sábado, 4 de maio de 2019

Evangelho do domingo - "É o Senhor!"

3º Domingo da Páscoa

5 de Maio de 2019

Cor: Branco

Evangelho - Jo 21,1-14


Jesus aproximou-se, tomou o pão e distribuiu-o
a eles. E fez a mesma coisa com o peixe.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 21,1-14
Naquele tempo:
1Jesus apareceu de novo aos discípulos,
à beira do mar de Tiberíades.
A aparição foi assim:
2
Estavam juntos Simão Pedro,
Tomé, chamado Dídimo,
Natanael de Caná da Galiléia,
os filhos de Zebedeu
e outros dois discípulos de Jesus.
3
Simão Pedro disse a eles: 'Eu vou pescar'.
Eles disseram: 'Também vamos contigo'.
Saíram e entraram na barca,
mas não pescaram nada naquela noite.
4
Já tinha amanhecido,
e Jesus estava de pé na margem.
Mas os discípulos não sabiam que era Jesus.
5
Então Jesus disse:
'Moços, tendes alguma coisa para comer?'
Responderam: 'Não'.
6
Jesus disse-lhes:
'Lançai a rede à direita da barca, e achareis.'
Lançaram pois a rede
e não conseguiam puxá-la para fora,
por causa da quantidade de peixes.
7
Então, o discípulo a quem Jesus amava
disse a Pedro: 'É o Senhor!'
Simão Pedro, ouvindo dizer que era o Senhor,
vestiu sua roupa, pois estava nu,
e atirou-se ao mar.
8
Os outros discípulos vieram com a barca,
arrastando a rede com os peixes.
Na verdade, não estavam longe da terra,
mas somente a cerca de cem metros.
9
Logo que pisaram a terra,
viram brasas acesas,
com peixe em cima, e pão.
10
Jesus disse-lhes:
'Trazei alguns dos peixes que apanhastes'.
11
Então Simão Pedro subiu ao barco
e arrastou a rede para a terra.
Estava cheia de cento e cinqüenta e três grandes
peixes;
e apesar de tantos peixes, a rede não se rompeu.
12
Jesus disse-lhes: 'Vinde comer'.
Nenhum dos discípulos
se atrevia a perguntar quem era ele,
pois sabiam que era o Senhor.
13
Jesus aproximou-se,
tomou o pão e distribuiu-o por eles.
E fez a mesma coisa com o peixe.
14
Esta foi a terceira vez que Jesus,
ressuscitado dos mortos,
apareceu aos discípulos.
Palavra da Salvação.


Vinde comer!
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

No Domingo da Páscoa, o Evangelho de São João nos levou, com Pedro e o Discípulo Amado, ao túmulo de Jesus, que estava vazio. Encontramos também Maria Madalena. Ela anunciou aos apóstolos que o corpo de Jesus não estava no túmulo.

No segundo Domingo da Páscoa, entramos no Cenáculo com Jesus ressuscitado e o vimos desejar a paz e dar o Espírito Santo aos que lá estavam reunidos. Tomé não estava. Professou a fé depois e nos ensinou a dizer: “Meu Senhor e meu Deus”. Jesus foi muito misericordioso para com ele e para conosco. Na ocasião, ele disse que eram felizes os que creem sem ter visto.

Hoje, no terceiro Domingo da Páscoa, o evangelista nos leva ao lago de Tiberíades para participarmos com o Ressuscitado de uma refeição pós-pascal. Sete discípulos estavam juntos, representando a totalidade dos discípulos de todos os tempos e lugares. Pedro, que negou; Tomé, que duvidou; Natanael, que rejeitou. São os três primeiros convidados. Tiago e João, os filhos de Zebedeu, que queriam os primeiros lugares no Reino de Deus. Aqui estão no lugar que Deus lhes destinou. E dois outros, cujos nomes não são mencionados, para podermos dar a eles os nossos nomes. A Igreja inteira aí está.

CUIDA DAS MINHAS OVELHAS
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total - http://domtotal.com/religiao-liturgia-diaria.php).

A morte de cruz encerrou o ministério terreno de Jesus. Ao exclamar: "Tudo está consumado!", ele proclamou ter levado a termo a missão recebida do Pai.

Todavia, restava muito a ser feito. O Evangelho deveria ser anunciado a todos os povos, e a salvação chegar até os confins da Terra. A sementinha do Reino não podia ficar infrutífera. Era preciso fazê-la desabrochar para tornar-se uma árvore frondosa.

A missão, agora, seria tarefa dos discípulos. Com que condições? A primeira delas consistia em estar unido ao Senhor por um amor entranhado, numa proximidade tal que lhes permitisse assimilar a vida do Mestre. Esta centralidade de Jesus na vida do discípulo seria garantia de sua presença no decorrer da missão. A segunda consistia em estar consciente de ter sido encarregado de uma missão recebida do Senhor. O discípulo atuaria como servidor dessa missão, e não como dono do rebanho!

Ao ser três vezes interrogado, Pedro confessou seu amor a Jesus. Este, então, confiou-lhe o encargo de cuidar de suas ovelhas. O rebanho não é propriedade do discípulo, e a relação entre ambos deve ser permeada pelo amor do Senhor.

O ministério, portanto, teria três pólos: Jesus que confia a missão - o discípulo que a executa, por amor - e o rebanho a ser conduzido pelos caminhos do Senhor.

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