Frei Ângelo Costella homenagem pela sua vida, missão e rica presença junto a Paróquia Navegantes. Louvado seja o Senhor pela sua passagem entre nós paroquianos.

Membro da Província dos Capuchinhos do RS, morreu no Hospital Pompéia, em Caxias do Sul, após três semanas de internação, de falência de vários órgãos e sequelas de acidente vascular encefálico. Tinha 75 anos, dos quais, 56 de vida religiosa e quase 47 anos de atividade como presbítero.

Filho de José Costella e Assunta Gasparin, entrou no seminário de Vila Flores em 1949. Fez o noviciado em Flores da Cunha e, em 1958, a profissão religiosa na Ordem Capuchinha. Foi ordenado presbítero pelo arcebispo Dom Vicente Scherer, na matriz Santo Antônio do Partenon em 10.12.1967.

Estudou nos seminários capuchinhos de Vila Flores, Veranópolis, Ipê e Marau, cursou Filosofia na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ijuí e Teologia na Escola de Teologia da Província, no Convento São Lourenço de Bríndisi, em Porto Alegre.

Nos primeiros anos de sacerdote, fez o curso de Pastoral do ISPAC e do Movimento Mundo Melhor, do qual se tornou coordenador no sul do Brasil. Como sacerdote, dedicou 44 anos à pastoral paroquial. Atuou nas paróquias Santo Antônio do Partenon, N. Sra. de Fátima de Santa Maria, São Pedro de Garibaldi, São Sebastião de Praia Grande (SC), N. Sra. dos Navegantes de Tramandaí, Sagrado Coração de Jesus, bairro Harmonia, em Canoas e, de 2009 a maio de 2013, à frente da Paróquia São Judas Tadeu, em Porto Alegre. Desde 2013, Frei Ângelo integrava a Fraternidade Imaculada Conceição, em Caxias do Sul, onde esteve sob cuidados da equipe da Casa de Saúde São Frei Pio.

　

É descrito pelos confrades como uma pessoa muito calma, discreta e de espírito conciliador. Cativava as pessoas pelo sorriso, pela atenção e pela bondade. Seus superiores testemunham que sempre foi um frade obediente, disponível e fraterno.

Frei Ângelo estava com a saúde debilitada desde que sofreu um AVC hemorrágico, em 5 de maio de 2013, na Fraternidade São Judas Tadeu, em P. Alegre. Hospitalizado e com sequelas, durante quase três meses recebeu atenção constante dos confrades e da comunidade paroquial São Judas.

No dia do falecimento foi celebrada missa de corpo presente na capela da Casa de Saúde São Frei Pio, presidida pelo vigário provincial, Frei Nilmar Gatto, com a presença dos confrades das fraternidades de Caxias do Sul, da equipe de enfermagem e cuidadores da Casa de Saúde, de Dom Paulo Moretto e de sacerdotes diocesanos, sobrinhos e parentes. Dos seis irmãos/ãs de Frei Ângelo, três ainda vivem em Vila Flores.

Frei Ângelo foi velado na matriz Santo Antônio, de Vila Flores e, dia 6 de novembro, após missa de corpo presente, foi sepultado no jazigo dos Capuchinhos no Cemitério Municipal. O ministro provincial Frei Cleonir Dalbosco presidiu os atos religiosos, com presença de parentes e da comunidade paroquial, confrades (26 concelebraram) e formandos de muitas das fraternidades capuchinhas do Estado.