sábado, 7 de maio de 2016

São Vítor e Santa Flávia

SÃO VÍTOR08/05


Vítor era africano. Foi batizado ainda criança e quando ficou adulto ingressou no exército do imperador Maximiano. O destacamento em de Vítor se estabeleceu em Milão, na Itália. Entretanto o imperador exigia que todos os soldados, antes de irem para a batalha, oferecessem sacrifícios aos deuses pagãos do império. Os que se recusavam eram condenados à morte. Pois Vítor se recusou, mantendo e reafirmando sua fé cristã. Ele foi levado ao tribunal e interrogado. Confessou a fé, apesar de manter fidelidade militar ao imperador. Mesmo assim foi encarcerado, permanecendo por seis dias sem comida ou água. Essa cadeia onde ficou, ao lado da Porta Romana, até hoje é tristemente conhecida como o cárcere de São Vítor. Findo esse prazo Vítor foi arrastado pelas ruas da cidade. Foi severamente flagelado, mas manteve-se firme. Levado de volta ao cárcere, teve as feridas cobertas por chumbo derretido, mas o soldado africano saiu ileso do pavoroso castigo. Rapidamente Vítor se recuperou e, na primeira oportunidade, fugiu da cadeia. Acabou descoberto, levado a uma floresta próxima e decapitado. Era dia 08 de maio de 303. No lugar de sua sepultura foi erguida uma igreja. Aliás há em Milão, várias outras igrejas e monumentos erguidos em sua homenagem. Vítor é um dos Santos mais amados e venerados pelos habitantes de Milão. É invocado como o padroeiro dos prisioneiros e exilados.

SANTA FLÁVIA07/05


Domitila Flávia era sobrinha de Flávio Clemente, que era então um dos cônsules de Roma. Nesta época, os cristão que não adoravam os deuses romanos eram considerados ateus. O imperador Domiciano emplacou umas séria perseguição aos cristãos. Flávia Domitila teria sido convertida ao cristianismo por dois eunucos. Enquanto ela se preparava para o casamento com o filho de um cônsul, Nereu e Aquiles lhe falaram sobre Cristo e a beleza da virgindade. Ela teria abandonado o casamento e se convertido imediatamente. Juntamente com numerosas pessoas, Flávia foi deportada para a ilha de Ponza, por ter confessado a Cristo. No atas do martírio da nobre dama romana, vemos a força penetrante do Evangelho na sociedade romana, conquistando adeptos até mesmo entre a família imperial. Sua morte aconteceu de forma lenta, cruel e dolorosa, numa ilha abandonada, sem as menores condições de sobrevivência, conforme escreveu sobre ela São Jerônimo. 
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

Nenhum comentário:

Postar um comentário