Nossa Senhora, aponta-nos para uma Nova Vida
“Quero
ficar junto à cruz, velar contigo a Jesus e o teu pranto enxugar!”
Assim, a Igreja reza a Maria neste dia, pois celebramos
sua compaixão, piedade; suas sete dores cujo ponto mais alto se deu no momento
da crucificação de Jesus. Esta devoção deve-se muito à missão dos Servitas –
religiosos da Companhia de Maria Dolorosa – e sua entrada na Liturgia aconteceu
pelo Papa Bento XIII.
A devoção a Nossa Senhora das Dores possui fundamentos
bíblicos, pois é na Palavra de Deus que encontramos as sete dores de Maria: o
velho Simeão, que profetiza a lança que transpassaria (de dor) o seu Coração
Imaculado; a fuga para o Egito; a perda do Menino Jesus; a Paixão do Senhor;
crucificação , morte e sepultura de Jesus Cristo.
Nós, como Igreja, não recordamos as dores de Nossa Senhora
somente pelo sofrimento em si, mas sim, porque também, pelas dores oferecidas,
a Santíssima Virgem participou ativamente da Redenção de Cristo. Desta forma,
Maria, imagem da Igreja, está nos apontando para uma Nova Vida, que não
significa ausência de sofrimentos, mas sim, oblação de si para uma civilização
do Amor.
Nossa Senhora das Dores, rogai por nós!
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