sábado, 7 de julho de 2018

Evangelho do domingo - Cumprir a Missão.

14º Domingo do Tempo Comum
Cor: Verde

Evangelho - Mc 6,1-6


Um profeta só não é estimado em sua pátria.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 6,1-6
Naquele tempo:
1Jesus foi a Nazaré, sua terra,
e seus discípulos o acompanharam.
2
Quando chegou o sábado, começou a ensinar na sinagoga.
Muitos que o escutavam ficavam admirados e diziam:
'De onde recebeu ele tudo isto?
Como conseguiu tanta sabedoria?
E esses grandes milagres
que são realizados por suas mãos?
3
Este homem não é o carpinteiro, filho de Maria
e irmão de Tiago, de Joset, de Judas e de Simão?
Suas irmãs não moram aqui conosco?'
E ficaram escandalizados por causa dele.
4
Jesus lhes dizia: 'Um profeta só não é estimado
em sua pátria, entre seus parentes e familiares'.
5
E ali não pôde fazer milagre algum.
Apenas curou alguns doentes, impondo-lhes as mãos.
6
E admirou-se com a falta de fé deles.
Jesus percorria os povoados das redondezas, ensinando.
Palavra da Salvação.

O PROFETA DESPREZADO

O ministério de Jesus foi pontilhado de experiências humanamente negativas. Nem por isso ele desanimou e se deixou levar pela tentação de interromper o exercício da missão recebida do Pai. As contrariedades começaram já em Nazaré, onde se criara. Seu ensinamento, feito com autoridade e profundidade, e seus gestos prodigiosos despertaram uma forte suspeita contra ele. Por um lado, seus conterrâneos se davam conta da sabedoria inaudita que ele possuía, como também dos milagres espetaculares que realizava. Por outro, recusavam-se a aceitar que tudo isto fosse feito por alguém saído do meio deles. Deus não podia ter concedido tamanhos poderes a uma pessoa simples do povo. E o desprezaram.

Um antigo provérbio ajudou Jesus a compreender sua experiência de rejeição. Os grandes profetas de Israel foram colocados sob suspeita e, até mesmo, vistos como inimigos do povo. O cumprimento da missão não lhes reservou aplausos e reconhecimento, mas, contrariedades, perseguições e, em alguns casos, até a morte. A perseverança dos profetas, entretanto, não dependia do humor de seus ouvintes. Eram movidos pela consciência da origem divina da missão que tinham recebido e pelo Espírito ardente colocado por Deus em seus corações. Por isso, nada era suficientemente forte para fazê-los desanimar.

Jesus refez o caminho dos antigos profetas. Seguiu adiante apesar de experimentar a rejeição.

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