Dia 1º de Maio - Domingo
Evangelho do dia: (João 14,23-29)
Proclamação
do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
14 23 Disse Jesus: Se alguém me ama, guardará a minha palavra e meu Pai o amará, e nós viremos a ele e nele faremos nossa morada.
24 Aquele que não me ama não guarda as minhas palavras. A palavra que tendes ouvido não é minha, mas sim do Pai que me enviou.
25 Disse-vos estas coisas enquanto estou convosco.
26 Mas o Paráclito, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, ensinar-vos-á todas as coisas e vos recordará tudo o que vos tenho dito.
27 Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não vo-la dou como o mundo a dá. Não se perturbe o vosso coração, nem se atemorize!
28 Ouvistes que eu vos disse: Vou e volto a vós. Se me amardes, certamente haveis de alegrar-vos, que vou para junto do Pai, porque o Pai é maior do que eu.
29 E disse-vos agora estas coisas, antes que aconteçam, para que creiais quando acontecerem.
Palavra da Salvação.
14 23 Disse Jesus: Se alguém me ama, guardará a minha palavra e meu Pai o amará, e nós viremos a ele e nele faremos nossa morada.
24 Aquele que não me ama não guarda as minhas palavras. A palavra que tendes ouvido não é minha, mas sim do Pai que me enviou.
25 Disse-vos estas coisas enquanto estou convosco.
26 Mas o Paráclito, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, ensinar-vos-á todas as coisas e vos recordará tudo o que vos tenho dito.
27 Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não vo-la dou como o mundo a dá. Não se perturbe o vosso coração, nem se atemorize!
28 Ouvistes que eu vos disse: Vou e volto a vós. Se me amardes, certamente haveis de alegrar-vos, que vou para junto do Pai, porque o Pai é maior do que eu.
29 E disse-vos agora estas coisas, antes que aconteçam, para que creiais quando acontecerem.
Palavra da Salvação.
Meditando o
evangelho
O
ESPÍRITO VERDADEIRO
Num contexto de ódio e de perseguição, a promessa feita por Jesus de dar aos discípulos o Espírito da Verdade reveste-se de suma importância. Foi a forma de protegê-los contra o erro e a mentira, ciladas montadas pelo mundo para desviá-los do bom caminho. Sem esta ajuda salutar, com muita probabilidade, deixar-se-iam levar pelas sugestões do falso espírito, chegando a renegar sua condição de discípulos. Pois, enquanto o Espírito da Verdade conduz ao Deus verdadeiro, o espírito da mentira conduz aos falsos deuses, aos ídolos.
O Espírito é designado como Paráclito, ajudante dos discípulos de Jesus. Assim, não seriam deixados à própria sorte, numa espécie de perigosa orfandade. A presença do Espírito de Verdade junto deles daria continuidade à de Jesus. Eles teriam sempre a quem recorrer, pois o Espírito estaria neles e "com eles para sempre".
A comunidade cristã sempre correria o sério risco de ser levada pelo espírito da mentira. Por isso, precisava da presença constante do Espírito da Verdade para manter-se sempre no bom caminho. Quanto maior esse risco, tanto mais necessária fazia-se a presença desse Espírito que conduz à verdade e à vida. Ele haveria de ser uma luz a expulsar as trevas, de modo a permitir aos discípulos caminhar com segurança rumo à casa do Pai.
Num contexto de ódio e de perseguição, a promessa feita por Jesus de dar aos discípulos o Espírito da Verdade reveste-se de suma importância. Foi a forma de protegê-los contra o erro e a mentira, ciladas montadas pelo mundo para desviá-los do bom caminho. Sem esta ajuda salutar, com muita probabilidade, deixar-se-iam levar pelas sugestões do falso espírito, chegando a renegar sua condição de discípulos. Pois, enquanto o Espírito da Verdade conduz ao Deus verdadeiro, o espírito da mentira conduz aos falsos deuses, aos ídolos.
O Espírito é designado como Paráclito, ajudante dos discípulos de Jesus. Assim, não seriam deixados à própria sorte, numa espécie de perigosa orfandade. A presença do Espírito de Verdade junto deles daria continuidade à de Jesus. Eles teriam sempre a quem recorrer, pois o Espírito estaria neles e "com eles para sempre".
A comunidade cristã sempre correria o sério risco de ser levada pelo espírito da mentira. Por isso, precisava da presença constante do Espírito da Verdade para manter-se sempre no bom caminho. Quanto maior esse risco, tanto mais necessária fazia-se a presença desse Espírito que conduz à verdade e à vida. Ele haveria de ser uma luz a expulsar as trevas, de modo a permitir aos discípulos caminhar com segurança rumo à casa do Pai.
TESTEMUNHAR A UNIDADE
Na oração que apresenta ao Pai
antes de sua paixão, morte e ressurreição, Jesus pede pela unidade dos que o
seguem. Estar unidos a Jesus e em Jesus, viver em comunidade (“comum unidade”),
porém, não é questão de aceitar teorias ou ideologias, e sim caminhar
alicerçados no mesmo amor que gera comunhão. Amor concreto que ele manifestou
ao mundo, amor que o une ao Pai e que se derrama sobre todos.
Pois o próprio Filho é a
expressão suprema do amor de Deus pelo mundo: amor de quem envia o Filho com a
missão de se entregar por inteiro, aproximando-se das pessoas para tocá-las,
curar suas feridas, acolhê-las, dar-lhes vida nova. Jesus quer que todos
conheçam este amor que não tem fim, que se desdobra e se reconhece sobretudo
por meio do testemunho de união dos seus seguidores.
Portanto, longe de formar
comunidades fechadas, o amor de Jesus nos desafia a “estar com ele onde ele
estiver”. E Jesus, hoje como ontem, está nos gestos de doação da vida, na
atitude de fazer-se próximo dos sofredores para ajudar a aliviar seus
sofrimentos. Esta é, aliás, a “glória” do Mestre: doar-se pelos outros por
amor, chegando à ressurreição com gestos concretos de vida nova já neste mundo.
Nós tivemos a graça de
encontrar Jesus e conhecê-lo. Diariamente o encontramos e podemos demonstrar a
beleza deste encontro em cada opção que fazemos, em cada gesto que realizamos.
E assim testemunhamos ao mundo o quão unidos estamos no mesmo caminho de Jesus.
As divisões em nossas
comunidades e igrejas, porém, mostram ao mundo que ainda não estamos suficientemente
abertos ao amor de Deus. Somos chamados a construir unidade na diversidade, a
buscar o que nos une, deixando de lado o que nos separa. A unidade que
construímos é o maior testemunho que podemos dar, pois ela indica que em nós
está agindo o amor do Pai e que, desse modo, o próprio Jesus está em nós. A
vivência do amor que gera comunhão é o testemunho que somos chamados a dar ao
mundo, até que cheguemos à “unidade perfeita”.
Pe. Paulo Bazaglia, ssp
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