sábado, 23 de janeiro de 2016

Evangelho do final de semana - O Espírito do Senhor está sobre mim!

3º DOMINGO Tempo Comum
Cor: Verde

 

              Evangelho - Lc 1,1- 4;4,14-21

Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 1,1-4;4,14-21

1Muitas pessoas já tentaram escrever a história
dos acontecimentos que se realizaram entre nós,
2como nos foram transmitidos
por aqueles que, desde o princípio,
foram testemunhas oculares e ministros da palavra.
3Assim sendo, após fazer um estudo cuidadoso
de tudo o que aconteceu desde o princípio,
também eu decidi escrever de modo ordenado
para ti, excelentíssimo Teófilo.
4Deste modo, poderás verificar
a solidez dos ensinamentos que recebeste.
Naquele tempo:
4,14Jesus voltou para a Galiléia, com a força do Espírito,
e sua fama espalhou-se por toda a redondeza.
15Ele ensinava nas suas sinagogas e todos o elogiavam.
16E veio à cidade de Nazaré, onde se tinha criado.
Conforme seu costume, entrou na sinagoga no sábado,
e levantou-se para fazer a leitura.
17Deram-lhe o livro do profeta Isaías.
Abrindo o livro,
Jesus achou a passagem em que está escrito:
18'O Espírito do Senhor está sobre mim,
porque ele me consagrou com a unção
para anunciar a Boa Nova aos pobres;
enviou-me para proclamar a libertação aos cativos
e aos cegos a recuperação da vista;
para libertar os oprimidos
19e para proclamar um ano da graça do Senhor.'
20Depois fechou o livro,
entregou-o ao ajudante, e sentou-se.
Todos os que estavam na sinagoga
tinham os olhos fixos nele.
21Então começou a dizer-lhes:
'Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura
que acabastes de ouvir.'
Palavra da Salvação.

Comentário do Evangelho

AS ESCRITURAS REALIZADAS 
O texto do profeta Isaías, lido na sinagoga de Nazaré, foi usado por Jesus para explicar sua identidade e missão. O profeta, num contexto bem determinado da história de Israel, falara do Messias a ser enviado por Deus, com a tarefa de trazer libertação para a humanidade: libertar as vítimas da pobreza, os encarcerados, os cegos, os cativos de toda sorte de opressão; enfim, todos os que padeciam qualquer sorte de escravidão.
Ao longo dos séculos, a esperança pela vinda deste Cristo libertador foi calorosamente acalentada no coração dos oprimidos, sem, contudo, vê-la realizada.
Jesus identificou-se com a pessoa messiânica descrita pelo profeta. Sentiu-se, pois, chamado a viver o que, outrora, Isaías tinha anunciado. Sua vida deveria tomar o rumo indicado no texto profético, que também haveria de ser seu referencial inspirador. Sabia-se chamado a concretizar o projeto de Messias libertador, conforme o profeta anunciara. Por isso, colocar-se-ia a serviço de todos os deserdados deste mundo, vítimas do egoísmo, para resgatar-lhes a dignidade e inseri-los no Reino querido pelo Pai.
Ao proclamar que esse texto da Escritura havia sido nele realizado, Jesus assumia um compromisso concreto de se tornar servidor dos pobres.

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