sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Evangelho do Dia - Com quem vou comparar esta geração?

Ano B - DIA 11/12


Jesus e João Batista - Mt 11,16-19

Com quem vou comparar esta geração? É parecida com crianças sentadas nas praças, gritando umas para as outras: “Tocamos flauta para vós, e não dançastes. Entoamos cantos de luto e não chorastes!”. Veio João, que não come nem bebe, e dizem: “Tem um demônio”. Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e dizem: “É um comilão e beberrão, amigo de publicanos e de pecadores”. Mas a sabedoria foi reconhecida em virtude de suas obras.
 

Comentário

O convite de João Batista à conversão
O trecho do evangelho é a sequência do relato em que João Batista envia os seus discípulos a Jesus para perguntar: “És tu aquele que há de vir ou devemos esperar outro?” (Mt 11,3). A pergunta de João Batista revela a sua dificuldade de discernir e compreender o novo que se vai realizando na pessoa de Jesus. A resposta de Jesus, apoiada em Is 35,5-6, é suficiente para que João reconheça o “hoje” da salvação e que Jesus é o Messias esperado. O convite de João Batista à conversão ganhou muitos adeptos, mas também muita rejeição entre os que o ouviam: os publicanos e pecadores receberam o batismo, ao contrário dos escribas e fariseus, para os quais suas próprias obras eram sua justificação (cf. Lc 18,9-14). Na aceitação rejeição do batismo de João por parte de seus contemporâneos é prefigurada a aceitação-rejeição de Jesus. As parábolas e referem e ilustram essa rejeição por parte dos chefes do povo. O que se denuncia é a “cegueira” daqueles que deveriam orientar o povo para Deus e estar atentos aos sinais dos tempos. A surpresa de Deus exige um discernimento permanente.
Pe. Carlos Alberto Contieri, sj
      

Reflexão - Mt 11, 16-19

Muitas pessoas ouvem as mensagens do Evangelho, mas não se sensibilizam com elas, não correspondem a elas, de modo que elas não provocam eco em suas vidas. O conhecimento da Palavra de Deus é muito importante, mas não é tão importante como a comunhão de idéias e valores que deve haver entre os homens e Deus. O conhecimento nos ajuda a realizar esta comunhão de modo que ele é um meio necessário para que possamos atingir o fim, mas o conhecimento não é a finalidade em si. Se ficamos apenas no conhecimento, não dançamos com as flautas nem batemos no peito com o canto fúnebre, não comungamos as idéias de Jesus.
 

Oração

Pai, que eu não me deixe bloquear pelas críticas, quando minha vida for um testemunho de serviço ao Reino, expressão de minha adesão a teu Filho Jesus.

http://www.paulinas.org.br/diafeliz

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