Páscoa: Nova vida para os cristãos
Data da celebração da Páscoa
Páscoa
significa passagem. Sua
etimologia vem do termo hebraico Pessach. A Páscoa é a festividade
religiosa mais importante dos cristãos, pois no domingo de Páscoa estes celebram
a ressurreição de Jesus Cristo.
No calendário litúrgico a Páscoa é comemorada após a primeira lua cheia que
ocorre no início da primavera do hemisfério Norte, entre os dias 22 de março e
25 de abril. Em 2014 a Páscoa é celebrada em 20 de abril. As festividades da
Páscoa levam ao crescimento da fé dos cristãos.
Quarta-feira de Cinzas
A preparação
da Páscoa inicia na quarta-feira
de Cinzas, primeiro
dia da Quaresma no calendário gregoriano. A quarta-feira ou Dia das Cinzas é uma
data com especial significado para a comunidade cristã. As cinzas são símbolo da
conversão e da mudança de vida, recordando a passageira fragilidade da vida
humana, sujeita à morte. Assim, a preparação pascal inicia no dia seguinte à
terça-feira de Carnaval e dura 40 dias.
A
origem da quarta-feira de cinzas é de natureza religiosa. Nesse dia, a Igreja
celebra a tradicional missa das cinzas, dando abertura ao tempo quaresmal. As
cinzas utilizadas na celebração litúrgica provêm da queima dos ramos abençoados
no Domingo de Ramos do ano anterior. O celebrante utiliza as cinzas misturadas com
água benta para traçar uma cruz na fronte de cada fiel, proferindo as frases
“Lembra-te que és pó e que ao pó voltarás”, ou “Convertei-vos e crede no
Evangelho”. A Igreja aconselha os fieis a fazerem jejum e a não comerem carne na
Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-feira Santa, para que tomem parte no sacrifício
de Jesus.
Tempo quaresmal
Começa
na quarta-feira de cinzas e estende-se até a quinta-feira da Semana Santa,
quando os católicos iniciam as festividades da Páscoa. São 40 dias dedicados à
reflexão, à conversão e ao crescimento espiritual dos cristãos que se recolhem
em oração, jejum e caridade preparando-se em espírito e coração para a Páscoa, a
celebração da ressurreição de Jesus Cristo, comemorada no domingo de Páscoa.
Os
sacerdotes usam vestimentas de cor roxa, que significa recolhimento penitencial
e recorda a própria mortalidade. O número 40 na Bíblia é bastante comum: 40
dias de dilúvio, 40 anos do povo de Deus no deserto, 40 dias de Elias e Moisés
na montanha, 40 dias de Jesus no deserto antes de começar o seu ministério.
Contudo, somente em 350 d. C. a Igreja inicia a prática dos 40 dias de quaresma
para preparar a festa da Páscoa. Hoje, a Igreja destaca durante o tempo
quaresmal os 40 dias de Jesus no deserto e os sofrimentos que ele suportou na
cruz, não havendo Ressurreição sem a morte.
A festividade da Páscoa
A festa da Páscoa já era celebrada antes da época
de Jesus Cristo, pois o povo judeu celebrava a Páscoa por terem sido libertados
da escravidão no Egito, que durou cerca de 400 anos. Segundo a Bíblia o próprio
Jesus participava das celebrações pascais. Há relatos de que quando tinha 12 anos
foi levado por José e Maria para comemorar a Páscoa, tendo participado sempre,
nos anos seguintes. A mais conhecida participação foi a da "Última
Ceia" quando Jesus participou da comunhão do corpo e do sangue,
simbolizados pelo pão e pelo vinho.
Na
semana santa, a quinta-feira representa a Páscoa da Ceia; a sexta-feira, a
Páscoa da Cruz, e o domingo a Páscoa da Ressurreição de Jesus e sua primeira aparição
aos discípulos.
O
tempo pascal refere-se liturgicamente
ao período que dura cerca de dois meses, do domingo de Páscoa até o de Pentecostes.
A mensagem da Páscoa cristã está relacionada ao viver segundo a Ressurreição de
Cristo, transcendendo ao sentido simbólico de “passagem”, comum às celebrações
pagãs da passagem do inverno para a primavera, e às judaicas, da escravatura no
Egito para a liberdade na Terra prometida. A verdadeira festividade Pascal é
celebrar a vitória de Cristo sobre a morte, garantindo a redenção das pessoas
que n'Ele tem fé.
Desejamos que todos os
católicos e cristãos despertem para um rico processo de preparação para
celebrar a festa imprescindível para a salvação da humanidade: o domingo da
Páscoa.
Frei Miguel acabei de ler sobre as cinzas e também o comentário e nos na Santa Ana fizemos celebração por incrivel que posa parecer meu comentario teve tudo haver com o que li fiquei feliz com isso
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