A profetisa Ana - Lc 2,36-40
Havia também uma profetisa, chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Ela era de idade avançada. Quando jovem, tinha sido casada e vivera sete anos com o marido. Depois ficara viúva e agora já estava com oitenta e quatro anos. Não saía do templo; dia e noite servia a Deus com jejuns e orações. Naquela hora, Ana chegou e se pôs a louvar Deus e a falar do menino a todos os que esperavam a libertação de Jerusalém. Depois de cumprirem tudo conforme a Lei do Senhor, eles voltaram para Nazaré, sua cidade, na Galileia. O menino foi crescendo, ficando forte e cheio de sabedoria. A graça de Deus estava com ele.
Comentário
Ana contempla e atesta o cumprimento da promessa de Deus
Dando continuidade ao episódio da apresentação do menino Jesus no Templo de Jerusalém, Lucas faz intervir uma nova personagem, Ana, dita profetisa, mulher entregue a Deus através de jejuns e orações, de idade avançada e viúva. Nessa breve apresentação de Ana, mulheres importantes do Antigo Testamento são evocadas: Judite (Jt 8,4-5; 16,22-23) e Débora (Jz 4–5). Além disso, ela tem o mesmo nome da mãe de Samuel (1Sm 1,19-20). Nos relatos da infância de Lucas, o Novo é dito com palavras ou evocações da história passada de Israel. Com Simeão ela representa o Antigo Testamento que contempla e atesta o cumprimento da promessa de Deus. A todos os que esperavam a libertação de Jerusalém, ela falava do menino. Ao comentarmos o hino do Magnificat, dizíamos que ele estabelece um paralelismo entre a libertação do povo eleito do Egito e a libertação anunciada quando do anúncio do nascimento de Jesus. No anúncio do nascimento de Jesus, dá-se o êxodo definitivo da humanidade, isto é, a humanidade passa da escravidão do pecado à filiação divina em Cristo.
Pe. Carlos Alberto Contieri, sj
Dando continuidade ao episódio da apresentação do menino Jesus no Templo de Jerusalém, Lucas faz intervir uma nova personagem, Ana, dita profetisa, mulher entregue a Deus através de jejuns e orações, de idade avançada e viúva. Nessa breve apresentação de Ana, mulheres importantes do Antigo Testamento são evocadas: Judite (Jt 8,4-5; 16,22-23) e Débora (Jz 4–5). Além disso, ela tem o mesmo nome da mãe de Samuel (1Sm 1,19-20). Nos relatos da infância de Lucas, o Novo é dito com palavras ou evocações da história passada de Israel. Com Simeão ela representa o Antigo Testamento que contempla e atesta o cumprimento da promessa de Deus. A todos os que esperavam a libertação de Jerusalém, ela falava do menino. Ao comentarmos o hino do Magnificat, dizíamos que ele estabelece um paralelismo entre a libertação do povo eleito do Egito e a libertação anunciada quando do anúncio do nascimento de Jesus. No anúncio do nascimento de Jesus, dá-se o êxodo definitivo da humanidade, isto é, a humanidade passa da escravidão do pecado à filiação divina em Cristo.
Pe. Carlos Alberto Contieri, sj
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