sábado, 10 de junho de 2017

Evangelho do final de semana - DEUS É AMOR!

Solenidade da Santíssima Trindade
11 de Junho de 2017
Cor: Branco

Evangelho - Jo 3,16-18

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Deus enviou seu Filho ao mundo, para
que o mundo seja salvo por ele.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 3,16-18
16Deus amou tanto o mundo,
que deu o seu Filho unigênito,
para que não morra todo o que nele crer,
mas tenha a vida eterna.
17
De fato, Deus não enviou o seu Filho ao mundo
para condenar o mundo,
mas para que o mundo seja salvo por ele.
18
Quem nele crê, não é condenado,
mas quem não crê, já está condenado,
porque não acreditou no nome do Filho unigênito.
Palavra da Salvação.

Celebramos a festa da Santíssima Trindade.
Essa festa não é um convite para decifrar o "Mistério", que se esconde por detrás de "um Deus em três pessoas", mas uma oportunidade para contemplar nosso Deus, e purificar o nosso coração das falsas ideias de Deus.

O Deus cristão não é solitário, é amor, é família, é comunidade e criou os homens para os fazer comungar nesse mistério de amor.

Não é fácil falar de Deus... pela sua grandeza, pela nossa pequenez e pela idéia que nos passaram na infância, de que esse "Mistério" é uma coisa difícil que não podemos entender. Esse Mistério é tão sublime que nunca poderemos compreender em plenitude, mas podemos e devemos crescer no seu conhecimento... E esse Mistério só foi revelado pelo próprio Cristo.

O Evangelho mostra um Deus que salva.
Deus se revelou ao mundo por meio de seu Filho.
Cristo é o lugar de encontro de Deus com o homem
e do homem com Deus. Quem crê no Filho se salva. (Jo 3,16-18)

 - "Deus amou de tal forma o mundo que lhe DEU O SEU FILHO unigênito..."
- "Deus não o enviou ao mundo para JULGAR, mas para SALVAR".
- "Quem não crê, JÁ ESTÁ CONDENADO".

     * Segundo João, o juízo será feito AGORA pelo próprio homem,
      toda vez que acolhe ou recusa a proposta de salvação que Deus lhe faz.

 Por que Deus revelou esse Mistério?
Com certeza, não foi para criar um problema na sua compreensão.
Porque nos ama, ele revela os segredos íntimos da vida divina e
e nos INTRODUZ NA SUA FAMÍLIA.
- Em nós está o PAI, que nos chamou do nada, nos insuflou o sopro da vida,   nos deu um nome, nos confiou uma missão.
- Em nós está o FILHO, que entregou sua vida por nós.
- Em nós está o Espírito Santo que nos ilumina e fortalece nos caminhos de Deus. E toda essa maravilha veio até nós pelo BATISMO.

 Ter esse tesouro precioso dentro de nós é uma dignidade,
que deve provocar em nós três atitudes:

- ADORAÇÃO: Como não dar glória, bendizer e agradecer
  o hóspede divino, que faz de nossa alma um verdadeiro Santuário?

- AMOR: Deus, apesar de sua grandeza, fica conosco como um pai amoroso.    Como não corresponder a seu amor?

- IMITAÇÃO: O Amor nos levará à imitação da Santíssima Trindade,
  dentro do possível de nossa pequenez...

 Por que essa Festa?

Não é tanto para desenvolver a doutrina da Trindade, mistério central de nossa fé e de nossa vida cristã, mas um momento para relembrar de onde viemos e a comunhão que devemos restaurar em nós, para sermos de fato a sua imagem e semelhança.

 Somos chamados a ser reflexos da Santíssima Trindade,
sinais de comunhão, de partilha e esperança,
num mundo tão dividido, individualista e desesperançado.

 SOMOS AMADOS POR DEUS

            A contemplação da Santíssima Trindade abre o nosso coração para o Deus amoroso, revelado por Jesus Cristo. Consciente de ser Filho, Jesus nos falou do Pai e prometeu o dom do Espírito Santo a quem tivesse fé. Revelou que tinha vindo do Pai e para o Pai voltaria, confiando ao Espírito Santo a missão de dinamizar a caminhada da comunidade de fé. Sempre que falava de Deus, referia-se à Trindade.

            O envio do Filho, por parte do Pai, foi uma prova de amor imenso ao ser humano corrompido pelo pecado. Visando libertar da morte a humanidade, Jesus veio, na qualidade de portador de vida eterna. Entretanto, a perfeita salvação – o dom da vida eterna – depende de como se acolhe Jesus, e se adere à sua pessoa. Deste modo, vive-se como verdadeiros filhos e filhas de Deus, regenerados pelo Espírito.

            Engana-se quem atribui a Jesus a missão primordial de julgar e condenar o mundo. A condenação depende da incredulidade em relação ao Filho enviado pelo Pai. Rejeitar o Filho significa, por extensão, rejeitar o Pai que o enviou. Por sua vez, recusar a este comporta a rejeição da vida eterna, que só ele pode oferecer. Esta insensatez, em última análise, resulta do fechamento ao dom do Espírito Santo, o único que tem o poder de atrair o ser humano para Deus. Portanto, embora o desígnio primeiro da  Trindade seja o de salvar a humanidade, resta sempre a possibilidade de o ser humano servir-se de sua liberdade para fazer-se prisioneiro de seu egoísmo. (DomTotal).

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