encontro com Cristo, graças à ação invisível do Espírito Santo, realiza-se na fé recebida e vivida na Igreja. Recordamos o que disseram os Bispos em Aparecida: “Faz-se, pois, necessário propor aos fiéis a Palavra de Deus como dom do Pai para o encontro com Jesus Cristo vivo, caminho de “autêntica conversão e de renovada comunhão e solidariedade”. Esta proposta será mediação de encontro com o Senhor se for apresentada a Palavra revelada, contida na Escritura, como fonte de evangelização. Os discípulos de Jesus desejam se alimentar com o Pão da Palavra: querem chegar à interpretação adequada dos textos bíblicos, empregá-los como mediação de diálogo com Jesus Cristo e a que sejam alma da própria evangelização e do anúncio de Jesus a todos. Por isto, a importância de uma “pastoral bíblica”, entendida como animação bíblica da pastoral, que seja escola de interpretação ou conhecimento da Palavra, de comunhão com Jesus ou oração com a Palavra, e de evangelização inculturada ou de proclamação da Palavra. Isto exige por parte dos bispos, presbíteros, diáconos e ministros leigos da Palavra uma aproximação à Sagrada Escritura que não seja só intelectual e instrumental, mas com um coração “faminto de ouvir a Palavra do Senhor” (Am 8,11). (DAp 248).
E eu me interrogo: Como me sinto neste caminho de conversão? Tenho garantida a minha paz pela vigilância e pela oração?

3.Oração (Vida)
O que o texto nos leva a dizer a Deus?
Rezamos, espontaneamente, com salmos e concluímos com a oração do bem-aventurado Alberione:
Jesus, Mestre:
que eu pense com a tua inteligência, 

com a tua sabedoria.
Que eu ame com o teu coração.
Que eu veja com os teus olhos.
Que eu fale com a tua língua.
Que eu ouça com os teus ouvidos.
Que as minhas mãos sejam as tuas.
Que os meus pés estejam sobre as tuas pegadas.
Que eu reze com as tuas orações.
Que eu celebre como tu te imolaste.
Que eu esteja em ti e tu em mim. Amém.

4.Contemplação (Vida e Missão)

Qual nosso novo olhar a partir da Palavra? Sentimo-nos discípulo/a de Jesus.
Nosso olhar deste dia será iluminado pela presença de Jesus Cristo, acolhido no nosso coração e no coração das demais pessoas.

Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.


Irmã Patrícia Silva, fsp

Santo do dia

 

Hoje, 28 de Novembro é dia de:

São Tiago das Marcas

Intercede por: (nenhum)

Localização: Marcas (Itália)

Nasceu na região das Marcas, na Itália, no ano de 1394. Seu nome de batismo era Domingos. Ficou órfão ainda menino e foi educado na vida cristã por um tio. Dedicou sua juventude para diplomar-se em Direito Civil.

Mas a vontade de consagrar-se a Deus foi mais forte e o jovem tornou-se um franciscano, assumindo o nome de Tiago das Marcas, em homenagem à região onde tinha nascido. Foi discípulo de Bernardino de Sena, o grande pregador franciscano da época.

Tiago das Marcas consagrou sua vida à pregação. Percorreu toda a Itália, a Polônia, a Boêmia, a Bósnia e depois foi para a Hungria, obedecendo a uma ordem direta de Roma. Permanecia num lugar apenas o tempo suficiente para construir um mosteiro novo ou, num já existente, restabelecer a observância genuína da Regra da Ordem Franciscana. 

Viveu em extrema penitência e oração, oferecendo seu sacrifício a Deus para o bem da humanidade, sempre tão necessitada de misericórdia. Fazia jejuns tão severos que precisou receber o Sacramento da Unção seis vezes. Ainda assim chegou à idade de oitenta anos. Faleceu em Nápoles, no dia 28 de novembro de 1476. 

 

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, C.Ss.R.

Reflexão
A simplicidade de vida marca a existência dos santos de Deus. Quando colocamos Deus em primeiro lugar em nossa vida, o restante torna-se apenas detalhe, que administramos de acordo com a inteligência que recebemos do nosso Criador. Viver de forma simples garante-nos a proximidade com Deus.
Oração
Ó Deus, fizestes de São Tiago das Marcas um grande arauto do Evangelho, para salvação das almas e para chamar os pecadores de volta ao caminho das virtudes; concedei que, por sua intercessão, purificados de todo pecado, alcancemos a vida eterna. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Evangelho do dia

 

Lc 21,29-33 - A Palavra não passa!

LEITURA ORANTE

Graça e Paz a todos os que se reúnem aqui, 
pelas redes sociais, 
em torno da Palavra.
 Rezamos ou cantamos o Salmo 94:

- Venham, ó nações, ao Senhor cantar 
- Ao Deus do universo, venham festejar 
- Seu amor por nós, firme para sempre 
- Sua fidelidade dura eternamente 
- Toda a terra aclame, cante ao Senhor 
- Sirva com alegria, venha com fervor 
- Nossas mãos orantes para o céu subindo 
- Cheguem como oferenda ao som deste hino 
- Glória ao Pai, ao Filho e ao Santo Espírito 
- Glória à Trindade Santa, glória ao Deus bendito 

1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia? 
Lemos atentamente Lc 21,29-33.

Em seguida Jesus fez esta comparação:
- Vejam o exemplo da figueira ou de qualquer outra árvore. Quando vocês veem que as suas folhas começam a brotar, vocês já sabem que está chegando o verão. Assim também, quando virem acontecer aquelas coisas, fiquem sabendo que o Reino de Deus está para chegar. Eu afirmo a vocês que isto é verdade: essas coisas vão acontecer antes de morrerem todos os que agora estão vivos. O céu e a terra desaparecerão, mas as minhas palavras ficarão para sempre.
Refletindo
Jesus chama a atenção para um sinal da natureza: uma figueira. Quando esta árvore começa a brotar é sinal de que o verão está chegando. E aponta para alguns sinais do Reino. Tudo pode passar, desaparecer, mas, Jesus garante que suas palavras não passarão. Ficarão para sempre.

2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para nós, hoje?
Percebemos os sinais do Reino de Deus no meio em que vivemos, em que estamos agora? Quais são eles? Cremos na Palavra de Deus e nos apoiamos nela? Jesus mostrou através de sua Palavra tantos sinais do Reino! Por exemplo: “onde dois ou três estão reunidos em meu nome, eu estou!”

Meditando
Os bispos, na Conferência de Aparecida, lembraram: “Louvamos ao Senhor que criou o universo como espaço para a vida e a convivência de todos seus filhos e filhas e no-los deixou como sinal de sua bondade e de sua beleza. A criação também é manifestação do amor providente de Deus; foi-nos entregue para que cuidemos dela e a transformemos em fonte de vida digna para todos. Ainda que hoje se tenha generalizado uma maior valorização da natureza, percebemos claramente de quantas maneiras o homem ameaça e inclusive destrói seu ‘habitat’. “Nossa irmã a mãe terra” é nossa casa comum e o lugar da aliança de Deus com os seres humanos e com toda a criação. Desatender as mútuas relações e o equilíbrio que o próprio Deus estabeleceu entre as realidades criadas, é uma ofensa ao Criador, um atentado contra a biodiversidade e, definitivamente, contra a vida. O discípulo missionário, a quem Deus encarregou a criação, deve contemplá-la, cuidar dela e utilizá-la, respeitando sempre a ordem dada pelo Criador.”(DAp 125).
O bem-aventurado Tiago Alberione, que hoje celebramos, nos convida: "Tudo nos vem de Deus. Tudo nos leva ao Magnificat!"

E eu me interrogo: Sou agradecida/o a Deus? Como me sinto na casa comum e lugar da aliança de Deus? Favoreço ao equilíbrio da vida, em todos os sentidos?

3.Oração (Vida)

O que o texto nos leva a dizer a Deus?
Rezamos, espontaneamente, com salmos e concluímos com as

Invocações a Jesus Mestre

Jesus Mestre, santificai minha mente e aumentai minha fé.
Jesus, Mestre vivo na Igreja, atraí todos à vossa escola.
Jesus Mestre, libertai-me do erro,
dos pensamentos inúteis e das trevas eternas.
Jesus Mestre, caminho entre o Pai e nós,
tudo vos ofereço e de vós tudo espero.
Jesus, caminho da santidade, tornai-me vosso fiel seguidor.
Jesus caminho, tornai-me perfeito como o Pai que está nos céus.
Jesus vida, vivei em mim, para que eu viva em vós.
Jesus vida, não permitais que eu me separe de vós.
Jesus Vida, fazei-me viver eternamente na alegria do vosso amor.
Jesus verdade, que eu seja luz para o mundo.
Jesus caminho, que eu seja vossa testemunha autêntica diante dos homens.
Jesus vida, fazei que minha presença contagie a todos
com o vosso amor e a vossa alegria.
Bem-aventurado Tiago Alberione




4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual nosso novo olhar a partir da Palavra? 
Sentimo-nos discípulos/as de Jesus.
Nosso olhar deste dia será iluminado pelos sinais do Reino. Um dia para eu agradecer a Deus por tudo: desde o fato de viver até as pequenas coisas do dia-a-dia.


Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém. 


Irmã Patrícia Silva, fsp 

Santa do dia

 

Santa Catarina Labouré

Santa Catarina de Labouré nasceu em Borgonha (França) a 2 de maio de 1806. Era a nona filha de uma família que, como tantas outras, sofria com as guerras napoleônicas.

Aos 9 anos de idade, com a morte da mãe, Catarina assumiu com empenho e maternidade a educação dos irmãos, até que, ao findar dessa sua missão, colocou-se a serviço do Bom Mestre quando se consagrou a Jesus na Congregação das Filhas da Caridade.

Aconteceu que, em 1830, sua vida se entrelaçou mais intimamente com os mistérios de Deus, pois a Virgem Maria começou a aparecer a Santa Catarina, a fim de enriquecer toda a Igreja e atingir o mundo com sua Imaculada Conceição, por isso descreveu Catarina:

“A Santíssima Virgem apareceu ao lado do altar, de pé, sobre um globo com o semblante de uma senhora de beleza indizível; de veste branca, manto azul, com as mãos elevadas até à cintura, sustentava um globo figurando o mundo encimado por uma cruzinha. A Senhora era toda rodeada de tal esplendor que era impossível fixá-la. O rosto radiante de claridade celestial conservava os olhos elevados ao céu, como para oferecer o globo a Deus. A Santíssima Virgem disse: Eis o símbolo das graças que derramo sobre todas as pessoas que mas pedem”.

Nossa Senhora apareceu por três vezes a Santa Catarina Labouré. Na terceira aparição, Nossa Senhora insiste nos mesmos pedidos e apresenta um modelo da medalha de Nossa Senhora das Graças. Ao final desta aparição, Nossa Senhora diz: “Minha filha, doravante não me tornarás a ver, mas hás-de ouvir a minha voz em tuas orações”.

Somente no fim do ano de 1832, a medalha que Nossa Senhora viera pedir foi cunhada e espalhada aos milhões por todo o mundo.

Como disse Sua Santidade Pio XII, esta prodigiosa medalha “desde o primeiro momento, foi instrumento de tão numerosos favores, tanto espirituais como temporais, de tantas curas, proteções e sobretudo conversões, que a voz unânime do povo a chamou desde logo medalha milagrosa“.

Essa devoção nascida a partir de uma Providência Divina e abertura de coração da simples Catarina, tornou-se escola de santidade para muitos, a começar pela própria Catarina que muito bem soube se relacionar com Jesus por meio da Imaculada Senhora das Graças.

Santa Catarina passou 46 anos de sua vida num convento, onde viveu o Evangelho, principalmente no tocante da humildade, pois ninguém sabia que ela tinha sido o canal desta aprovada devoção que antecedeu e ajudou na proclamação do Dogma da Imaculada Conceição de Nossa Senhora em 1854.

Já como cozinheira e porteira, tratando dos velhinhos no hospício de Enghien, em Paris, Santa Catarina assumiu para si o viver no silêncio, no escondimento, na humildade. Enquanto viveu, foi desconhecida.

Santa Catarina Labouré entrou no Céu, a 31 de dezembro de 1876, com 70 anos de idade.

Foi beatificada em 1933, e canonizada em 1947 pelo Papa Pio XII.

Santa Catarina Labouré, rogai por nós!