Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:20“Em
verdade, em verdade vos digo, vós chorareis e vos lamentareis, mas o mundo se
alegrará; vós ficareis tristes, mas a vossa tristeza se transformará em
alegria. 21A mulher, quando
deve dar à luz, fica angustiada porque chegou a sua hora; mas, depois que a
criança nasceu, ela já não se lembra dos sofrimentos, por causa da alegria de
um homem ter vindo ao mundo. 22Também
vós agora sentis tristeza, mas eu hei de ver-vos novamente e o vosso coração se
alegrará, e ninguém vos poderá tirar a vossa alegria. 23Naquele
dia, não me perguntareis mais nada”. – Palavra da salvação.
O momento é grave. O mundo está para
cometer tremenda injustiça. Vai condenar à morte aquele pelo qual tudo foi
feito e sem o qual nada foi feito (cf. Jo 1,4). Por isso é que Jesus, ao
antecipar a notícia desse trágico acontecimento, usa comparações fortes e ao
mesmo tempo impregnadas de esperança. Os discípulos provarão momentos de
angústia, vão chorar e lamentar-se. Terão a sensação de que o mundo injusto que
Jesus veio combater está saindo vitorioso. Mas tudo sofrerá uma reviravolta. É
verdade que as trevas cairão pesadamente sobre os discípulos, mas em breve
serão substituídas pela luz que invadirá seus corações. A presença de Jesus
ressuscitado dissipará todo temor. E os discípulos, reencontrando o Mestre
depois da sua paixão e morte, compreenderão que a dor é fonte de vida.
(Dia
a dia com o Evangelho 2016 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
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