sábado, 5 de março de 2016

Santos dos dias

SANTa DO DIA

SANTA ROSA DE VITERBO06/03


Santa Rosa de Viterbo, que lembramos neste dia, muito cedo começou a externar atitudes extraordinárias e coragem e amor ao Senhor. 
Nasceu em Viterbo, em 1233, de uma família pobre e humilde. A sua história nos conta que quando tinha apenas três anos fez preces a Jesus para que revivesse uma tia e foi atendida. 
Com sete anos, Rosa pegou uma forte doença que foi meio para começar sua vida de consagração. Diz-se que Nossa Senhora apareceu a ela restituindo a saúde e chamando a total entrega de vida. 
Santa Rosa, antes mesmo de ter idade suficiente, resolveu vestir um hábito franciscano, já que sua meta era entrar na Ordem de Santa Clara de Assis. Menina cheia do Espírito Santo, Rosa enfrentou os hereges cátaros, que semeavam a rejeição às autoridades. O próprio Imperador da Alemanha, que protegia os hereges, foi questionado pela jovem Rosa. Sua atitude contra o imperador, fez com que a menina fosse banida da cidade, mas ela não abandonou sua fé e continuou profetizando, até o imperador morreu. 
Rosa voltou, então, como heroína para Viterbo e mesmo sem ser aceita com dezesseis anos pelas Irmãs Clarissas, Santa Rosa perseverou no caminho da santidade até pegar uma doenças que a levou com dezoito anos para a Eterna Morada de Deus. 
 

SÃO JOSÉ DA CRUZ05/03


São José da Cruz, nasceu na cidade de Ísquia, próximo de Nápoles, no ano de 1625. Foi batizado com o nome de Caetano. Era admirador de São Francisco de Assis, procurando encarnar em si o exemplo de vida evangélica do Pobrezinho de Assis, ingressando, portanto na Ordem dos franciscanos. 

Fundou o primeiro convento da Ordem no ano de 1671 em Piemonte. Juntou pedras com suas próprias mãos, usou cal e madeira e com um enxadão fez os alicerces. Não tinha ninguém para ajudá-lo. O povo começou a achar que ele era louco mas logo percebeu que estava errado e começou a prestar-lhe ajuda, de forma que um grande convento foi edificado em poucos tempo. 
Tornou-se mestre de noviços e depois provincial e geral da Ordem Franciscana. Levou vida austera, despojada de tudo. A mobília de seu quarto consistia em um crucifixo, numa imagem de Nossa Senhora, um livro de orações e um leito duríssimo, composto de dois pedaços de couro e uma coberta de lã. Possuía apenas um hábito de pano grosseiro, que usou por 65 anos, até sua morte. 
São José da Cruz fugiu das dignidades eclesiásticas e levou uma vida eremítica para se exercitar unicamente na penitência e na oração. Era profundamente austero, comia pouco e só uma vez ao dia, dormi apoucas horas, levantando-se a meia noite para agradecer a Deus pelo novo dia. 
São José da Cruz dedicou toda a sua vida aos pobres, socorrendo-os em suas necessidades. De todo Piemonte vinham ao Convento de Ávila numerosas pessoas que, se tivessem fé e merecimentos, eram curadas. Morreu no ano de 1737, com 84 anos de idade. Foi canonizado por Gregório XVI.  
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

 

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