sábado, 15 de abril de 2017

Ele Ressuscitou! Feliz Páscoa!

Domingo da da Páscoa
16 de Abril de 2017

Cor: Branco

Evangelho - Jo 20,1-9

 

Ele devia ressuscitar dos mortos.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 20,1-9
1No primeiro dia da semana,
Maria Madalena foi ao túmulo de Jesus,
bem de madrugada, quando ainda estava escuro,
e viu que a pedra tinha sido retirada do túmulo.
2
Então ela saiu correndo
e foi encontrar Simão Pedro e o outro discípulo,
aquele que Jesus amava,
e lhes disse: 'Tiraram o Senhor do túmulo,
e não sabemos onde o colocaram.'
3
Saíram, então, Pedro e o outro discípulo
e foram ao túmulo.
4
Os dois corriam juntos,
mas o outro discípulo correu mais depressa que Pedro
e chegou primeiro ao túmulo.
5
Olhando para dentro, viu as faixas de linho no chão,
mas não entrou.
6
Chegou também Simão Pedro, que vinha correndo atrás,
e entrou no túmulo.
Viu as faixas de linho deitadas no chão
7
e o pano que tinha estado sobre a cabeça de Jesus,
não posto com as faixas, 
mas enrolado num lugar à parte.
8
Então entrou também o outro discípulo,
que tinha chegado primeiro ao túmulo.
Ele viu, e acreditou.
9
De fato, eles ainda não tinham compreendido a
Escritura,
segundo a qual ele devia ressuscitar dos mortos.
Palavra da Salvação.


A PRESENÇA DO RESSUSCITADO
No primeiro dia da semana, Maria Madalena madruga para ir ao túmulo onde o corpo de Jesus foi depositado. Lá vê que a pedra da entrada do túmulo foi removida e o corpo não se encontra no sepulcro. Assustada, corre para anunciar aos discípulos que alguém teria levado o corpo do Senhor. Ela ainda não entende o que aconteceu e, sem o Mestre, se sente perdida e desconcertada.

Sem sucesso, ela buscou Jesus entre os mortos, mas lá já não é o lugar dele. Nossa catequese talvez não seja suficiente para despertar nossa fé no Ressuscitado e, por isso, o buscamos em lugares inadequados, movidos por uma religião fria e calculista, fundamentada no cumprimento rigoroso de leis e normas. O Ressuscitado se encontra lá onde se vive segundo o Espírito Santo, onde se partilha amor, solidariedade e alegria.

Deus é amigo da vida, por isso ressuscita o seu Filho, libertando-o das trevas da morte. Deus é Pai que deseja vida plena para todos os seus filhos e filhas. Como discípulos e discípulas, temos o compromisso de levar vida aonde há sinais de morte. Deus está do lado de Jesus crucificado e dos crucificados do mundo de hoje, não do lado dos crucificadores.

Os discípulos, avisados por Maria, vão ao túmulo para verificar e constatam a exatidão do relato da mulher. Pela posição das faixas e do pano, concluem que não houve roubo de cadáver. O outro discípulo, o que acreditou no amor de Deus, “vê e acredita” que Jesus já não é prisioneiro das mortalhas; sua intuição é fruto do amor. Quem ama sempre chega primeiro e vê além das aparências.

As três personagens da cena representam a comunidade que tem dificuldade de acreditar no Ressuscitado e aderir a ele, de dar o salto de qualidade para passar da dúvida à fé. A comunidade sem fé é incapaz de reconhecer a presença do Senhor e não consegue assumir o compromisso do testemunho. Deixemos que a aurora deste novo dia nos inunde da luz do Ressuscitado.
Pe. Nilo Luza, ssp - Paulus

 A RESSURREIÇÃO NÃO COMPREENDIDA
            A Ressurreição pegou desprevenidos os discípulos e as pessoas mais chegadas a Jesus. Maria Madalena, na manhã do primeiro dia da semana, ou seja, o domingo para nós, foi, bem cedinho, ao sepulcro. Seu objetivo era chorar o amigo morto. Visita nostálgica, para recordar um tempo que jamais voltaria.
            Para sua surpresa, a pedra sepulcral não estava na posição devida. Tinha sido removida, e o corpo de Jesus não se encontrava no túmulo. Tomada de surpresa e espanto, Maria Madalena saiu apressada, afim de comunicar o fato aos discípulos. Pedro e o discípulo amado correram em direção ao sepulcro, para constatar o ocorrido. Lá se encontravam as faixas e o lençol usados no sepultamento de Jesus, mas o corpo não. Algo já se podia suspeitar: como era possível levar embora um cadáver, já sepultado, deixando para trás as faixas e o lençol que o envolviam? Eles estavam diante de um fato intrigante.
            Pedro e Maria Madalena ficaram com a hipótese da retirada do corpo. Eles não contemplavam a possibilidade de Jesus ter ressuscitado. É no coração do discípulo amado que se desperta a intuição de que o Mestre estava vivo. Não é fácil determinar o conteúdo de sua fé, neste primeiro momento. Talvez João pensara que algo de extraordinário tivesse acontecido com o corpo de Jesus. O verdadeiro significado do sepulcro vazio era ainda uma incógnita. Seria preciso dar tempo ao tempo para que tudo ficasse esclarecido. (DomTotal).

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