terça-feira, 3 de outubro de 2017

Evangelho do dia - Lc 9,51-56

 "Ele tomou a firme decisão de partir para Jerusalém."
3 de Outubro de 2017
Bvs. André de Soveral, Ambrósio Francisco Ferro Presbs. e Comps. Mts., memória
Cor: Vermelho

Evangelho - Lc 9,51-56

Ele tomou a firme decisão de partir para Jerusalém.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 9,51-56
51Estava chegando o tempo de Jesus ser levado para o céu. 
Então ele tomou a firme decisão de partir para Jerusalém 
52e enviou mensageiros à sua frente. 
Estes puseram-se a caminho 
e entraram num povoado de samaritanos, 
para preparar hospedagem para Jesus. 
53Mas os samaritanos não o receberam, 
pois Jesus dava a impressão de que ia a Jerusalém. 
54Vendo isso, os discípulos Tiago e João disseram: 
'Senhor, queres que mandemos descer fogo do céu 
para destruí-los?' 
55Jesus, porém, voltou-se e repreendeu-os. 
56E partiram para outro povoado. 
Palavra da Salvação. 

 CAMINHO DE JERUSALÉM

A viagem rumo a Jerusalém representou uma guinada importante nas andanças missionárias de Jesus. Lá se encontrava o centro da religião judaica: o templo com todo o universo que se estabeleceu ao redor dele, especialmente os defensores da fé, a aristocracia sacerdotal e outros grupos empenhados em manter viva a tradição religiosa.

Entretanto, no correr do seu ministério, Jesus introduziu uma visão nova de relação com Deus, a partir do ideal de Reino, que acabou por relativizar, ou mesmo, invalidar inúmeros elementos da fé tradicional. A prática de Jesus não seguia os padrões da piedade em voga. De fato, ele não era um revolucionário, demolidor das veneráveis instituições religiosas do povo. A novidade de sua ação consistia em viver, na qualidade de Filho, os elementos da fé judaica de modo radical, ultrapassando o prescrito na letra da Lei. A ação de Jesus se pautava pelo espírito que inspirava a fé judaica e, há muito, havia sido esquecido. Este projeto de vida, porém, era contestado pelas lideranças religiosas da época. E Jesus não tinha dúvida da rejeição que lhe estava reservada. Não nutria ilusões a respeito do seu futuro. Isto, porém, não o impediu de seguir adiante, no caminho querido pelo Pai.

Já no início da viagem, Jesus fez a experiência de rejeição. No entanto, assim como os samaritanos, que o rejeitaram, foram poupados, também o seriam as autoridades de Jerusalém.

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