terça-feira, 30 de outubro de 2018

Diocese de Osório

NOTÍCIAS DA DIOCESE › 29/10/2018

Diocese de Osório divulga as nomeações e transferências de padres

Clero da Diocese de Osório reunido para a Missa do Crisma em Março de 2018 em Tramandaí
A Diocese de Osório, no Litoral Norte gaúcho, divulga na manhã desta segunda-feira, 29, a distribuição do clero por área pastoral, com nomeações e transferências de párocos e vigários paroquiais, para 2019.
Atualmente, a Diocese é composta por 22 paróquias, abrangendo o território entre Palmares do Sul e Torres, com o total de 32 padres, entre religiosos e diocesanos, 7 diáconos permanentes e, em 2019, contará com mais 2 diáconos transitórios (em vista da ordenação presbiteral).
Para o próximo ano está previsto o início do processo de criação de nova paróquia em Imbé, desmembrando da Paróquia Nossa Senhora dos Navegantes que, atualmente compreende esta cidade e Tramandaí.
  
De acordo com o bispo da Diocese de Osório, dom Jaime Pedro Kohl, as transferências e nomeações de padres são processos normais na organização da Igreja Diocesana; por isso, devem ocorrer em clima de tranquilidade, tanto para o padre que sai, quanto para o que chega. Igualmente, para as comunidades, a chegada de um novo pároco ou vigário paroquial, pode ser vivida como um momento bonito da caminhada de evangelização e organização.
Nesse processo de nomeações e transferências dos padres, dom Jaime Pedro pede apoio das comunidades; e, ao mesmo tempo, anima todos/as com orientações para acolhida dos novos sacerdotes. “Já sabemos, mas nem sempre é fácil observar, que quem chega na nova missão precisa de um tempo razoável para conhecer a realidade daquela paróquia com suas iniciativas, projetos, caminhada, lideranças, potencialidades, horários, práticas e também limites e dificuldades a serem superadas”, afirma dom Jaime Pedro.
 
Orientações do bispo
Dom Jaime Pedro preparou algumas orientações para o bom andamento do processo de transferência de padres, conforme segue:
– “É o padre que chega para servir as comunidades nas suas necessidades pastorais e não o contrário. Ao padre que chega é pedida muita escuta, observação, diálogo, sensibilidade e percepção para dar continuidade às iniciativas e processos em andamento, valorizando a caminhada das comunidades que pertencem àquela determinada paróquia.
– O Plano de Pastoral Paroquial deve ser assumido pelo novo pároco, sempre em diálogo com os conselhos existentes. Costumamos dizer que antes dos seis meses não se deve fazer mudanças. Não digo tanto, mas peço que se tenha muita cautela e atenção para não atropelar nada e ninguém, mas caminhar com as lideranças e pessoas que tem funções de responsabilidade nas comunidades.”
 
Ainda, alguns cuidados do padre que se despede da paróquia podem ajudar na sequência do trabalho pastoral e na sua adaptação. São cuidados pastorais e administrativos:
– Deixar todos os registros de batismo, crisma e matrimônios atualizados e assinados. As transcrições recebidas, efetivadas.
– Livro Tombo em dia e fechado com suas recomendações ou impressões.
– Apresentar ao padre que chega, em reunião de transição, com a presença do bispo diocesano, onde for possível acompanhe um outro padre (vigário geral ou coordenador de Pastoral ou ecônomo da diocese), além da presença do Conselho Pastoral Paroquial (CPP) e do Conselho para Assuntos Econômicos (CAE), um relatório das pastorais, movimentos e grupos existentes na paróquia, respectivos coordenadores, pontos fortes, fragilidades, resistências.
– Um inventário dos bens imóveis da paróquia (terrenos, prédios, outras propriedades) e sua situação.
– Compromissos assumidos, contratos e convênios assumidos pela paróquia com outras instituições.
– Situação financeira: entradas e saídas de 01 de janeiro a 31 de outubro de 2018 (relatório sintético); relatório das contas bancárias e o saldo, dinheiro em conta e/ou aplicado e em caixa.
– Projetos de construção ou reforma aprovados, em andamento ou previstos com respectivos orçamentos.
– Pendências financeiras, dívidas, compromissos futuros (valores e tempos).
 
Distribuição do clero por área pastoral
Para a atuação pastoral em 2019, nas 22 paróquias da Diocese de Osório, o clero (padres, religiosos, freis e diáconos), estarão distribuídos nas seguintes áreas pastorais:
 
Área Pastoral OSÓRIO
 
Paróquia Nossa Senhora da Conceição – Osório
Pároco: Pe. Hilário Sozo
Vigário paroquial: Pe. Vilson Schäfer
 
Paróquia Nossa Senhora do Caravaggio – Osório
Pároco: Congregação dos Pobres Servos da Divina Providência
 
Paróquia Nossa Senhora da Saúde – Cidreira
Pároco: Pe. Francisco de Assis Tonini de Caldas
 
Paróquia Santo Antônio de Pádua – Balneário Pinhal
Pároco: Pe. Marco Antônio Antunes
 
Paróquia São José – Palmares do Sul e Capivari do Sul
Pároco: Pe. Eder Matos dos Santos
 
 Área Pastoral CAPÃO DA CANOA / TRAMANDAÍ
 
 Paróquia Nossa Senhora de Lourdes – Capão da Canoa
Pároco: Pe. Jair Peres de Pinho
Vigário paroquial: Pe. Luiz Carlos Rosa da Silva
Diácono: Diác. Modesto Dezan
 
Paróquia Nossa Senhora dos Navegantes – Tramandaí e Imbé
Pároco e Vigários paroquiais: Ordem dos Frades Menores Capuchinhos
Diácono: Diác. Gilberto de Castilhos
 
Paróquia São Pedro – Xangri-Lá
Pároco: Pe. Luciano Motti
Diácono: Diác. Osmar Nunes da Silva
 
Imbé (futura paróquia): Pe. Celito Manganeli e Diácono Antônio Heliton Alves
 
 Área Pastoral SANTO ANTÔNIO
 
Paróquia Santo Antônio – Santo Antônio da Patrulha
Pároco: Pe. Adalberto Lummertz Borges e o seminarista Laudemir Demarchi
 
Paróquia Nossa Senhora da Boa Viagem – Santo Antônio da Patrulha
Pároco: Pe. Edegar Pereira da Rosa
 
Paróquia Santa Teresinha – Santo Antônio da Patrulha
Pároco: Pe. José Marcelino Willrich
 
Paróquia São Cristovão – Caraá:
Pároco: Pe. Nilso Ricardo Zanella
 
Área Pastoral TERRA DE AREIA
 
Paróquia São Pedro – Terra de Areia
Pároco: Pe. Ceverino Craco
 
Paróquia Nossa Senhora da Piedade – Barra do Ouro/Maquiné
Administrador Paroquial: Pe. Luiz Santin
 
Paróquia Santo André Avelino – Maquiné
Pároco: Pe. Ricardo Justin Jacoby
 
Paróquia Imaculada Conceição – Três Forquilhas
Pároco: Pe. Gelci Adelino Peroni
 
Área Pastoral TORRES
 
Paróquia São Domingos – Torres
Pároco: Pe. Leonir Alves
Vigário Paroquial: Pe. Almo Köhler (Incardinado na Diocese de Novo Hamburgo)
Diáconos: Diác. Arnaldo José de Mello e Diác. Paulo José Machado
 
Paróquia São José Operário – Vila São João
Pároco: Pe. Ozéias Vieira dos Santos
 
Paróquia Nossa Senhora de Lourdes – Arroio do Sal
Pároco:Pe. Edson Luiz Bataglin
 
Área Pastoral TRÊS CACHOEIRAS
 
Paróquia São José
Pároco: Pe. Tiago de Fraga Gomes
Vigário Paroquial: Pe. Carlos Alberto da Rosa
Diácono: Diác. Davi Evaldt Hainzenreder
 
Paróquia Nossa Senhora do Amparo – Dom Pedro de Alcântara
Pároco: Pe. Gilberto Silva de Fraga
Pároco Emérito: Pe. Roberto Egydio Pezzi (Incardinado na Diocese de Caxias do Sul)
 
Paróquia Senhor Bom Jesus – Morrinhos do Sul e Mampituba
Pároco: Pe. Ildomar Ambos Danelon
 
Seminário Maior Rainha dos Apóstolos, da Diocese de Osório – Viamão
Reitor: Pe. Rodrigo Schüler de Souza
 
O bispo diocesano pede também a todos/todas, padres e paroquianos/as, “movidos pelo desejo de servir e acertar, confiemo-nos ao divino Espirito Santo e contemos sempre com sua sabedoria, e a intercessão de Nossa Senhora da Conceição, padroeira da nossa Diocese”, para a realização do projeto de Deus na vida das pessoas, nas comunidades de fé.
O clero irá se reunir com o bispo dom Jaime Pedro, em Assembleia Anual do Clero, entre os dias 5 a 7 de novembro, na Casa Tiberíades, em Cidreira, para planejamento, encaminhamentos e programação pastoral para 2019.
Também a coordenação diocesana de Pastoral, atualmente exercida pelo Pe. Luciano Motti, passará para o Pe. Edegar Pereira da Rosa.

Evangelho do dia - "Com o que o Reino de Deus é parecido?"

Lc 13,18-21 - Fermento... semente... Reino de Deus


- A nós todos, reunidos pelas redes sociais,
a  paz de Deus, nosso Pai,
a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo,
no amor e na comunhão do Espírito Santo.
- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo! 

1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia? 
Vamos ler atentamente o texto: Lc 13,18-21, e observar as comparações que Jesus faz para ajudar-nos a compreender o Reino. 

Jesus disse:
- Com o que o Reino de Deus é parecido? Que comparação posso usar? Ele é como uma semente de mostarda que um homem pega e planta na sua horta. A planta cresce e fica uma árvore, e os passarinhos fazem ninhos nos seus ramos.
Jesus continuou:
- Que comparação poderei usar para o Reino de Deus? Ele é como o fermento que uma mulher pega e mistura em três medidas de farinha, até que ele se espalhe por toda a massa. 

Refletindo
Pensar no Reino de Deus como a semente e o fermento é pensar em algo muito dinâmico. Na primeira parábola vemos o Reino como uma grande árvore que nasce de uma minúscula semente plantada por um homem. Na segunda, vemos o Reino como a massa que uma mulher faz e que cresce sob a força do fermento. O crescimento não é mágico, nem repentino. É preciso esperar. É preciso dar tempo para a semente germinar e a massa crescer. É preciso ter paciência. A semente some na terra. O fermento é misturado na farinha e desaparece para poder fazer crescer. A semente morre, explode para poder germinar e brotar. Há um mistério de morte e vida nos dois casos. Há um aspecto de "perda". Perda de aparência, de imagem, de importância. Compreende-se através destas parábolas o que Jesus dizia: "Quem perder a própria vida vai ganhá-la" (Lc 17,33) ou, a Nicodemos: "Se alguém não nascer de novo não poderá ver o Reino de Deus" (Jo 3,3).

2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para nós, hoje? Faço parte deste Reino e vivo a alegria de sermos discípulos de Jesus Cristo.

Meditando
Os bispos, em Aparecida disseram: "A alegria do discípulo não é um sentimento de bem-estar egoísta, mas uma certeza que brota da fé, que serena o coração e capacita para anunciar a boa nova do amor de Deus. Conhecer a Jesus é o melhor presente que qualquer pessoa pode receber; tê-lo encontrado foi o melhor que ocorreu em nossas vidas, e fazê-lo conhecido com nossa palavra e obras é nossa alegria." (DAp 29).
O papa Francisco, na Laudato sì, recorda:
"A Carta da Terra convidava-nos, a todos, a começar de novo deixando para trás uma etapa de autodestruição, mas ainda não desenvolvemos uma consciência universal que o torne possível. Por isso, atrevo-me a propor de novo aquele considerável desafio: «Como nunca antes na história, o destino comum obriga-nos a procurar um novo início (...). Que o nosso seja um tempo que se recorde pelo despertar duma nova reverência face à vida, pela firme resolução de alcançar a sustentabilidade, pela intensificação da luta em prol da justiça e da paz e pela jubilosa celebração da vida»(LS 207.)

3. Oração (Vida)
Rezamos com todos os cristãos, pedindo a graça de fazer parte do Reino de Deus, mesmo se encontrar dificuldades.
Rezamos com o Padre Zezinho.
Cidadão do Infinito
Por escutar uma voz que disse
Que faltava gente pra semear
Deixei meu lar e saí sorrindo,
E assobiando pra não chorar.
Fui me alistar entre os operários
Que deixam tudo pra te levar
E fui lutar por um mundo novo,
Não tenho lar mais ganhei um povo.
Sou cidadão do infinito,
Do infinito, do infinito,
E levo a paz no meu caminho,
No meu caminho, no meu caminho. 
Eu procurei semear a paz 
E onde fui andando falei de Deus,
Abençoei quem fez pouco caso
E espalhou cizânia onde eu semeei.
Não aceitei condecoração
Por haver buscado um país irmão,
Vou semeando por entre o povo
E vou sonhando este mundo novo.

4. Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra meditada e rezada?
Vou contemplar o mundo com os olhos da fé e descobrir bem próximo de mim o Reino que se faz presente. Vou olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus. 

Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Ir. Patrícia Silva, fsp
irpatricias@gmail.com