São Zeferino, no amor de pastor, chefiou com o Espírito Santo a Igreja de Cristo
Zeferino era romano, filho de Abôndio
e assumiu no século II a Cátedra de Pedro, num período de grande perseguição
para os cristãos, tanto assim que os seus treze predecessores morreram todos
mártires.
O que mais abalava a Igreja não eram
as perseguições e massacres, mas sim as heresias que foram surgindo
conjuntamente à tentativa de elaborar as Revelações com dados puramente
filosóficos. Os gnósticos chegavam a negar a divindade de Cristo; Teodoro
subordinou de tal forma Cristo ao Pai que fez dele uma simples criatura e
Montano profetizava e pregava sobre o fim do mundo a partir da consciência de
ser a revelação do Espírito Santo.
Diante de todas as agitações, São
Zeferino, mesmo não sendo um teólogo e nem escritor, soube com o bom senso e a
ajuda do Espírito Santo unir-se a grande sábios da ortodoxia da época, como
Santo Irineu, Hipólito e Tertuliano, a fim de livrar os cristãos da mentira e
rigorismos. São Zeferino foi martirizado e entrou na Igreja Triunfante no ano
de 217.
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