12 de Maio de 2019
Cor: Branco
Evangelho
- Jo 10,27-30
Eu dou a vida eterna para
minhas ovelhas.
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Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 10,27-30Naquele tempo, disse Jesus:
27As minhas ovelhas escutam a minha voz,
eu as conheço e elas me seguem.
28Eu dou-lhes a vida eterna
e elas jamais se perderão.
E ninguém vai arrancá-las de minha mão.
29Meu Pai, que me deu estas ovelhas,
é maior que todos,
e ninguém pode arrebatá-las da mão do Pai.
30Eu e o Pai somos um.'
Palavra da Salvação.
Eu
as conheço!
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)
O
quarto Domingo da Páscoa é sempre o domingo do Bom Pastor. É o centro do tempo
no qual celebramos a ressurreição do Senhor. O ressuscitado é o Bom Pastor.
Este é o melhor título que podemos dar a Jesus. Ele mesmo se chamou de Bom
Pastor. Ele diz que as suas ovelhas ouvem a sua voz. Ele as conhece e elas o
seguem. Isto vale para nós. Se pertencemos ao rebanho de Jesus, ouvimos a sua
voz, somos por ele conhecidos e o seguimos.
Novamente
Jesus afirma sua identidade com o Pai: “O Pai e eu somos um”. E foi o Pai quem
deu as ovelhas a Jesus, num ato de amor gratuito. Não está dito que Deus
escolhe a uns e deixa outros de fora. Está dito que todos os que vão até Jesus
foram atraídos pelo Pai. Essas ovelhas não se perderão e ninguém vai
arrancá-las das mãos de Jesus. Sabemos que somos pecadores, que nossos méritos
são pequenos, mas pedimos com humildade a graça de fazer parte do rebanho de
Jesus, nós e todos aqueles que amamos. E queremos de nossa parte mostrar sinais
de que pertencemos ao rebanho.
São
Paulo elogiou os membros da comunidade de Tessalônica dizendo que eles tinham uma
fé ativa, uma caridade esforçada e uma esperança firme. A Timóteo diz o
apóstolo que “combateu o bom combate, completou a corrida e guardou a fé”. São
sinais de quem está no caminho, seguindo o Pastor. Na visão do Apocalipse há
uma multidão imensa de pé, diante do Cordeiro. São os que venceram a batalha,
por isso trazem palmas nas mãos. Passaram pela grande tribulação, lavando suas
vestes no sangue do Cordeiro. O Cordeiro é o pastor de todos eles e os leva às
fontes de água que dão vida. O Bom Pastor enxuga as lágrimas de seus olhos.
Os
Atos dos Apóstolos nos falam da rejeição da Palavra de Deus. A Palavra é
anunciada, mas não é aceita. Assim como Jesus. Ele se fez presente, operou
prodígios, fez inúmeros sinais, falou e ensinou, e muitos não se interessaram
nem por ele nem por seus ensinamentos. Tanto que o condenaram à morte de cruz.
Paulo, Barnabé e seus companheiros estavam evangelizando as regiões de Perge,
Antioquia da Pisídia e Icônio. Falavam primeiro aos judeus nas sinagogas.
Muitos aceitaram a pregação dos missionários, e outros não.
Os
chefes da sinagoga ficaram enciumados quando viram a multidão que seguia Paulo
e Barnabé. Paulo lhes disse: “Vocês estão rejeitando a Palavra de Deus e se
tornando indignos da vida eterna. Então, vamos nos dirigir aos pagãos”. Dizem
os Atos que eles instigaram mulheres ricas e religiosas contra os apóstolos.
Houve uma perseguição e eles tiveram que ir para outro lugar. Os Atos dizem
também que “todos os que eram destinados à vida eterna abraçaram a fé”. Os que
abraçaram a fé foram aqueles que o Pai levou até seu Filho Jesus pela pregação
apostólica. Dizia Santo Agostinho: “Por que é que Deus atrai a este e não
àquele, não queiras investigar, se não queres errar”. E Paulo, na primeira
carta a Timóteo, escreve que “Deus quer que todas as pessoas sejam salvas”,
isto é, ele não quer que alguém se perca. Façamos a nossa parte, com a graça de
Deus.
O PASTOR DAS OVELHAS
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total - http://domtotal.com/religiao-liturgia-diaria.php).
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total - http://domtotal.com/religiao-liturgia-diaria.php).
Jesus
serviu-se da metáfora do pastor para explicitar que tipo de relação desejava
estabelecer com seus discípulos. Queria superar os esquemas bem conhecidos na
época, pelos quais os mestres tornavam-se verdadeiros tiranos dos discípulos.
Sua intenção era ser um mestre diferente. Como?
Sendo
um mestre legítimo, seria como o pastor que entra pela porta do curral e não
por outras vias, à maneira dos mestres mal-intencionados.
Estabelecendo
um relacionamento cordial e amigo com seus discípulos, imitaria o pastor que
conversa com suas ovelhas, chama-as pelo nome e as trata com carinho, pois sua
função é cuidar delas.
Conduzindo
os discípulos de maneira segura, para evitar extravios, assemelhar-se-ia ao
pastor que se coloca à frente do rebanho. Suas ovelhas o seguem, sem hesitar,
por reconhecerem a voz de seu guia.
Defendendo seu rebanho perigos e das ciladas que a vida lhes prepara. Os mercenários, nos momentos de perigo, deixam as ovelhas entregues à si mesmas. Agem assim, porque são mercenários, incapazes de arriscar suas vidas para defender o rebanho. Jesus, pelo contrário, defenderá os seus discípulos, até o extremo, mesmo tendo de entregar sua própria vida.
Defendendo seu rebanho perigos e das ciladas que a vida lhes prepara. Os mercenários, nos momentos de perigo, deixam as ovelhas entregues à si mesmas. Agem assim, porque são mercenários, incapazes de arriscar suas vidas para defender o rebanho. Jesus, pelo contrário, defenderá os seus discípulos, até o extremo, mesmo tendo de entregar sua própria vida.
Portanto,
é mais prudente deixar-se guiar por um tal pastor.
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